segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dilma vai anunciar VLT em janeiro, diz Marinho

24/12/2011 - Diário Regional, Fernando Valensoela

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou, durante entrevista coletiva, que Dilma Rousseff fará, oficialmente, o anúncio da construção do VLT no ABC

Segundo o petista, a confirmação ocorrerá na segunda quinzena de janeiro de 2012.
 
“O anúncio da presidenta não poderá ser feito ainda este ano, mas de verá ocorrer na segunda quinzena de janeiro. Fiquei sabendo que o compromisso já está na agenda para 2012”, dis se Marinho, em meio ao balanço de três anos de governo.
 
Apesar de o projeto estar “bem encaminhado”, o local  para o pronunciamento de Dilma ainda não está definido. No que depender de Marinho, o anúncio será feito em São Bernardo. “Não sei se será aqui (em São Bernardo) ou em Brasília. Se for aqui será motivo de muita honra, mas acho que enfrentarei boicote, algumas tentativas para que não seja aqui. Se o governador (Geraldo Alckmin, PSDB) também quiser fazer em São Bernardo será motivo de grande alegria”, disse.
 
O trajeto estabelecido pelo governo do Estado é de 28 km e partirá, inicialmente, do Centro de São Bernardo, passando pelo bairro Bom Pastor, em Santo André. Vai contornar a avenida Guido Aliberti, em São Caetano, até chegar à Estação Tamanduateí da CPTM e do Metrô. Para essa etapa, o custo estimado é de R$ 2,8 bilhões. A segunda fase do projeto prevê gastos adicionais de R$ 1,2 bilhão, em 6 km de trilhos entre o Centro  e o bairro Alvarenga.
 
Demanda antiga - A ligação do VLT à rede de metrôs foi uma das demandas discutidas entre o Consórcio Intermunicipal do ABC e o governo do Estado. Desde o início das atividades da entidade, no início dos anos 1990, o tema é recorrentemente debatido entre os prefeitos. As negociações para a criação do VLT ganharam ainda mais força em 2009, quando São Caetano projetou a construção de linha direta entre a cidade e a estação Tamanduateí. “Graças a Deus, o projeto para a construção do Metrô na região está caminhando bem. Praticamente já está certo”, ressaltou Marinho.
 
Por se tratar de traçado administrado pelo Metrô, o trecho foi batizado de Linha 18 - Bronze. Na primeira etapa, que deverá ser finalizada em 2014, o VLT percorrerá 12 estações no ABC. A segunda fase do projeto, que ligará o Centro de São Bernardo até a região do Alvarenga, abrangerá mais seis estações.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Câmara dá 1º aval a monotrilho do Morumbi

15/12/2011 - O Estado de São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, em primeira votação, construção de avenida de 6,1 quilômetros no Morumbi. A obra abre caminho para um monotrilho no meio do bairro da zona sul. Relatório de impacto ambiental da Linha 17-Ouro do Metrô diz que será necessário remover casas de alto padrão em uma área superior a 18 campos de futebol entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa, na frente do Estádio do Morumbi, e a Ponte João Dias, na Marginal do Pinheiros.

A inauguração da linha que vai ligar o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi está prevista para 2013. Mais de 3 mil moradores se organizaram em ação civil pública contra a obra, chamada de "novo Minhocão". Eles também reclamam que desapropriações vão afetar área de mais de 120 casas. Por outro lado, Estado e a Prefeitura argumentam que a linha suprirá carência de transporte público para 80 mil moradores de Paraisópolis.

Foram favoráveis ao monotrilho 49 dos 55 vereadores. Na lista dos contrários, Adilson Amadeu (PTB), Aurélio Miguel (PR), Juliana Cardoso (PT) e Antonio Carlos Rodrigues (PR). "A população está sendo enganada. O prefeito diz que é uma nova avenida e leva um Minhocão ao bairro", disparou Miguel, morador do Morumbi. "O morador de Paraisópolis nunca teve transporte público de qualidade", rebateu Cláudio Fonseca (PPS).

Desvalorização. Com 2,4 km, o último trecho da futura avenida vai atravessar a Rua Itapaiuna, que vai de Paraisópolis à Ponte João Dias. A ligação terá duas pistas de três faixas cada. Para o resto da Perimetral, como foi chamada na proposta, a previsão são duas pistas em cada sentido e canteiro central de 2 metros de largura, onde serão erguidos os postes do monotrilho. "Desde que o governo divulgou o trajeto da linha (em junho de 2010) os imóveis vizinhos dos futuros pilares se desvalorizaram mais de 40%. Até as incorporadoras que tinham projetos aprovados na região resolveram congelar as construções com medo que o impacto visual das pilastras afaste compradores", reclama Augusto Finatti, de 41 anos, corretor de imóveis no Morumbi.

Câmara de SP aprova em 1ª votação leis que viabilizam monotrilho

15/12/2011 - G1

Projetos passaram em primeira discussão nesta quarta-feira (14). Textos autorizam Prefeitura de SP a modificar ruas do Morumbi.

Por Roney Domingos - Do G1 SP

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou  na noite desta quarta-feira (14) em primeira votação os projetos de lei 464/2011 e 475/2011, que viabilizam a  implantação do sistema monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô. A obra é prevista no pacote de mobilidade urbana com vistas a preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014. Os textos ainda precisam passar por segunda votação antes de serem sancionados pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), autor das propostas.

O projeto 464 estipula plano de melhoramentos viários no distrito do Morumbi. O projeto 475 determina melhoramentos viários no complexo de Paraisópolis.

Morador na favela de Paraisópolis, o vereador José Rolim (PSDB) defendeu o projeto. "Esse projeto é do Mário Covas. A Prefeitura vai fazer a perimetral e desafogar a Giovanni Gronchi. Não vou aceitar que meia dúzia de gatos pingados venha parar esse projeto", afirmou. Aurélio Miguel (PR), que obstruiu a votação durante toda a tarde, afirmou que é favorável à modernização do bairro, mas prefere a construção de corredores de ônibus ou Metrô à construção do monotrilho.

O primeiro texto prevê a construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. Segundo a justificativa, essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte João Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.

O texto do plano de melhoramentos prevê alargamento das ruas Dona Mariquita Julião, Senador Otávio Mangabeira (da Rua Barão de Casabranca até a Engenheiro João Ortiz Monteiro), alargamento da Rua João de Castro Prado (desde a Rua Engenheiro João Ortiz Monteiro até a Praça Alfredo Gomes); e alargamento da Avenida Jules Rimet (desde a Praça Alfredo Gomes até a Praça Roberto Gomes Pedrosa).

O projeto de lei  475 prevê plano de melhoramentos viários no Complexo Paraisópolis, composto de duas vias paralelas, interligadas por acessos de pequena extensão, bolsões de retorno e baias para pontos de ônibus. A via principal contorna o Complexo Paraisópolis e abre espaço, no canteiro central, para o trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou no final de julho o contrato para início da construção do monotrilho.  A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú).

Ela busca atender a rede hoteleira da região.  A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela. O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1–Azul do Metrô.

Investimentos
Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra.

A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ABC: Governo aposta todas suas fichas no Monotrilho

14/12/2011- Via Trólebus

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, contou que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto.

Por Renato Lobo

Com previsão para operação em meados de 2015, a chamada Linha 18 – Bronze do Metrô, na verdade um Monotrilho que ligará o ABCD e a Capital, de 20 quilômetros. A viagem deve durar 35 minutos. A Linha ligará a Estação Tamanduateí, em São Paulo, aos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli, Jardim Bom Pastor, em Santo André; Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis, Alvarenga, em São Bernardo.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, contou que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto. “Estamos aguardando uma manifestação do Governo Federal que deve investir cerca de R$ 400 milhões. Tudo leva a crer que seremos bem-sucedidos nessa aprovação”, disse.

Também integram o fundo um financiamento de R$ 1,2 bilhão do governo paulista junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e a contrapartida do Estado que investirá R$ 1,1 milhão no monotrilho. “Nossa expectativa é chegar em 2013 com os recursos dessa primeira fase garantidos”, disse Fernandes.

Entretanto, outros projetos na área de transportes estão, digamos, em segundo plano. A licitação na área 5, que corresponde aos sete municípios do ABC Paulista, não deve sair antes de 2015, quando a Linha do Monotrilho estará pronta. De acordo com informações do Blog Ponto de Ônibus, do jornalista Adamo Bazani, a idade média da frota do ABC é de 09 anos, bem acima dos 05 anos permitidos nas áreas licitadas como média, e próxima dos 10 anos como idade máxima das outras áreas.

O Blog afirma que existem veículos com até 15 anos de uso. Não bastasse a idade da frota, há o mal estado de conservação dos veículos.

Também nesta semana a EMTU suspendeu por tempo indeterminado a licitação de contratação da empresa que cuidará da rede elétrica de trólebus do corredor São Mateus-Jabaquara.

Fonte: Via Trolebus
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Primeiras vigas do monotrilho são erguidas

12/12/2011 - Via Trólebus

As duas primeiras vigas que servem de trilho para o Monotrilho que esta sendo construído na Zona Leste de São Paulo, foram erguidas na semana passada. O trecho entre a Vila Prudente até a estação Oratório está em obras para receber o modal. As fotos são de Sergio Mazzi, que gentilmente permitiu a publicação em nosso portal:




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Luiz Marinho faz balanço de como está o projeto do monotrilho

08/12/2011 - Clique ABC

Segundo o prefeito Luiz Marinho, o projeto do monotrilho, que ligará São Bernardo à capital, está em fase avançada.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, participou, na última segunda (5), da 23ª Reunião Ordinária da Assembleia Geral dos prefeitos do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Na ocasião, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, apresentou o andamento dos projetos de mobilidade para a região e houve a entrega de sete veículos da Defesa Civil aos representantes das cidades do Grande ABC.

Segundo o prefeito Luiz Marinho, o projeto do monotrilho, que ligará São Bernardo à capital, está em fase avançada. “Estamos trabalhando desde 2009 para viabilizar a obra em 2015. Já concluímos a primeira etapa, ou seja, a fase de maior complexidade do projeto. Estou muito otimista com o desenrolar daqui para frente”, destaca.

A Prefeitura de São Bernardo garantiu os recursos para o projeto funcional no valor de R$ 1,3 milhão, entregue ao Governo do Estado em setembro do ano passado. A Administração também participou da captação de R$ 28 milhões junto ao Governo Federal para a realização do projeto básico, com o custo total estimado de R$ 44 milhões.

De acordo com Jurandir Fernandes, a partir do projeto funcional, o governo do Estado passou às fases subsequentes. “Encontra-se em andamento a composição do fundo de investimentos, que está constituído em três partes, recursos da União, do Estado de São Paulo e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES”, disse Fernandes. Segundo ele, a composição do fundo será R$ 400 milhões do PAC2, R$ 1,1 bilhão do governo do Estado e R$ 1,3 bilhão do BNDES, totalizando 2,8 bilhões.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Monotrilho do ABC terá R$ 230 mi para desapropriações

06/12/2011 - ABCD Maior

O projeto do monotrilho para o ABCD, a chamada linha 18 – Bronze do Metrô, terá verba de R$ 230 milhões para desapropriações de áreas que serão feitas ao longo do percurso. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que esteve nesta segunda-feira (05/12) no Consórcio Intermunicipal. Durante a reunião, foi discutida também a construção de dois trilhos para a implantação do projeto Expresso ABC, trens com menos paradas que ligarão as estações Luz e Mauá.

De acordo com Fernandes, o valor das desocupações em decorrência da construção do monotrilho é uma estimativa de um laudo feito por técnicos da secretaria estadual. O secretário não soube detalhar quais áreas terão mais desapropriações, mas disse que “apesar do valor alto não haverá muitas intervenções”, disse.

Fernandes afirmou que uma parte do trajeto do monotrilho irá margear o Córrego dos Meninos, São Caetano e passará por locais onde há imóveis em desuso. “Tomamos o cuidado para que não fossem afetadas escolas, hospitais ou indústrias em atividades”, ressaltou.

O trajeto entre o ABCD e a Capital será de 20 quilômetros. A viagem deve durar 35 minutos. O monotrilho ligará a Estação Tamanduateí, em São Paulo, aos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli, Jardim Bom Pastor, em Santo André; Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis, Alvarenga, em São Bernardo. Essas  localidades não são atendidas por trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

O secretário de Transportes destacou também que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto. “Estamos aguardando uma manifestação do Governo Federal que deve investir cerca de R$ 400 milhões. Tudo leva a crer que seremos bem-sucedidos nessa aprovação”, salientou.

Também integram o fundo um financiamento de R$ 1,2 bilhão do governo paulista junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e a contrapartida do Estado que investirá R$ 1,1 milhão no monotrilho. “Nossa expectativa é chegar em 2013 com os recursos dessa primeira fase garantidos”, disse Fernandes.

Na próxima sexta-feira (09/12), o projeto do monotrilho também entrará na pauta de discussões da comissão que discute Parcerias Público-Privada (PPP). “Futuramente, a operação do monotrilho será terceirizada”, afirmou.

O presidente do Consórcio Intermunicipal, Mário Reali, destacou que o anúncio oficial do Governo Federal depende do resultado dessa comissão. “Todo o projeto está bem encaminhado, mas é necessário saber como será essa PPP para que a União possa se manifestar”, disse.

A PPP poderá ser feita em duas modalidades. A primeira com o Estado fazendo os projetos funcional, básico, desapropriações e licenças ambientais e a obras, deixando para a iniciativa privada a compra dos três e da operação do sistema. A segunda modalidade é o Estado fazendo as mesmas etapas e deixando obras e operação com o capital privado. “Na sexta-feira, vamos apresentar o custo total da obra, que é composto de suas fases: a primeira de R$ 2,8 bilhões e a segunda, que fará a ligação até o Alvarenga, de R$ 1,2 bilhão”, disse Fernandes.

Também já começou a ser elaborado o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental Relatório de Impacto Ambiental). “O documento está sendo desenvolvido por equipes do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos. Depois de pronto, teremos a sustentação para as próximas licenças ambientais”, salientou Fernandes.

Expresso ABC

Quanto ao Expresso ABC, o secretário disse que o projeto está mais adiantado que o do monotrilho. Inclusive, já passou pela comissão de PPP’s do Estado. “Estamos em fase de negociação para viabilização de áreas. No local onde haverá o expresso há terras da União e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)”, afirmou o secretário.

A ideia é que sejam instalados cinco trilhos paralelos, dois para servirem a linha 10 – Turquesa (que vai da Luz a Rio Grande da Serra), um para os trens de carga e outras duas para o Expresso ABC. “Nossa meta é entregar esse projeto em 2014 e a primeira fase do monotrilho em 2015”, disse Fernandes.

Atualmente, a viagem entre Mauá e a estação da Luz, na Capital, demora em torno de 36 minutos. A expectativa é que o Expresso ABC reduza o tempo de viagem para 25 minutos, pois o trem fará paradas em apenas cinco estações: Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí e Brás.

As cinco estações que farão as integrações serão remodeladas para receberem o novo trem. A expectativa é que o Expresso ABC transporte 600 mil passageiros por dia. “Com a redução do tempo, vamos atrair mais demanda”, ressaltou.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Monotrilho provocará poucas desapropriações avalia governo do Estado

06/12/2011 - Repórter Diário

Secretário de Transportes Metropolitanos prevê que serão gastos R$ 230 milhões com desapropriações

O governo do Estado acredita que a construção do monotrilho deve resultar em uma quantidade pequena de desapropriações no ABC. Por este motivo, na avaliação da gestão Alckmin, é pouco provável que se repita na região a polêmica que ocorreu em São Paulo envolvendo obra semelhante.

Na capital, moradores da região do Morumbi preocupados com as desapropriações e a possível desvalorização dos imóveis por conta do impacto visual da obra, chegaram a conseguir uma liminar na Justiça que impediu provisoriamente a construção da linha 17-ouro.

Em visita ao ABC para participar da reunião mensal dos prefeitos no Consórcio Intermunicipal, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que poucas residências devem ser retiradas por causa da construção da linha 18-bronze.

“No caso da linha 17, de fato o monotrilho passou muito próximo de alguns edifícios. Quando ele é feito no eixo de grandes avenidas, é de mais fácil implementação, sem agressão à questão dos moradores”, explica Jurandir Fernandes. “Parte da linha bronze vai seguir pelo trajeto do Córrego dos Meninos, onde não há muita desapropriação. Vai passar também por imóveis sem uso. Não vai afetar habitações, escolas, indústrias”, garante.

O governo do Estado calcula que serão gastos R$ 230 milhões em desapropriações, valor considerado baixo pelo Metrô.

Verba
Durante a visita ao Consórcio Intermunicipal, Jurandir Fernandes falou ainda sobre a verba necessária para viabilizar a construção da linha bronze. A gestão Alckmin pretende investir R$ 2,8 bilhões na obra.

Deste total, cerca de R$ 400 milhões serão disponibilizados pelo governo federal e R$ 1,27 bilhões pelo BNDES. A liberação das verbas deve ser confirmada até o final do ano. O restante dos investimentos sairá dos cofres estaduais. “Acreditamos que vamos entrar em 2012 com as verbas já garantidas”, afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos.

“A presidenta, juntamente com o governador, deve anunciar esse investimento até o fim de dezembro”, reforça o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, em referência ao montante que Dilma Rousseff deve disponibilizar para a construção do monotrilho.

Expresso ABC
Na pauta da conversa com os prefeitos esteve também o Expresso ABC, projeto que, se sair do papel, vai beneficiar usuários da CPTM que precisam se locomover da região para São Paulo. O projeto prevê que o trem pare apenas nas estações principais, diminuindo o tempo de viagem.

O secretário Jurandir Fernandes explicou porque a obra ainda não teve início. O projeto foi idealizado ainda na gestão José Serra, que havia prometido finalizar a construção em 2010.

“O Expresso ABC está mais avançado que o monotrilho, mas não há um prazo para a obra começar porque estamos na fase de negociações das áreas com a União. Vamos fazer duas vias de trens a mais, mas há terrenos da União e da CPTM”, explica. “Serão ao todo cinco vias férreas, com previsão de entrega para 2014”, completa o secretário.

Tanto o Expresso ABC quanto o monotrilho da linha 18-bronze serão administrados pela iniciativa privada, através de PPP (Parceria Público-Privada).

Fonte: Repórter Diário

sábado, 3 de dezembro de 2011

Metrô divulga como será o pátio Oratório do monotrilho

03/12/2011 - Folha Vip

Novos questionamentos surgem a cada movimentação dos tratores e guindastes que já mudaram completamente o cenário do local.

Por Gerson Rodrigues e Kátia Leite




Desde que de 185 árvores foram arrancadas em setembro do amplo terreno onde funcionou a fábrica da Linhas Corrente, no Jardim Independência, moradores do entorno passaram a acompanhar atentamente as obras de construção do pátio de trens do monotrilho que vai funcionar no espaço. E novos questionamentos surgem a cada movimentação dos tratores e guindastes que já mudaram completamente o cenário do local.

Atualmente, uma das dúvidas levantadas pelos vizinhos é se o Metrô, responsável pelo projeto do monotrilho, estaria avançado a área previamente definida para a instalação do pátio e se sobrará espaço para o parque que a Prefeitura promete implantar no restante do terreno.

“Moro no Jardim Independência, de onde posso ver toda área da antiga Linhas Corrente. Começaram coma uma faixa de cerca de 100 m de largura. Avançaram em parte desta faixa, em mais uns 100 m. Agora vemos que estão ainda mais ao fundo do terreno. Nos parece que sobrará muito pouco para um futuro parque”, comenta Elinaldo Ramos de Lima Magalhães, via e-mail encaminhado à Folha que o repassou ao Metrô.

Embora a comunidade reconheça a importância e a necessidade da obra, o impacto ambiental gera indignação. “Acabaram com uma extensa área verde da nossa região, que abrigava várias espécies de pássaros, entre outros animais, além de árvores frutíferas. Se a intervenção foi no bairro, a compensação ambiental tem que ser localizada e restrita ao entorno”, defende o comerciante Armando Gonçalves, que mora no Jardim Independência há mais de 40 anos.

O deputado estadual Adriano Diogo (PT), que foi secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, afirma que os números apresentados na compensação ambiental estão abaixo do esperado e acusa ainda que a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba não estaria dando a devida atenção ao caso. “Os locais que receberão as árvores devem ser estipulados pela Subprefeitura, o que ainda não ocorreu. Isso é muito importante e está sendo tratado com pouco caso”, afirma Diogo.

Em resposta, o Metrô encaminhou, com exclusividade à Folha, no início da noite de ontem, duas maquetes eletrônicas (publicadas nesta página e na capa) que demonstram como ficará o pátio Oratório após sua conclusão. Foi informado ainda que o projeto sofreu alteração de traçado pela necessidade de preservação de um maciço de árvores nativas existente numa parte do terreno, por solicitação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Assim, o Metrô desapropriou uma área adicional e o Pátio Oratório será implantado numa área total de 95.752 m².

Foi ressaltado ainda que a compensação ambiental será feita de acordo com o estabelecido no Termo de Compensação Ambiental TCA 169/2010, aprovado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que estabelece o plantio interno (ou conversão em obras de requalificação) de 576 mudas de 3 cm de diâmetro e a conversão de 2398 mudas, do mesmo porte, em obras e serviços necessários para implantação de áreas verdes no entorno do empreendimento.

O Metrô também alegou que está aguardando a definição, por parte da Subprefeitura de Vila Prudente, dos locais para plantio e/ou de projetos de requalificação para a devida conversão.

Indagada, a Subprefeitura de Vila Prudente respondeu que já fez a indicação de algumas áreas. No entanto, o órgão municipal citou locais fora do Jardim Independência, como as ruas das Heras, Mimosas e Giestas, onde inclusive já ocorreram os plantios. Não foi informada a quantidade de mudas plantadas.

Metrô divulga como será o pátio Oratório do monotrilho

03/12/2011 - Folha Vip

Novos questionamentos surgem a cada movimentação dos tratores e guindastes que já mudaram completamente o cenário do local.

Por Gerson Rodrigues e Kátia Leite

Desde que de 185 árvores foram arrancadas em setembro do amplo terreno onde funcionou a fábrica da Linhas Corrente, no Jardim Independência, moradores do entorno passaram a acompanhar atentamente as obras de construção do pátio de trens do monotrilho que vai funcionar no espaço. E novos questionamentos surgem a cada movimentação dos tratores e guindastes que já mudaram completamente o cenário do local.

Atualmente, uma das dúvidas levantadas pelos vizinhos é se o Metrô, responsável pelo projeto do monotrilho, estaria avançado a área previamente definida para a instalação do pátio e se sobrará espaço para o parque que a Prefeitura promete implantar no restante do terreno.

“Moro no Jardim Independência, de onde posso ver toda área da antiga Linhas Corrente. Começaram coma uma faixa de cerca de 100 m de largura. Avançaram em parte desta faixa, em mais uns 100 m. Agora vemos que estão ainda mais ao fundo do terreno. Nos parece que sobrará muito pouco para um futuro parque”, comenta Elinaldo Ramos de Lima Magalhães, via e-mail encaminhado à Folha que o repassou ao Metrô.

Embora a comunidade reconheça a importância e a necessidade da obra, o impacto ambiental gera indignação. “Acabaram com uma extensa área verde da nossa região, que abrigava várias espécies de pássaros, entre outros animais, além de árvores frutíferas. Se a intervenção foi no bairro, a compensação ambiental tem que ser localizada e restrita ao entorno”, defende o comerciante Armando Gonçalves, que mora no Jardim Independência há mais de 40 anos.

O deputado estadual Adriano Diogo (PT), que foi secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, afirma que os números apresentados na compensação ambiental estão abaixo do esperado e acusa ainda que a Subprefeitura de Vila Prudente/Sapopemba não estaria dando a devida atenção ao caso. “Os locais que receberão as árvores devem ser estipulados pela Subprefeitura, o que ainda não ocorreu. Isso é muito importante e está sendo tratado com pouco caso”, afirma Diogo.

Em resposta, o Metrô encaminhou, com exclusividade à Folha, no início da noite de ontem, duas maquetes eletrônicas (publicadas nesta página e na capa) que demonstram como ficará o pátio Oratório após sua conclusão. Foi informado ainda que o projeto sofreu alteração de traçado pela necessidade de preservação de um maciço de árvores nativas existente numa parte do terreno, por solicitação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Assim, o Metrô desapropriou uma área adicional e o Pátio Oratório será implantado numa área total de 95.752 m².

Foi ressaltado ainda que a compensação ambiental será feita de acordo com o estabelecido no Termo de Compensação Ambiental TCA 169/2010, aprovado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente, que estabelece o plantio interno (ou conversão em obras de requalificação) de 576 mudas de 3 cm de diâmetro e a conversão de 2398 mudas, do mesmo porte, em obras e serviços necessários para implantação de áreas verdes no entorno do empreendimento.

O Metrô também alegou que está aguardando a definição, por parte da Subprefeitura de Vila Prudente, dos locais para plantio e/ou de projetos de requalificação para a devida conversão.

Indagada, a Subprefeitura de Vila Prudente respondeu que já fez a indicação de algumas áreas. No entanto, o órgão municipal citou locais fora do Jardim Independência, como as ruas das Heras, Mimosas e Giestas, onde inclusive já ocorreram os plantios. Não foi informada a quantidade de mudas plantadas.


Fonte: Folha Vip
 
  

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Secretários de Alckmin detalham monotrilho no Consórcio

  www.sinfer.org.br - Seja bem-vindo! Hoje é sexta-feira, 2 de dezembro de 2011  

 
Principal

Nossa História

Últimas Notícias

Sindicalize-se

Convênios

Fale com o Sindicato
 
 


       Nossa história

       Palavra do Presidente

       Conheça a diretoria

       Sindicalize-se

       Convênios

       Departamento Jurídico

       Acordos coletivos

       Legislação

       Jornal on-line

       Últimas notícias

       Alertas importantes

       Artigos

       Colônia de férias

       Galeria de fotos

       Notícias jurídicas

       Fale com o Sindicato

       Causos da Ferrovia



Enquete


Você é a favor ou contra o projeto que inclui os atos de corrupção na Lei dos Crimes Hediondos?


Não

01/12/2011 - Repórter Diário Online

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze.

Por Leandro Amaral e Tiago Oliveira

A implantação do monotrilho no ABC, novo sistema de transporte público, será um dos temas abordados na reunião de prefeitos no Consórcio Intermunicipal na próxima segunda-feira (5). O encontro vai contar com a presença dos secretários estaduais Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano).

Os titulares do governo Alckmin (PSDB), convidados pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), vão levar aos chefes de Executivo as últimas informações sobre a criação da linha 18-bronze. O trecho de 28 km vai ligar São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano.

“O projeto está em curso. As três esferas de governo trabalham em conjunto. Acredito que não haverá atraso na implantação da linha”, diz Edson Aparecido. “O secretário Jurandir vai apresentar detalhes da obra na segunda-feira”, adianta.

Até o final do ano a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin devem anunciar parceria para viabilizar a construção da linha, como já projetaram a ministra Miriam Belchior, em recente visita ao ABC, e o próprio Luiz Marinho.

A linha bronze vai contar com 18 estações, entre elas Goiás e Espaço Cerâmica, em São Caetano; Baeta Neves e Djalma Dutra, em São Bernardo, além da estação Fundação Santo André, em Santo André. Na última visita ao ABC, Jurandir chegou a cogitar para o primeiro semestre de 2012 o início das obras.

Embora seja projetado para ter a operação e a velocidade (90 km/h) do metrô, o monotrilho se diferencia em alguns aspectos: impacto visual reduzido, implantação mais barata, abrange número menor de desapropriações, tem construção mais rápida por ter as peças pré-moldadas, não emite gases e nem ruídos pelo uso de pneus.

Capital terá modelo

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). “Como dispõe de área desapropriada, o monotrilho é um mecanismo mais eficiente para atender a demanda. Na Baixada Santista foi o VLT. O estudo técnico apontou o monotrilho por ser mais barato, atende melhor a demanda e o projeto de engenharia”, diz o secretário Aparecido.

O sistema está sendo adotado como padrão de outras linhas elevadas que o Metrô pretende construir na Capital. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e previsto para ser entregue parcialmente em 2012. Outra obra que segue o padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela.

Sistema não deve impactar trólebus, avalia Metra

A concessionária responsável pela operação do Corredor ABD ainda estuda quais serão os impactos da instalação do monotrilho no número de passageiros dos ônibus que circulam pelo corredor de trólebus. Numa análise inicial, no entanto, a empresa não prevê alteração na demanda.

Quando estiver em funcionamento, o novo modelo deve se tornar opção para usuários que moram em São Bernardo e precisam pegar o trem. Dependendo do trajeto a ser feito, o monotrilho pode ser alternativa ao trólebus.

“Efetivamente ainda não tem concorrência na rua para que essa comparação possa ser feita”, explica o diretor da Metra, Carlos Alberto Sigliano. “Estamos acompanhando, mas acho que não vai impactar tanto em nossa operação”, completa.

O corredor ABD tem extensão total de 33 km e liga o bairro de São Mateus ao Jabaquara, passando por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. A frota de veículos chega a 270 ônibus e transporta cerca de 60 milhões de usuários por mês.

Vantagens

Empresa responsável pelo gerenciamento do corredor ABD desde 1997, a Metra defende o modelo de transporte utilizado na linha. Na avaliação do diretor da empresa, o sistema adotado no corredor é vantajoso em comparação com outros modais.

“O sistema de BRT (Bus Rapid Transit), como o nosso, é extremamente eficaz para atender às demandas até numa faixa de 50 mil passageiros por hora em cada sentido. Sou um entusiasta desse sistema”, avalia. “Além disso, o custo e tempo de implantação são menores em comparação ao monotrilho ou ao metrô”, completa.

Criada em 1997 com o objetivo de gerenciar o corredor São Mateus-Jabaquara, a Metra transporta por dia cerca de 300 mil passageiros. Em 2010, a empresa passou a operar novo trecho, que liga Diadema ao bairro do Brooklin, na Capital, onde circulam também ônibus de outras empresas, o que não acontece no corredor ABD.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Monotrilho do ABC será tema de reunião do Consórcio

30/11/2011 - Repórter Diário



Modelo de monotrilho que será utilizado no prolongamento da linha 2-verde, e que pode ser adotado no ABC

A implantação do monotrilho do ABC será um dos temas abordados na reunião de prefeitos no Consórcio Intermunicipal na próxima segunda-feira (5). O encontro vai contar com a presença dos secretários estaduais Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano).

Os secretários, que foram convidados pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, vão levar aos chefes de Executivo as últimas informações sobre a criação da linha 18-bronze. O trecho de 28 quilômetros vai ligar São Bernardo à estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano.

“O projeto está em curso. As três esferas de governo estão trabalhando conjuntamente, acredito que não haverá nenhum atraso na implantação da linha”, acredita o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. “O secretário Jurandir vai apresentar detalhes da obra na segunda-feira”, adianta o secretário.

Até o final do ano a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin devem anunciar parceria para viabilizar a construção da linha.

A linha bronze vai contar com 18 estações, entre elas Goiás e Espaço Cerâmica, em São Caetano, Baeta Neves e Djalma Dutra, em São Bernardo, além da estação Fundação Santo André, em Santo André.

Monotrilho

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos).

O sistema está sendo adotado como padrão de outras linhas elevadas que o Metrô pretende construir na capital. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha 4-amarela.
 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Integração do monotrilho com o BRT

28/11/2011 - Via Trólebus

A Prefeitura de São Bernardo, município da Grande São Paulo, irá construir dois corredores exclusivos para ônibus que se ligarão a Linha 18 – Bronze do Metrô. O trecho irá conectar o ABC à Estação Tamanduateí do Metrô por meio de monotrilho, passando por Santo André, São Bernardo e São Caetano. Um dos corredores ligará a praça dos Bombeiros, avenida Prestes Maia, viaduto Tereza Delta, avenida José Odorizzi e estrada Samuel Aizemberg até a divisa com Diadema, e o outro irá da estrada do Alvarenga até o largo do Piraporinha.

Ao menos um deles será bancado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades. O anuncio da liberação da verba para os corredores e financiamento para a linha do Metrô deve ser feito em dezembro pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Geraldo Alckmin.

Os projetos estão em análise no Ministério do Planejamento. De acordo com o Metrô, a construção da Linha 18 – Bronze está em fase de contratação de projetos básicos de civil e sistemas (estações e pátios). O projeto funcional foi financiado pela Prefeitura de São Bernardo, no valor de R$ 1,8 milhões.

Com as informações de Band

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Detalhes do projeto Metrô ABC serão anunciados em dezembro

24/11/2011 - Repórtes Diáario

A presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin irão anunciar até o fim do ano os detalhes do projeto que estenderá o Metrô até o ABC

O traçado aéreo de 28 quilômetros deverá ter início em 2012 e beneficiará Santo André, São Bernardo e São Caetano.
 
Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o anúncio ainda não foi feito porque o Planalto irá externar, além do equipamento, um conjunto de ações referentes ao PAC Mobilidade Urbana.“Estamos terminando as definições e esses empreendimentos têm grandes chances de serem contemplados. Eu acredito que até meados de dezembro a presidente anuncia assim como já anunciou em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador”.
 
Os critérios para a escolha dos projetos levam em conta itens como sustentabilidade operacional dos sistemas, compatibilidade entre a demanda e modais propostos, além de adequação às normas de acessibilidade.
 
Além do Metrô, o governo federal deverá anunciar aporte financeiro ao projeto apresentado pela Prefeitura de São Bernardo que prevê dois corredores de ônibus que cortarão o traçado da linha 18 Bronze. Belchior não adiantou se os dois corredores serão contemplados pelo montante de R$ 18 bilhões previsto pelo governo federal para atender 24 cidades, mas, no mínimo um, terá a participação financeira.
 
Segundo o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, um corredor sairá da Praça dos Bombeiros e seguirá pela rua Tiradentes, avenida Prestes Maia até o cruzamento com a avenida Faria Lima, no Centro, em direção ao viaduto Tereza Delta, seguindo pela avenida José Odorizzi em direção a estrada Samuel Aizemberg até a divisa com Diadema. O outro corredor sairá da Estrada dos Alvarengas e seguirá pela avenida Robert Kennedy até a avenida Piraporinha também na divisa com Diadema.
 
Se só um for contemplado, o Paço irá buscar alternativas para viabilizar a obra restante com empréstimo, por exemplo, do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Marinho afirma que o anúncio estava previsto inicialmente para este mês mas deverá ocorrer mesmo em dezembro."É possível que seja anunciado junto. Essa obra do metrô muito provavelmente seja anunciada por Dilma e Alckmin. A expectativa era em novembro, mas acredito que será em dezembro”.
 
Acigabc
 
A ministra esteve nesta quarta (23) em São Bernardo onde foi homenageada pela Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC). Ela recebeu o prêmio “O Construtor” que, pela primeira vez, foi entregue pela entidade, devido aos trabalhos prestados à região e ao País.“Eu fiquei muito feliz por ser a primeira premiada. Eu acho que é muito importante essa associação pois são empresários que têm visão de futuro ao deixar diferenças de lado e perceber que ganham quando se asssociam. É um exemplo para outros lugares. É uma honra ganhar um prêmio de empresários que estão sintonizados com o crescimento do País”.
 
Durante o evento na Acigabc, Miriam reafirmou o discurso de otimismo perante os empresários. A ministra afirmou que o País continuará crescendo economicamente e que os investidores não devem temer percalços. Para sustentar a elevação da economia, Belchior citou ações como o aumento do salário mínimo, a desoneração de investimentos do setor empresarial, novo Supersimples e a redução da taxa de juros.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dilma e Alckmin vão anunciar metrô até o ABC Paulista Cidades vizinhas serão ligadas a São Paulo pela linha Bronze, de monotrilho

23/11/2011 - R7

Em mais uma demonstração da proximidade entre os governo federal e do Estado de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff e o Geraldo Alckmin farão juntos o anúncio da linha 18 - Bronze do Metrô, que levará o metrô às cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, no ABC. A ligação com a capital será feita a partir da estação Tamanduateí, da Linha 10 da CPTM, que também está integrada à Linha 2 - Verde do Metrô.

Leia mais notícias do R7

De acordo com o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, a cerimônia será realizada no mês de dezembro. Dilma e Alckmin já anunciaram juntos investimentos para o Trecho Norte do Rodoanel, Ferroanel e Hidrovia Tietê-Paraná.

Também lançaram juntos o programa Brasil Sem Miséria, no Palácio dos Bandeirantes, e firmaram uma parceria para o programa Minha Casa Minha Vida, em que São Paulo se comprometeu a ceder terrenos para o programa federal. Além disso, o governo federal recentemente ampliou o teto da dívida de São Paulo para R$ 17 bilhões.

A Linha 18 - Bronze do Metrô ligará a capital paulista ao ABC por meio monotrilho - um trem menor que o do metrô e que trafega sobre pontes. De acordo com o Metrô, a previsão é de que a linha tenha cerca de 20 km, 18 estações, quatro terminais integrados e transporte 400 mil usuários por dia. Não há previsão de início de obra.

Segundo Marinho, a prefeitura pediu que a linha se estenda até a Estrada do Alvarenga, onde seria a estação final. A linha cruzará com dois corredores de ônibus em São Bernardo do Campo que serão construídos na cidade - um ligará a praça dos Bombeiros, avenida Prestes Maia, viaduto Tereza Delta, avenida José Odorizzi e estrada Samuel Aizemberg até a divisa com Diadema, e o outro corredor irá da estrada do Alvarenga até o largo do Piraporinha.

Ao menos um deles será bancado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades.

Confira também
Metrô: Crescimento dobra, mas não resolve

Linha ligará Brasilândia a São Joaquim

Metrô espera transportar 6 milhões em 2016
Marinho afirmou que a prefeitura já investiu R$ 1,8 milhão para o projeto funcional da linha. As obras serão bancadas com recursos do governo federal e do governo de São Paulo.
- É possível também que o projeto seja complementado, eventualmente, com recursos de uma PPP (Parceria Público-Privada).

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta quarta-feira (23) que os projetos do metrô e os dois corredores de ônibus estão em fase de análise pelo governo federal.

- Estamos terminando as definições e esses empreendimentos têm grandes condições de serem encaixados, mas ainda não temos uma definição. Acredito que, no máximo, em meados de dezembro [a presidente Dilma] anuncie, como já anunciou os metrôs de Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador.

 

 

Saiba tudo que acontece em São Paulo
Imprima suas fotos no R

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SP terá monotrilho em 2013

21/11/2011 - Revista Ferroviária

As obras da primeira etapa do projeto, até o Oratório, estão em andamento. Quando concluída, a linha de monotrilho vai reduzir pela metade o tempo de viagem entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes.

A primeira etapa do projeto do monotrilho da extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, deve ficar pronta em 2013. As obras do Expresso Tiradentes estão em andamento, com a implantação das vigas de concreto que sustentarão a via em elevado, na Zona Leste de São Paulo.

A linha do monotrilho terá 24 km de extensão, 17 estações e 54 trens. O sistema terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora e por sentido, circulando com velocidade média operacional de 36 km/h e intervalo entre trens de 75 segundos. A viagem que hoje leva duas horas vai durar menos de uma.

Uma maquete em tamanho real foi exposta pela Bombardier, fabricante do monotrilho, durante a Feira Negócios nos Trilhos 2011, realizada no começo de novembro, em São Paulo, pela Revista Ferroviária.

Assista ao vídeo exibido no SPTV 2ª Edição da TV Globo, em 08 de novembro, sobre o projeto:

Grupo Thales fornecerá CBTC para Manaus e Linha 17 de SP

21/11/2011 - Revista Ferroviária

A Thales conta com a experiência de 25 anos no desenvolvimento dos sistemas SelTrac CBTC e NetTrac MT, fornecendo a tecnologia para mais de 50 projetos em todo o mundo

O Grupo Thales, presente no Brasil há mais de 40 anos na área de defesa, espacial e aeroespacial, intensifica a atuação no setor de sinalização ferroviária. A empresa fornecerá sistemas de SelTrac CBTC (communication-based train control) para os monotrilhos de Manaus e da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, ambos liderados pela malaia Scomi. Além dos monotrilhos, a Thales ainda está negociando o fornecimento de sinalização para a Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo.

No primeiro semestre deste ano a empresa começou a contratar uma equipe para cuidar da pesquisa e desenvolvimentos dos sistemas de sinalização ferroviária especificamente para o mercado brasileiro, alocada em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista.

A Thales conta com a experiência de 25 anos no desenvolvimento dos sistemas SelTrac CBTC e NetTrac MT, fornecendo a tecnologia para mais de 50 projetos em todo o mundo, em cerca de 1.400 km de linhas, com previsão de mais 200 km até 2014. “Além de sermos os pioneiros dessa tecnologia, realizamos encontros periódicos com nossos clientes para discutirmos o que está dando certo e o que não está, para mantermos a qualidade dos nossos serviços”, afirma Thomaz Aquino, diretor de Sistemas de Transporte da Thales.

Aquino afirma ainda que a Thales está empenhada em todos os processos licitatórios do setor metroferroviário brasileiro, seja para São Paulo, Rio de Janeiro ou outros estados.

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estado de SP só entregará um terço de monotrilho prometido para Copa-2014

17/11/2011 - Boi Notícias

As obras do monotrilho ainda não começaram. Quando estiver pronto, o sistema terá 18 km e carregará 252 mil pessoas por dia

Por Vinícius Segalla

O governo de São Paulo alterou a data de entrega da Linha 17 Ouro do metrô, um monotrilho que fará ligação do aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária. Agora, a obra completa, que consta da Matriz de Responsabilidade assinada em janeiro de 2010 por União, Estados e municípios como empreendimento de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, só será entregue em 2016, de acordo com a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos.

A tempo para a Copa do Mundo, apenas pouco mais de um terço da linha, ou 7,7 quilômetros dos 17,7 quilômetros previstos, estarão prontos. Isso levando em consideração a previsão atual do governo paulista, que já é a terceira desde janeiro de 2010. Cada mudança é o anúncio de um novo atraso.

Quando o Estado assinou o compromisso constante da Matriz, a previsão era entregar a obra toda a tempo antes da Copa do Mundo. Para tanto, o governo paulista obteve um financiamento de R$ 1,1 bilhão da Caixa Econômica Federal. O valor já está disponível. Já, a contrapartida do Estado de São Paulo, de acordo com alteração publicada no Diário Oficial da União do dia 9 de novembro deste ano, caiu de R$ 2,02 bilhões para R$ 799,5 milhões.

De acordo com nota da Secretaria de Estado de Planejamento enviada ao UOL Esporte nesta quarta-feira, a redução do compromisso paulista para a Copa acontece porque, quando a Matriz de Responsabilidades foi assinada, esperava-se que o estádio a ser utilizado para a Copa do Mundo seria o Morumbi, destino final da Linha 17 Ouro. Agora que o estádio será no bairro de Itaquera (zona Leste), o projeto deixou de ser prioridade.

"Com a mudança do estádio da zona sul para a zona leste, o trecho estratégico da Linha 17 para a Copa do Mundo passou a ser a ligação do Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária, passando por uma importante zona hoteleira.  Este trecho estará pronto até a Copa", diz a nota. A pasta ressalta ainda que não reduziu o valor que irá investir no monotrilho, apenas retirou o montante da Matriz porque será utilizado em trechos da obra que ficarão prontos após a Copa.

Quando assinou o contrato com o consórcio vencedor da licitação para construir o monotrilho (formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engineering e MPE), em julho de 2011, o Estado já trabalhava com prazos diferentes dos iniciais.

A previsão era entregar o primeiro e o segundo trecho até meados de 2014. O terceiro trecho tinha previsão de entrega para meados de 2015. Agora, só o primeiro trecho será entregue em 2014. Os outros dois têm prazo até 2016, segundo a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos.

A linha 17-Ouro completa terá cerca de 18 km de extensão e 18 estações. A demanda de passageiros prevista é de 252 mil pessoas por dia. O primeiro trecho a ser entregue terá 7,7 km de extensão, e vai ligar o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da linha 9-Esmeralda da CPTM. O trecho terá oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.

Em seguida, a linha será conectada à linha 5-Lilás na estação Água Espraiada. O restante da linha 17, da estação Morumbi até a estação São Paulo-Morumbi (linha 4-Amarela), passando por Paraisópolis, e o trecho Jabaquara-Brooklin Paulista é o que se chama terceiro trecho.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Custo-benefício do monotrilho divide opiniões no ABC

14/11/2011 - Repórter Diário

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito

O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Público visita maquete do monotrilho na NT 2011

09/11/2011 - Revista Ferroviária

A Bombardier está expondo na Feira Negócios nos Trilhos 2011 uma maquete em tamanho real do monotrilho, sistema em via elevada que está sendo implantado na extensão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes. Esse é o primeiro monotrilho que está sendo implantado na América Latina.

A linha do monotrilho terá 24 km de extensão, 17 estações e 54 trens. O tráfego da linha será gerido pelo sistema de sinalização e controle automático Bombardier Cityflo 650, que permite que os trens circulem sem condutor (driverless).

O sistema terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora e por sentido, o que corresponde a cerca de meio milhão de usuários diariamente. O trem tem velocidade máxima de 80 km/h e velocidade média operacional de 36 km/h, com intervalo entre trens de 75 segundos.

Os trens circularão em via elevada, entre 12 e 15 metros de altura, dependendo do trecho, ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Melo, Sapopemba, Metalúrgicos e estrada do Iguatemi, na Zona Leste de São Paulo. As estruturas pré-moldadas estão sendo instaladas nos canteiros centrais e em alguns trechos na lateral das estradas e avenidas.

O primeiro trecho, de Vila Prudente até o Oratório, já em construção, tem inauguração prevista para o inicio de 2013. O trecho seguinte até São Mateus deve entrar em funcionamento em 2014. A chegada à Cidade Tiradentes, última etapa do percurso com 11 km de extensão, está prevista para acontecer em 2015.

O projeto completo está sob responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste, que é liderado pela construtora Queiroz Galvão e inclui ainda a construtora OAS e a Bombardier. A Bombardier será responsável por projetar, fabricar e fornecer toda parte mecânica e elétrica do sistema de monotrilho.

Confira abaixo a reportagem da TV Globo, exibida no SPTV 2ª Edição, nesta terça-feira (08/11):

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Maquete do futuro monotrilho do Metrô é destaque na feira Negócio nos Trilhos

09/11/2011 - Abifer

Construída pela empresa Bombardier, a maquete tem as características dos 54 trens que vão compor a frota do monotrilho da zona leste.

Com informações do Metrô-SP

Uma maquete em tamanho real do novo trem do Metrô que circulará no monotrilho do prolongamento da Linha 2-Verde (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes) é um dos destaques da feira “Negócios nos Trilhos”, aberta nesta terça-feira (8), no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo. O evento promovido pela Revista Ferroviária é considerado um dos maiores do setor.

Construída pela empresa Bombardier, a maquete tem as características dos 54 trens que vão compor a frota do monotrilho da zona leste. O sistema que será implantado pelo Metrô terá capacidade para transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido, em intervalos de até 75 segundos, com velocidade máxima de 90 km/hora. Ao todo, a nova linha terá 24,5 km de extensão e 17 estações. O trecho entre Vila Prudente e Oratório deverá entrar em operação em 2013 e até São Mateus em 2014. A linha completa, até Hospital Cidade Tiradentes, está prevista para funcionar em 2016 e beneficiará 550 mil pessoas por dia.

Representando o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, na abertura do evento, o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, afirmou ser preciso, além da captação de recursos, criar um ambiente institucional que favoreça os investimentos públicos. “Se não, correremos o risco de, tendo os recursos, não executá-los, porque o excesso de burocracia e de controle poderá determinar a paralisação e a demora dessas realizações”, disse Avelleda. “Urge uma reflexão sobre o arcabouço jurídico-institucional relativo aos investimentos públicos, que é voltado para o não fazer, para a burocracia”, acrescentou.

Também participaram da inauguração da feira o ministro dos Transportes, Paulo Passos, o presidente da CPTM, Mário Bandeira, o diretor da ANTT, Bernardo Figueiredo, o diretor da Revista Ferroviária, Gerson Toller, o diretor da American Railway Engineering and Maintenance of Way Association, Charles Emely, e demais executivos das empresas do setor.

Prêmio Alstom vai para a CPTM

O empregado da CPTM Altair Pereira do Nascimento, da área de Engenharia de Operações, foi o vencedor do 8º Prêmio Alstom de Tecnologia Metroferroviária, com o trabalhão intitulado “SUIT (Sistema Único de Identificação de Trens). A engenheira Ellen Gonçalves Dias, do Metrô Rio, ficou com a segunda colocação. Também levaram menção honrosa os empregados da CPTM Murilo Mascarenhas, Otávio Ferreira de Almeida, José Donizeti Venâncio, Antônio Carlos Cardoso e Carlos Roberto Del Valle.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos marca presença no evento com um estande que destaca os principais investimentos no Metrô, CPTM e na recém-incorporada Estrada de Ferro Campos do Jordão.

Fonte: ABIFER
 

Modelo de vagão para monotrilho é apresentado em feira de SP

08/11/2011 - G1

Trem sairá da estação Vila Prudente do Metrô e seguirá por 24,5 km. Viagem que hoje leva duas horas deverá ser feita em 50 minutos.

Foi apresentado nesta terça-feira (8) o modelo do vagão que vai andar no monotrilho entre a estação Vila Prudente do Metrô e a Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo. A linha ainda está em obras e só deve começar a funcionar em 2013.

Na feira de trilhos, rodas de trens e máquinas, o interesse não é só para quem trabalha na área ferroviária. No local, está a maquete em tamanho real do veículo que deve facilitar a vida de quem vive no leste da capital paulista.

O monotrilho vai sair da estação Vila Prudente da Linha Verde-2 do Metrô e seguir por 24,5 km até o bairro de Cidade Tiradentes. A promessa é que, em vagões desse tipo, a viagem, que hoje leva duas horas, seja feita em 50 minutos.

Cada trem terá sete vagões. Como o intervalo entre as viagens será de 75 segundos, o monotrilho poderá transportar até 48 mil passageiros por hora em cada sentido. O monotrilho é feito de alumínio e fibra de carbono, materiais usados na fabricação de aviões. Os vagões são resistentes e mais leves.

“São 15 toneladas, enquanto o metrô convencional tem mais ou menos 40 toneladas por cada carro. Você consegue trazer mais pessoas em menos equipamentos”, afirma Serge van Themsche, vice-presidente da empresa fabricante.

As obras do monotrilho começaram em março de 2010. Na Avenida Luiz Inácio de Anhaia Mello, estão alguns pilares que vão sustentar os trilhos. Ao lado da Estação Vila Prudente, está sendo construída outra estação que vai unir o monotrilho, o Expresso Tiradentes e o Metrô.

“Daqui da Vila Prudente à Estação Oratório, são 2,9 km de extensão. Nós prevemos entregar no final de 2013. Está andando tudo normalmente, conforme o previsto”, afirma Paulo Sérgio Meca, gerente do Monotrilho. A última etapa da obra, que vai levar monotrilho à Cidade Tiradentes, só deve ficar pronta em 2016, quando vai beneficiar meio milhão de pessoas por dia.


Fonte: G1

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Monotrilho de SP terá maior capacidade do mundo

07/11/2011 - O Estado de São Paulo

A construção do monotrilho está sendo feita por um consórcio que inclui, além da Bombardier, as construtoras OAS e Queiroz Galvão.

Por Bruno Ribeiro

Se a parte mais visível da construção do monotrilho que vai ligar Vila Prudente a Cidade Tiradentes (prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô), na zona leste, são as vigas sendo erguidas na Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo, a parte mais complexa do projeto está sendo construída a milhares de quilômetros dali, em Kingston, no Canadá, e será montada em Hortolândia, interior do Estado, no começo do ano que vem: os trens que o paulistano vai usar ali.

Projetado para transportar até 1 mil pessoas por vez - distribuídas em sete vagões sem divisórias, sem maquinista e com ar condicionado - o primeiro trem do monotrilho está, atualmente, percorrendo uma espécie de pista de testes que a fabricante do modelo, a Bombardier, mantém em sua cidade natal.

Segundo o diretor de comunicação e relações institucionais da empresa, Luis Ramos, após todos os testes é que começa a montagem no Brasil. A previsão da Bombardier é que o primeiro trem esteja em funcionamento, em São Paulo, em junho do ano que vem. O cronograma da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos é que a linha, com 26 paradas, só esteja em funcionamento integral em 2015.

O monotrilho é um tipo de transporte visto com ressalvas por especialistas. Entre as principais críticas, está o fato de que, em nenhum lugar do mundo, há um modelo parecido com o que será montado em São Paulo: a expectativa do governo é que o monotrilho paulistano transporte até 40 mil pessoas por hora, número tido como além da capacidade desse tipo de veículo.

Ramos rebate as críticas. 'Esse modelo sai de um desenvolvimento para preencher o vácuo existente entre os modais para mais de 20 mil passageiros por hora (como um corredor de ônibus) e abaixo dos 50 mil por hora (como o Metrô)', afirma. 'Essa zona estava sendo ocupada por modais que não estavam adequados para ela', completa. 'Ele está desenhado para comportar até 48 mil pessoas'.

O diretor afirma que o passageiro não vai notar muita diferença entre um vagão do monotrilho e um do metrô. 'É quase como um metrô n0rmal. A diferença é que o passageiro pode viajar vendo a paisagem', promete.

A construção do monotrilho está sendo feita por um consórcio que inclui, além da Bombardier, as construtoras OAS e Queiroz Galvão. É uma obra de R$ 2,4 bilhões. Após o fim da construção, o Metrô sinalizou a opção de entregar a operação à iniciativa privada, por meio de PPP (Parceria Público-Privada). A previsão é que 500 mil pessoas usem o sistema diariamente. A primeira parada, até a Estação Oratório, deve ficar pronta em 2012.

A reportagem ouviu especialistas em transporte para falar das expectativas sobre o novo modal e a maioria se mostrou cética e prefere esperar a linha começar a operar. 'Como não existe um modelo (de monotrilho) com tanta capacidade no mundo, é melhor esperarmos. Pode ser uma surpresa agradável ou desagradável. Você não sabe como o usuário vai reagir', diz o mestre em engenharia Jaime Waisman.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Monotrilho paulistano dentro do cronograma

25/10/2011 - Siderurgia Brasil

Os testes do protótipo do monotrilho do Metrô de São Paulo começarão a ser feitos em março de 2012.

A empresa canadense Bombardier, que venceu a licitação para o fornecimento do sistema de monotrilho que será utilizado na Linha 2 – monotrilho do metrô de São Paulo, também chamada expresso Tiradentes, anunciou que o primeiro protótipo da Bombardier entrará em teste em março de 2012, em Kingston, Canadá. Por volta do mês de julho o primeiro monotrilho sairá da linha de montagem da fábrica de Hortolândia (SP). “Quando estivermos operando normalmente, teremos capacidade para fabricar uma unidade por dia”, diz Eduardo Saccaro, diretor comercial da Bombardier no Brasil. Além de fornecer os monotrilhos para o metrô paulistano, a unidade de produção de Hortolândia também deverá atender projetos metroviários do exterior, principalmente da América Latina.

A nova linha será uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e, quando estiver terminada, terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora no trajeto Vila Prudente – Cidade Tiradentes. A implantação do sistema neste trajeto, antes percorrido em mais de duas horas, permitirá que os usuários façam o percurso em apenas cinquenta minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014.

Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente desse empreendimento e do Metrô-SP garante que o protótipo será testado exaustivamente por se tratar de um sistema novo até para a Bombardier. “Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, explica Meca.

As informações foram divulgadas durante uma entrevista coletiva realizada na 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), em São Paulo. Tendo como tema principal O Futuro está nos trilhos – Os caminhos para o desenvolvimento, o evento reuniu profissionais, empresários, representantes de instituições públicas, dos governos federal, estadual e municipal, e a imprensa para debater o transporte público nas cidades brasileiras.

Fonte: Siderurgia Brasil
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Monotrilho do Grande ABC vai custar R$ 3,6 bilhões

17/10/2011 - Diário do Grande ABC


O primeiro passo para chegada do monotrilho ao Grande ABC será dado nos próximos dois meses, quando o governo do Estado publica edital para contratar a empresa responsável pela elaboração do projeto. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que tratou do assunto nesta semana com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Segundo o deputado, a primeira parte do traçado vai ser construída no fim de 2012, ao custo de R$ 3,6 bilhões. "O monotrilho para o Grande ABC é prioridade número um em meu mandato", ressaltou o político.

O monotrilho, ou metrô leve, vai ligar a Estação Tamanduateí do Metrô, na Zona Sul de São Paulo, ao Alvarenga, em São Bernardo. Serão cerca de 19 estações. "A primeira parte das obras será o trajeto da (Estação) Tamanduateí do Metrô até o Centro de São Bernardo", informou Mornado.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou as informações, porém, em nota esclareceu que ainda não existe estimativa sobres os imóveis que serão desapropriados ao longo do percurso.

"A linha vai ter capacidade para transportar aproximadamente 200 mil pessoas por dia, mas, claro, a capacidade vai aumentar gradualmente", falou o tucano.

Saindo da estação do Metrô, o monotrilho segue pela Avenida Presidente Wilson, continua pelas avenidas Guido Aliberti e Lauro Gomes, percorre o caminho do trólebus em São Bernardo e chega ao Alvarenga pela Avenida João Café Filho. Fonte: Diario do Grande ABC.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prefeito envia à Câmara projeto para monotrilho

04/10/2011 - G1

O prefeito Gilberto Kassab enviou à Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que prevê um plano de melhoramentos em vias do Morumbi, na Zona Sul da capital.
O projeto prevê a reserva de faixa destinada à implantação do sistema monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô - obra prevista no pacote de mobilidade urbana com vistas a preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014 - e a implantação de uma área verde (parque linear) em toda a sua extensão.

O projeto também prevê a construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. Segundo a justificativa, essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte Jão Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.
 
O texto do plano de melhoramentos prevê alargamento das ruas Dona Mariquita Julião, Senador Otávio Mangabeira (da Rua Barão de Casabranca até a Engenheiro João Ortiz Monteiro), alargamento da Rua João de Castro Prado (desde a Rua Engenheiro João Ortiz Monteiro até a Praça Alfredo Gomes);  e alargamento da Avenida Jules Rimet (desde a Praça Alfredo Gomes até a Praça Roberto Gomes Pedrosa).

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou no final de julho o contrato para início da construção do monotrilho.  A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú).

Ela busca atender a rede hoteleira da região.  A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela. O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1–Azul do Metrô.

Investimentos

Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra. A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto da Prefeitura viabiliza Monotrilho no Morumbi

04/10/2011 - Via Trólebus

A prefeitura de São Paulo enviou um projeto de lei à Câmara Municipal, onde é previsto um plano de melhoramentos em vias do Morumbi, na Zona Sul da capital. Será destinada uma faixa por onde deve correr a linha 17 – Ouro, que será em forma de Monotrilho, que terá as obras iniciados em dezembro pelo Consórcio Monotrilho Integração.

O projeto prevê ainda a implantação de uma área verde (parque linear) em toda a sua extensão, além da construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. A prefeitura se justifica que essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte João Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.

O contrato para início da construção da primeira fase da linha 17 – Ouro, com 7,7 km de extensão entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM, foi assinado em Julho pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
A segunda fase da linha, prevista para operação em em 2015, deve ligar a estação Morumbi ao Estádio, passando por Paraisópolis. O terceiro trecho vai de Congonhas à estação Jabaquara na Linha 1–Azul do Metrô.

Para a construção do monotrilho serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17 – Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações, sendo elas: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

sábado, 1 de outubro de 2011

São Bernardo aplica verba do PAC em monotrilho

30/09/2011 - DCI

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, participou ontem (29) de uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, para tratar do resultado do financiamento que será destinado à cidade dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades. Na ocasião, secretários e chefes do Executivo de 24 municípios do País incluídos no programa serão informados sobre a destinação de recursos, para São Bernardo o total de financiamento pleiteado para as obras passam de R$ 2 bilhões.

Entre os projetos que a Administração pleiteia está a instalação de dois corredores Leste-Oeste e Alvarenga. O primeiro ligará a Rua Tiradentes, no Bairro Santa Terezinha, até a Rodovia dos Imigrantes. Já o do Alvarenga terá início na Estrada dos Alvarenga, na divisa com Diadema, e chegará até a Avenida Robert Kennedy, no cruzamento com a Avenida Piraporinha. O valor do financiamento é R$ 280 milhões.

São Bernardo pretende construir 11 corredores de ônibus na cidade com financiamento do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Entre as regiões atendidas estão o Montanhão, Ferrazópolis, além das vias Jurubatuba, Galvão Bueno, Faria Lima, João Firmino, Humberto de Alencar Castelo Branco e Senador Vergueiro. A previsão é que as obras iniciem em 2012. Já os recursos do governo federal para o Metrô Leve, projeto do governo do estado, também serão anunciados. O PAC financiará R$ 1,7 bilhão para a construção do monotrilho que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo, passando por São Caetano do Sul e Santo André.

A Prefeitura de São Bernardo empregou R$ 1,3 milhão para o projeto funcional, repassado a Secretaria dos Transportes Metropolitanos em setembro do ano passado, com o qual o governo do estado solicitou financiamento ao governo federal (PAC). A administração também participou da captação de R$ 28 milhões junto ao governo federal para a realização do projeto básico, que terá o custo total de R$ 44 milhões.

Dando continuidade ao projeto de expansão da mobilidade dentro do município, esta semana a prefeitura substituiu 50 ônibus. A ação aconteceu com uma parceria entre a Prefeitura de São Bernardo e a SBCTrans (concessionária do sistema de transporte coletivo). Dos 50 novos ônibus, 20 integrarão a frota e 30 substituirão veículos antigos, totalizando 385 veículos, para 59 linhas, transportam cerca de 6,5 milhões de passageiros por mês. A aquisição dos novos veículos é parte do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), iniciado em 2009 para reestruturar o transporte público municipal.

Em 2010, foram entregues 62 micro-ônibus e 20 convencionais e, em 2009, 25 veículos do tipo padron, de 15 metros de comprimento, e mais 50 ônibus convencionais, o que acarretou um investimento de R$ 39 milhões.

De acordo com Luiz Marinho, é uma das prioridades da gestão do PT em São Bernardo; "Em 2 anos e 9 meses de governo, entregamos 207 novos ônibus, sendo 45 como acréscimo de frota e o restante, substituição. Em janeiro de 2009, o município contava com 340 veículos rodando, e agora já ampliamos para 385, de uma frota total de 420. Com a renovação da frota, a idade média dos ônibus passou de 6,6 anos para 4,5 anos, abaixo da exigência contratual, que é de 5 anos", disse.

Os 50 novos ônibus começaram a funcionar ontem (29) sendo que os 20 veículos priorizarão as regiões do Alvarenga, Cooperativa e Vila São Pedro. O investimento da SBCTrans foi de mais de R$ 14,6 milhões. Paro o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos, todos os esforços da prefeitura também enfocam a inclusão social. "Cerca de 55% da frota já têm a acessibilidade necessária, o que não acontece em nenhuma [outra] cidade do País", pontuou.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Indústria do monotrilho demandará R$ 3 bilhões

29/08/2011 - Folha Blumenauense

A presença de conteúdo nacional na fabricação dos monotrilhos que serão instalados em São Paulo e em Manaus pode chegar a R$ 3 bilhões. A cifra representa uma oportunidade para a indústria brasileira ser fornecedora de uma série de componentes que inclui fibras, alumínio, motores elétricos, condutores e softwares, disse o presidente da Associação Brasileira de Monotrilho (Abramon), Halan Moreira, que participou de um seminário na Federação das Indústrias (Fiesc), realizado nesta sexta-feira, dia 26, em Florianópolis.

O monotrilho é um sistema de transporte elevado, projetado para atender cidades que têm demanda de 100 mil a 500 mil passageiros por dia. No Brasil, há uma obra iniciada em São Paulo e outra, também na capital paulista, prevista para começar em 40 dias. Até novembro deve se iniciar a construção da linha para operação do sistema em Manaus. Juntas, as obras das duas cidades somam em torno de R$ 6 bilhões já licitados. Desse total, cerca de 50% serão usados para a produção dos monotrilhos, onde se encontram as oportunidades para a indústria, e o restante será destinado às obras públicas.

As três maiores empresas fabricantes de monotrilho no mundo, sediadas no Canadá, Japão e Malásia, estão se instalando no Brasil para nacionalizar o produto. "Estamos procurando uma cadeia de fornecedores locais. Não faz sentido ter um monotrilho no Brasil e importar peças. O objetivo é que todos os componentes sejam produzidos no país", afirmou o presidente da Abramon.

Durante o encontro, que teve a participação de autoridades e de especialistas em mobilidade urbana, companhias catarinenses, potenciais fornecedoras, participaram de rodadas de negócios para conhecer os produtos que podem ser fornecidos.

Entre as grandes vantagens desse sistema está a segurança. O Japão utiliza desde a década de 60 e tem oito linhas operando sem nenhum incidente até hoje. Após o terremoto, o monotrilho foi o primeiro sistema que voltou a funcionar. A Malásia implantou há oito anos e já transportou mais de 180 milhões de passageiros sem nenhuma fatalidade. O valor da passagem na Malásia é 85 centavos, uma tarifa social que cobre os custos de toda a operação do sistema. A China tem quatro linhas em funcionamento.

O Brasil tem semelhanças com países asiáticos que não planejaram seu crescimento e avançaram rapidamente na última década. Malásia e China, por exemplo, optaram por alternativas que atendessem de forma rápida e efetiva a demanda de locomoção dos passageiros. Para Moreira, a implantação do monotrilho é mais eficiente que a do BRT (Bus Rapid Transit), por exemplo, pelo fato de não competir com os carros, pois os monotrilhos operam em estruturas elevadas e não usam as já saturadas vias.

O especialista disse que o Brasil sempre é comparado com os países europeus. No entanto, é preciso lembrar que a Europa planejou o transporte de suas cidades ainda no final de 1880. "O Brasil não foi pensado e preparado do mesmo jeito", disse Halan.

"Qualquer sistema de transporte funciona quando é integrado a uma rede. Nenhum resolve sozinho. Todos têm sua vocação e espaço. O certo é planejar para escolher a demanda ideal para o corredor certo. Escolher modal de forma errada pode ser três vezes mais caro", finalizou Moreira.

sábado, 24 de setembro de 2011

19/09/11 -Via Trólebus

O trem protótipo produzido pela Bombardier, que deve rodar na extensão da linha 2-Verde inicialmente entre Vila Prudente e Oratório, deve ser testado em março de 2012, na cidade de Kingstom, no Canadá. Em Julho do ano que vêm o primeiro monotrilho da linha de montagem Brasileiro deve ser finalizado na fábrica da empresa em Hortolândia, interior de São Paulo.

De acordo com Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente do Empreendimento Linha 2-Verde no trecho que deve operar em Monotrilho, o protótipo será testado exaustivamente porque trata-se de um sistema novo até para a Bombardier: “Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, afirma.

A extensão da Linha 2, quando completada, terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora/sentido no trajeto Vila Prudente – Cidade Tiradentes, beneficiando 500 mil usuários ao dia.

A implantação do sistema neste trajeto, percorrido por ônibus comum demora em média duas horas, mas com o monotrilho permitirá que os usuários façam o percurso em apenas 50 minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014, quando a linha chegará em São Mateus

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Monotrilho de SP será o de maior capacidade do mundo

15/09/2011 - R7

O monotrilho da linha 2 – Verde de São Paulo, que ligará a estação Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, será o de maior capacidade do mundo. A afirmação foi feita pelo gerente do empreendimento, Paulo Sérgio Meca, do Metrô, durante a 17ª Semana de Tecnologia Ferroviária na quarta-feira (14).

A linha terá capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora, em cada sentido, e um total de 500 mil pessoas por dia. De acordo com o consultor e mestre em engenharia de transportes Sergio Ejzenberg, a capacidade dos monotrilhos ficam em torno de 30 mil passageiros por hora por sentido.

Apesar de ter capacidade abaixo do metrô e de passar por uma das regiões mais populosas da capital paulista, Meca diz não acreditar que isso será um problema.

- Imagina-se que haverá outras alternativas de malha ferroviária, do próprio Metrô, como a linha Laranja.

Ao todo, serão 24,5 km de linha e a primeira fase, de Vila Prudente a Oratório (onde ficará o centro de operações) deverá estar pronta em 2013. O trecho que vai de Oratório a São Mateus deve estar pronto até o final de 2014. Já a previsão da conclusão para a última etapa, até Cidade Tiradentes, é até o final de 2016.

Os trens usarão tecnologia driverless (trens sem condutores) e estima-se que as estações abriguem, em média, seis passageiros por m². Atualmente, a linha Vermelha abriga 11 pessoas por m².

O primeiro trem do monotrilho, um protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, e servirá de modelo para a construção no Brasil, entrará em fase de testes em março do ano que vem.

Os demais carros serão fabricados em Hortolândia, no interior de São Paulo. De acordo com o diretor comercial da Bombardier, Eduardo Saccaro, empresa responsável pela produção do monotrilho, o primeiro deles deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.

Ainda segundo Saccaro, o custo de construção do monotrilho é, em média, de 40% a 50% mais barata que o metrô.

Apenas para fazer a adequação da fábrica, que já faz a reforma dos trens da linha 1 – Azul, a Bombardier investiu R$ 15 bilhões.

Parceria com o setor privado

Ainda de acordo com Meca, o Metrô avalia a possibilidade de fazer uma parceria público-privada para construção da linha. Segundo ele, o investimento do setor privado seria de R$ 1,8 bilhões.

O custo de construção total da linha, que ligará Vila prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, é de R$ 4,5 bilhões. Desses, R$ 2,7 bilhões já fazem parte dos contratos assinados.

Na parceria com o setor o privado, estaria incluso a construção das 15 estações da linha, além do fornecimento de sistemas elétricos, de sinalização e de controle. Também entrará nesse pacote, a implantação de escadas rolantes.

O protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, será testado em março do ano que vem. O primeiro carro fabricado no Brasil deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

 Notícias da Imprensa

« Voltar
Construtoras aderem ao monotrilho

05/09/2011 - Brasil Econômico

As licitações de trens monotrilho têm se mostrado um bom filão de negócios para as grandes construtoras do país. Os projetos não são tão vultosos como a construção de metrô, mas demandam mais obras de construção civil que corredores de ônibus ou VLTs (bondes modernos). Isso porque os trens monotrilho correm sobre vigas de concreto suspensas.

Nos contratos fechados até agora no país, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Queiroz Galvão foram as vencedoras e saem na frente no desenvolvimento de conhecimento na área. Segundo as companhias fabricantes dos trens monotrilho, a produção das vigas demanda tecnologias específicas, diferentes da usada na construção de prédios e outras obras de infraestrutura. Além delas, é preciso construir estações elevadas.

Só na linha 17 do metrô de São Paulo, serão 17 dessas estações, que ficarão a cargo da An drade Gutierrez e de suas parceiras nas obras. Todas as linhas de monotrilho em estudo, ou já consideradas pelo governo paulista nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab, somam mais de 100 quilômetros, extensão que supera a atual rede do metrô paulistano.

Não é pouco dinheiro em jogo. Do projeto paulista de extensão da linha 2, por exemplo, orçado em R$ 2,64 bilhões, a Queiroz Galvão e OAS deverão ficar com pouco mais de R$1 bilhão. Outras companhias com interesse neste mercado são Galvão, Odebrecht e Camargo Corrêa.

O andamento dos projetos em São Paulo nos próximos anos será um bom indicador do futuro deste mercado, avaliam executivos como Hilmy Zaini, presidente da Scomi no Brasil. Para ele, caso o modelo faça sucesso na capita paulista, as portas provavelmente se abrirão em outras cidades do país e, em seguida, na América Latina — algo que as construtoras brasileiras que já operam na região poderão aproveitar para ampliar suas receitas e seu portfólio de atuação em países vizinhos.
SP avalia monotrilho e trem na Raposo Tavares

07/09/2011 - Veja/Agência Estado

O trecho de vinte quilômetros da Rodovia Raposo Tavares que liga São Paulo a Cotia poderá ganhar seis pistas de cada lado (o dobro do número atual), um monotrilho suspenso no canteiro central, trens rápidos e um túnel. O trajeto também poderá ser contemplado com sensores que substituem cabines de pedágio e cobram a tarifa conforme a distância percorrida por cada veículo. Ao custo de 1,5 bilhão de reais, o projeto futurista figura na lista de estudos da Agência Reguladora de Transportes (Artesp). Seu objetivo: resolver um dos gargalos mais problemáticos de São Paulo.

A proposta foi apresentada ao governo do estado pela concessionária CCR, que mantém nove concessões de estradas, entre elas o Rodoanel e os sistemas Castelo Branco-Raposo Tavares e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considerou a ideia viável e a enviou para a análise da Artesp. Só há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho São Paulo-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.

Líderes políticos de Cotia foram informados sobre o plano. Os representantes da CCR destacaram que a proposta inclui a integração da Raposo Tavares com a Marginal do Pinheiros, por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Avenida Eusébio Matoso.

As associações de moradores encomendaram um estudo específico sobre o monotrilho, que não foi muito detalhado pela CCR. A pesquisa será encaminhada à Secretaria de Logística e Transportes, pois considera que a ampliação da estrutura rodoviária precisa ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo.

De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô exige investimentos entre 160 e 380 milhões de reais por quilômetro, o monotrilho tem custo entre 70 e 130 milhões de reais.



Clique e acesse com seu usuário para ter todos os recur