segunda-feira, 15 de abril de 2013

Primeiro monotrilho do Metrô-SP levará mil pessoas por viagem

14/04/2013 - A Tribuna de Santos

Os operários trabalhavam vigorosamente nos sete vagões do trem que vai inaugurar a era dos monotrilhos na capital.

Está para nascer o caçulinha dos trens de São Paulo. E a reportagem foi acompanhar os momentos finais dessa gestação. O primeiro monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, em construção em uma fábrica no interior, começa a ganhar as feições de uma máquina capaz de carregar até mil pessoas por viagem, metade de uma composição metroviária convencional. Seu desafio é grande: atender a uma das áreas mais carentes de transporte público de qualidade da capital: a zona leste.

Sons de rebites, marteladas e ajustes dominavam a linha de montagem instalada em Hortolândia, a 105 quilômetros de São Paulo, na manhã de sexta-feira (12). Os operários trabalhavam vigorosamente nos sete vagões do trem que vai inaugurar a "era" dos monotrilhos na capital. Cada uma dessas partes se encontrava em um estágio de desenvolvimento. A mais avançada, uma das pontas da composição, já tem acabamento na parede interna e janelas instaladas.

Aliás, as janelas têm 1,2 metro de altura, são consideravelmente maiores do que as dos trens que rodam nas linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quando o monotrilho estiver suspenso nas vigas por onde andará, a quase 15 metros do chão, elas proporcionarão vistas contundentes de São Mateus, Parque São Lucas e Vila Prudente.

Mas se o caçulinha ganha na amplidão de suas janelas, perde de seus irmãos maiores no quesito número de portas pr vagão. São só duas por lado, ante quatro dos velhos trens. Outro aspecto que chama a atenção é que, diferentemente desses, o monotrilho tem portas que deslizam pelo lado de fora da lataria. A medida é para ganhar espaço, deixando a "carapaça" mais fina, explica o engenheiro Manuel Fernandes Gonçalves, gerente de produção da fabricante Bombardier.

De acordo com ele, esse primeiro monotrilho deve ficar pronto em julho. Logo em seguida os vagões serão levados em caminhões para o pátio da Linha 15 na região do Oratório, zona leste, para início dos testes. Neste ano, a previsão é de que cinco trens sejam entregues ao Metrô. Os outros 49 sairão escalonadamente da fábrica até 2016, quando todos os trechos da Linha 15 deverão estar concluídos.

Será ele capaz? O modal não é exatamente inédito por aqui - já houve um pequeno monotrilho em Poços de Caldas (MG), mais para funções turísticas -, mas nunca foi submetido ao teste de fogo do cotidiano de uma cidade como São Paulo. Por isso, os especialistas são cautelosos em prever sua eficácia. Outro ramal de monotrilho está em construção na cidade, a Linha 17-Ouro, na zona sul, que abre em 2015. Outro está previsto para o ABC. Os trens da Linha 15 terão 90 metros de comprimento, ante 132 do Metrô e 170 da CPTM.

O consultor Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), pondera que a Linha 15, que cortará a zona leste radialmente, pode acabar sofrendo do mesmo problema pendular que acomete a sobrecarregada Linha 3-Vermelha, com uma demanda muito grande no sentido centro durante o horário de pico matinal. E vice-versa à tarde. "Mas, em tese, o monotrilho terá uma capacidade maior do que um corredor de ônibus."

Para Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), a tendência é que com a expansão da rede metroviária, a possível superlotação do monotrilho diminua. Por hora e sentido, os trens da Linha 15 transportarão até 48 mil passageiros, segundo o Metrô. Assim como na Linha 4-Amarela, as composições não terão condutores. O Metrô não divulgou quanto está gastando por trem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: A Tribuna de Santos

Bombardier testa monotrilho de SP

10/04/2013 - Revista Ferroviária

A Bombardier está testando os dois primeiros carros do monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo em Kingston, no Canadá. Os carros estão sendo testados em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos na linha.

Ao todo, a linha terá 54 trens, cada um com sete carros. Em Hortolândia, a equipe da Bombardier está com o quinto carro na linha de produção. O primeiro carro já está em fase final de acabamento.

Os trens terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para 40 mil passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de 90 segundos.

A Linha 15-Prata terá 24,3 quilômetros, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes. O trecho é uma extensão da Linha 2-Verde. O primeiro trecho da Linha 15, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, deve entrar em operação a partir de dezembro de 2013.

Fonte: Revista Ferroviária
Publicada em:: 10/04/2013

domingo, 14 de abril de 2013

A primeira visita ao monotrilho da zona leste


14/04/2013 - O Estado de SP

Está para nascer o caçulinha dos trens de São Paulo. E a reportagem do Estado foi acompanhar os momentos finais dessa gestação. O primeiro monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, em construção em uma fábrica no interior, começa a ganhar as feições de uma máquina capaz de carregar até mil pessoas por viagem, metade de uma composição metroviária convencional. Seu desafio é grande: atender a uma das áreas mais carentes de transporte público e qualidade da capital: a zona leste.

Sons de rebites, marteladas e ajustes dominavam a linha de montagem instalada em Hortolândia, a 105 quilômetros de São Paulo, na manhã de sexta-feira. Os operários trabalhavam vigorosamente nos sete vagões do trem que vai inaugurar a "era” dos monotrilhos na capital.

Cada uma dessas partes se encontrava em um estágio de desenvolvimento. A mais avançada, uma das pontas da composição, já tem acabamento na parede interna e janelas instaladas. Aliás, as janelas têm 1,2 metro de altura, são consideravelmente maiores que as dos trens que rodam nas linhas da Companhia do Metropolitano de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Quando o monotrilho estiver suspenso nas vigas por onde andará, a quase 15 metros do chão, elas proporcionarão vistas contundentes de São Mateus, Parque São Lucas e Vila Prudente.

Mas se o caçulinha ganha na amplidão de suas janelas, perde de seus irmãos maiores no quesito número de portas por vagão. São só duas por lado, ante quatro dos velhos trens. Outro aspecto que chama a atenção é que, diferentemente desses, o monotrilho tem portas  que deslizam pelo lado de fora da lataria. A medida é para ganhar espaço, deixando a "carapaça” mais fina, explica o engenheiro Manuel Fernandes Gonçalves, gerente de produção da fabricante Bombardier.

De acordo com ele, esse primeiro monotrilho deve ficar pronto em julho. Logo em seguida os vagões serão levados em caminhões para o pátio da Linha 15 na região do Oratório, zona leste, para início dos testes. Neste ano, a previsão é de que cinco trens sejam entregues ao Metrô. Os outros 49 sairão escalonadamente da fábrica até 2016, quando todos os trechos da Linha 15 deverão estar concluídos.

Será ele capaz? O modal não é exatamente inédito por aqui – já houve um pequeno monotrilho em Poços de Caldas (MG), mais para funções turísticas –, mas nunca foi submetido ao teste de fogo do cotidiano de uma cidade como São Paulo. Por isso, os especialistas são cautelosos em prever sua eficácia. Outro ramal de monotrilho está em construção na cidade, a Linha 17-Ouro, na zona sul, que abre em 2015. Outro está previsto para o ABC. Os trens da Linha 15 terão 90metros de comprimento, ante 132 do Metrô e 170 da CPTM.

O consultor Horácio Augusto Figueira, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), pondera que a Linha 15, que cortará a zona leste radialmente, pode acabar sofrendo do mesmo problema pendular que acomete a sobrecarregada Linha 3-Vermelha, com uma  demanda muito grande no sentido centro durante o horário de pico matinal. E vice-versa à tarde. "Mas, em tese, o monotrilho terá uma capacidade maior do que um corredor de ônibus.”

Para Luiz Carlos Mantovani Néspoli, superintendente da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), a tendência é que com a expansão da rede metroviária, a possível superlotação do monotrilho diminua. Por hora e sentido, os trens da Linha 15 transportarão até 48 mil passageiros, segundo o Metrô. Assim como na Linha 4-Amarela, as composições não  terão condutores. O Metrô não divulgou quanto está gastando por trem.

Operação normal só vai começar no ano que vem

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo deve colocar o primeiro monotrilho da capital paulista para circular com passageiros em dezembro. No entanto, nesse período ele vai funcionar só em "visita controlada”. O Estado apurou que a operação comercial definitiva no ramal só deve começar em 2014, informação que não é confirmada pelo governo do Estado. A estimativa é que 13,3 mil usuários usem o novo trecho.

O primeiro trecho da linha funcionará entre as Estações Vila Prudente e Oratório, com 2,9 quilômetros de extensão. Depois, o ramal será estendido até São Mateus, em um percurso de 10,1 quilômetros e oito estações. Essa parte tem previsão de entrega para o ano que vem. Já o trecho final, até Cidade Tiradentes, terá sete paradas e 11,5 quilômetros de comprimento. A abertura desse tramo será em 2016.

Cerca de R$ 5,4 bilhões vão ser investidos na construção da Linha 15-Prata. Quando estiver completamente pronta, ela terá 24,5 quilômetros de extensão e 17 estações.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Bombardier testa monotrilho de SP no Canadá

10/04/2013 - Revista Ferroviária

Monotrilho no circuito de provas da Bombardier, em Kingston, Canadá
A Bombardier está testando os dois primeiros carros do monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo em Kingston, no Canadá. Os carros estão sendo testados em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos na linha.

Ao todo, a linha terá 54 trens, cada um com sete carros. Em Hortolândia, a equipe da Bombardier está com o quinto carro na linha de produção. O primeiro carro já está em fase final de acabamento.

Os trens terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para 40 mil passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de 90 segundos.

A Linha 15-Prata terá 24,3 quilômetros, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes. O trecho é uma extensão da Linha 2-Verde. O primeiro trecho da Linha 15, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, deve entrar em operação a partir de dezembro de 2013.

Bombardier testa monotrilho de SP no Canadá

10/04/2013 - Revista Ferroviária

Monotrilho no circuito de provas da Bombardier, em Kingston, Canadá
A Bombardier está testando os dois primeiros carros do monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo em Kingston, no Canadá. Os carros estão sendo testados em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos na linha.

Ao todo, a linha terá 54 trens, cada um com sete carros. Em Hortolândia, a equipe da Bombardier está com o quinto carro na linha de produção. O primeiro carro já está em fase final de acabamento.

Os trens terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para 40 mil passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de 90 segundos.

A Linha 15-Prata terá 24,3 quilômetros, ligando a Vila Prudente a Cidade Tiradentes. O trecho é uma extensão da Linha 2-Verde. O primeiro trecho da Linha 15, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, deve entrar em operação a partir de dezembro de 2013.