terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Linha 18 terá R$ 520 mi em 2015

23/12/2014 - Diário do Grande ABC

Os R$ 520,3 milhões servirão para impulsionar as obras da Linha 18-Bronze no ano em que será colocada em prática a etapa física da intervenção.

Por Raphael Rocha | Diário do Grande ABC

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reservou R$ 520,3 milhões do Orçamento de 2015 para execução de obras da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), a primeira a sair da Capital e que justamente chegará ao Grande ABC.

O recurso está presente na peça orçamentária aprovada na semana passada pelos deputados estaduais na Assembleia Legislativa – o montante total do Orçamento do Estado é R$ 204 bilhões para o próximo ano.

Os R$ 520,3 milhões servirão para impulsionar as obras da Linha 18-Bronze no ano em que será colocada em prática a etapa física da intervenção. Por enquanto, somente base técnica e algumas desapropriações foram acertadas entre o governo do Estado e o Consórcio ABC Integrado, vencedor da licitação e composto pelo grupo Primav (do qual fazem parte a empreiteira CR Almeida e a EcoRodovias) e pelas construtoras Cowan, Encalso e Benito Roggio.

No total, a primeira linha a sair da Capital custará R$ R$ 4,26 bilhões. A quantia é fatiada entre governo do Estado e União (R$ 1,92 bilhão) e setor privado (outro R$ 1,92 bilhão), já que o modelo escolhido de edital foi PPP (Parceria Público-Privada). Alckmin prevê R$ 407 milhões em desapropriações. A previsão de entrega é fim de 2017.

No modal de monotrilho, a Linha 18-Bronze terá 15,7 quilômetros de extensão, passando por São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo – segunda fase do plano, em estudo no governo do Estado, levaria o Metrô ao Grande Alvarenga, em São Bernardo. A fase inicial tem 13 estações, 33 trens, com previsão de atendimento de 377 mil passageiros por dia.

De acordo com a Secretaria do Estado de Planejamento, investimentos em Metrô somarão R$ 3,95 bilhões para o próximo ano, confirmando promessa de campanha de Alckmin de destinar aporte maciço ao transporte sobre trilhos na Região Metropolitana.

A Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim) tem reservada no Orçamento R$ 488 milhões para 2015. Projeto para construção da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema) terá aporte de R$ 2 milhões.

Ainda segundo dados da Pasta de Planejamento, a Linha 5-Lilás (Adolfo Pinheiro-Chácara Klabin) receberá R$ 1,7 bilhão, o maior volume projetado. Expansão e manutenção da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente) terá R$ 698 milhões. A Linha 17-Ouro (Jabaquara-São Paulo Morumbi) abocanhará R$ 582 milhões. A Linha 4-Amarela (Luz-Butantã) conquistará R$ 280 milhões.

CPTM

Obras de modernizaçãoda Linha 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra) também estão inclusas no Orçamento de 2015. Estado prevê aportar R$ 14,9 milhões em intervenções, que englobarão obras civis, implantação de sistemas, reaparelhamento técnico e operacional, modernização das estações e inserção urbana.

Fonte: Diário do Grande ABC

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Representantes da Concessionária do Monotrilho falam na reunião da CTC

17/12/2014 - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 



Presidente e diretor explicaram o projeto e como ocorrerão as desapropriações

Da Redação: Keiko Bailone | Foto: José Antonio Teixeira

A Comissão de Transportes e Comunicações (CTC), presidida pelo deputado João Caramez (PSDB), ouviu nesta terça-feira, 16/12, as explicações do presidente e diretor da Concessionária do Monotrilho da Linha 18, respectivamente Nicomedes Mafra Neto e Pedro Bernardes sobre como se dará a desapropriação de 220 moradores da região do ABC atingida pela Linha 18.

Essa concessionária, que adotou recentemente o nome de Vem ABC, foi a vencedora da licitação ocorrida em julho de 2014 para a construção de 15 quilômetros de monotrilho, que ligará as cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano à capital paulista.

O contrato prevê o início da concessão em 22 de fevereiro de 2015 e as obras a partir do segundo semestre desse ano, com prazo de conclusão em 2019. O engenheiro Pedro Bernardes, diretor da concessionária, disse tratar-se de uma Parceria Pública Privada (PPP) de valor vultoso, referindo-se ao investimento de cerca de R$ 5 bilhões previstos para a concessão, durante 25 anos.

Desapropriação incômoda

A reunião da Comissão de Transportes e Comunicações contou com a presença dos deputados Alencar Santana, Antonio Mentor e Gerson Bittencourt (todos do PT); Chico Sardelli e Marcos Neves (ambos do PV); Itamar Borges (PMDB); e Analice Fernandes e Orlando Morando (ambos do PSDB).

Morando foi o único parlamentar a questionar os convidados sobre a desapropriação que, segundo ele, "começou mal". O deputado criticou carta enviada aos 220 moradores que passarão pela desapropriação, comentando que, ao vê-la, pensou tratar-se de um "golpe", pois não havia timbre ou logo da empresa e nem dos órgãos oficiais que participam desse empreendimento, como o BNDES e governo do Estado.

Segundo Morando, a preocupação de moradores era a de que a desapropriação poderia se transformar num precatório. Destacou que não era contra o projeto do monotrilho e sugeriu que os critérios da desapropriação fossem divulgados num jornal de grande circulação. Cobrou, também, a instalação de um escritório da empresa para atender as demandas dos moradores que serão atingidos pelo traçado do monotrilho.

Bernardes explicou que o monotrilho se encaixa nas necessidades de transporte desses municípios, fazendo a ligação com a malha do Metrô e CPTM (Linha 2 - verde do Metrô e Linha 10 - turquesa da CPTM), com um nível de desapropriação menor do que outro tipo de modal.

Citando a legislação estadual e federal vigente sobre esse tema, observou que a indenização é calculada, levando-se em conta o valor de mercado do terreno, da construção e das benfeitorias feitas. Esclareceu que o tempo em que a pessoa habita o imóvel tem um peso relevante e que os valores, depositados judicialmente, podem ser contestados pelos expropriados. Bernardes disse entender que a desapropriação pode causar transtornos individuais, mas a prevalência é do interesse coletivo.

Antes da oitiva dos dois convidados, os membros da comissão aprovaram , em votação conclusiva, 11 projetos de lei que constavam na pauta dos trabalhos. A íntegra das proposituras constantes da pauta da reunião e sua tramitação podem ser consultadas no Portal da Assembleia - al.sp.gov.br " no link Projetos. A pauta completa da reunião está no link Comissões.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Consórcio acelera projeto metroviário da Linha 18 em SP

07/12/2014 - O Estado de S. Paulo

O Consórcio ABC Integrado, que conquistou a concessão da Linha 18 (Bronze) da Rede Metroviária de São Paulo, ainda aguarda o início da vigência do contrato para começar as obras do monotrilho. Mas enquanto a declaração de início do prazo de vigência do contrato não ocorre, o grupo, liderado pela Primav, do grupo CR Almeida, e com participação da Cowan, Encalso e a argentina Benito Roggio, já encaminha processos em várias frentes, visando a acelerar a construção. Com isso, a estimativa é que as obras possam ser iniciadas ainda no primeiro semestre do ano que vem.

O diretor Financeiro da CR Almeida, João Alberto Bernacchio, informou que a companhia já iniciou os trabalhos de elaboração de projeto executivo, além de ter contratado um assessor para as desapropriações necessárias e já estar em negociações para o financiamento. "A rigor, o projeto executivo deveria ser elaborado apenas após a eficácia do contrato, mas a antecipação desse trabalho pode permitir o início das obras dois a três meses após a eficácia, enquanto o contrato prevê um ano", disse.

Conforme Bernacchio, esse é um dos primeiros contratos de concessão em que há uma cláusula de eficácia, que prevê o início da vigência do prazo apenas após uma "etapa preliminar", durante a qual poder concedente e consórcio precisam cumprir determinadas atividades formais. Essa fase tem duração prevista de seis meses, prorrogáveis por mais seis. Como o contrato foi assinado em agosto, a estimativa é de que a vigência será declarada em fevereiro. "Nos antecipamos porque acreditamos que estará tudo certo", disse.

Desde o início, o consórcio afirma que pretende antecipar a conclusão das obras que, segundo o contrato, tem prazo máximo de quatro anos. A antecipação permitiria adiantar o início das operações, e consequentemente as receitas, garantindo maior rentabilidade para a concessionária. O consórcio foi o único a apresentar proposta pelo projeto, uma concessão patrocinada (PPP), exigindo um valor de contraprestação de R$ 315,9 milhões, com um deságio de 0,27% em relação ao valor máximo permitido.

Financiamento

Entre as atividades que o consórcio precisa realizar até fevereiro para obter a eficácia está a apresentação de um plano preliminar de desapropriação e um plano de financiamento detalhado da concessão, indicando as fontes de todos os recursos, próprios e de terceiros, que suportarão os investimentos em obras civis, sistemas e material rodante, assim como demais despesas da fase de implantação da linha.

Em contrapartida, o governo paulista precisa, entre outras atividades, apresentar a estruturação financeira definida do fluxo de aportes, abrangendo os recursos provenientes do Orçamento Geral da União e a aprovação do contrato de financiamento do BNDES.

A Linha 18 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, dos quais R$ 3,8 bilhões no projeto e outros R$ 406 milhões em desapropriações. Do total, R$ 2,335 bilhões serão custeados pelo Estado de São Paulo e o governo federal contribuirá com cerca de R$ 400 milhões provenientes do PAC 2, para as desapropriações.

O BNDES deverá atuar como financiador, seja do aporte público seja do investidor privado, em um valor global que não deve superar os 70% do custo do projeto. Segundo o diretor da CR Almeida, a Linha 18 está em fase final de enquadramento no banco, o que deve ser concluído ainda este ano. Bernacchio comentou que, além do empréstimo do BNDES, a intenção do consórcio é obter um empréstimo dedicado para o sistema rodante, possivelmente no mercado externo, uma vez que parte dos equipamentos deverá ser importada.

Além disso, o grupo pretende ir a mercado, com uma emissão de debêntures que pode ser feita já em 2015. Ele indicou que a captação poderia somar R$ 400 milhões. "Mas ainda estamos em conversas preliminares, não tem nada definido", salientou. O BTG Pactual atua como assessor financeiro do consórcio.

A Linha 18 terá 14,9 quilômetros de vias e 13 estações, e deve interligar os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo ao sistema metroferroviário paulistano por meio de integração na Estação Tamanduateí (Linha 2 - Verde do Metrô e Linha 10 - Turquesa da CPTM).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Alckmin nega erro em projeto do monotrilho

07/12/2014 - Folha de SP

Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o governo estadual já sabia do córrego mas houve uma tentativa de construir as colunas das estações mesmo com o córrego.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou nesta quinta-feira (4) que uma falha no projeto do monotrilho da zona leste de São Paulo tenha paralisado as obras.

Segundo o governador, o Estado já sabia que existia um córrego que passa embaixo da avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. Alckmin afirmou que a obra não está parada e que a informação divulgada está errada. "Não há nenhum erro [no projeto]. Já se sabia da existência do rio", disse.

A Folha publicou reportagem nesta quinta que engenheiros "descobriram" galerias de águas de um córrego embaixo da avenida.

O governo, agora, fez um novo projeto e decidiu mudar o córrego de lugar. Na prática, nos locais inicialmente desapropriados e depois descampados, não há como perfurar o solo para fincar a estrutura da estação, já que as galerias estão abaixo.

"A obra está em andamento. Temos oito estações todas em obras. Devemos ter lá quase 2.000 funcionários. Nesse trecho do córrego, no qual se está aprovando o projeto do novo canal com a prefeitura, da retificação da sua localização e a questão do impacto que terá na avenida Anhaia Mello, vamos fazer isso com o menor impacto possível", completou o governador.

Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o governo estadual já sabia do córrego mas houve uma tentativa de construir as colunas das estações mesmo com o córrego. Como verificou-se que não era possível fazer isso, o governo decidiu desviar o curso das águas.

"Já sabíamos do córrego. Isso de fato era sabido [na fase do projeto básico]", disse. Fernandes explicou que no projeto básico da obra os engenheiros detectaram que havia o córrego mas não sabiam qual era sua dimensão, o que só foi descoberto na fase do projeto executivo, que é mais detalhado.

"O projeto básico só tinha detectado que era um córrego mas não a dimensão disso daí, e aí tomamos a seguinte atitude: não vamos mexer com as estações. Vamos mudar o córrego. Então, não há nenhuma alteração de projeto das estações e não há custos aditivos nas estações. O que vai acontecer é que estamos desviando o córrego e voltamos a fazer o corpo da estação onde já estava previsto. Mas você não pode fazer o corpo da estação hoje com o córrego embaixo porque a coluna da estação afetaria o córrego", afirmou.

A Folha apurou que a obra foi interrompida, e o Metrô, empresa do governo estadual responsável por essa linha, terá de readequar o projeto para ao menos três das oito novas estações. A última previsão da gestão tucana era entregar as estações em 2015 –agora devem ficar para 2016.

Hoje a linha funciona em fase de testes apenas no trecho de menos de 3 km entre as estações Vila Prudente e Oratório. Sob a condição de anonimato, engenheiros da obras disseram que as futuras estações de São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstói foram diretamente afetadas.

Apenas em São Mateus há colunas para a futura estação, mas a obra está parada. Nas demais, nada foi construído, e os terrenos seguem vazios. Nas áreas visitadas, funcionários trabalhavam nos trilhos ou nos canteiros próximos a colunas.

Fernandes, no entanto, afirmou que as obras das três estações estão paradas devido ao desvio. "O que ficou subentendido é que a obra do corpo da estação está parado, não está sendo feita. Mas temos oito estações sendo feitas em uma linha de 28 km. As três estações não estão sendo feitas nesse momento porque estamos desviando o córrego. Mas se você considerar que o desvio do córrego faz parte de toda a obra, ela não está parada", disse.

O secretário estadual não soube explicar o montante que deverá ser despendido a mais pelo governo para readequar o projeto. "O custo vai [mudar]. Estamos vendo isso e estamos calculando. Provavelmente a gente vai conseguir fazer isso dentro do aditivo da construção das estações. Não sei, sinceramente [quanto a mais custaria]. Custo a mais é pequeno. Vai caber dentro do aditivo", afirmou.

Alckmin e Fernandes estiveram em Brasília na manhã desta quinta para participar da assinatura de dois termos de financiamento entre o governo federal e o estadual para obras de saneamente básico e mobilidade urbana em um evento no Palácio do Planalto. O governo federal destinará para o Estado R$ 3,24 bilhões.

Fonte: Folha de S. Paulo/Revista Ferroviária

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Falha em projeto paralisa construção de linha do monotrilho de Alckmin

04/12/2014 - Folha de S. Paulo

Uma falha no projeto do monotrilho da zona leste de São Paulo vai atrasar e encarecer a obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB), orçada em R$ 6,4 bilhões.

Engenheiros "descobriram" galerias de águas de um córrego embaixo da av. Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. O governo, agora, fez um novo projeto e decidiu mudar o córrego de lugar.

Na prática, nos locais inicialmente desapropriados e depois descampados, não há como perfurar o solo para fincar a estrutura da estação, já que as galerias estão abaixo.

A obra foi interrompida, e o Metrô, empresa do governo estadual responsável por essa linha, terá de readequar o projeto para ao menos três das oito novas estações.

A última previsão da gestão tucana era entregar as estações em 2015 -agora devem ficar para 2016. Hoje a linha funciona em fase de testes apenas no trecho de menos de 3 km entre as estações Vila Prudente e Oratório.

A Folha visitou as áreas das futuras estações, entre Oratório e São Mateus.

Sob a condição de anonimato, engenheiros da obras disseram que as futuras estações de São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstói foram diretamente afetadas.

Apenas em São Mateus há colunas para a futura estação, mas a obra está parada. Nas demais, nada foi construído, e os terrenos seguem vazios. Nas áreas visitadas, funcionários trabalhavam nos trilhos ou nos canteiros próximos a colunas.

ADITIVOS

No ano passado, o então responsável pelo departamento de obra civil da linha 15, José Arapoty Prochino, afirmou à revista "Infraestrutura Urbana" que, devido à existência do córrego, seria preciso alterar a forma de instalar as fundações da linha. As obras da linha foram fatiadas em diversas licitações.

Um consórcio liderado pela empresa Somague foi contratado por R$ 144 milhões para erguer quatro estações -as três afetadas pelas galerias e uma quarta, Vila União.

Em outubro deste ano, o Metrô assinou o quinto aditivo nesse contrato, prorrogando o prazo de execução dos serviços para abril de 2015.

Uma concorrência de R$ 512 mil foi aberta no mês passado para a elaboração do projeto paisagístico e de engenharia do canteiro central, no trecho até São Mateus.

Prevista para ser concluída até o fim de 2015, a licitação visa contratar uma empresa para, entre outros serviços, projetar o tipo de "fundação adequado diante do comportamento do subsolo local".


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Chegada do Metrô na região anima 70% dos comerciantes

19/11/2014 - Diário do Grande ABC

Renato Gerbelli 

Especial para o Diário
Celso Luiz/DGABC 


Celso Luiz/DGABC
As cidades do Grande ABC já projetam o impacto que a Linha 18-Bronze do Metrô, monotrilho que ligará a Capital a São Bernardo, passando também por São Caetano e Santo André em 2018. vai trazer aos comércios da região. Pesquisa realizada pela Educa, empresa da Universidade Metodista de São Paulo, a pedido da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, mostra que 70% dos lojistas esperam crescimento de seus negócios com a chegada do Metrô. Reforçam a perspectiva positiva a atração de consumidores, competitividade dos estabelecimentos e diversificação dos produtos.

Ao mesmo tempo, o levantamento apresenta dado preocupante: 65,7% dos consumidores disseram estar dispostos a ampliar a frequência que realizam compras na Capital. Em 2009, com o início das operações da Estação Tamanduateí, a mais próxima da região, 30% das pessoas afirmaram ter aumentado o hábito de consumir em São Paulo.

Segundo o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, Giovanni Rocco Neto, o objetivo é, primeiro, fazer com que os consumidores da região não migrem para a Capital. "O cliente vai para São Paulo buscando liquidação. preço e variedade. Se tivermos isso aqui, aquele comprador corriqueiro vai pesquisar e não vai para a Capital", afirmou.

Para o professor de Economia da Metodista Sandro Maskio, o Metrô trará grande oportunidade, e os comerciantes precisam se antecipar. "É importante se preparar para enfrentar ambiente de maior competição e diversificação de estabelecimentos. Então, os empreendedores devem oferecer estrutura que faça frente à essa nova realidade que deve assumir o comércio", disse.

Já as perspectivas do presidente da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano), Mauro Vincenzi Laranjeira, ainda são incertas. "O impacto para o comércio em São Caetano é preocupante. Precisamos manter nosso consumidor e tentar atrair outros para a cidade. Nosso atrativo não é o preço, mas a qualidade do produto. Temos que oferecer ainda maneira de chegar aos centros comerciais da cidade, que ficam longe das estações", declarou, preocupado. "Sem dúvida também serão formados novos centros comerciais perto das estações. E São Caetano terá cinco. É um ótimo número", reconheceu Laranjeira.

Outro ponto a ser explorado com a chegada do Metrô no Grande ABC é a atração dos paulistanos, que já estão próximos dos principais pontos de comércio, como a Rua 25 de Março e o Brás. "Com o incentivo do turismo na região, teremos atrativo para trazer pessoas diferentes e fazê-las consumir aqui. No caso dos lugares mais afastados das estações, como a Rota dos Restaurantes e a Represa Billings, em São Bernardo, a ideia é a Prefeitura criar linhas específicas (de ônibus) para levar os turistas", destacou Rocco. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Monotrilho renova apostas imobiliárias na zona sul

25/09/2014 - Folha de SP

A zona sul soma o maior número de imóveis lançados e ainda à venda em São Paulo, fechando o primeiro semestre deste ano com 7.218 unidades, de acordo com dados do Secovi-SP.

Entre os bairros com mais oportunidades estão Vila Andrade, Ipiranga, Campo Belo e Vila Mariana.

Em diferentes estágios de verticalização, boa parte dos bairros terá o fôlego revigorado devido à facilidade de acesso com as futuras estações do monotrilho.

A região receberá a linha 17-ouro, que ligará o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi, da linha 9-esmeralda da CPTM.

A estimativa é que o trecho da estação Jardim Aeroporto até a da Morumbi, que inclui as estações Congonhas, Brooklin Paulista, José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, seja entregue em 2016.

"A região já é muito desejada devido à rede de serviços e infraestrutura", afirma Marcelo Dzik, diretor de incorporação da Even. "Agora, a expansão do transporte público vai pode trazer melhorias e mais valorização."

Na avaliação das construtoras, o Campo Belo e o Brooklin são vistos como alternativas a Moema, que é ainda mais caro e consolidado, com menos terrenos disponíveis a novos projetos.

Fábio Sousa, diretor comercial da construtora Esser, lembra que em bairros mais caros, como em Moema e Itaim Bibi, há estúdios na faixa de R$ 1 milhão. "Por esse valor, é possível achar apartamentos bem maiores, de cerca de 100 m² no Campo Belo."

PERFIS DISTINTOS

Segundo estudo da empresa de monitoramento imobiliário Geoimovel, o preço médio do metro quadrado no Campo Belo é de R$ 13.076. Após um grande volume de lançamentos recentemente, o bairro é o terceiro com mais unidades novas à venda na zona sul, com 346 imóveis.

Já o vizinho Brooklin soma 311 apartamentos prontos ou na planta à venda e o valor do metro quadrado está em R$ 12.471. Os perfis dos projetos, no entanto, são distintos: no Campo Belo, a configuração é mais familiar (unidades maiores) e o padrão, mais elevado, enquanto no Brooklin, há maior variedade de produtos, com metragens mais variadas, que atendem tanto solteiros quanto jovens casais que trabalham na área.

"A região tem boa oferta de estúdios e apartamentos de um dormitório, no máximo dois dormitórios. Eles atendem recém-casados e profissionais da região da avenida Berrini e da Água Espraiada", afirma Felipe Coelho, superintendente comercial da incorporadora You, Inc.

Fonte: Folha de S. Paulo
Publicada em:: 25/09/2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Alckmin diz que linhas 5-lilás e 17-ouro serão entregues só em 2016

10/09/2014 - Folha de S. Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (10) que as dez novas estações da linha 5-lilás do metrô de São Paulo que ligarão os bairros de Santo Amaro e de Chácara Klabin serão entregues apenas no final de 2016.

Em 2010, em programa eleitoral televisivo, o tucano havia prometido entregar até o final deste ano 11 estações da linha 5-lilás. No atual mandato, no entanto, foi concluída apenas uma das estações, a Adolfo Pinheiro.

O tucano visitou nesta quarta-feira (10) o canteiro de obras da estação Campo Belo, da linha 5 -lilás. Ele lembrou que decisão judicial determinou, em 2011, a paralisação por cerca de seis meses das obras das novas estações, que puderam se iniciadas apenas em 2012.

O motivo foram suspeitas de fraude na licitação das obras, reveladas pela Folha.

"O contrato foi suspenso e nós fizemos uma análise da licitação. A obra começou apenas em 2012. Nós já entregamos a Adolfo Pinheiro, que era por um método que permitia a entrega de estações uma por uma", afirmou. "Na Linha 5-Lilás, teremos dois anos de obras", acrescentou.

O tucano explicou que, diferente do método utilizado na estação Adolfo Pinheiro, que permitia a entrega gradual de estações, as escavações atuais são feitas por tatuzões, que não permitem o funcionamento de estações intermediárias até a conclusão da construção da linha.

Na visita, o tucano afirmou ainda que a previsão atual é que o trecho inicial da linha 17-ouro, da estação Jardim Aeroporto até a Morumbi, seja entregue apenas no início de 2016.

A previsão de entrega do trecho inicial era para o primeiro semestre de 2014, a tempo da Copa, mas já tinha sido adiada pelo governo estadual para 2015.

Em junho deste ano, uma viga de 90 toneladas da obra da linha 17-ouro caiu e matou um operário. O tucano disse na época, contudo, que não achava que o acidente causaria atrasos na obra.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, lembrou que a licença prévia ambiental da obra só foi concedida em 2011 e a licença de instalação foi dada apenas em 2012.

"A maior dificuldade foi por conta do pátio de manobras, porque fica em cima do piscinão da avenida Roberto Marinho", ressaltou o governador.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Trecho da Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Oratório pode ser visitado nos fins de semana

05/09/2014 - Portal do Governo do Estado de SP

Com 2,9 quilômetros de extensão, o trecho do monotrilho da Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Oratório de São Paulo está aberto para visita aos sábados e domingos, das 10h às 15h. Nessa fase inicial de operação, chamada de "visita controlada", o público pode conhecer gratuitamente as instalações e viajar no trem.

Durante a visita controlada, o Metrô promove uma campanha educativa sobre a utilização do monotrilho por meio de avisos sonoros e comunicação visual. O acesso à estação Vila Prudente fica na Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello, esquina com a Rua Cavour, ao lado da Linha 2-Verde. Já a entrada da estação Oratório será feita pela Avenida do Oratório 165.

Uma ciclovia de 2,4 quilômetros sob o elevado por onde circula o trem do monotrilho também já pode ser utilizada. A ciclovia possui duas pistas exclusivas para bicicletas e também permite acesso aos bicicletários e paraciclos anexos às estações Vila Prudente e Oratório.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Monotrilho é inaugurado em SP e atrai curiosos

30/08/2014 - Valor

Linha do monotrilho foi inaugurada nesse sábado.

Clique para ampliar
O começo da chamada visita controlada do monotrilho que liga a estação Vila Prudente do metrô e a nova estação Oratório, ambas na zona leste de São Paulo, ocorreu sem maiores problemas neste sábado.

O funcionamento parcial - e gratuito, por ora - do monotrilho será nos sábados e nos domingos, das 10h às 15h, e deve ser expandido para toda a semana durante os próximos dois ou três meses, segundo o Metrô, que administra o projeto. Depois desse período, esse trecho deve ser posto em operação plena.

O secretário estadual de transporte metropolitano, Jurandir Fernandes, presente na primeira viagem do trem, elogiou a falta de surpresas. Apesar de ser uma tecnologia nova, as muitas horas-teste que fizemos permitiu que não tivéssemos qualquer surpresa, disse.

Sobre o atraso da entrega da obra, iniciada em 2010, Fernandes disse que foi por causa do licenciamento ambiental, que não permitiu a derrubada de cerca de 50 árvores na avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo, sobre a qual corre a obra, e forçou o Metrô a buscar mais desapropriações. São as árvores mais caras de São Paulo, afirmou.

Durante a inauguração do serviço, as catracas foram liberadas pontualmente às 10h. O primeiro trem viajou entre 10h06 e 10h09. Há intervalo de 18 minutos entre os trens durante esse período experimental.

A integração com a Linha 2-Verde do metrô ainda está em obras.

Houve falhas nas escadas rolantes em ambas estações, que pararam de supetão, mas os funcionários do metrô não souberam explicar o motivo. Técnicos da ThyssenKrupp, responsável pelo equipamento, investigavam as causas.

Os usuários gostaram do que viram. Costumo ir de carro até a estação V. Prudente, mas agora vou poder ir de monotrilho. Esperava isso há muito tempo, diz o comerciante Mohamed Hussein Majdou, 65, que tem uma loja de colchões ao lado da estação Oratório. Mas ainda não dá para vender o carro.

O ajudante-geral Juacaz Marciano da Boa Morte, 57, disse que ficou com medo ao viajar no primeiro vagão, que tem uma ampla janela frontal permite a visão do estreito trilho à frente da composição - sem maquinista. Mas a gente se acostuma, diz o morador de Itaquera.

O trecho até a estação São Mateus está previsto para o final do ano que vem. O traçado completo é entre a estação Ipiranga de trem e a Cidade Tiradentes, com 18 estações e 26,6 km.

O investimento total previsto é de R$ 6,4 bilhões.

domingo, 31 de agosto de 2014

Metrô abre maior monotrilho do mundo

30/08/2014 - O Estado de SP / G1 SP



Por enquanto, o ramal só vai operar aos sábados e domingos, das 10 às 15 horas, e com intervalos grandes entre as viagens. No resto da semana, continuarão a ser feitos ajustes e medições por parte do Metrô e da empresa canadense Bombardier, fabricante dos trens. O Estado encontrou nesta sexta-feira técnicos avaliando a composição enquanto ela circulava entre as Estações Vila Prudente e Oratório, em uma viga de concreto armado a 15 metros de altura.

A vertigem de estar suspenso em um trem sobre uma avenida extremamente movimentada, como a Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, é ampliada pelas grandes janelas de 1,2 metro de altura dos vagões do monotrilho. E também pela ausência de qualquer tipo de barreira na lateral externa da estrutura.

As vidraças são maiores do que as das composições convencionais do Metrô e, em determinados pontos, os passageiros ficam "grudados" na janela, algo impossível nos trens comuns, onde os assentos impedem uma aproximação maior do vidro. "Ai, meu Deus, não quero nem chegar perto!",disse uma repórter ao ver a altura, aproximando-se de um janelão.

O trem do monotrilho tem outras distinções. Ele não tem operadores - sua navegação é realizada por meio de um sistema de comunicação computadorizado. Na viagem desta sexta, a reportagem notou que a trepidação do monotrilho, em seu deslocamento, é maior do que a dos demais trens, o que torna a viagem menos confortável.

"Ele (o trem) com carga, com peso, diminui um pouco o balanço. Precisa de um lastro para ele firmar um pouco", afirmou um técnico do Metrô que acompanhou a viagem e preferiu não se identificar.

Estrutura. A superlotação, porém, não será algo raro quando a Linha 15-Prata estiver completa, em 2016, entre a região da Vila Prudente e Cidade Tiradentes, em um trajeto de 18 estações e 26,6 quilômetros. O ramal passa por bairros populosos, como Sapopemba e São Mateus. "Para as demandas da zona leste, deveria ser metrô mesmo, parrudo", diz o engenheiro Horácio Augusto Figueira, especialista em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) e que já trabalhou no Metrô. Ele teme que a ligação do monotrilho com a Linha 2-Verde, na Estação Vila Prudente, se torne um gargalo inviável quando a Linha 15 estiver pronta.

Também há menos assentos: cada trem tem 120 vaga, ante 264 dos da frota K e 368 da antiga frota C, ambas na Linha 3-Vermelha. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse nesta sexta que investimentos em monotrilho têm sido comuns pelo mundo, em países como China e Índia. A previsão do dirigente era de que outras estações da Linha 15 abrissem neste ano, o que não vai acontecer. "Não tenho o cronograma aqui", respondeu ao ser perguntado nesta sexta.

Ponto de drogas.A Estação Oratório abre neste sábado só com uma de suas duas entradas aberta. A outra não tem ainda grande parte dos vidros que recobrem as escadas rolantes. Há muito lixo no local e moradores da Rua Nupeba, onde fica o acesso, reclamam que o espaço virou ponto de consumo de drogas à noite, porque não há iluminação. "É muito perigoso, enche de gente", afirma o eletricista Sidnei Koja, de 37 anos. A reportagem encontrou pinos de cocaína pelo chão. O Metrô não se manifestou sobre o assunto. A Linha 15 custará R$ 6,4 bilhões para ser construída. 

Primeiro trecho da Linha 15-Prata do monotrilho será aberto neste sábado

G1 SP

O primeiro trecho do primeiro monotrilho de São Paulo, a Linha 15-Prata, entre as estações Vila Prudente e Oratório, estará aberto à visitação a partir deste sábado (30), das 10h às 15h. O trecho tem 2,9 km de extensão. Nessa fase inicial, a visita, sempre aos sábados e domingos, do público será controlada.

Esta operação conta com a assistência de técnicos das diversas áreas operacionais do Metrô para fazer os últimos acertos antes da operação comercial, cuja previsão de início é em 60 dias. O primeiro trecho, entre Vila Prudente e Oratório, atenderá 13.300 passageiros por dia.

O Metrô vai aproveitar para realizar campanha educativa sobre a utilização do monotrilho por meio de avisos sonoros e comunicação visual, com dicas de como usar o novo sistema de forma segura e adequada. As equipes de operação também estarão à disposição para orientar e auxiliar os novos usuários da Linha 15.

O acesso à estação Vila Prudente fica na Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello, esquina com a Rua Cavour, ao lado da Linha 2-Verde. Já a entrada da estação Oratório será feita pela Avenida do Oratório, 165.

A segunda fase da Linha 15-Prata ligará a estação Oratório a São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, com extensão de 10,1 km e oito estações. Já o terceiro e último trecho terá 11,4 km e sete estações, ligando São Mateus e o Hospital Cidade Tiradentes. Nesta etapa também está contemplada a extensão de 2,1 km da linha até o Ipiranga, fazendo a conexão com a estação Ipiranga da CPTM (Linha 10-Turquesa).

Quando concluída, a Linha 15-Prata terá 26,6 quilômetros de extensão, 18 estações e dois pátios de estacionamento e manobra de trens. A previsão é de que 520 mil passageiros sejam atendidos por dia, em média.

Novas estações

Já a estação Fradique Coutinho, da Linha 4- Amarela do Metrô deve será entregue no fim do próximo mês, a previsão inicial é dia 25 de setembro. Já a estação Oscar Freire deve ser entregue no fim deste ano e a estação Higienópolis até março de 2015.

Explosão

Na madrugada de 29 de junho, quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata, segundo investigação da Polícia Civil. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do nº 10.200.

Duas bananas de dinamite e 2 m de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba.

Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela. Depois, seguiu para investigação do 70º DP, Vila Ema,  e agora está sob responsabilidade da Delegacia do Metropolitano.

Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles, quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder de detonação.

Passageiros elogiam monotrilho, mas criticam trepidação

31/08/2014 -  O Estado de SP

Leia: Metrô abre maior monotrilho do mundo - O Estado de SP / G1 SP


Com tempo de espera longo e horário de funcionamento reduzido, o Metrô inaugurou neste sábado (30), o primeiro trecho do monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório da Linha 15-Prata, na zona leste da capital. Passageiros elogiaram a estrutura, que ainda está em fase experimental de operação, mas criticaram o atraso nas obras e a trepidação do trem no trajeto.

A abertura do trecho, que começou a ser construído há quatro anos, era prevista para 2012. Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a demora se deve, principalmente, a dificuldades em ajustar o projeto a exigências ambientais.

— Também obedecemos a todos os protocolos de segurança.

Nestes dois primeiros meses, de testes, o monotrilho funcionará gratuitamente, só aos sábados e domingos, entre 10h e 15h. A velocidade será de aproximadamente 50 km/h, 25% menor que a velocidade máxima prevista para a linha, de 80 km/h. O tempo de espera para cada viagem será alto, entre 16 e 18 minutos, bem acima do intervalo de dois minutos esperado na operação normal.

Ansioso pela obra após sucessivos adiamentos, o desempregado Rogério Romão aprovou o trem, mas reclamou da trepidação. "É estranho como treme várias vezes", relata. O trajeto com solavancos foi a principal reclamação dos primeiros visitantes. A expectativa do Metrô é que, com o tempo, a acomodação dos pneus do trem na via reduza a trepidação, mas a estrutura não terá a mesma estabilidade do metrô convencional.

A professora universitária Lúcia Lemos afirma que a altura do monotrilho – a cerca de 15 metros do chão, o equivalente a um prédio de cinco andares – dá vertigem. "Tive uma sensação de insegurança lá de cima", diz. Outras queixas são a falta de passarela sobre a Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Mello para os passageiros que deixam a Estação Vila Prudente e de interligação com a Linha 2–Verde do Metrô. A promessa de abertura da próxima estação da linha, em São Mateus, é para 2015. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Monotrilho da Linha-15 começa a funcionar amanhã

29/08/2014 - O Estado de SP

Depois de vários atrasos, a Linha 15-Prata do Metrô, em forma de monotrilho, abrirá pela primeira vez ao público às 10h de amanhã. As Estações Vila Prudente e Oratório só funcionarão aos sábados e domingos e em horário restrito, das 10h às 15h. Os trens monotrilho rodarão com intervalos grandes e só quando houver um número específico de passageiros interessados em conhecer o novo sistema. Por isso, pessoas interessadas em utilizar os 2,9 km desse primeiro trecho como meio de transporte para compromissos devem se preparar para viagens mais demoradas do que o normal.

Entre ambas as paradas, o percurso, em um elevado de cerca de 15 metros de altura sobre a Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Mello, na Vila Prudente, na zona leste, será feito em um tempo médio de 4 minutos. Uma ciclovia construída embaixo da obra também será  entregue no sábado. Quem quiser conhecer a Linha 15-Prata do Metrô não vai precisar pagar passagem.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Alckmin evita dar novo prazo para entrega de monotrilho atrasado

26/08/2014 - O Estado de SP

Na semana passada, Jurandir Fernandes, havia cogitado abrir a Linha 15-Prata no sábado, 23.

Adiada diversas vezes, a data da inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo segue indefinida. Questionado na manhã desta segunda-feira, 25, sobre quando o percurso será finalmente aberto ao público, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não respondeu. Eu vou checar e passo para você direitinho, disse o tucano ao ser questionado pelo Estado.

O dado, contudo, não foi informado após o término do evento, uma coletiva de imprensa no centro de informações da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp)

A primeira promessa de Alckmin era entregar o monotrilho no ano passado. No fim de 2013, o próprio governador começou a divulgar que a obra estaria pronta no início deste ano. O prazo depois foi alterado para março, maio, junho e julho.

Na semana passada, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, havia cogitado abrir a Linha 15-Prata no sábado, 23. Mas na sexta-feira, 22, ele mesmo alterou a data, alegando que ainda faltava o recebimento de uma homologação internacional para o funcionamento dos trens do monotrilho.

Esse documento certifica a quantidade de horas de testes da composição exigidas antes do início de sua operação. Ainda segundo Fernandes, faltavam alguns ajustes a serem feitos no sistema.

Quando as Estações Vila Prudente e Oratório do monotrilho passarem a funcionar, estará inaugurada a sexta linha metroviária da capital paulista. O ramal ficará integralmente na zona leste da cidade. Quando a Linha 15 estiver pronta, terá 26,6 km e 18 estações, ligando a Vila Prudente à Cidade Tiradentes, ambas na zona leste. Ela custará R$ 6,4 bilhões. As obras na região começaram em 2010.

Fonte: Estado de S. Paulo 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Obras de monotrilho do ABC devem começar imediatamente, diz Alckmin

22/08/2014 - Estado

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou na manhã desta sexta-feira, 22, o contrato para implantação e operação da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a capital paulista ao ABC Paulista. O documento foi assinado com o consórcio ABC Integrado, vencedor da concorrência para a Parceria Público Privada (PPP).

Alckmin informou que as obras devem começar imediatamente, "mas a população só vai começar a sentir em 90 dias". Isso porque, de acordo com governador, os procedimentos iniciais envolvem desapropriações, organização do canteiro de obras, entre outros fatores.

"É de interesse do consórcio entregar a obra o quanto antes para poder explorá-la", disse o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. 

A obra é estimada em R$ 4,2 bilhões, dos quais R$ 3,8 bilhões serão divididos entre o Executivo e o consórcio. O valor restante, aproximadamente R$ 400 milhões, virão do governo federal e deverão ser aplicados nos processos de desapropriação necessárias para a construção da estrutura de 14,9 quilômetros de extensão. A previsão de duração da obra é de quatro anos.

Alckmin comemorou o esforço suprapartidário para a realização da obra. "Houve uma união de esforços para essa grande conquista da região metropolitana", disse. A ministra do Orçamento, Gestão e Planejamento, Miriam Belchior (PT), reforçou a visão do governador. "Essa obra contribui de maneira importante para melhorar o transporte coletivo urbano da região", disse a ministra. 

A Linha 18-Bronze será um monotrilho com previsão de demanda diária de 314 mil passageiros. O contrato inclui a construção de 13 estações que ficarão na capital e nos municípios de São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Santo André. O contrato de concessão tem vigência de 25 anos, período no qual o consórcio explorará a operação comercial da linha.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Alckmin assina contrato da Linha 18

22/08/2014 - Diário do Grande ABC

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) assina hoje, no Palácio dos Bandeirantes, contrato com o Consórcio ABC Integrado para construção da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) do Metrô, que ligará a Capital a São Bernardo, passando por São Caetano e Santo André. Com 15,7 quilômetros de extensão, é o primeiro ramal metroviário expandido para fora de São Paulo.

Em entrevista exclusiva ao Diário ontem à noite, Alckmin afirmou que, a partir da assinatura de hoje, as desapropriações terão início imediatamente. O EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) prevê retirada de cerca de 200 mil metros quadrados de propriedades, divididas em 17 blocos.

"É momento histórico e grande conquista para o Grande ABC. Pela primeira vez o Metrô sairá da Capital e a Linha 18 passará por São Caetano, Santo André e São Bernardo. Será uma das principais ações de Mobilidade Urbana, que beneficiará muito a população dessas cidades", afirmou o governador.

Segundo o tucano, implantação de canteiros de obras terá início em 60 dias e o prazo de conclusão é de 36 meses. "O consórcio também tem interesse em iniciar a obra o mais rápido possível, já que será uma PPP (Parceria Público-Privada)", disse o chefe do Executivo estadual.

Ainda é necessário obter licença de instalação de alguns setores do trajeto junto à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), processo que pode levar até seis meses. No entanto, será possível solicitar a autorização de forma pontual para pontos onde já há emissão de certidão de posse do terreno. O trâmite foi utilizado na Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), que está em processo de construção.

Há discussão sobre remoção de reassentamento às margens do Ribeirão dos Couros e da Avenida Lauro Gomes, no bairro Bom Pastor, em Santo André, mas que não deve resultar em atraso no andamento da obra. "Não é número absurdo (de famílias). O Consórcio (ABC Integrado) irá cuidar e disse e terá apoio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) caso seja necessário", destacou o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), relator do projeto que autorizou a obra e integrante da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa.

A obra do Metrô custará R$ 4,26 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União), R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada, além de R$ 407 milhões para as desapropriações, que virão dos cofres do Palácio dos Bandeirantes. No formato monotrilho – não poluente, elétrico e silencioso –, cada trem da Linha 18 terá cinco vagões, que comportarão ao todo 750 passageiros por viagem. O Consórcio Integrado ABC é composto pelo grupo Primav – do qual fazem parte a empreiteira CR Almeida e a EcoRodovias –, e pelas construtoras Cowan, Encalso e Benito Roggio.

Morando destacou que a parte governamental está concluída. Agora, segundo ele, o foco será de cobrança e fiscalização para que a obra corra de forma adequada e seja entregue dentro do prazo. "Vamos acompanhar fielmente que nem fizemos com outras obras, exemplo do Rodoanel. Vejo boa vontade de todos os lados (Estado, municípios e União). Independentemente da coloração partidária, é causa coletiva comum e de interesse difuso. Essa é a maior conquista de Mobilidade Urbana desde o (corredor) do trólebus (Ferrazópolis-Santo André) em meados dos anos 1980", afirmou o deputado tucano.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Monotrilho da Linha 15-Prata será inaugurado neste sábado (23)

22/08/2014 - Via Trólebus


Segundo o site G1 a operação com passageiros só terá início quando as duas vias estiverem recuperadas.

Por Renato Lobo

Conforme anunciamos no Via Trolebus, o monotrilho da Linha 15-Prata deve ser entregue no próximo final de semana. O Secretário de Transportes Metropolitanos,  Jurandir Fernandes havia informado o prazo em entrevista exclusiva. Nesta terça-feira (19) o secretário explicou o motivo do atraso da obra:

"As entidades internacionais exigem 300 horas de operação para homologar os trens. A operação, chamada operação branca, faz simulações com passageiros, mas não tem usuário comum", explicou o secretário.

Segundo o site G1 a operação com passageiros só terá início quando as duas vias estiverem recuperadas. "A via número 1 teve um curto circuito um mês atrás. Consertar é rápido, mas aí você tem que fazer o reset do computador", justificou.

Até o fim do mês de setembro, o monotrilho deve operar somente aos finais de semana, sem cobrança de tarifa. A previsão é que o início da operação comercial, com pagamento de bilhete, comece em outubro.

Este trecho que será inaugurado será entre as estações Vila Prudente e Oratório. Em setembro deve ficar pronta a integração com a Linha 2-Verde do Metrô.

Renato Lobo - Paulistano, Técnico em Transportes, Social Mídia, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.

Fonte: Via Trolebus 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Monotrilho da Linha 15 de SP deve ser entregue neste fim de semana

19/08/2014 - G1 SP

Após diversos atrasos, o governo de São Paulo pretende iniciar a operação assistida, aberta ao público, da Linha 15-Prata do monotrilho, neste fim de semana. O funcionamento do novo modal, que deveria ter sido entregue no ano passado, e depois foi prometido para antes da Copa do Mundo, será parcial.

Por enquanto, estão prontas apenas as estações Oratório e Vila Prudente, na Zona Leste, com menos de 3 km de extensão. Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o atraso nos trens feitos pela empresa Bombardier ocorreu devido ao cumprimento de critérios exigidos por padrões internacionais. As entidades internacionais exigem 300 horas de operação para homologar os trens. A operação, chamada operação branca, faz simulações com passageiros, mas não tem usuário comum, explicou.

A Bombardier ainda não recebeu o termo de segurança emitido após o cumprimento das 300 horas. De acordo com Jurandir, a operação não apresenta riscos, apesar de existir um desacoplamento entre a parada da plataforma e das portas, cuja distância que deveria ser de 20 centímetros, no máximo, chega a atingir 40 centímetros.

Além disso, a operação com passageiros só terá início quando as duas vias suspensas do monotrilho, localizadas a cerca de 15 metros do chão, estiverem recuperadas. A via número 1 teve um curto circuito um mês atrás. Consertar é rápido, mas aí você tem que fazer o reset do computador, justificou. O monotrilho já opera das 9h às 14h em período de testes há um mês. O objetivo é que até o fim do mês de setembro, o monotrilho opere somente aos finais de semana, sem cobrança de tarifa. A previsão do início da operação comercial, com pagamento de bilhete, é no mês de outubro.

O monotrilho tem capacidade para transportar cerca de mil passageiros por viagem. A linha 15-Prata terá conexão com a linha 2-Verde do Metrô. Quando toda a linha for concluída terá 18 estações e 26,6 km de extensão.

Novas estações

Já a estação Fradique Coutinho, da Linha 4- Amarela do Metrô deve será entregue no fim do próximo mês, a previsão inicial é dia 25 de setembro. Já a estação Oscar Freire deve ser entregue no fim deste ano e a estação Higienópolis até março de 2015.

Explosão

Na madrugada de 29 de junho, quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata, segundo investigação da Polícia Civil. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do nº 10.200. Duas bananas de dinamite e 2 m de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba.

Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela. Depois, seguiu para investigação do 70º DP, Vila Ema,  e agora está sob responsabilidade da Delegacia do Metropolitano.

Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles, quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder de detonação.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Polícia investiga tentativa de explosão de coluna do monotrilho em SP

07/07/2014 - G1


Dinamites foram colocadas em obra da Linha 15-Prata na Av. Sapopemba. Ação ocorreu em 29 de junho e teve participação de quatro pessoas.

Por Kleber Tomaz Do G1 São Paulo

Quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, na Zona Leste de São Paulo, na madrugada de 29 de junho, segundo investigação da Polícia Civil. Previsto para ser inaugurado em setembro, o primeiro trecho do monotrilho vai ligar as estações Vila Prudente e Oratório. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do nº 10.200.

Duas bananas de dinamite e 2 m de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba. O G1 teve acesso a imagem que mostra o material fixado no concreto com fitas adesivas (veja acima).

O delegado Marco Antonio Desgualdo, diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), informou que a Delegacia do Metropolitano (Delpom) suspeita de "grupos desordeiros". Os criminosos que colocaram os artefatos fugiram após ver um vigilante da obra. Os explosivos foram apreendidos pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar.

Com medo, o vigia da obra que acompanhou a chegada do grupo disse que optou por pedir demissão. "Por causa disso eu até saí fora já, nem estou mais", disse ao G1, pedindo anonimato.

Atentado descartado
O diretor do Decade explicou que os cartuchos estavam sem detonador e, mesmo que fossem acionados, não teriam potencial para derrubar ou abalar a estrutura da coluna.

Para Desgualdo, o mais provável é que um "grupo de desordeiros" colocou a bomba para chamar a atenção.

O delegado lembrou que o país vive uma onda de protestos em meio a cenários de disputas políticas e críticas aos gastos públicos com a Copa do Mundo - as dinamites foram afixadas a pilastra 10 horas depois de o Brasil ter vencido o Chile pelo mundial de futebol.

"Olha, eu acho que isso aí não foi nada de atentado. É um explosivo, mas muito antigo", disse o delegado. "Me pareceu aí pelo que o pessoal disse que seria meio inócuo. Está cheirando mais a molecagem".

O diretor afirmou que nenhuma hipótese de autoria está descartada. "O leque [da investigação] está aberto, mas não tem nada assim de grande potencial. Você tem que apurar circunstâncias, motivos e autoria", disse o delegado.

Até a publicação desta reportagem, os suspeitos do crime não foram identificados ou presos e o motivo da ação também não foi esclarecido. "Local ermo, não tem imagem nenhuma. Mas nós estamos correndo", disse Desgualdo.

Sem detonador
Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela. Depois, seguiu para investigação do 70º DP, Vila Ema,  e agora está sob responsabilidade da Delegacia do Metropolitano.

Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles, quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder de detonação.

Em busca de câmeras e teorias
O sapateiro Joseilton de Moura, de 44 anos, é vizinho do canteiro de obras. Ele disse que funcionários buscam teorias para a motivação do crime.

"Outros operários me contaram que esse grupo queria explodir a coluna do monotrilho para causar e chamar a atenção para essa gastança do dinheiro público (por causa da Copa)", disse Moura.

De acordo com Moura, que há mais de um ano tem uma sapataria voltada para a Avenida Sapopemba, um delegado do 70º DP o visitou e perguntou se ele tinha câmera de segurança voltada para a rua. "Isso aconteceu no dia 30, um depois da ameaça de tentativa de explodir a bomba na coluna da obra", afirmou. "Mas não tenho câmera aqui", relatou.

Ainda segundo o sapateiro, o delegado havia lhe informado que criminosos planejavam roubar e por isso estavam com explosivos. "Ele só não me disse roubar o quê. Para mim foi estranho porque o burburinho que ficou aqui é de que queriam explodir a pilastra. Afinal de contas: o que tinha para se roubar num canteiro de obras?", afirmou.

O G1 apurou que os explosivos apreendidos no monotrilho são os mesmos usados por criminosos para destruir caixas eletrônicos. De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados pelo Centro de Operações da PM (Copom) por volta das 3h do dia 29 de junho "para atender ocorrência de ameaça de bomba".

Chegando ao local, "constataram a existência de duas bananas de dinamite (cartucho) e dois metros de pavio de pólvora".Em seguida, a equipe do esquadrão de bombas da PM foi até a obra do monotrilho, onde apreendeu os artefatos.

"No local, em entrevista com o vigilante responsável pela obra ali realizada (Monotrilho Prata), soube-se que quatro indivíduos desconhecidos ali se encontravam em atos preparatórios para realizar a detonação das dinamites, não concretizando a ação tendo em vista a chegada do vigilante, evadindo-se todos a pé para rumo ignorado, e que devido ao horário, não fora possível efetuar a descrição dos mesmos", informa o registro policial feito no 69º DP.

Desde o início da Copa, quarenta pontos da cidade de São Paulo estão sendo vigiados 24 horas por dia por um efetivo composto por 4.265 policiais militares. São hotéis, centros de treinamento, áreas de festa e vias considerados potenciais alvos de ameaças durante a Copa do Mundo. Entre os pontos estratégicos estão estações e linhas do Metrô.

Monotrilho previsto para setembro
De acordo com a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, na Zona Leste de São Paulo, deverá funcionar a partir de setembro deste ano. Provavelmente, a partir do próximo dia 26 deste mês, o novo modal será aberto ao público, mas para visitas monitoradas e nos finais de semana.

A previsão é que a Linha 15 tenha 26,6 quilômetros operacionais e 18 estações, ligando Vila Prudente à Cidade Tiradentes. Ela custará R$ 6, 4 bilhões.

Em junho, um acidente em outra obra do monotrilho deixou um morto. O acidente ocorreu na Avenida Washington Luís, na Zona Sul de São Paulo, em estrutura da futura Linha 17-Ouro do Metrô.

Fonte: Do G1 São Paulo 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Linha 18-Bronze de SP tem única proposta

04/07/2014 - Valor Econômico

Apenas um consórcio entregou proposta ao governo do Estado de São Paulo para a licitação da parceria público-privada (PPP) da linha 18-Bronze, que receberá cerca de R$ 4 bilhões em investimentos. A proposta é do Consórcio ABC Integrado, formado por Primav, Cowan, Encalso e Benito Roggio.

O preço da contraprestração a ser paga pelo Estado anualmente ao grupo privado foi de R$ 315,9 milhões, proposta que representa um deságio de apenas 0,27% em relação ao teto estabelecido em edital pelo governo do Estado.

A Primav, do grupo paranaense CR Almeida, é controladora da EcoRodovias - que atualmente estuda sua entrada no setor de mobilidade urbana e pode "herdar" esse ativo caso decida expandir sua atuação. A Encalso tem no portfólio obras como a rodovia dos Tamoios e a transposição do Rio São Francisco. E a argentina Benito Roggio é acionista de projetos como a ViaQuatro - que opera a linha 4-Amarela do metrô paulistano e é controlada pela CCR.

Já a Cowan é responsável pelas obras do viaduto que desabou ontem em Belo Horizonte e matou ao menos duas pessoas. "A Construtora Cowan S/A lamenta profundamente o ocorrido com o viaduto sobre a Avenida Pedro I. Neste momento, a prioridade é o apoio às vitimas e aos familiares. A empresa informa que já enviou ao local a equipe técnica para iniciar as investigações", diz nota da companhia.

Durante o início da noite de ontem, os técnicos do governo de São Paulo ainda analisavam os envelopes entregues pelo consórcio e não havia um resultado sobre a licitação. A linha 18 será em monotrilho e terá 15 quilômetros e 13 estações. Ligará os municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo.

Além da construção (incluindo o pátio de manobra, a aquisição de sistemas operacionais e a compra da frota de trens), a PPP envolve a operação e a manutenção do trecho Tamanduateí a Djalma Dutra, por um período de 19 anos de concessão. A expectativa do governo do Estado é que as obras sejam concluídas em 2018.

O valor total é de R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões em investimentos - 50% custeados pelo governo do Estado e a outra metade pela iniciativa privada. Outros R$ 406 milhões são referentes a desapropriações feitas pelo Estado.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Monotrilho será aberto este mês, diz secretário

02/07/2014 - O Estado de SP

Porém, Linha 15-Prata do Metrô que ligará Vila Prudente à Cidade Tiradentes vai funcionar definitivamente apenas em setembro

São Paulo - Prometido para o primeiro semestre deste ano, o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, na zona leste, só vai funcionar definitivamente em setembro. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou nesta quarta-feira, 2, que ainda neste mês (a partir do dia 26, provavelmente) o novo modal será aberto ao público, mas só para visitas monitoradas e nos fins de semana. Além disso, estações anunciadas para 2014 foram adiadas para o ano que vem.

É o caso de duas paradas: Camilo Haddad e Jardim Planalto. Fernandes afirmou que as estações para o lado leste de Oratório não serão inauguradas neste ano. "Não dá mais para 2014. O sonho falhou", disse. Fernandes explicou que, conforme as fundações das vigas de sustentação da estrutura da linha eram feitas, elementos subterrâneos como córregos e canalizações de gás antigas, não mapeados, eram encontrados, atrasando o cronograma. Além disso, duas greves dos funcionários das obras neste ano comprometeram o andamento do projeto, conforme o governo do Estado.

Com isso, a Linha 15, a primeira de monotrilho da história de São Paulo, só terá 2,9 km operacionais e duas estações nos próximos meses. De acordo com o secretário, esse trecho passará a funcionar em horário integral e em todos os dias da semana mais para o fim de setembro.

Antes da entrega definitiva do primeiro trecho da Linha 15 para a população, o Metrô fará uma série de testes com pessoas dentro dos trens, que correm suspensos a até 80 km/h em vigas a cerca de 15 metros da Avenida Professor Luís Ignácio de Anhaia Mello.

Testes. Até hoje, esses deslocamentos só vinham sendo realizados com sacos de areia, para simular o peso de passageiros nos horários de maior lotação. As viagens com passageiros começam em meados da semana que vem. Por volta do dia 23, a imprensa deverá circular no trecho. Depois, a intenção é abrir a linha ao público, de forma controlada, no dia 26, com partidas de trem a cada meia hora.

Quando a Linha 15 estiver pronta, terá 26,6 km e 18 estações, ligando Vila Prudente à Cidade Tiradentes. Ela custará R$ 6,4 bilhões. Além de Vila Prudente e Oratório, a Estação Fradique Coutinho, na Linha 4-Amarela, na zona oeste, será inaugurada em setembro.

Fonte: O Estado de S. Paulo 

TCE libera concorrência para a construção de monotrilho

03/07/2014 - Valor Econômico


O Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) decidiu manter a concorrência internacional para construção da Linha 18 -Bronze do Metrô de São Paulo, o monotrilho de 15 km de extensão e 13 estações, que ligará a rede metroferroviária da capital à região do ABC. A obra está orçada em R$ 4,2 bilhões, com prazo de concessão de 25 anos e previsão de conclusão em 2018. O recebimento das propostas e a abertura dos envelopes estão marcados para hoje à tarde.

O conselheiro Antonio Roque Citadini rejeitou ontem pedido do Ministério Público de Contas (MPC), que havia solicitado a paralisação imediata do processo, devido a suposto risco de atuação do cartel metroferroviário, que teria agido entre 1998 e 2008, segundo investigações das autoridades financeiras da Suíça e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

Citadini, relator do caso no tribunal, determinou arquivamento da representação do MPC, o que permitiu que a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) prosseguisse com a licitação. Em abril, o TCE havia concedido liminar suspendendo a concorrência, motivado por representação de uma empresa. Depois reviu a decisão. A STM informou, por meio da assessoria, que não há vício na concorrência e que ela foi considerada lícita pelo TCE.

Apesar da decisão do tribunal, o MP paulista estuda instaurar inquérito civil para apurar suspeita de vício na concorrência. " Precisamos verificar a ocorrência de vício relatado na ação cautelar e decidiremos até amanhã [hoje] sobre a instauração de um inquérito civil", afirmou Marcelo Daneluzzio, promotor de Justiça do Patrimônio Público e Social do MP

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Após novo atraso, monotrilho em SP é prometido para julho

17/06/2014 - O Estado de S. Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) deve entregar as primeiras duas estações de monotrilho da capital paulista no início de julho, ou seja, com um novo atraso em relação ao cronograma divulgado no fim do ano passado, que previa as paradas Vila Prudente e Oratório da Linha 15-Prata, na zona leste, prontas em março. A nova data também ficará mais próxima do dia 4 de julho, o limite para que o governador, que tentará a reeleição, possa participar de inauguração de obras.

Com as restrições eleitorais, o tucano também deixará de descerrar as placas das próximas estações da Linha 4-Amarela, cujas obras se iniciaram dez anos atrás, ainda em seu primeiro governo. A previsão do secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, é de que a Estação Fradique Coutinho, em obras, seja aberta ao público em setembro.

Outras duas, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, só devem receber passageiros no ano que vem. As últimas - São Paulo-Morumbi e Vila Sônia -, apenas em 2016, ano em que a linha de 12,8 km e 11 estações poderá finalmente estar pronta. "Oscar Freire e Higienópolis sofreram muitos atrasos importantes. Estamos tentando ainda ver se fazemos isso (inaugurá-las) este ano. Se não for possível, no comecinho do ano que vem", disse Fernandes nesta terça-feira, 17, durante a entrega de dois trens na Estação da Luz, na região central.

Política. O secretário também atribuiu o atraso da entrega do primeiro trecho do monotrilho a um "jogo político" envolvendo sindicatos, já que os operários que participam da construção do ramal entraram em greve duas vezes neste ano. A última paralisação terminou na última sexta-feira, depois de duas semanas.

"Eles escolheram fazer greve na Linha 15, no Rodoanel e em um trecho da Linha 5-Lilás. É evidente que isso tem uma demonstração política. De mais de 1,2 mil obras no Estado, escolher três que são de alta importância para o governo, para o Estado e para a população evidencia um viés político muito forte", afirmou Fernandes.

A greve teria contado com o apoio do Sindicato dos Metroviários, informou o secretário de Alckmin. "Um sindicato que deixou de tratar da sua categoria, que deixou de pensar na melhoria de sua categoria, para pensar num viés político-partidário. Isso foi claro", atacou Fernandes, que tem criticado a entidade, desde a paralisação de cinco dias dos metroviários.
Contudo, no mês passado, o próprio Fernandes havia atribuído a demora da entrega da Linha 15-Prata, na zona leste, a outro motivo: atrasos da canadense Bombardier, responsável pelos trens que circularão no ramal. Agora, ele disse que os operários grevistas impediram a entrada de técnicos da empresa para realizar os testes.

A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metroviários não se manifestou. Já representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada (Sintrapav) não foram encontrados nesta terça.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Governo cancela concorrência de metrô para o ABC

16/05/2014 - Folha de SP / O Estado de SP

Mais uma obra do Metrô vai atrasar. A Secretaria de Transportes Metropolitanos cancelou edital de uma concorrência internacional para a construção da linha 18-bronze do Metrô.

Ela seria feita por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) de R$ 11,8 bilhões.

A obra é a primeira do Metrô na região do ABC: um monotrilho que vai ligar a estação Tamanduateí (zona sul) a São Bernardo do Campo.

Um dos motivos do cancelamento é que o Tribunal de Contas do Estado apontou que as regras foram mudadas após a publicação do edital.

O edital menciona a exigência de que os monotrilhos deveriam ter um grau de nacionalização (peças produzidas no Brasil) entre 40% e 60% do valor total.

Três semanas após o prazo final para a apresentação de propostas, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolimento Econômico e Social) fixou os índices de nacionalização entre 30% e 40%.

Com menos peças nacionais, o preço do monotrilho deve cair, de acordo com o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Roque Citadini, o que obriga a Secretaria de Transportes Metropolitanos a refazer o edital.

"Os índices BNDES alteram completamente o contrato. É preciso fazer um novo edital, que reflita essa mudança", disse Citadini.

A concorrência já havia sido suspensa no último dia 15 de abril por uma decisão do próprio Citadini. Ele acatou questionamentos sobre a obra e a concorrência feitos por dois empresários.

As representações apontam que há indícios de direcionamento no edital, por causa das especificações técnicas, para beneficiar a Bombardier, a única empresa que produz monotrilho no país.

A multinacional canadense também é acusada pela Siemens de participar de um cartel que fraudou licitações do Metrô e da CPTM, entre 1998 e 2008, pelo menos, em seguidos governos do PSDB. A Bombardier nega.

Há também o questionamento de que o monotrilho seria inadequado para o transporte de massa que a região requer.

VALOR PROBLEMÁTICO

Nas representações feitas ao TCE, havia ainda questionamentos aos estudos de engenharia que definiram qual seria o valor total do investimento para a construção do monotrilho no ABC.

Segundo o empresário Anselmo Joaquim Vieira, que assina uma das representações, esses estudos "devem ser desqualificados" porque usaram como referência projetos do grupo Invepar, Queiroz Galvão e Bombardier e pela Odebrecht Transport.

A lei federal que define preços de parcerias público-privadas diz que os valores devem ser "de mercado" ou com base no preço de insumos, o que não aconteceria no estudo das empresas.

SEM ESTUDOS

Há ainda nas representações críticas ao impacto urbano do monotrilho, que seria similar ao causado pelo Minhocão, na região central de São Paulo.

O principal impacto, segundo os críticos, seria degradar o entorno urbano. De acordo com o TCE, o Metrô foi questionado sobre a questão urbana, mas não respondeu.

OUTRO LADO

Objetivo é dar transparência, diz secretaria

A Secretaria de Transportes Metropolitanos afirmou por meio de nota que "o governo acatou as recomendações do Tribunal de Contas do Estado e irá republicar o edital da linha 18 do Metrô".

Ainda de acordo com a nota da secretaria, o objetivo do novo edital é "garantir a segurança jurídica e total transparência da licitação".

Procurada pela reportagem, a Bombardier não quis comentar as suspeitas de direcionamento no edital.

BNDES

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) diz, por meio de sua assessoria, que só fixou os índices de nacionalização do monotrilho da linha 18-bronze no último dia 7 de maio, "depois de ter concluído com o rigor necessário todos os estudos técnicos correspondentes".

Nessa data, a concorrência já estava encerrada --o prazo para a abertura das propostas era 16 de abril.

Segundo a assessoria do banco, o índice de nacionalização que consta do edital da Secretaria de Transportes Metropolitanos, entre 40% e 60%, nunca foi informado pela instituição.

Para o BNDES, a decisão de republicar o edital coube exclusivamente ao governo de São Paulo.

A linha 18 foi incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Trata-se do primeiro investimento direto do governo federal no metrô de São Paulo.


O Estado de SP

Governo de São Paulo determina a republicação do edital da linha 18 (bronze) do Metrô

Recomendações do Tribunal de Contas do Estado foram acatadas e licitação de R$ 11,7 bilhões vai ter de recomeçar

O Governo do Estado de São Paulo decidiu republicar o edital da Linha 18 (Bronze) do Metrô, empreendimento orçado em R$ 11,7 bilhões. O governo acatou recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que apontou problemas no edital original. O TCE suspendeu aquele edital no dia 15 de abril a partir de representação de uma empresa.

Naquela ocasião, o TCE determinou a imediata paralisação da concorrência internacional de concessão da Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí-Alvarenga). O monotrilho vai ligar a capital a São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

O Metrô acatou a decisão, mas lamentou o posicionamento do tribunal.

Em despacho de nove páginas sobre a concorrência 3/13, o TCE acolheu preliminarmente representação da PL Consultoria Financeira e RH. A empresa apontou "indícios de conluio estratégico na fase de definição das diretrizes fundamentais do projeto". A sessão pública para recebimento de propostas marcada para o dia 16 foi suspensa.

A empresa se manifestou contra o edital, cujo objeto da Parceria Público-Privada (PPP) é a prestação de serviços públicos do ramal com tecnologia de monotrilho. A empresa alega existir no mundo apenas duas fabricantes do material rodante – a canadense Bombardier Transportation e a japonesa Hitachi.

Nos últimos dias, técnicos do TCE prepararam relatório apontando problemas no edital. Nesta quinta feira, 15, o Metrô anunciou oficialmente o cancelamento do primeiro edital.

Em nota divulgada nesta quinta, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou: "O Governo de São Paulo acatou as recomendações do Tribunal de Contas do Estado e irá republicar o edital da Linha 18 do Metrô, com o objetivo de garantir a segurança jurídica e total transparência da licitação."