sábado, 8 de junho de 2013

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Metrô de SP estuda 'esconder' monotrilho

07/06/2013 - Agência Estado

Para evitar incômodos a moradores de um prédio de luxo, o Metrô de São Paulo estuda "esconder" o monotrilho da Linha 17-Ouro, que funcionará na zona sul da capital paulista. Uma ideia avaliada pela empresa, controlada pelo governo do Estado, é instalar um envelope de plástico ao redor do elevado por onde circularão os trens. A estrutura tem cristais que escurecem na hora em que a composição roda por ali, impedindo que os passageiros olhem para fora e possam ver os apartamentos.

Esse mecanismo, segundo Jurandir Fernandes, secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, poderá ser colocado em um trecho da linha que fica perto de um edifício residencial no Panamby, bairro nobre da cidade. "Então (com) esse prédio, nós temos esse compromisso: iremos e podemos envelopar o trecho", disse o dirigente ontem, em audiência pública sobre o Metrô na sede do Ministério Público Estadual, no centro.

Sobre o material que compõe o envelope, Fernandes explicou que ele muda de tonalidade por meio de um circuito elétrico, acionado quando o trem está se aproximando. "A gente pode deixar essa barreira totalmente translúcida, bonita, leve, mas, na passagem do trem, ela simplesmente muda. Como exemplo, aqueles brinquedos que, conforme você mexe, eles ficam mais escuros ou mais claros. Essa movimentação que você pode fazer com uma descarga elétrica no circuito que fecha os cristais (no plástico)."

O secretário afirmou que envelopamentos já foram utilizados em outras linhas do Metrô, como a 2-Verde, perto da Estação Tamanduateí, na zona leste. Ali, no entanto, o material empregado foi o metal, ou seja, bem menos "leve" do que o que a Companhia do Metropolitano agora avalia para a Linha 17.

Depois da audiência pública, a Assessoria de Imprensa do Metrô informou que o projeto executivo daquele trecho da Linha 17 ainda está sendo elaborado e que o tipo da barreira visual ainda será definido. Existem duas opções, segundo o órgão: usar um sistema de células fotoelétricas para "embaçar" (e não escurecer, como disse o secretário) os vidros dos próprios trens quando eles passarem na região do Panamby ou instalar uma barreira metálica com uma proteção plástica naquele local.

A diretora do Movimento Defenda São Paulo, Marcia Vairoletti, que acompanhou a audiência pública - e é contra a obra em forma de monotrilho - questionou a eficácia dessa barreira. "Vai continuar sendo semelhante ao Minhocão (pelo fato de ser elevado). É apenas para justificar uma obra que não tem justificativa." Para ela, o Metrô pode ter avaliado essa medida para fazer os compradores de apartamentos milionários em condomínios da região "ficarem com a boca fechada" e não reclamarem tanto da obra.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia. 

O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.

A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini. 

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Monotrilho da Linha 17 recebe primeira viga-guia

03/06/2013 - Metrô SP

Obra faz parte do Trecho 1, com 7,7 km de extensão, que ligará o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM



A primeira viga-guia, uma espécie de trilho de concreto armado sobre o qual circularão os trens da Linha 17-Ouro do Metrô, em monotrilho, foi instalada no último sábado (25/05), na Avenida Jornalista Roberto Marinho, entre a Rua Princesa Isabel e o Viaduto Vereador José Diniz.

Com investimento de cerca de R$ 4,8 bilhões, a Linha 17-Ouro vai ligar a região do Jabaquara à estação São Paulo/Morumbi do Metrô, passando pelo Aeroporto de Congonhas. Com 17,7 km de extensão e 18 estações, as obras da Linha 17 estão sendo realizadas pelo governo do Estado de São Paulo, por meio da Companhia do Metropolitano.

A 17-Ouro terá integração com três linhas do Metrô (1-Azul, 4-Amarela e 5-Lilás), uma da CPTM (9-Esmeralda), além de dois terminais da EMTU (Jabaquara e São Paulo/Morumbi). A previsão é que a linha transporte 417.500 usuários por dia quando concluída.

O trecho desta primeira viga-guia está localizado entre as futuras estações Vereador José Diniz e Campo Belo. As obras fazem parte do Trecho 1, que ligará o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM, com 7,7 km de extensão. Nesse trecho, deverão transportadas 98 mil pessoas por dia inicialmente.

Ao longo do trajeto, serão necessárias 1.791 vigas. Somente o Trecho 1 será composto por 1.051 vigas. Cada uma das vigas é feita de forma customizada, com as medidas exatas para a utilização em seus respectivos trechos. Em média, pesam 90 toneladas e variam de 16 a 31 metros de comprimento, com 2,2 metros de altura e 80 centímetros de largura. São formadas por 32 metros cúbicos (m3) de concreto e 5 mil quilos de aço.

A instalação das vigas do Trecho 1 será feita durante as madrugadas. Serão instaladas duas vigas por noite. Previamente, o Metrô informará sobre as obras os moradores e comerciantes da região. Uma central de atendimento será disponibilizada, inclusive com atendimento noturno, através dos telefones 5041-2610 e 7750-9061.

Linha 17-Ouro

A opção pelo monotrilho para a Linha 17-Ouro leva em consideração a demanda de passageiros na região, além de seu menor custo de implantação e prazo mais curto para a construção em relação ao metrô convencional. A construção de ciclovia, junto com o plantio de árvores, vai fazer parte do processo de reurbanização do canteiro central das avenidas sobre as quais os trens vão passar.

A execução das obras foi dividida em três trechos, sendo que o Trecho 1 (entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da CPTM) foi iniciado em julho de 2011 com previsão de término no segundo semestre de 2014.

Trecho 1: Congonhas  - estação Morumbi (CPTM): com 7,7 km e 8 estações (Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi);

Trecho 2: Panamby - estação São Paulo-Morumbi: com 6,4 km e 5 estações (Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi);

Trecho 3: Jabaquara - estação Vila Paulista: 3,5 km e 5 estações (Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista).