terça-feira, 25 de outubro de 2011

Monotrilho paulistano dentro do cronograma

25/10/2011 - Siderurgia Brasil

Os testes do protótipo do monotrilho do Metrô de São Paulo começarão a ser feitos em março de 2012.

A empresa canadense Bombardier, que venceu a licitação para o fornecimento do sistema de monotrilho que será utilizado na Linha 2 – monotrilho do metrô de São Paulo, também chamada expresso Tiradentes, anunciou que o primeiro protótipo da Bombardier entrará em teste em março de 2012, em Kingston, Canadá. Por volta do mês de julho o primeiro monotrilho sairá da linha de montagem da fábrica de Hortolândia (SP). “Quando estivermos operando normalmente, teremos capacidade para fabricar uma unidade por dia”, diz Eduardo Saccaro, diretor comercial da Bombardier no Brasil. Além de fornecer os monotrilhos para o metrô paulistano, a unidade de produção de Hortolândia também deverá atender projetos metroviários do exterior, principalmente da América Latina.

A nova linha será uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e, quando estiver terminada, terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora no trajeto Vila Prudente – Cidade Tiradentes. A implantação do sistema neste trajeto, antes percorrido em mais de duas horas, permitirá que os usuários façam o percurso em apenas cinquenta minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014.

Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente desse empreendimento e do Metrô-SP garante que o protótipo será testado exaustivamente por se tratar de um sistema novo até para a Bombardier. “Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, explica Meca.

As informações foram divulgadas durante uma entrevista coletiva realizada na 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), em São Paulo. Tendo como tema principal O Futuro está nos trilhos – Os caminhos para o desenvolvimento, o evento reuniu profissionais, empresários, representantes de instituições públicas, dos governos federal, estadual e municipal, e a imprensa para debater o transporte público nas cidades brasileiras.

Fonte: Siderurgia Brasil
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Monotrilho do Grande ABC vai custar R$ 3,6 bilhões

17/10/2011 - Diário do Grande ABC


O primeiro passo para chegada do monotrilho ao Grande ABC será dado nos próximos dois meses, quando o governo do Estado publica edital para contratar a empresa responsável pela elaboração do projeto. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que tratou do assunto nesta semana com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Segundo o deputado, a primeira parte do traçado vai ser construída no fim de 2012, ao custo de R$ 3,6 bilhões. "O monotrilho para o Grande ABC é prioridade número um em meu mandato", ressaltou o político.

O monotrilho, ou metrô leve, vai ligar a Estação Tamanduateí do Metrô, na Zona Sul de São Paulo, ao Alvarenga, em São Bernardo. Serão cerca de 19 estações. "A primeira parte das obras será o trajeto da (Estação) Tamanduateí do Metrô até o Centro de São Bernardo", informou Mornado.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou as informações, porém, em nota esclareceu que ainda não existe estimativa sobres os imóveis que serão desapropriados ao longo do percurso.

"A linha vai ter capacidade para transportar aproximadamente 200 mil pessoas por dia, mas, claro, a capacidade vai aumentar gradualmente", falou o tucano.

Saindo da estação do Metrô, o monotrilho segue pela Avenida Presidente Wilson, continua pelas avenidas Guido Aliberti e Lauro Gomes, percorre o caminho do trólebus em São Bernardo e chega ao Alvarenga pela Avenida João Café Filho. Fonte: Diario do Grande ABC.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Prefeito envia à Câmara projeto para monotrilho

04/10/2011 - G1

O prefeito Gilberto Kassab enviou à Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que prevê um plano de melhoramentos em vias do Morumbi, na Zona Sul da capital.
O projeto prevê a reserva de faixa destinada à implantação do sistema monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô - obra prevista no pacote de mobilidade urbana com vistas a preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014 - e a implantação de uma área verde (parque linear) em toda a sua extensão.

O projeto também prevê a construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. Segundo a justificativa, essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte Jão Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.
 
O texto do plano de melhoramentos prevê alargamento das ruas Dona Mariquita Julião, Senador Otávio Mangabeira (da Rua Barão de Casabranca até a Engenheiro João Ortiz Monteiro), alargamento da Rua João de Castro Prado (desde a Rua Engenheiro João Ortiz Monteiro até a Praça Alfredo Gomes);  e alargamento da Avenida Jules Rimet (desde a Praça Alfredo Gomes até a Praça Roberto Gomes Pedrosa).

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou no final de julho o contrato para início da construção do monotrilho.  A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú).

Ela busca atender a rede hoteleira da região.  A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela. O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1–Azul do Metrô.

Investimentos

Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra. A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Projeto da Prefeitura viabiliza Monotrilho no Morumbi

04/10/2011 - Via Trólebus

A prefeitura de São Paulo enviou um projeto de lei à Câmara Municipal, onde é previsto um plano de melhoramentos em vias do Morumbi, na Zona Sul da capital. Será destinada uma faixa por onde deve correr a linha 17 – Ouro, que será em forma de Monotrilho, que terá as obras iniciados em dezembro pelo Consórcio Monotrilho Integração.

O projeto prevê ainda a implantação de uma área verde (parque linear) em toda a sua extensão, além da construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. A prefeitura se justifica que essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte João Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.

O contrato para início da construção da primeira fase da linha 17 – Ouro, com 7,7 km de extensão entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM, foi assinado em Julho pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
A segunda fase da linha, prevista para operação em em 2015, deve ligar a estação Morumbi ao Estádio, passando por Paraisópolis. O terceiro trecho vai de Congonhas à estação Jabaquara na Linha 1–Azul do Metrô.

Para a construção do monotrilho serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17 – Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações, sendo elas: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

sábado, 1 de outubro de 2011

São Bernardo aplica verba do PAC em monotrilho

30/09/2011 - DCI

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, participou ontem (29) de uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, para tratar do resultado do financiamento que será destinado à cidade dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades. Na ocasião, secretários e chefes do Executivo de 24 municípios do País incluídos no programa serão informados sobre a destinação de recursos, para São Bernardo o total de financiamento pleiteado para as obras passam de R$ 2 bilhões.

Entre os projetos que a Administração pleiteia está a instalação de dois corredores Leste-Oeste e Alvarenga. O primeiro ligará a Rua Tiradentes, no Bairro Santa Terezinha, até a Rodovia dos Imigrantes. Já o do Alvarenga terá início na Estrada dos Alvarenga, na divisa com Diadema, e chegará até a Avenida Robert Kennedy, no cruzamento com a Avenida Piraporinha. O valor do financiamento é R$ 280 milhões.

São Bernardo pretende construir 11 corredores de ônibus na cidade com financiamento do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Entre as regiões atendidas estão o Montanhão, Ferrazópolis, além das vias Jurubatuba, Galvão Bueno, Faria Lima, João Firmino, Humberto de Alencar Castelo Branco e Senador Vergueiro. A previsão é que as obras iniciem em 2012. Já os recursos do governo federal para o Metrô Leve, projeto do governo do estado, também serão anunciados. O PAC financiará R$ 1,7 bilhão para a construção do monotrilho que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo, passando por São Caetano do Sul e Santo André.

A Prefeitura de São Bernardo empregou R$ 1,3 milhão para o projeto funcional, repassado a Secretaria dos Transportes Metropolitanos em setembro do ano passado, com o qual o governo do estado solicitou financiamento ao governo federal (PAC). A administração também participou da captação de R$ 28 milhões junto ao governo federal para a realização do projeto básico, que terá o custo total de R$ 44 milhões.

Dando continuidade ao projeto de expansão da mobilidade dentro do município, esta semana a prefeitura substituiu 50 ônibus. A ação aconteceu com uma parceria entre a Prefeitura de São Bernardo e a SBCTrans (concessionária do sistema de transporte coletivo). Dos 50 novos ônibus, 20 integrarão a frota e 30 substituirão veículos antigos, totalizando 385 veículos, para 59 linhas, transportam cerca de 6,5 milhões de passageiros por mês. A aquisição dos novos veículos é parte do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), iniciado em 2009 para reestruturar o transporte público municipal.

Em 2010, foram entregues 62 micro-ônibus e 20 convencionais e, em 2009, 25 veículos do tipo padron, de 15 metros de comprimento, e mais 50 ônibus convencionais, o que acarretou um investimento de R$ 39 milhões.

De acordo com Luiz Marinho, é uma das prioridades da gestão do PT em São Bernardo; "Em 2 anos e 9 meses de governo, entregamos 207 novos ônibus, sendo 45 como acréscimo de frota e o restante, substituição. Em janeiro de 2009, o município contava com 340 veículos rodando, e agora já ampliamos para 385, de uma frota total de 420. Com a renovação da frota, a idade média dos ônibus passou de 6,6 anos para 4,5 anos, abaixo da exigência contratual, que é de 5 anos", disse.

Os 50 novos ônibus começaram a funcionar ontem (29) sendo que os 20 veículos priorizarão as regiões do Alvarenga, Cooperativa e Vila São Pedro. O investimento da SBCTrans foi de mais de R$ 14,6 milhões. Paro o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos, todos os esforços da prefeitura também enfocam a inclusão social. "Cerca de 55% da frota já têm a acessibilidade necessária, o que não acontece em nenhuma [outra] cidade do País", pontuou.