tag:blogger.com,1999:blog-41242835719039427952024-02-18T18:55:36.205-08:00Monotrilho na Cidade de São PauloMonotrilho na Cidade de São PauloMarcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.comBlogger338125tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-87557659492634959742017-07-14T16:42:00.000-07:002017-07-14T16:42:14.054-07:00Obras do monotrilho atrasam por falta de verba pública<div style="text-align: justify;">
12/07/2017 - DCI</div>
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São Paulo - O diretor de Engenharia e Construções do Metrô SP, Paulo Meca, durante palestra da empresa Scomi sobre monotrilho, justificou que o atraso de entrega das Linhas 15-Prata e 17-Ouro do Metrô foi causado pela falta de dinheiro para as obras e problemas com os consórcios responsáveis. </div>
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Segundo ele, o atraso na Linha 17-Ouro se deve à rescisão de dois dos três contratos de obras, no final de 2015. Meca afirmou que o primeiro trecho da Linha 17-Ouro, do Aeroporto de Congonhas até o Morumbi, ficará pronto apenas em 2019. </div>
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Em relação a Linha 15-Prata ele destacou o excesso de burocracia para continuidade do projeto e a falta de dinheiro da Prefeitura de São Paulo. Meca deu as explicações em evento que abordou condições favoráveis à implantação do sistema, sob o tema "Monotrilho e suas peculiaridades", organizado pela revista Sobretrilhos. </div>
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Segundo a explicação de Meca, para os atrasos, o convênio firmado com a Prefeitura, previa a utilização de terrenos do município, além de obras de adequação viária para implantação do monotrilho, também a cargo da prefeitura, mas elas não ocorreram por falta de verba municipal. O novo prazo para conclusão das estações não foi informado. </div>
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Meca pontua também que as licenças ambientais necessária para ambas as obras causaram atraso nas obras, pois existem uma série de compromissos do segmento que precisam ser atendidos para dar início às obras. </div>
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ABC </div>
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Maciel Paiva, presidente do consórcio VemABC- Vidas em Movimento, vencedor da PPP para implantação e manutenção da Linha 18-Bronze, por 25 anos, explica que as obras ainda não foram iniciadas devido a dificuldades financeiras do governo do Estado de São Paulo. </div>
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Orçada em R$ 4,26 bilhões, a Linha será responsável por ligar a Zona Leste, na Estação Tamanduateí, com o ABC. Segundo Paiva, foi acordado que as obras seriam custeadas 50% pelo estado e 50% pela iniciativa privada. "A questão do financiamento da parte pública está impedindo o início do empreendimento. Todos sabem que passamos por uma crise política e econômica. Não seria prudente começar uma obra dessas e parar depois de seis meses", diz. O prazo estimado é de quatro anos para conclusão das obras na Linha. </div>
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Modal como alternativa </div>
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Karalyn Moreira, diretora Comercial da Scomi UTSB, que é fabricante das composições tanto da Linha 17-Ouro quanto da 18-Bronze, aponta que o monotrilho é uma opção viável para o ABC por ter um impacto urbano menor na paisagem urbana, custos inferiores, menor produção de ruído e por se adequar melhor ao traçado da cidade. </div>
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Paulo Meca explica que o monotrilho carrega menos passageiros que o Metrô, mas custa muito menos. "Os custos para implantação do monotrilho são entre 30% e 60% os de implantação do Metrô", afirma. </div>
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Segundo Karalyn, apesar das composições do monotrilho terem capacidade menor que as do Metrô, não há perda, desde que haja um planejamento prévio sobre a demanda na região. </div>
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Entre as experiências que tiveram sucesso, ela cita cidades que optaram pelo modal, como Tokyo (Japão), com 17,8 km, Osaka (Japão), com 28,3 km, Las Vegas (EUA), com 6,3 km e Chongqing (China), com 36 milhões de habitantes e 74,7 km de trilhos.</div>
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<a href="http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=23441&tp=1">http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=23441&tp=1</a></div>
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Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-38996329476096606042017-04-13T16:25:00.003-07:002017-04-13T16:25:33.456-07:00Entrega da Linha 17 tem novo adiamento<div style="text-align: justify;">
30/03/2017 - Via Trólebus</div>
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Uma obra que era para ter ficado pronta para a Copa de 2014 não ficará pronta nem para a Copa da Rússia, em 2018. Nesta quinta-feira, 30, o Governo do Estado anunciou que, o primeiro trecho, de 7,7km, da linha 17 – ouro, do Metrô,entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, da linha 9 – Esmeralda, da CPTM, vai ser entregue somente em julho de 2019.</div>
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<br /></div>
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“A obra está indo bem, estamos hoje com quase mil trabalhadores e devemos dobrar até o fim do ano, mas ninguém desconhece que o Brasil vive a mais grave crise dos últimos 100 anos. As empresas também sofrem e não conseguem executar a obra. Nossa parte está em dia, a obra foi retomada”, justificou o governador Geraldo Alckmin.</div>
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O anúncio foi feito no mesmo dia que o Governo do Estado lançou o edital para concessão desta linha junto com a linha 5 – lilás.</div>
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No evento, Alckmin também anunciou edital para a construção da estação Morumbi da Linha 17-Ouro do monotrilho. Questionado sobre a decisão de leiloar juntas as linhas 5 e 17, já que o monotrilho ainda nem existe, o governador negou medo de afugentar interessados na licitação.</div>
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“A linha 17 está toda contratada. Um consórcio que teve problemas já foi substituído. A obra foi acelerada”, disse. “É a mesma concessão. Quem ganhar a 5, ganha a 17″, afirmou.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-52611238122590181342016-11-01T08:27:00.003-07:002016-11-01T08:27:30.420-07:00TCE suspende licitação de obras do monotrilho<div style="text-align: justify;">
29/10/2016 - O Estado de SP</div>
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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu nesta sexta-feira, 28, a licitação aberta pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) para contratar obras complementares para a construção de quatro estações da Linha 15-Prata, o monotrilho que vai ligar a Vila Prudente e São Mateus, na zona leste da capital paulista.</div>
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Em despacho publicado no Diário Oficial, o conselheiro substituto Márcio Martins de Camargo acolheu uma representação feita pela empresa Tiisa Infraestrutura e Investimentos S/A, apontando falhas no edital para contratação das obras de acabamento, instalações hidráulicas, comunicação visual, paisagismo e reurbanização de Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. A previsão de inauguração delas é em 2018.</div>
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As queixas se referem aos itens que tratam da qualificação técnica e do atestado das empresas interessadas, o que ameaçaria a isonomia na disputa e a escolha da proposta mais vantajosa para o poder público. A sessão de entrega dos envelopes com as ofertas das licitantes estava marcada para esta sexta. O conselheiro determinou a suspensão da licitação e deu prazo de 48 horas para que o Metrô encaminhe cópia do edital e os esclarecimentos sobre os itens questionados. Em nota, a estatal informou que prestará todos os esclarecimentos ao TCE no prazo estipulado.</div>
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Sem previsão.</div>
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A construção da Linha 15 foi anunciada em novembro de 2009, ainda no governo José Serra (PSDB), com previsão de entrega completa para 2012, com 18 estações e 26,6 km de extensão, até Cidade Tiradentes. Até agora, contudo, apenas Vila Prudente e Oratório foram entregues, com 2,9 km de extensão. E o trecho entre São Mateus e Cidade Tiradentes não tem mais prazo para sair do papel por causa de problemas financeiros. O custo estimado de toda a obra é de R$ 7,2 bilhões.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-87103235307845492032016-10-07T08:17:00.002-07:002016-10-07T08:17:47.122-07:00Alckmin admite que não há mais data para início do monotrilho no ABC<div style="text-align: justify;">
06/10/2016 - Diário do Transporte</div>
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ADAMO BAZANI</div>
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Pela primeira vez, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou de forma oficial que não há mais data para o início das obras da linha 18-Bronze do monotrilho, previsto para ligar São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul até Estação Tamanduateí, na capital paulista.</div>
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Alckmin afirmou que o Estado precisa de aprovação por parte do Governo Federal de financiamento de verba que vai ser usada para as desapropriações exigidas para esse tipo de modal.</div>
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“Não temos como executá-la (a obra) se não tivermos o financiamento. Então, o Ministério da Fazenda e a Secretaria do Tesouro Nacional ainda não deram a resposta. A gente insistiu, insistiu e insistiu, mas não tivemos ainda o ‘ok’ em relação à obra. Então, é aguardar … Se o financiamento sair amanhã, (o trabalho) começa em seguida. A obra está licitada e contratada. Sem financiamento, não dá para iniciar uma obra de grande porte” – disse Alckmin em evento de entrega de dez novos trólebus para o Corredor ABD, operado pela empresa Metra – Relembre:https://diariodotransporte.com.br/2016/10/05/metra-alckmin-corredor-abc-novos-trolebus/</div>
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As desapropriações vão ser maiores do que o projetado inicialmente, principalmente por causa das vigas de sustentação dos elevados por onde circulam os pequenos trens com rodas de borracha.</div>
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Para captar financiamentos externos, os estados precisam ter uma autorização da Cofiex – Comissão de Financiamento Externo, do Ministério do Planejamento. Isso porque, nestas operações, a União é uma espécie de fiadora em eventuais calotes dos governos estaduais.</div>
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<br /></div>
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Na 112ª reunião da Cofiex, realizada em 15 de dezembro de 2015, o pedido do Governo do Estado foi retirado da pauta porque os técnicos verificaram que São Paulo não teria condições agora de assumir este endividamento.</div>
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<br /></div>
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As desapropriações para vigas e estações devem custar em torno de US$ 182,7 milhões (em torno de R$ 591,9 milhões) .</div>
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<br /></div>
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A linha 18 Bronze deveria ter 15,7 quilômetros de extensão, com 13 estações entre a região do Alvarenga, em São Bernardo do Campo, até a estação Tamanduateí, na Capital Paulista ao custo de R$ 4,5 bilhões com previsão de entrega total em 2015. Em 2015, orçamento estava 14% mais caro, chegando a R$ 4,8 bilhões, sem previsão de entrega. A previsão de demanda é de até 340 mil passageiros por dia, quando completo. O custo hoje por quilômetro em 2015 seria de R$ 305 milhões. Como as obras não começaram, técnicos dentro do próprio governo defendem outro meio de transporte para a ligação, como um corredor de ônibus BRT, que pode ser até cinco vezes mais barato com capacidade de demanda semelhante.</div>
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MONOTRILHOS NÃO EMPLACARAM AINDA:</div>
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<br /></div>
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Os projetos de monotrilho em São Paulo até agora não mostraram a que vieram. As obras estão cada vez mais caras e houve redução de projetos, o que levanta discussões se este meio de transporte, que não é metrô, é inadequado para a realidade brasileira.</div>
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<br /></div>
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O Governo de São Paulo prometeu entregar entre 2012 e 2015, um total de 59,7 quilômetros de monotrilhos em três linhas. Apenas 2,9 quilômetros entre as estações Oratório e Vila Prudente, da linha 15 Prata estão em operação e ainda com horário menor que dos trens, metrô e ônibus.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Duas linhas, a 15- Prata e a 17 – Ouro, que somam 44 quilômetros estão em construção, sendo que 21,9 quilômetros foram descartados dos cronogramas iniciais.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na linha 15-Prata são 16 quilômetros e oito estações a menos. A linha 17-Ouro perdeu 10 quilômetros e 11 estações. Confira abaixo:</div>
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<br /></div>
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de acordo com os dados oficiais do Metrô, o custo do quilômetro da Linha 15-Prata do Monotrilho da Zona Leste que era de R$ 206 milhões em 2010, subiu 70% e foi para R$ 354 milhões no primeiro semestre de 2016.</div>
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<br /></div>
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Já a Linha 17 Ouro, da Zona Sul, tinha o quilômetro custando R$ 177 milhões em 2010. No primeiro semestre de 2016 ficou 83% mais caro, com o quilômetro custando R$ 325 milhões.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já o quilômetro do metrô de fato pode ser de em torno de R$ 500 milhões em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, o metrô pode transportar mais de três vezes o que um monotrilho teria capacidade. Os dados foram apresentados pelo o professor de engenharia de produção e transportes da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luís Afonso dos Santos Senna.</div>
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<br /></div>
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O técnico em transporte e vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP, César Cavalcanti, em congresso no Recife pouco antes da Copa do Mundo de 2014, mostrou números que aproximam mais ainda os custos dos monotrilhos de São Paulo com os custos-padrão de metrô de alta capacidade. “Construir um quilômetro de metrô custa, atualmente, entre 80 e 90 milhões de dólares, podendo chegar até a 300 milhões, dependendo da capacidade e tecnologia. Fazer um quilômetro de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) significa gastar entre 20 e 30 milhões de dólares. E implantar um quilômetro de Bus Rapid Trânsit (BRT) sai de 7 a 15 milhões de dólares.”</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto à capacidade, os monotrilhos podem atender de 15 mil a 35 mil passageiros hora/sentido. Já o metrô pode transportar de 60 mil a 80 mil passageiros hora/sentido.</div>
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<br /></div>
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Os dados são do consultor em mobilidade, Peter Alouche, e da Monorail Society.</div>
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<br /></div>
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Ainda com base nestas estimativas, do ponto de vista econômico, corredores modernos de ônibus com conceitos de metrô, os chamados BRTs – Bus Rapid Transit, têm capacidade quase igual dos monotrilhos, mas podem custar aos bolsos do cidadão em torno de cinco vezes menos, ainda de acordo com os dados de Peter Alouche e da Monorail Society.</div>
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Um BRT pode ter capacidade de 15 mil a 30 mil passageiros hora/sentido com o custo por quilômetro de US$ 15 milhões a US$ 20 milhões.</div>
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<br /></div>
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Todos estes especialistas disseram que não é questão de rivalizar os modais, já que a solução de mobilidade vem por uma rede de vários sistemas de transportes integrados. No entanto, é simplesmente verificar se cada modelo é adequado para as realidades locais.</div>
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<br /></div>
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Além de problemas financeiros, principalmente falta de dinheiro para as desapropriações, há também dúvidas técnicas, como o tratamento das galerias de água sob a Avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo, e contratuais, como uma cláusula que determina que o monotrilho do ABC só deve funcionar após testes da linha 17 Prata, que também está sem uma definição clara sobre a inauguração.</div>
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<br /></div>
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O Metrô não interpreta o contato desta maneira, massa o Ministério das Cidades, responsável por verbas federais para mobilidade urbana, entende que estes testes são obrigatórios.</div>
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consultor e especialista Sérgio Ejzenberg, diz que os monotrilhos não foram a melhor escolha para São Paulo.</div>
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<br /></div>
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“Uma obra deve ser feita com projetos bem feitos para não dar margens a sobrepreços e aditivos que vão encarecendo a obra que é o que a gente viu que aconteceu … Não é só um problema de má gestão … Estas obras foram feitas com decisões erradas. Lá na zona Leste, o corredor de ônibus que tá passando embaixo tá tão saturado que quando ficar pronto o monotrilho, já vai nascer saturado também. Tinha que ter feito um metrô lá. Quando [o monotrilho] ligar do extremo leste para o centro, não vai dar conta. É o oposto desta Linha Ouro aqui na [avenida] Roberto Marinho, onde a demanda é tão baixa que quase não passa ônibus, não precisava gastar este dinheiro enorme quando tem tanta coisa que precisa ser feita.” – Relembre em GLOBO – MONOTRILHOS MAIS CAROS</div>
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INCOMPLETOS:</div>
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Não bastassem estar mais caros, os monotrilhos também devem ser inaugurados com extensões bem inferiores ao que foi prometido pelo Governo do Estado de São Paulo.</div>
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Por falta de verbas, vários trechos tiveram os cronogramas de obras suspensos.</div>
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<br /></div>
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O Governo de São Paulo prometeu entregar entre 2012 e 2015, um total de 59,7 quilômetros de monotrilhos em três linhas. Apenas 2,9 quilômetros entre as estações Oratório e Vila Prudente, da linha 15 Prata estão em operação e ainda com horário menor que dos trens, metrô e ônibus.</div>
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<br /></div>
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Duas linhas, a 15- Prata e a 17 – Ouro, que somam 44 quilômetros estão em construção, sendo que 21,9 quilômetros foram descartados dos cronogramas iniciais.</div>
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<br /></div>
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Na linha 15-Prata são 16 quilômetros e oito estações a menos. A linha 17-Ouro perdeu 10 quilômetros e 11 estações. Confira abaixo:</div>
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<br /></div>
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A linha 15 Prata deveria ter 26,7 quilômetros de extensão, 18 estações entre Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes ao custo R$ 3,5 bilhões com previsão de entrega total em 2012. Em 2015, orçamento ficou 105% mais alto, com o valor de R$ 7,2 bilhões. O custo por quilômetro sairia em 2010 por R$ 209 milhões, em 2015 por R$ 260 milhões e, no primeiro semestre de 2016, subiu para R$ 354 milhões. A previsão de 9 estações agora é para 2018. Está congelado o trecho entre Hospital Cidade Tiradentes e Iguatemi e Vila Prudente-Ipiranga. O governo do estado promete atendimento a uma demanda de 550 mil passageiros por dia</div>
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<br /></div>
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A linha 17 Ouro do monotrilho deveria ter 17,7 quilômetros de extensão, com 18 estações entre Jabaquara, Aeroporto de Congonhas e região do Estádio do Morumbi ao custo de R$ 3,9 bilhões com previsão de entrega total em 2012. Em 2015, o orçamento ficou 41% mais caro somando R$ 5,5 bilhões e a previsão para a entrega de 8 estações até 2018. Em 2010, o custo do quilômetro era de R$ 177 milhões. Em 2015, o custo por quilômetro seria de R$ 310 milhões e no primeiro semestre de 2016 foi para R$ 325 milhões. O monotrilho, se ficar pronto, não deve num primeiro momento servir as regiões mais periféricas. Assim, os trechos entre Jabaquara e a Aeroporto de Congonhas e entre depois da Marginal do Rio Pinheiros até a região do Estádio São Paulo-Morumbi, passando por Paraisópolis, estão com as obras congeladas. Com este congelamento, não haverá as conexões prometidas com a linha 4 Amarela do Metrô na futura estação São Paulo – Morumbi, e nem com estação Jabaquara e da Linha 1 Azul do Metrô e Terminal Metropolitano de Ônibus e Trólebus Jabaquara, do Corredor ABD. Segundo o site do próprio Metrô, quando estiver totalmente pronto, este sistema de monotrilho atenderá 417 mil e 500 passageiros por dia.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A linha 18 Bronze deveria ter 15,7 quilômetros de extensão, com 13 estações entre a região do Alvarenga, em São Bernardo do Campo, até a estação Tamanduateí, na Capital Paulista ao custo de R$ 4,5 bilhões com previsão de entrega total em 2015. Em 2015, orçamento estava 14% mais caro, chegando a R$ 4,8 bilhões, sem previsão de entrega. A previsão de demanda é de até 340 mil passageiros por dia, quando completo. O custo hoje por quilômetro em 2015 seria de R$ 305 milhões. Como as obras não começaram, especialistas defendem outro meio de transporte para a ligação, como um corredor de ônibus BRT, que pode ser até cinco vezes mais barato com capacidade de demanda semelhante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
COMPARAÇÕES:</div>
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<br /></div>
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De acordo com o Monorail Society , o consultor em mobilidade, Peter Alouche, e palestras do professor de engenharia de produção e transportes da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Luís Afonso dos Santos Senna, e técnico em transporte e vice-presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos ANTP, César Cavalcanti, a escolha dos modais devem levar em conta os custos e quantas pessoas vão beneficiar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
– Corredor de ônibus simples: Capacidade de 10 mil a 20 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro inferior a US$ 5 milhões</div>
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<br /></div>
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– Corredor de ônibus BRT: Capacidade de 15 mil a 30 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro de US$ 15 milhões a US$ 20 milhões</div>
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<br /></div>
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– Monotrilho: Capacidade de 15 mil a 35 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
– VLT – Veículo Leve sobre Trilhos: Capacidade de 15 mil a 35 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro de US$ 20 milhões a US$ 60 milhões</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
– Metrô Leve: Capacidade de 25 mil a 45 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro de US$ 40 milhões a US$ 80 milhões</div>
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<br /></div>
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– Metrô: Capacidade de 60 mil a 80 mil passageiros hora/sentido – Custo por quilômetro de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões</div>
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SONHO OU UTOPIA? AS VANTAGENS DO MONOTRILHO:</div>
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<br /></div>
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O engenheiro e mestre em Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia – IME, Marcus Vinicius Quintella Cury, elaborou um estudo intitulado “A verdadeira realidade dos monotrilhos urbanos – Sonho ou Utopia: De volta ao Futuro?”. No levantamento de sistemas em diversas partes do mundo, o especialista mostra que vários fatores levaram à desativação de linhas de monotrilho:</div>
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ESTUDO – MONOTRILHOS – SONHO OU UTOPIA?</div>
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Quando foram anunciados pelo Governo do Estado de São Paulo, os três monotrilhos na capital, sendo um deles também para o ABC Paulista, foram apresentados como uma solução de mobilidade pioneira no País, de bem menor custo que o metrô e implantação mais rápida.</div>
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<br /></div>
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No entanto, já naquela ocasião, em 2010, especialistas em mobilidade urbana, arquitetura e urbanismo, e de contas públicas, levantaram questionamentos a respeito do modal, que em São Paulo, consiste em trens leves, com pneus de borracha, que devem trafegar em elevados.</div>
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<br /></div>
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Mais da metade dos monotrilhos inaugurados em todo mundo já foi desativada, de acordo com dados da Associação Internacional de Monotrilhos – MonorailSociety – e da UITP – União Internacional de Transportes Públicos. Além disso, com exceção da Ásia, grande parte dos países que implantaram sistemas de monotrilhos, não deu prosseguimento em outros projetos do modal.</div>
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<br /></div>
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A explicação, de acordo com os especialistas, está numa razão que engloba a complexidade das obras, capacidade de atendimento e o custo por quilômetro, além dos custos para operação. No caso do Brasil, por exemplo, o mais adequado, para estes especialistas, seria a criação ou expansão de redes de metrô de alta capacidade para demandas muito grandes, e, para demandas semelhantes às do monotrilho, corredores de ônibus modernos, BRTs, que custam até 10 vezes menos.</div>
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<br /></div>
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A edição brasileira do El País, em janeiro de 2016, ouviu alguns desses especialistas. Para eles, os monotrilhos em São Paulo são símbolos de atrasos e opções controversas.</div>
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<br /></div>
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Ao repórter André de Oliveira, o especialista e professor de mobilidade urbana, Marcos Kiyoto, diz que é um erro o governo Alckmin ter feito a sociedade acreditar que mudando a tecnologia de modal, os problemas de mobilidade seriam resolvidos.</div>
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<br /></div>
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“O monotrilho não é um caso isolado, as outras linhas de metrô em construção estão atrasadas, mas eu concordo que ele simboliza uma falta de capacidade em implantar transporte coletivo. O erro, a meu ver, foi acreditar que uma nova tecnologia pudesse resolver nossos problemas” – disse o especialista.</div>
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<br /></div>
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Já um estudo de Moacir de Freitas Junior e Alex Macedo de Araujo, da Fatec da zona Sul de São Paulo, classifica como vantagens do monotrilho a “ausência de interferência do tráfego de veículos, semáforos e cruzamentos chegando à velocidade de até 90 Km/h, boa relação capacidade/custo/tempo e finalmente, o ruído é baixo pelo uso do motor elétrico e pneus ao invés dos tradicionais trilhos metálicos. (OLIVEIRA: 2009). O sistema já foi testado e aprovado em grandes cidades como Mumbai, Kuala Lumpur e Las Vegas. Com projetos específicos que levem em conta as projeções de demanda é possível utilizar o sistema como protagonista do transporte público em determinada região em consonância com os outros sistemas de transporte através de integração física e tarifária” . Além disso, necessidades de menos desapropriações que o metrô , VLT ou mesmo BRT, dependendo do projeto, poderiam ser interessantes. – Veja em: VANTAGENS DO MONOTILHO</div>
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<br /></div>
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ESTIMATIVA DE DEMANDA PARA OS MONOTRILHOS DE SÃO PAULO PODE ESTAR INFLADA OU SISTEMAS JÁ NASCEM SATURADOS:</div>
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O urbanista Moreno Zaidan Garcia disse que os números de demanda para os monotrilhos em São Paulo podem ter sido superestimados e não corresponderem à realidade. Ou então, os sistemas já nascerão saturados.</div>
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<br /></div>
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Para chegar ao número de passageiros hora que serão transportados, o sistema já começará operando no limite de 6 pessoas por m² dentro dos vagões. “Claro, eu não estou falando de um problema exclusivo do Governo do Estado, é um problema brasileiro. Agora, uma suposição para a opção pelo monotrilho é que talvez ele tenha parecido atraente porque, ao contrário de obras de metrô subterrâneo, ele foi vendido como algo que poderia ser inaugurado dentro de uma mesma gestão”. – disse.</div>
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<br /></div>
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Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-32662188042110976392016-06-24T10:15:00.000-07:002016-06-24T10:15:39.733-07:00Governo Alckmin decide privatizar monotrilho da zona leste<div style="text-align: justify;">
24/06/2016 - Folha de SP</div>
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RODRIGO RUSSO</div>
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EDUARDO GERAQUE</div>
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Com dificuldades financeiras para expandir e manter a rede sobre trilhos em São Paulo, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu conceder à iniciativa privada a operação do monotrilho da linha 15-prata, na zona leste.</div>
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<br /></div>
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O martelo foi batido neste ano e recebeu aval na última reunião do conselho gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas). Agora, haverá um detalhamento do projeto.</div>
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<br /></div>
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Com a decisão, ela se tornará a terceira privatizada –a 4-amarela já é operada pela ViaQuatro, e as obras e futuros serviços da 6-laranja estão contratadas com a Move-SP.</div>
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<br /></div>
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Inaugurada em 2014, a linha 15-prata foi a primeira do Estado a adotar a tecnologia de monotrilho, um tipo de trem elevado, visto por especialistas com desconfiança. Ela sofreu seguidos atrasos (antes do atual edital, foi prevista para 2012, depois para 2015), ficou mais cara (a fase de obras superou em mais de R$ 300 milhões a estimativa) e funciona hoje com 2,9 km entre as duas estações: Oratório e Vila Prudente.</div>
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<br /></div>
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A segunda fase, que está em construção, prevê que a linha chegue com mais 10,1 km até a região de São Mateus em 2018. A ideia é que ela já esteja sob operação privada com essas estações.</div>
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<br /></div>
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Como revelou a Folha em 2014, as obras da linha 15-prata chegaram a travardevido a um córrego não previsto no projeto original –embaixo do trecho em que as obras para três estações seriam feitas. Foi preciso uma nova intervenção de engenharia para desviar as galerias de água na região, algo que foi concluído somente neste ano.</div>
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<br /></div>
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<img src="http://files.antp.org.br/clipping/monotrilho_linha15_prata.png" /></div>
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TERCEIRA ETAPA</div>
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<br /></div>
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A privatização foi definida pelo Estado como forma de evitar a contratação de mais funcionários ao Metrô e tentar levantar parte da verba para concluir outras linhas em atraso ou comprar trens para sua operação.</div>
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<br /></div>
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A linha 15-prata também tem uma terceira etapa projetada, com mais 11,5 km até Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste, mas que ficou congelada devido à falta de recursos para avançá-la. Atualmente, a rede sobre trilhos não se sustenta apenas com a arrecadação da tarifa paga pelos passageiros.</div>
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<br /></div>
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A injeção de recursos para manter a operação da CPTM é próxima de R$ 1 bilhão no ano. No caso do Metrô, a empresa só depende de repasses estaduais referentes às gratuidades e descontos –por exemplo, a estudantes e idosos.</div>
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<br /></div>
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Mesmo assim, a gestão Alckmin chegou a dar um calote no Metrô no ano passado –deixando de repassar R$ 66 milhões dos R$ 330 milhões previstos para esses gastos. Com menos de 80 km construídos ao longo de mais de quatro décadas, a rede de metrô de SP é pequena em relação a outras metrópoles mundiais, mas bastante ocupada.</div>
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<br /></div>
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A tendência é que, conforme sua expansão avance, haja diluição do número de passageiros por quilômetro, assim como maior ociosidade em alguns momentos –podendo encarecer a operação.</div>
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<br /></div>
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Além da 15-prata, a gestão Alckmin também mantém estudos para a privatização de outras linhas sobre trilhos. Por exemplo, de duas das seis linhas da CPTM, a 8-diamante (que faz a ligação de Itapevi ao centro de São Paulo), e a 9-esmeralda (que beira a marginal Pinheiros). O conselho gestor do programa de PPPs de Alckmin afirma que essa proposta ainda "segue em análise devido à sua complexidade".</div>
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<br /></div>
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O governo também já manifestou interesse de conceder a linha 17-ouro de monotrilho (que passará por Congonhas). A proposta, porém, ainda não foi aprovada.</div>
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<br /></div>
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<img src="http://files.antp.org.br/clipping/extensao_monotrilho_linha15_prata.png" /></div>
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<br /></div>
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CÓRREGO</div>
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<br /></div>
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Existe um obstáculo a menos para que as atrasadas obras do monotrilho da linha 15, na zona leste de São Paulo, possam ser finalmente concluídas. O córrego que passava embaixo da futura estação Vila Tolstói foi desviado e não impede mais a colocação das colunas do prédio.</div>
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<br /></div>
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Na fase de projeto, o risco de a galeria atrapalhar a construção da estação foi subestimado pelos engenheiros do governo Geraldo Alckmin (PSDB). O Metrô de São Paulo teve que parar as obras para, então, desviar o curso do córrego Mooca, que passa pelo local. O órgão não revela em quanto o erro de avaliação dos técnicos encareceu o projeto.</div>
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<br /></div>
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Agora, o córrego faz um desvio embaixo do espaço destinado à futura estação. Ele corre cerca de 100 m por baixo da própria av. Prof. Luiz Ignácio Anhaia Mello e volta ao canteiro central. No buraco que ainda existe sob a futura estação é possível ver as bases dos 12 pilares que, feitos dentro do antigo córrego, sustentariam o edifício. Eles serão enterrados pela nova base de apoio do prédio.</div>
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<br /></div>
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O córrego que "apareceu" no meio da construção da linha é apenas um dos problemas que se acumularam durante toda a fase de execução do projeto. Por causa disso, as obras de continuação da linha (que hoje só opera entre duas estações), chegaram a ser previstas para 2012, passaram para 2015 e, agora, para 2018.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-57626501741027658362016-06-23T07:18:00.001-07:002016-06-23T07:18:26.162-07:00Metrô retoma monotrilho, muda projeto de estação e atrasa ligação com CPTM<div style="text-align: justify;">
23/06/2016 - Istoé</div>
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Estadão Conteúdo</div>
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A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) terá de redesenhar a futura Estação Morumbi do monotrilho, da Linha 17-Ouro, ramal cujas obras foram retomadas nesta semana, após cinco meses de paralisação. Assim, a ligação do Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária, prometida pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) para a Copa do Mundo de 2014, não tem mais data para se concretizar.</div>
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<br /></div>
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As obras da Linha 17, suspensas em janeiro após desentendimentos entre o Metrô e as empreiteiras encarregadas da obra, foram retomadas anteontem, segundo informou o governador. “Já estamos hoje com cem trabalhadores”, disse ontem, referindo-se a um lote de obras que prevê três estações – Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.</div>
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<br /></div>
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A construção da linha é dividida em quatro contratos. Um deles é das vigas, trens e sistemas, assinado com um consórcio liderado pelas empresas Andrade Gutierrez (obras) e Scomi (trens). Dois dos contratos vão para a construção das estações. O quarto é do Pátio de Manobras Água Espraiada. Apenas o primeiro lote, com as Estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz, não sofreu paralisações até agora.</div>
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<br /></div>
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“Para o Pátio Água Espraiada há previsão de assinatura de contrato ainda este mês e retomada de obras em julho”, afirmou o governador. “Quanto aos sistemas, estamos aguardando só uma decisão judicial para retomar imediatamente. A Linha 17 teve interrupção não pelo governo – para nós, estava tudo ordem -, mas porque as empresas estão tendo dificuldade frente ao momento econômico que o País está vivendo”, justificou Alckmin.</div>
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<br /></div>
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Novo atraso</div>
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<br /></div>
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A Estação Morumbi ficará de fora dessa retomada e passará por nova licitação. Segundo o diretor de Operações do Metrô, Mario Fioratti, os técnicos da companhia constataram que a demanda prevista para aquela estação, que terá conexão com a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), estava subdimensionada. Sem informar números, explicou que os estudos apontam que a parada receberá mais pessoas do que o primeiro projeto suportaria.</div>
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<br /></div>
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“O projeto original não previa acesso direto da rua para a estação. O usuário teria de entrar pela Estação Morumbi (da CPTM)”, explicou Fioratti. “Serão duas estações independentes, interligadas por um mezanino que será construído”, continua o diretor. Essa nova estação será objeto de uma licitação exclusiva, que será lançada em breve, segundo o Metrô.</div>
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<br /></div>
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Um problema dessa natureza já aconteceu quando foi feita a conexão entre as Estações Paulista, da Linha 4-Amarela, e Consolação, da 2-Verde. Depois que a ligação entre as paradas foi aberta e a demanda nos túneis de conexão se mostrou maior do que o previsto, a companhia passou a adotar medidas como desligar as esteiras rolantes nos horários de pico, mudar o piso tátil para portadores de deficiência visual e instalar divisórias para organizar o fluxo de passageiros. Ao menos dois tumultos chegaram a ser registrados em 2014, por causa da superlotação no local.</div>
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<br /></div>
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Obras</div>
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<br /></div>
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A Linha 17-Ouro originalmente tinha previsão de alcançar 18 quilômetros de extensão. Ligaria a Estação Jabaquara, da Linha 1-Azul do Metrô, na zona sul, à Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, na zona oeste – passando, no percurso, por Congonhas e pelas Linhas 5-Lilás (em obras) e 9-Esmeralda (da CPTM).</div>
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<br /></div>
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O Estado revisou a promessa, cancelando metade do ramal em dezembro. Agora, o único trecho previsto para sair do papel é entre Congonhas e a Marginal do Pinheiros, sem conexão com nenhum outro ramal metroferroviário, ao menos até a conclusão da Linha Lilás.</div>
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<br /></div>
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-38807437989951980092016-06-03T07:22:00.000-07:002016-06-03T07:22:04.447-07:00Obras de monotrilhos em SP atrasam, diminuem, e ficam até 83% mais caras<div style="text-align: justify;">
02/06/2016 - O Globo</div>
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Linhas Prata, na Zona Leste, perdeu 16 km e terá 8 estações a menos.</div>
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Linha Ouro, na Zona Sul, terá 11 km e 10 estações a menos.</div>
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Carolina Giancola, Alan Mendes e Philipe Guedes</div>
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<br /></div>
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As obras das duas linhas de monotrilho de São Paulo, a Linha 15-Prata e Linha 17-Ouro do Metrô, tiveram prazo de conclusão adiados, suas extensões reduzidas e uma elevação de preços por quilômetro em até 83%.</div>
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<br /></div>
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O prazo para a conclusão dos dois monotrilhos foi adiado. E mesmo quando estiverem prontas, as duas linhas vão ficar menores do que o governo do estado prometeu e vão custar mais caro. As informações são do SPTV.</div>
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<br /></div>
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O SPTV faz esta semana uma série de reportagens sobre mobilidade urbana. É o Anda SP, que vau falar das obras do Metrô, corredores e terminais de ônibus que estão atrasadas, paradas ou suspensas na Grande São Paulo.</div>
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<br /></div>
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Na Linha Prata, o trecho entre a estação Iguatemi, em São Mateus, e a Cidade Tiradentes foi suspenso. São 16 km e 8 estações a menos. O preço do quilômetro da linha subiu 70%, de R$ 206 milhões para R$ 354 milhões.</div>
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<br /></div>
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A Linha Ouro perdeu 10 km e 11 estações. O monotrilho agora vai ligar a estação Morumbi da CPTM ao aeroporto de Congonhas e não vai mais até o estádio Morumbi nem ao Jabaquara. O preço do quilômetro subiu 83%, de R$ 177 milhões para R$ 325 milhões.</div>
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<br /></div>
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A Linha Prata foi anunciada em grande estilo. Seria o maior sistema de monotrilhos do mundo. Ganharia do Metrô em tempo de construção pisca imagens obras paradas e em preço da obra.</div>
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Linha Prata do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)</div>
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<br /></div>
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<img alt="Linha Prata do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/a0hz3CmLL4aQjhSEVKLcuVdrY9g=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/06/02/monotrilho1.jpg" /></div>
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A ideia era entregar o trecho até Cidade Tiradentes em 2012. Mas hoje o trem fica nesse vai e volta num trecho de 3 km entras as estações Oratório e Vila Prudente.</div>
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Para quem mora em um bairro da Zona Leste sobra só o ônibus como opção de transporte público.</div>
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O contador Diego da Silva Paixão diz que se pudesse viajar pelo monotrilho seria bem melhor, mais rápido e mais prático.</div>
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<br /></div>
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<img alt="Monotrilho da Linha Prata atende a apenas 3 km (Foto: TV Globo/Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/ceYAUX-_VurMCJeHXtsD4PcRM7A=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/06/02/monotrilho02.jpg" /></div>
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Monotrilho da Linha Prata atende a apenas 3 km (Foto: TV Globo/Reprodução)</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Outro esqueleto de monotrilho rasga a Zona Sul. A Linha Ouro, prometida para a Copa do Mundo de 2014, iria ligar o estádio do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas.</div>
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<br /></div>
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Nesse tempo todo, o canteiro de obras já virou abrigo pra usuários de drogas, ponto pra desova de carro roubado, sem falar que rouba uma faixa de cada pista da Avenida Jornalista Roberto Marinho. Fora o prejuízo que essa obra tá dando para os comerciantes da região.</div>
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<br /></div>
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Na Rua Rafael Iório, no Cambo Belo, a obra esconde uma locadora de carros instalada bem antes da obra do monotrilho começar.</div>
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<br /></div>
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<img alt="Linha Ouro do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/OCli8y1T5m1UDv9wfpiS-UA91Jc=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/06/02/monotrilho2.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Linha Ouro do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)</div>
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<br /></div>
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“Isso está atrasando investimentos da nossa parte. A gente quer fazer reforma de loja, a gente quer fazer melhorias aqui, mas a gente não consegue porque a gente não sabe quando acaba esse transtorno que atrapalha essa qualidade de atendimento”, diz o gerente Douglas Vicentini. “A poeira que a obra proporciona deixa os carros mais sujos, eu tive que contratar lavadores de carro pra que o carro saia limpo da loja já”.</div>
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<br /></div>
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Valdir Sampel, do conselho de segurança de São Mateus, por onde vai passar a linha prata, diz que já convidou várias autoridades para participar das reuniões no bairro e que nunca ninguém da secretaria dos transportes metropolitanos apareceu.</div>
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<br /></div>
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“Nós esperávamos por parte do governador que viesse o Metrô. Como o Metrô não veio, veio o monotrilho. Achávamos que iria valorizar a região. Só que não está acontecendo isso. Sentimos que fomos enganados. São só promessas e nada mais”, diz.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Metrô explicou que o atraso nas obras do monotrilho na Linha Prata se deu porque os projetos de três estações que ficariam sobre o córrego da Mooca tiverem de ser refeitos. "Durante o desenvolvimento do projeto básico imaginamos condições que mostraram que as fundações iriam interferir muito com a galeria. Foram condições estabelecidas durante o projeto executivo, que precisou fazer intervenção na galeria", explicou o diretor de engenharia Paulo Sérgio Amalfi Meca.</div>
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Na linha Ouro, segundo o Metrô, o problema foi com as empresas contratadas. "Rescindimos contrato com execução de obras de algumas das estações e do pátio porque as empresas não deram conta de cumprir as suas obrigações", disse o diretor.</div>
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<br /></div>
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<img alt="Ônibus passa ao lado de esqueleto da Linha Prata do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/hfmy_PBL47dmya6H03oFrqftzG4=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/06/02/monotrilho03.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ônibus passa ao lado de esqueleto da Linha Prata do monotrilho (Foto: TV Globo/Reprodução)</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-87137578363248085622016-06-02T09:30:00.002-07:002016-06-02T09:30:11.895-07:00Scomi vai fornecer sistema de sinalização para Linha 1701/06/2016 – Via Trolebus<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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A empresa Scomi em um comunicado feito nesta quarta-feira, 1º de Junho, anunciou que deve fornecer novos componentes para a Linha 17-Ouro. Serão fornecidos materiais referentes a sinalização, comunicações e fornecimento de energia.</div>
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Em 2013 a empresa de procedência malásia assinou contrato para a produção das composições do monotrilho na extensão entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da CPTM. Os trens devem transitar sem operadores e terão velocidade máxima de 80 km/h, além de serem equipados com equipamentos de tração fornecido pela Strukton.</div>
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O material rodante deve ser produzido em sua fábrica em Taubaté. No seu comunicado, a empresa afirma que a abertura da linha é prevista para o primeiro trimestre de 2018, e que terá capacidade para 20.600 passageiros por hora/sentido.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-59423618469637404762016-05-12T11:34:00.000-07:002016-05-12T11:34:00.845-07:00União nega empréstimo à Linha 18<div style="text-align: justify;">
11/05/2016 - Diário do Gde ABC / Blog Ponto de Ônibus / Via Trolebus</div>
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O Ministério do Planejamento reprovou o pedido de financiamento externo feito pelo governo do Estado para custear as desapropriações de áreas onde serão erguidas as futuras instalações da Linha 18-Bronze (Tamanduateí – Djalma Dutra). Prestes a completar dois anos da assinatura do contrato, em agosto, a futura linha metroviária que ligará o Grande ABC à Capital não tem mais previsão para ser entregue à população.</div>
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Solicitado pelo Estado ainda no primeiro semestre de 2015, o financiamento externo da ordem de US$ 182,7 milhões (aproximadamente R$ 637 milhões na cotação de ontem do dólar) foi reprovado pela União na 112ª Reunião da Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), realizada no dia 15 de dezembro.</div>
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De acordo com o Ministério do Planejamento, na oportunidade, a STN (Secretaria do Tesouro Nacional) solicitou a retirada da pauta após classificar a capacidade de pagamento do Estado na categoria ‘C’, considerada “insuficiente para a obtenção da garantia da União na contratação de operação de financiamento externo.” Essa avaliação determina se o ente público possui capacidade financeira para arcar com o pedido de se endividar e o posterior pagamento do passivo.</div>
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Em nota, a Pasta afirma que o Estado foi comunicado sobre o resultado da reunião, “oportunidade em que lhe foi solicitado para que, uma vez solucionada a pendência junto à STN, informasse a Confiex para a reavaliação do pleito.”</div>
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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos, por sua vez, ressaltou em nota que “o Estado de São Paulo possui limite para o endividamento proposto e que o valor solicitado encontra-se em análise pelo governo federal.” A Pasta ainda destacou que desconhece o motivo para não autorização do pedido e que a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo está em tratativas com o União para equacionar a questão.</div>
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A expectativa do governo estadual era que os trabalhos de desapropriação fossem iniciados em agosto do ano passado. Na época, a gestão tinha previsão de entregar o modal até o fim de 2018, cronograma esse que foi descartado em novembro, durante audiência pública na Assembleia Legislativa, pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. “Até o fim do ano que vem (2016) iniciamos as obras. Entre 2019 e 2020 hoje é a realidade <cf51>(para entregar a Linha 18-Bronze)”, disse, à época.</cf51></div>
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Conforme o Diário noticiou em novembro, o atraso para início das obras da Linha 18-Bronze não é apenas de financiamento. Há também impasse técnico que atrapalha o andamento da intervenção.</div>
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Na época, o secretário nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana, Dario Rais Lopes, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal, revelou que antes da Linha 18-Bronze entrar em operação é necessário que a Linha 17-Ouro (que ligará o aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi), que também é modelo monotrilho, passe por testes que avaliem de forma positiva o sistema adotado pelo Estado. Só após essa aprovação é que as obras da rede metroviária que ligará o Grande ABC à Capital poderiam ser iniciadas.</div>
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Vale destacar que o Metrô rescindiu no início do ano contratos com os consórcios responsáveis pela obra da Linha 17-Ouro, o que adia ainda mais o início de sua operação. Com isso, a previsão para iniciar a operação do tramo, que antes era em 2017, já não tem mais um cronograma definido.</div>
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TRAJETO</div>
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Com 15,7 quilômetros de extensão, a Linha 18-Bronze será o primeiro ramal metroviário expandido para fora da Capital. Com 13 estações, a previsão é transportar 314 mil passageiros por dia, com 26 trens à disposição. Na região, o trajeto passará por Santo André, São Bernardo e São Caetano.</div>
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A construção custará R$ 4,26 bilhões no total, sendo R$ 1,92 bilhão responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União) e R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada, o restante é referente ao valor que será gasto com as desapropriações.</div>
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Governo federal prioriza obras em S.Bernardo</div>
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Enquanto a União descarta financiamento externo feito pelo Estado de São Paulo, alegando insuficiência do governo para arcar com o pagamento do passivo, pedido similar feito pela Prefeitura de São Bernardo foi aprovado sem impasses e demora pelo governo federal ainda no ano passado.</div>
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Em dezembro de 2015, o Ministério do Planejamento, por meio do Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), autorizou o prefeito Luiz Marinho (PT) a pleitear US$ 125 milhões (aproximadamente R$ 434,5 milhões na cotação de ontem do dólar) a organismos multilaterais e agências bilaterais de crédito para tocar projetos de infraestrutura urbana, principalmente drenagem. A proposta de financiamento feita por São Bernardo foi apresentada à Cofiex, segundo o ministério, no fim de junho. Já o pedido enviado pelo Palácio dos Bandeirantes, que foi recusado pela União, foi entregue em maio, ou seja, um mês antes da solicitação de Marinho.</div>
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<br /></div>
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Vale destacar que a gestão do petista, mesmo com essa liberação de verba, enfrenta dificuldades para entregar obras de Mobilidade Urbana. Grande maioria delas, anunciadas para serem entregues ainda em 2014, sequer devem ser concluídas pela atual gestão. </div>
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Blog Ponto de Ônibus</div>
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Por medo de risco de calote, União nega captação de empréstimo para linha 18 do monotrilho do ABC</div>
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Secretaria do Tesouro Nacional classificou como insuficiente capacidade do Estado para o pagamento. Polêmico, modal não tem data para ser construído e concluído</div>
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ADAMO BAZANI</div>
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O Ministério do Planejamento reprovou a solicitação de financiamento externo feita pelo Governo do Estado de São Paulo para bancar as desapropriações de diversas áreas exigidas para construção de estações e pilastras para o elevado do monotrilho da Linha 18-Bronze do ABC Paulista. Os trens com pneus que circulam nos elevados devem ligar as cidades de São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul até a Estação Tamanduateí, na Capital Paulista.</div>
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O Estado de São Paulo solicitou no primeiro semestre do ano passado financiamento externo de US$ 183 milhões para retirar casas e comércios destas áreas para implantar a estrutura do monotrilho.</div>
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No entanto, a solicitação foi reprovada na 112ª reunião da Cofiex – Comissão de Financiamentos Externos da União.</div>
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Pelas regras de financiamento externo, o Governo do Estado buscaria recursos e teria a garantia da União para contratação da operação financeira.</div>
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A Secretaria do Tesouro Nacional – STN não deu essa garantia e pediu para que a solicitação fosse retirada da pauta por classificar a capacidade de pagamento do Estado como categoria “C”, insuficiente para esta garantia. A União seria uma espécie de fiadora do empréstimo.</div>
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Segundo o Ministério do Planejamento, a garantia voltará a ser dada após o governo do Estado resolver esta pendência com a Secretaria do Tesouro Nacional – STN.</div>
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Já a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de Estado de São Paulo afirmou que o estado possui limite para o endividamento proposto e que o valor é analisado pelo Governo Federal.</div>
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Além de problemas financeiros, o monotrilho do ABC Paulista apresenta dúvidas técnicas, como a garantia do fornecimento dos trens, já que a empresa MPE desfez parceria com a companhia da Malásia Scomi, que vai assumir a construção dos veículos sozinha. Questões relativas às obras, como galerias de água na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Bernardo do Campo, e o posicionamento das vigas para o elevado, também precisam de mais esclarecimentos.</div>
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A viabilidade desse tipo de modal para ligação também é polêmica.</div>
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A linha 18 deveria ter sido inaugurada no final de 2014 com obras custando R$ 4,2 bilhões. Sem mais uma previsão para ser concluído, hoje o monotrilho do ABC custaria 14% a mais, chegando a R$ 4,8 bilhões.</div>
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A linha teria no total 15,7 quilômetros nas duas fases de implantação. Isso significa dizer que cada quilômetro do monotrilho do ABC vai custar R$ 305,7 milhões. A demanda prevista é de 314 mil passageiros por dia.</div>
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De acordo com dados da UITP- União Internacional dos Transportes Públicos, um sistema de BRT – Bus Rapid Transit – corredores de ônibus de alta eficiência – pode transportar a mesma quantidade de passageiros por dia, mas o custo de construção por quilômetro é em torno de R$ 30 milhões.</div>
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<br /></div>
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As operações do monotrilho também devem custar mais, necessitando maiores subsídios. Atualmente o passageiro do BRT custa, em média, R$ 4,02 para ser transportado. Já o passageiro do monotrilho demandaria custos de R$ 6,90.</div>
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O secretário Nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana, Dário Rais Lopes, do Ministério das Cidades, afirmou no ano passado que a construção do monotrilho da linha 18-Bronze só seria permitida depois de testes da linha 17-Ouro do monotrilho, da zona sul de São Paulo, que também não está em operação.</div>
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A Companhia do Metrô, responsável pelas contratações, interpreta essa cláusula de maneira diferente dizendo que não há necessidade destes testes na linha da capital.</div>
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Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes</div>
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Via Trolebus</div>
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Governo Federal nega empréstimo para Linha 18</div>
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Com já quase 2 anos de atraso, desde a assinatura dos contratos com a futura concessionária da linha 18-Bronze, o Governo Federal negou um empréstimo solicitado pelo Governo do Estado de São Paulo para as desapropriações previstas para a construção da linha de monotrilho.</div>
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<br /></div>
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De acordo com o Ministério do Planejamento, na oportunidade, a Secretaria do Tesouro Nacional solicitou a retirada da pauta após classificar a capacidade de pagamento do Estado na categoria ‘C’, considerada “insuficiente para a obtenção da garantia da União na contratação de operação de financiamento externo”. Essa avaliação determina se o ente público possui capacidade financeira para arcar com o pedido de se endividar e o posterior pagamento do passivo.</div>
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Já o Governo do Estado afirma que possui margem para adquirir novos empréstimos. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo diz que desconhece o motivo para não autorização do pedido e que a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo está em tratativas com o União para equacionar a questão.</div>
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A linha 18, que será por monotrilho, ligará a estação Tamanduateí, da linha 2-Verde ao ABC Paulista.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-30888792593741923232016-04-18T12:11:00.003-07:002016-04-18T12:11:50.597-07:00MPE vai deixar consórcio da Linha 17-Ouro<div style="text-align: justify;">
18/04/2016 - Valor Econômico</div>
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O grupo brasileiro MPE vai sair do consórcio da Linha 17-Ouro, um dos monotrilhos de São Paulo, no qual participa como um dos fornecedores de material rodante, sistemas e sinalização. A empresa da Malásia Scomi, parceira da MPE no projeto, vai assumir toda a encomenda. O monotrilho é um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os trens movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.</div>
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<br /></div>
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O Valor apurou que, na prática, a Scomi já assumiu a parte da MPE, mas a oficialização da saída deve ocorrer até o fim do mês, quando será entregue à Justiça uma proposta de acordo de reestruturação da parte de obras civis do consórcio paralisadas desde novembro. As razões para a saída da MPE são contraditórias. Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, a empresa não tem condições de fazer os trens e está em dificuldades financeiras. O presidente da companhia, Adagir Salles, nega que haja problemas dessa ordem. Afirma que o projeto tem valores apertados e que, de fato, está em tratativas finais para sair do contrato. A MPE Montagens e Projetos Especiais, responsável pelo projeto do monotrilho dentro do grupo MPE, é investigada na Lava-Jato.</div>
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<br /></div>
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Por sua vez, a Scomi diz que houve um acordo entre as partes e que a decisão de assumir toda a encomenda está inserida na estratégia de posicionamento da empresa no mercado brasileiro, onde pretende alçar voos maiores, com o fornecimento de trens da Linha 18-Bronze do Metrô.</div>
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<br /></div>
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O chamado Consórcio Monotrilho Integração é responsável por um dos quatro - e o maior - contratos da Linha 17-Ouro. A parte de obras civis dele, como pilares e vigas, está a cargo das empreiteiras Andrade Gutierrez e CR Almeida e será reformulada. De acordo com o secretário, após a Justiça ter negado pedido de reequilíbrio feito pela Andrade Gutierrez, a empresa propôs ao governo terminar sua parte, mas com um escopo menor que o original. Irá implementar as 132 vigas que já tinha produzido, as vigas curvas, e fabricar mais 250 vigas que faltam. Depois teremos de licitar praticamente só a colocação das vigas, disse Pelissioni.</div>
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<br /></div>
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A proposta se mostrou vantajosa para o Estado, disse o secretário, que quer retomar a obra. Pela previsão original, a Linha 17-Ouro deveria estar pronta em 2014. Imaginamos que até o dia 27 a proposta de acordo seja entregue na Justiça e que as obras possam ser retomadas em maio, disse.</div>
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<br /></div>
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Dos outros três contratos da Linha 17-Ouro, dois foram rescindidos com os consórcios vencedores, ambos a cargo de Andrade Gutierrez e CR Almeida. Um era para a construção de quatro estações - Campo Belo, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi-CPTM - e outro para o pátio de manobras. Conforme o Valor noticiou, o consórcio TIDP, formado por Tiisa e DP Barros, vai terminar o saldo do contrato das estações. Contudo, a estação Morumbi-CPTM será retirada do escopo e objeto da nova licitação, junto com o restante da implantação das vigas. O TIDP é responsável pelo único dos quatro consórcios que não deu problema, o da construção das estações Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz.</div>
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<br /></div>
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Já as obras do pátio de manobras serão feitas pela Mendes Júnior, segunda colocada nessa disputa. Falta uma certidão negativa de débito prometida para hoje. A ideia é assinar o contrato ainda em abril e retomar o canteiro de obras em maio.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-28454237130352467942016-02-23T10:36:00.002-08:002016-02-23T10:36:14.952-08:00<div style="text-align: justify;">
Monotrilho: Scomi e MPE vão desfazer parceria na Linha 17-Ouro</div>
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23/02/2016 - Valor Econômico </div>
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Fernanda Pires e Francisco Góes / de São Paulo e do Rio</div>
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<br /></div>
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A parceria entre a empresa da Malásia Scomi e o grupo brasileiro MPE para o fornecimento de material rodante da Linha 17-Ouro, um dos monotrilhos de São Paulo, está em vias de ser rompida, conforme adiantou ontem o Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. A Scomi deve assumir toda a encomenda. O monotrilho é um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os carros (trens) movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.</div>
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<br /></div>
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Segundo a Scomi, que não trata o assunto como rompimento, mas como "acordo para encerramento da parceria", a decisão é resultado da estratégia comercial das companhias - a Scomi pretende expandir o negócio no Brasil. A MPE Montagens e Projetos Especiais, responsável pelo projeto do monotrilho dentro do grupo MPE, está sendo investigada na Operação Lava-Jato, segundo confirmou o Ministério Público Federal no Paraná.</div>
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<br /></div>
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Fonte com conhecimento do contrato disse que houve um "estremecimento" na relação entre MPE e Scomi e que a fabricação dos vagões para os trens, no sistema monotrilho, na fábrica de Santa Cruz, zona oeste do Rio, está paralisada há cerca de seis meses. A fonte disse que o contencioso tem relação com o descumprimento de acordos que estavam previstos na parceria entre os dois grupos.</div>
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<br /></div>
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A MPE teria desistido de continuar na sociedade com a Scomi, embora o grupo carioca ainda tenha interesse no negócio de trens urbanos e metrôs, segmento no qual tem experiência. No mercado, comenta-se que a MPE teria deixado de fazer pagamentos à Scomi. Procurada, a MPE não se pronunciou.</div>
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<br /></div>
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A empresa malaia teria deixado, por sua vez, de fornecer alguns equipamentos para os vagões fabricados na fábrica da MPE em Santa Cruz, disse a fonte.</div>
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<br /></div>
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A Scomi afirmou ter "plena capacidade" para cumprir as obrigações contratuais e negou haver litígio entre as empresas. Ponderou, contudo, que "em qualquer parceria há dificuldades naturais para execução de um projeto de grande magnitude e amplo escopo". Disse que todos os cronogramas contratuais com o Metrô de São Paulo foram atendidos.</div>
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<br /></div>
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Procurada, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo afirmou que não há atraso na entrega do material rodante do consórcio, formado ainda pelas construtoras Andrade Gutierrez e CR Almeida - responsáveis pelas obras civis do consórcio.</div>
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<br /></div>
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A fábrica para atender à encomenda da Linha 17-Ouro foi implantada em instalações pertencentes à MPE, em uma reforma concluída em 2012. Originalmente a Linha 17-Ouro precisaria de 24 trens de 3 carros. Mas, devido a questões relacionadas ao licenciamento ambiental do projeto, o traçado e o cronograma originais do empreendimento sofreram alterações e, em função disso, a encomenda foi reduzida para uma frota de 14 trens de 5 carros.</div>
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<br /></div>
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Segundo a Scomi, a produção dos trens de monotrilho consiste em várias etapas e fases já previstas no contrato, que são executadas em diversas partes do Brasil e do mundo. Os dois primeiros trens estão sendo fabricados na Malásia. A fabricação das caixas de alumínio, por exemplo, que integra o escopo da MPE, foram executadas na fábrica MPE, no Rio de Janeiro. A fonte disse que chegaram a ser montadas algumas unidades de vagões, mas não precisou o número exato.</div>
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<br /></div>
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Agora, no âmbito do acordo para encerramento da parceria que está sendo formalizado entre as empresas, a Scomi assumirá a montagem final dos trens. A companhia malaia disse ainda que a continuidade do projeto se dará em uma nova fábrica própria de monotrilhos e outros sistemas de material rodante que está em fase de implantação em Taubaté (SP). A unidade irá atender, além da Linha 17-Ouro, projetos futuros - como os trens da Linha 18-Bronze.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Obra deve sofrer baixa de mais um consórcio</div>
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Fernanda Pires </div>
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<br /></div>
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A construção da Linha 17-Ouro, o monotrilho que ligará o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM, na capital paulista, está prestes a sofrer mais uma baixa. Desde dezembro as obras civis do elevado do monotrilho - a cargo da Andrade Gutierrez e da CR Almeida - estão paralisadas.</div>
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<br /></div>
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Se for suspenso, será o terceiro dos quatro contratos da Linha 17 a ser rescindido. Os outros dois - também formados por Andrade Gutierrez e CR Almeida, para construção de pátio e estações - foram sustados em janeiro, pela mesma razão. O único trecho da Linha 17 que está com obras civis em curso é o do consórcio TIDP (Tiisa e DP Barros), responsável por 7,6 quilômetros dos 17,7 quilômetros totais e por algumas estações. O monotrilho deveria estar pronto para a Copa de 2014.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Metrô iniciou os trâmites para a rescisão desse terceiro contrato e está consultando as empreiteiras participantes da licitação como alternativa para continuar as obras. O segundo colocado foi o consórcio formado por Queiroz Galvão, OAS, Bombardier Transit e Bombardier Transportation Brasil.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até agora, apenas uma das quatro empresas do consórcio CMI, responsável pelo fornecimento do material rodante e por parte das obras civis, manifestou interesse em concluir o contrato. Trata-se da empresa Scomi, da Malásia, responsável pela fabricação dos trens. As demais, Andrade Gutierrez e CR Almeida, responsáveis pela obra, e a MPE, parceira da Scomi, não teriam se manifestado. O valor do contrato com o consórcio é de R$ 542 milhões. As multas podem passar de R$ 100 milhões.</div>
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<br /></div>
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A Andrade Gutierrez está sendo investigada na Lava-Jato. A CR Almeida é citada em planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef que relaciona projetos suspeitos de irregularidade com órgãos públicos e estatais.</div>
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<br /></div>
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Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, a queda do ritmo das atividades começou em setembro de 2015. A pasta disse que faz reuniões com as empresas para solucionar conjuntamente os problemas. A Andrade Gutierrez não quis se manifestar. A CR Almeida não retornou.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No caso das rescisões feitas em janeiro, a secretaria está consultando as empreiteiras participantes da licitação para continuidade das obras. A estimativa é de que até o fim de fevereiro a situação esteja equacionada e os serviços sejam retomados em março.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-40647261756800908532016-01-21T05:48:00.000-08:002016-01-21T05:48:29.104-08:00Estado espera por aval à Linha 18 até fim do mês<div style="text-align: justify;">
18/01/2016 – Diário do Grande ABC</div>
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O governo do Estado de São Paulo espera que a Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), do Ministério do Planejamento, dê aval até o fim do mês ao pedido de empréstimo de US$ 182,7 milhões (R$ 739,17 milhões) para iniciar as desapropriações para construção da Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí), que ligará o Grande ABC ao sistema metroviário da Capital. A obra, prevista para 2018, deve ser entregue só em 2020.</div>
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A Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo aguarda desde o primeiro semestre de 2015 autorização da Cofiex para contrair o empréstimo. O órgão é que determina se o ente público possui capacidade financeira para arcar com o pedido de se endividar e o posterior pagamento do passivo.</div>
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“No dia 14 de agosto, o Ministério da Fazenda retirou de pauta os pleitos de novos empréstimos ‘a entes subnacionais’, o caso da Linha-18, justificando o momento econômico atual e o vultuoso volume de operações de crédito demandadas”, ponderou o governo estadual. Segundo a União, não há prazo para liberação do empréstimo.</div>
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A gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) corre para obter autorização porque o contrato assinado entre o governo estadual com o Consórcio Vem ABC, responsável pela obra, tem de ser ativado até agosto. Há risco de o acordo ser nulo, embora as partes acreditem ser pouco provável que isso aconteça.</div>
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Na semana passada, o governo do Estado suspendeu por um ano o início das obras para expansão da Linha 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena) até Guarulhos. A alegação é a de que a União tem priorizado projetos em andamento por causa da crise econômica.</div>
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No caso da Linha 18, o governo Alckmin descartou a possibilidade de suspensão no momento. A obra está avaliada em R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão dividido entre Estado e União e R$ 1,92 bilhão do consórcio – o contrato é por meio de PPP (Parceria Público Privada).</div>
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Também no ano passado, secretário nacional dos Transportes, Dario Rais Lopes, argumentou que falhas técnicas existentes em modais de monotrilho geraram preocupação do governo de Dilma Rousseff (PT) e, por isso, o departamento optou por segurar a liberação de dinheiro à Linha 18.</div>
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Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-90963754295153520322016-01-18T13:15:00.004-08:002016-01-18T13:15:47.315-08:00Empreiteiras abandonam obra de monotrilho<div style="text-align: justify;">
18/01/2016 – Valor Online</div>
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O Metrô de São Paulo rescindiu contrato com o consórcio formado por Andrade Gutierrez e CR Almeida para a construção de parte da Linha 17-Ouro, que liga o aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da CPTM, na zona Sul da capital paulista. O Metrô diz que as empreiteiras abandonaram a obra e pode multar o consórcio em mais de R$ 100 milhões. É o segundo caso de abandono de obras do Metrô em seis meses. O primeiro foi anunciado em julho, quando o governo rompeu, por atraso, contrato que tinha com a espanhola Isolux para a construção de estações da linha 4-Amarela.</div>
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Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a Andrade Gutierrez e a CR Almeida abandonaram as obras do monotrilho no fim do ano. As companhias eram responsáveis pela construção do pátio de manobras de trens e por três das oito estações. Procurada, a Andrade Gutierrez não quis comentar. Já a CR Almeida retornou os pedidos de entrevista. As duas empresas estão sendo investigadas pela Polícia Federal no âmbito da operação Lava-Jato, que apura desvios em contratos da Petrobras.</div>
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O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo está preso desde junho. Na quinta-feira passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou habeas corpus a Azevedo e Elton Negrão, outro executivo da construtora.</div>
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A CR Almeida é uma das empresas citadas em planilha apreendida no escritório do doleiro e delator Alberto Youssef – peça central da Operação Lava-Jato – em São Paulo, que relaciona 747 projetos suspeitos de irregularidades em estatais, órgãos públicos estaduais, prefeituras e empresas privadas.</div>
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Vistorias feitas pelo Metrô no começo de dezembro indicaram o abandono da obra do monotrilho. Ao longo do mês, as empresas foram notificadas para retomar os trabalhos, o que não ocorreu. Na semana passada, as empresas formalizaram a saída alegando dificuldades para executar as obras dentro do orçamento previsto.</div>
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A construção do pátio era orçada em mais de R$ 268 milhões e recebeu aditivo superior a R$ 48 milhões. Já as três estações custariam mais de R$ 129 milhões, mas o valor da obra foi reduzido para quase R$ 120 milhões. Do total de R$ 436 milhões das obras, R$ 199 milhões foram pagos até dezembro.</div>
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O Valor apurou que o Metrô vai procurar o segundo colocado na licitação das obras para ver se há interesse em assumir os trechos abandonados pelas construtoras. No caso das estações da Linha 4, o governo paulista foi obrigado a lançar um novo edital. O monotrilho foi prometido para ser entregue antes da Copa de 2014, ligando Congonhas ao bairro do Morumbi. Após adiamentos, a expectativa é que parte das obras seja concluída no ano que vem e outra em 2019.</div>
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Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-40207831936886932522015-12-31T09:52:00.005-08:002015-12-31T09:52:45.162-08:00Governo de SP suspende monotrilho e trava linha até Congonhas<div style="text-align: justify;">
31/12/2015 - O Estado de SP</div>
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SÃO PAULO - A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu até 2017 o início da construção de dois trechos do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), na zona sul da capital. Prometida para 2012, antes da Copa no Brasil, a ligação do metrô com o Aeroporto de Congonhas só deverá ficar pronta, no melhor cenário, em 2018, ano do Mundial na Rússia.</div>
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O Metrô informa que "resolveu adotar como prioridade a conclusão das obras dos trechos em andamento antes de dar início às novas frentes de trabalho” por causa da queda na arrecadação do Estado, "em razão da crise econômico-financeira que o País atravessa, com a alta da inflação, fortalecimento do dólar, queda do PIB e juros altos”.</div>
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A medida, publicada no Diário Oficial em dezembro, mantém paralisada por mais um ano a construção de 10 km da linha, 57% da extensão total (17,6 km), nas duas pontas que farão a ligação de Congonhas com o metrô (Linhas 1-Azul e 4-Amarela). Segundo a companhia, assim que as obras forem retomadas, a conclusão total dos trabalhos deve demorar 30 meses - julho de 2019.</div>
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De um lado, o Metrô congela o trecho entre a Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM), na Marginal do Pinheiros, e a futura Estação Morumbi-São Paulo, da Linha 4-Amarela, prevista para 2018, após atrasos. De outro, há a suspensão do trecho entre o aeroporto e a Estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.</div>
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Até agora, apenas o trecho 1, com 7,7 km e que liga Congonhas à Linha 9, está em construção pelo consórcio composto por Andrade Gutierrez e CR Almeida. Prevista inicialmente para 2010, a etapa deve ser concluída no segundo semestre de 2017, segundo a última previsão do Metrô. A estimativa é de que a linha completa receberá 450 mil passageiros por dia.</div>
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A sucessão de atrasos e problemas envolvendo a construção da Linha 17 devem fazer com que a primeira conexão entre o aeroporto e o metrô seja feita na Estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás, que fica antes do trem. Com quatro anos de atraso, ela deve ser concluída em 2018, segundo o Metrô, um pouco antes da extensão das duas pontas do monotrilho.</div>
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O especialista e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira afirma que "a demanda por passageiros” no trecho que o Metrô vai priorizar é "pífia”. "Um corredor de ônibus à esquerda, com os coletivos entrando no aeroporto, ficaria bem mais acessível. Ele já estaria operando e com um custo bem menor.” Ele ainda classifica a falta de conexão com a Linha 1-Azul como "cruel” para os passageiros. "É um erro tirar esse ramal da Linha 1-Azul. Aliviaria a conexão com a Linha 4.”</div>
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Comparação. Se cumprido o novo cronograma da Linha 17, em seis anos de obras, a gestão Alckmin terá aberto sete estações e construído 7 km de monotrilho na capital. Para efeito de comparação, também ao longo de seis anos, entre 1968 e 1974, o Metrô abriu sete estações da Linha 1, com obras subterrâneas, consideradas mais complexas e mais caras.</div>
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A Linha 17 foi orçada inicialmente em R$ 3,9 bilhões, mas já está custando R$ 5,5 bilhões, um aumento real de 41%.</div>
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Década. Já o monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes), na zona leste, começou a ser construído em 2011, com previsão de entrega de 24 km de extensão e 17 estações em 2014. Até agora, apenas o primeiro trecho, de 2,9 km entre a Estação Vila Prudente, na Linha 2-Verde do Metrô, e a Estação Oratório, está em operação. Quando estiver completa, a linha deverá receber 500 mil passageiros por dia.</div>
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Em resposta a questionamentos feitos pelo conselheiro Antonio Roque Citadini, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o secretário estadual de Transportes Metropolitanos e presidente do Metrô, Clodoaldo Pelissioni, informou que o trecho até São Mateus deve ser concluído em etapas, entre 2017 e 2019, e que o monotrilho só deverá chegar à Cidade Tiradentes, no extremo leste, em abril de 2022, ano da Copa do Catar. A retoma das obras está congelada até dezembro de 2018.</div>
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Ao todo, 38,6 km de monotrilho haviam sido prometidos até o fim de 2015, incluindo a Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo do Campo), que ligará a Linha 2-Verde do Metrô ao ABC paulista e não tem mais prazo para começar, mais de um ano após a assinatura do contrato. Apenas 7,5%, porém, foram entregues.</div>
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Metrô diz que priorizou trechos em andamento</div>
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O Metrô informou em nota que decidiu priorizar trechos do monotrilho onde as obras já estão em andamento nas Linhas 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) e 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) antes de abrir novos canteiros em razão da crise econômica.</div>
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Embora tenha suspendido a construção de dois trechos da Linha 17, o fato de projetos executivos já terem sido licitados "garante que as obras serão retomadas no futuro, com a melhora da economia”, diz a empresa.</div>
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O Metrô afirmou que "também há a necessidade de equacionar as pendências e a duplicação dos viários para a implementação das colunas e vigas dos monotrilhos” das Linhas 15 e 17.</div>
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No caso da Linha 17, a empresa afirmou que faltam a emissão da Licença Ambiental de Instalação pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, o prolongamento da Avenida Hebe Camargo e o reassentamento de 10 mil famílias. Já na Linha 15, faltam o remanejamento da galeria do Córrego da Mooca e duplicação e adequação da Avenida Ragheb Chohfi. Essas informações foram repassadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).</div>
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Obra de monotrilho desvaloriza e danifica imóveis</div>
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Na esquina da Rua Vieira de Morais com a Avenida Washington Luís, no Campo Belo, zona sul, repousa há um ano e meio uma viga de 90 toneladas que despencou sobre operários da obra da Linha 17-Ouro do monotrilho, matando Juraci Cunha dos Santos, de 25 anos, e deixando outros dois feridos. A cena simboliza uma obra que, até agora, só degradou a região e irrita comerciantes e moradores.</div>
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No Hotel Blue Tree, a obra deixou infiltrações e rachaduras em uma sala. A coordenadora de serviços exclusivos, Camila Damiani, de 28 anos, afirma que a obra "desvaloriza” o imóvel. "Ter uma sala de eventos que fica fechada é prejuízo”, diz. Ela conta que os hóspedes não gostam de ficar em quartos voltados para o monotrilho.</div>
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Logo depois do hotel, há mais um canteiro de obras. Em vez de operários no local, homens cortavam o mato que cresce entre estruturas metálicas já enferrujadas. Os tratores e outros veículos usados pela construção civil estavam estacionados no dia 18, quando a reportagem visitou o local.</div>
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Frustração. Na Rua Xavier Gouveia, moradores se mostram insatisfeitos com a poluição visual da linha, o atraso na entrega e os danos nos imóveis.</div>
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A gerontóloga Beth Macedo, de 52 anos, demonstrava felicidade de saber que o monotrilho que é visto da sala e da cozinha de seu sobrado poderia chegar até a Linha 1-Azul, até saber que os planos tinham mudado e que não há mais prazo para a obra. "Isso é inacreditável. Vamos ter uma obra dessa no quintal de casa, fazendo barulho, com gente olhando para dentro da minha residência, de uma obra que leva do nada para lugar nenhum”, diz.</div>
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Vizinha de Beth, a aposentada Maria Eugênia, de 67 anos, conta que seu sobrado, antes avaliado em R$ 1,2 milhão, teve o preço reduzido para R$ 800 mil. Ela tem vontade de sair, mas teme o prejuízo. "Agora eu nem sei mais o que fazer. Parece que não vai ficar pronto nunca. Só espero estar viva para ver a linha funcionando e valorizar novamente meu imóvel.”</div>
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Para o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Valter Caldana, as queixas são pertinentes. "Os monotrilhos, à medida em que geram uma agressão à paisagem, acabam refletindo na sociedade um sentido de rejeição”, diz.</div>
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Em nota, o Metrô informa que a empresa e o consórcio "monitoram todas as interferências relativas às obras, fazendo os reparos necessários nos imóveis”. O consórcio já foi notificado para que "providencie melhorias nas condições dos canteiros” e a viga não foi retirada porque a Superintendência Regional do Trabalho "ainda não liberou o lançamento das vigas curvas”.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-39718653963991863742015-12-21T12:24:00.000-08:002015-12-21T12:24:11.366-08:00Linha 15-Prata do Monotrilho tem horário de funcionamento ampliado<div style="text-align: justify;">
21/12/2015 - G1 SP</div>
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A Linha 15-Prata do Monotrilho começa a cicular das 6h às 20h entre as estações Oratório e Vila Prudente, onde há integração com a Linha 2-Verde do Metrô, a partir desta segunda-feira (21). Antes, o horário de funcionamento era das 7h às 19h.</div>
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O trecho de 2,9 km começou a operar em horário comecial em agosto deste ano. O projeto total da obra prevê 18 estações e 26,6 km de trilhos. Dez estações deveriam ter sido entregues em 2015, mas em maio a data foi alterada para 2017.</div>
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Quando estiver completa, ligando o Ipiranga a Cidade Tiradentes, a Linha 15-Prata deve transportar 500 mil pessoas diariamente. Atualmente, 8 mil pessoas utilizam o transporte.</div>
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Atrasos</div>
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Em 2009, o então governador José Serra (PSDB) disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012.</div>
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Depois, em julho de 2013, a entrega do primeiro trecho foi prometida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para janeiro de 2014. Quando o prazo chegou, a abertura foi adiada para março e, finalmente, a operação assistida começou em agosto do ano passado.</div>
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<br /></div>
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Em março deste ano, o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o desvio do Córrego Mooca, essencial para a construção das próximas três estações da linha, começaria em abril e seria concluído em 15 meses.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-44485484287709355302015-11-27T05:36:00.003-08:002015-11-27T05:36:49.415-08:00Linha 18 tem prazo prorrogado para 2020<div style="text-align: justify;">
25/11/2015 - Diário do Gde ABC</div>
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Sem início de obras após mais de um ano e três meses da assinatura de contrato – as intervenções eram para começar em junho –, o prazo para conclusão da Linha 18-Bronze do Metrô (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligará o Grande ABC à Capital por monotrilho, foi estendido para, no mínimo, 2020. Essa informação foi admitida ontem em audiência pública na Assembleia Legislativa. A entrega estava prevista para 2018. Representantes de União e Estado mantiveram divergência sobre o aval a financiamento para desapropriações, trâmite hoje paralisado na Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), órgão ligado ao Ministério do Planejamento.</div>
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<br /></div>
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No total, as obras da Linha 18 custarão R$ 4,2 bilhões, sendo R$ 407 milhões para desapropriações, sob responsabilidade do Palácio dos Bandeirantes. A proposta original do governo paulista era obter financiamento junto à Caixa Econômica Federal, mas a crise econômica afetou o acordo. Diante do impasse, mudou-se a fórmula e houve autorização a firmar operação de crédito com banco internacional. Essa negociação necessita de sinal verde da Cofiex. Reunião entre os envolvidos para tratar do caso sofreu suspensão em agosto. Isso porque o Tesouro Nacional solicitou à Cofiex que retire da pauta a análise de todos os pedidos de empréstimo.</div>
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<br /></div>
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Secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni descartou, durante a atividade, qualquer entrave técnico para andamento das intervenções e afirmou que espera por aprovação da Cofiex no primeiro trimestre de 2016, alegando que o governo possui limite para endividamento. "Vamos tomar dinheiro no Exterior, sem onerar diretamente a União. Por isso, acreditamos que é possível obter aval a esse financiamento. Com esse quadro, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tende a assinar contrato. Esse acordo está faltando para viabilizar o contrato, e até o fim do ano que vem iniciarmos as obras. Entre 2019 e 2020 hoje é a realidade. ”</div>
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<br /></div>
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Diante da falta de aporte, o contrato com o Consórcio ABC Integrado está até agora sem efetividade. Conforme previsto na licitação, houve aditamento por mais seis meses, prazo que se expirou em fevereiro. Com o problema, o governo estadual fez novo aditivo de prazo já em comum acordo com o privado por mais 180 dias, que venceu em agosto. O máximo de tempo, segundo ajustes, seria renovação pelo mesmo período em fevereiro de 2016. "Não queremos essa prorrogação”, disse Pelissioni, deixando poucas chances de emplacar plano B e consolidar outra forma de financiamento.</div>
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<br /></div>
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O secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Dario Rais Lopes, sustentou que o Estado poderia, "com um pouco de criatividade”, superar os impasses com verba – ele disse isso em audiência em Brasília há três semanas. Segundo ele, o Palácio dos Bandeirantes deveria transferir para a iniciativa privada algumas responsabilidades e renegociar o contrato. O titular da Pasta falou em risco em acelerar a negociação devido à tecnologia ser nova. "O fato de não começar a obra é bom, pois o pessoal técnico discute solução. Não vejo isso como problema. Permite que se faça melhor a implantação, resolvendo bem, primeiramente, as Linhas 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Congonhas-Morumbi). ”</div>
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<br /></div>
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Responsável por convocar a audiência para debater o atraso, o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia, deputado Orlando Morando (PSDB), discordou que seja preciso finalização das linhas que estão em obras para ter outro modal. "A dificuldade é financeira. Infelizmente, fomos surpreendidos pela crise. O que ficou claro é que não existe risco de o modal não existir. O Consórcio reconheceu que fez contrato da compra dos materiais rodantes, que são os trens.”</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-31254870257731485112015-11-19T04:04:00.004-08:002015-11-19T04:04:29.994-08:00Governo deve relicitar Estação Morumbi do monotrilho da Linha 17<div style="text-align: justify;">
17/11/2015 – Via Trolebus – São Paulo/SP</div>
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<br /></div>
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Quem passa diariamente pela Marginal Pinheiros, nas imediações da Ponte Morumbi, já deve ter notado que a estação do Morumbi, da linha 9 da CPTM, ainda continua do mesmo jeito de sempre, sem nenhuma obra para acomodar a futura conexão com a linha 17 – ouro. Nota também que há muitas vigas do monotrilho porém, perto da estação, há um vazio, sem nada. Por que as demais estações da linha 17 – ouro seguem avançando, mas a Morumbi não sai?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O secretário estadual dos transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni., informa o porque. Em entrevista a Revista Brasil Engenharia, ele diz que a estação do monotrilho terá que ser relicitada.</div>
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<br /></div>
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O novo projeto abrigará uma estação maior e haverá uma maior integração com as duas linhas. No projeto original, seria construída uma pequena estação ao lado da atual da CPTM, mas o Metrô chegou à conclusão que o adensamento da região, com inúmeros prédios comerciais, deve aumentar a demanda de passageiros, o que exigirá uma nova parada, ao sul da atual. A licitação deve ser lançada nos próximos meses.</div>
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Clodoaldo ainda cita o pátio como “ponto crítico” da obra da linha 17. O patio está sendo construído em cima de um piscinão, localizado no fim da Avenida Roberto Marinho, e exigiu a cravação de mil estacas e uma estrutura elevada com dois andares para manutenção dos trens.</div>
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Previsto inicialmente para ser entregue para a Copa de 2014, a nova previsão da primeira fase da linha 17 está para 2017. Será que será possível mediante tantos obstáculos?</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-57210818067135602932015-11-06T09:35:00.000-08:002015-11-06T09:35:03.748-08:00Monotrilho entre capital paulista e ABC vai atrasar por "impasse técnico"<div style="text-align: justify;">
05/11/2015 - Diário do Grande ABC </div>
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Prazo para a Linha 18-Bronze, o metrô do Grande ABC, era 2018 mas será postergado, sem previsão de data, declarou em Brasília o secretário nacional de Mobilidade Urbana</div>
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Beto Silva</div>
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<img alt="Monotrilho da linha 18-Bronze: problemas técnicos" src="http://www.mobilize.org.br/midias/noticias/thumb-monotrilho-da-linha-18-bronze-problemas-tecnicos.jpg" /></div>
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Monotrilho da linha 18-Bronze: problemas técnicos</div>
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créditos: Divulgação</div>
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Em audiência pública da comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal, ocorrida nesta quarta-feira (4) em Brasília, o secretário nacional de Transportes e de Mobilidade Urbana, Dario Rais Lopes, revelou que as obras da Linha 18-Bronze do Metrô, que passará por três cidades da Grande São Paulo, atrasarão e não apenas por problema de financiamento. </div>
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Segundo o secretário, há um impasse técnico atrapalhando o andamento da intervenção, que teve contrato assinado em agosto de 2014, mas ainda não começou. Isso porque a Linha 17-Ouro (ligará o aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi), que também é no modelo monotrilho, tem previsão para iniciar operação em 2017 e passará por testes, os quais embasarão a aprovação da Linha 18. Assim, o prazo para o funcionamento do Metrô do Grande ABC, que era 2018, será postergado e não terá mais data para inauguração.</div>
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Dario Lopes explicou que há obstáculos técnicos a serem superados por trás do atraso da Linha 18, além da questão relacionada a recursos financeiros. Atualmente, são três linhas de monotrilho projetadas para a região metropolitana de São Paulo. A Linha 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) e as Linhas 17 e 18.</div>
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A Linha 15 funciona apenas parcialmente. Dos 26,6 km do trajeto, só 2,9 km estão em operação (Vila Prudente-Oratório). Também há problemas nessa obra, disse o representante do governo federal: os trens trepidam e não há programa de segurança implementado. Segundo ele, as soluções estão sendo estudadas pelos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).</div>
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Já a Linha 17, ainda em construção, deveria ter sido entregue no ano passado, mas ficou para 2017. Essa linha é diferente da 15, pois não há padronização entre os três monotrilhos, acrescentou. E informou que, somente depois de o trajeto Congonhas-Morumbi começar a funcionar é que serão feitos os ajustes necessários que servirão de exemplo para a Linha 18. </div>
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“Nós, profissionais da área de transporte, estamos assistindo a um processo que tem demonstrado grande dificuldade. Há grandes desafios a serem vencidos. Estamos em processo de aprendizado com a Linha 15, pois trata-se de nova tecnologia. Ela não opera em 100%. Aí teremos de começar com a Linha 17, que é outro modelo, pois não há padronização e não é o mesmo fornecedor (empresas contratadas são diferentes). Também haverá avaliações e adaptações no funcionamento. Como iremos começar a Linha 18 desse jeito? É melhor atrasar um pouco, mas fazer direito”, observou o secretário. “Não temos recursos em abundância. Não é prudente acelerar a Linha 18 até que tenhamos a Linha 17 resolvida.”</div>
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O deputado federal Alex Manente (PPS), autor de requerimento para realização da audiência, afirmou ter ficado “indignado” e “preocupado” com as informações passadas por Dario. “Até então sabíamos que havia impasse financeiro apenas. Estávamos trabalhando para solucioná-lo. Agora vemos que há novo desafio.”</div>
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Custos e obstáculos</div>
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A obra da Linha 18 custará R$ 4,26 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão de responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União), R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada e R$ 407 milhões para as desapropriações, sob responsabilidade da gestão paulista. Com 15,7 km de extensão, será o primeiro ramal metroviário fora da capital. Terá 13 estações. A expectativa é transportar 314 mil passageiros por dia, com 26 trens.</div>
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Até ontem, o Ministério do Planejamento dizia que o obstáculo para o atraso na intervenção era o governo do estado, que não dava garantias para a contrapartida de R$ 407 milhões para as desapropriações. O Palácio dos Bandeirantes relatava que toda a documentação estava com a União e aguardava a liberação de financiamento de R$ 1,2 bilhão via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).</div>
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Na audiência pública, Luiz Alberto Nozaki Sugahara, superintendente nacional de transferência de recursos públicos da Caixa Econômica Federal, limitou-se a dizer que “temos na matriz da Caixa grupo de pessoas que acompanha soluções técnicas e normativas para evoluir com rapidez e segurança operações desse tipo”, deixando claro que o problema não é a liberação do dinheiro.</div>
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Rodolfo Torres dos Santos, chefe do departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, corroborou. “Projetos dessa natureza são complexos. Nesse caso, há clientes diretos (o poder público), os concessionários e a PPP (Parceria Público-Privada) envolvidos no mesmo processo. Independentemente disso tudo, não é por conta de não ter contrato de financiamento que a obra não foi iniciada. Os recursos para desapropriações são hoje o maior entrave financeiro. Estamos em negociações constantes com o concessionário e com o estado. Não há pleito para acelerar liberação de verba. Caso isso ocorra, estamos preparados”, disse. </div>
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O governo do estado, por meio da Secretaria de Transportes Metropolitanos, enfatizou que o atraso nas obras da Linha 18 tem base nos problemas financeiros. “No dia 14 de agosto, o Ministério da Fazenda retirou de pauta pleitos de novos empréstimos a entes subnacionais, caso da Linha 18, justificando o momento econômico atual e o vultoso volume de operações de crédito demandadas. A medida impacta negativamente na autorização dos financiamentos tramitados junto ao Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), vinculado ao Ministério do Planejamento. A secretaria segue em tratativas para que os recursos no valor de US$ 182,7 milhões (R$ 688,41 milhões), pleiteados para desapropriações, sejam aprovados com urgência.”</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-22734289863866094562015-10-14T16:38:00.000-07:002015-10-14T16:38:30.083-07:00Monotrilhos colecionam falhas, atrasos e estão mais caros<div style="text-align: justify;">
21/09/2015 - O Estado de S. Paulo</div>
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Anunciado há seis anos pelo Metrô de São Paulo como uma solução para garantir a expansão da rede de transporte na região metropolitana, o monotrilho coleciona falhas e atrasos e está mais caro do que o previsto, o que, segundo especialistas, coloca em xeque o modelo implementado de forma pioneira no País. A empresa defende a adoção do sistema e aponta questões pontuais para os problemas.</div>
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Dos 38,6 km de linhas prometidos até 2015, apenas 7,5% foram concluídos. A construção de metade das 36 estações previstas nas linhas 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Morumbi-Congonhas), que já deveriam ter sido entregues, está congelada. E as obras da futura Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo do Campo) não têm mais prazo para começar, mais de um ano após a assinatura do contrato.</div>
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Na Linha 15-Prata, com trecho de 2,9 km em operação, os trens ainda não cumprem regras do edital de licitação, como a velocidade máxima exigida. O Estado exigiu que os trens circulassem a 80 km/h – velocidade que técnicos consideram fundamental para que o intervalo projetado entre as composições fosse cumprido – e, assim, atender à demanda de 48 mil pessoas por hora. Usando um aplicativo de monitoramento de trajetos, a reportagem fez dez testes e constatou que a velocidade máxima era de 67 km/h.</div>
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Com metade da obra travada por atrasos nas desapropriações, o Metrô revê até o número de trens que a linha terá. A compra feita para a linha foi de 54 trens. Mas a companhia admite que não terá lugar para guardar 20 deles, uma vez que não há previsão para a construção do Pátio Ragueb Chohfi, em São Mateus, na zona leste, fora do chamado “trecho prioritário” – parte da obra prometida até 2018.</div>
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Na Linha Prata há ainda a elevação de custo em até 105% em relação à primeira promessa da obra. Ela era orçada em R$ 3,5 bilhões (valores corrigidos pela inflação) em 2010, segundo informações divulgadas pelo governo à época. Mas deve custar cerca de R$ 7,2 bilhões. Para efeito de comparação, a Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia), que terá 15,9 km de metrô convencional, deve custar R$ 9,6 bilhões – e tem o dobro da capacidade de transporte.</div>
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Na Linha 17-Ouro, travada por atrasos nas desapropriações no Morumbi, zona sul, nenhum trem da linha – prometida para a Copa – está em testes.</div>
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Mais incerta de todas, a Linha 18-Bronze teve o atraso oficializado há um mês, quando o Metrô publicou informe postergando o início da obra por um prazo de seis meses a até dois anos. Em agosto de 2014, durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia afirmado que a obra começaria “imediatamente. ” Agora, o governo diz que não recebeu recursos esperados da União.</div>
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Perda. Os atrasos fazem especialistas questionarem o modelo. “Na medida em que o monotrilho demora tanto quanto o metrô para ser implementado e os custos por quilômetro se aproximam, esse modelo passa a perder o atrativo. As linhas 15 e 17 estão encaminhadas, seria um prejuízo enorme voltar atrás. Mas a Linha 18, que nem sequer começou, é o caso de reavaliar se é a solução mais adequada. Fizemos uma aposta cara e temos de avaliar se vale a pena”, diz Jaime Waismann, consultor em Engenharia de Transportes e ex-professor da Universidade de São Paulo (USP).</div>
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O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô, Emiliano Stanislau Affonso Neto, defende o modelo. “É uma solução para atender a uma demanda de média capacidade. ” Mas faz ressalvas. “O Estado decidiu fazer muitas linhas ao mesmo tempo. Mas manteve o mesmo número de técnicos supervisionando os trabalhos. Eles acharam que compensariam buscando técnicos no mercado (terceirizados). Isso se mostrou um erro. ”</div>
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Ministério Público investiga “má qualidade” dos projetos</div>
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A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual abriu, nessa quarta-feira, 16, dois inquéritos civis para apurar os “atrasos no projeto e sua má qualidade” nos monotrilhos das Linhas 15-Prata e 17-Ouro. O Metrô foi intimado a prestar esclarecimentos.</div>
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As investigações são desdobramentos dos depoimentos de um funcionário do Metrô, que foi ouvido pelo promotor Marcelo Milani por causa de outra investigação relacionada à companhia.</div>
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As informações colhidas motivaram o promotor a abrir inquéritos em separado, segundo informa portaria de instauração de inquérito da Linha 15.</div>
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Sobre esta linha, entre as suspeitas apontadas pelo promotor, está o fato de que o atraso pode estar relacionado a restrições do projeto “e do respectivo processo licitatório”.</div>
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Já sobre a Linha 17-Ouro, a portaria do inquérito afirma que as empresas responsáveis pela construção dos trens, a MPE, brasileira, e a Scomi, da Malásia, estariam, respectivamente, “em situação pré-falimentar” e “com dificuldades técnicas para entregar o que vendeu ao Metrô”. A reportagem procurou o grupo, e a resposta foi que o cliente – o Metrô – é que responde pela obra. No caso da Linha 17, a empresa também tem prazo de 30 dias para se manifestar.</div>
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Leia mais: http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdEditoria=1&InCdMateria=23825</div>
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Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-839205347750547152015-10-14T11:59:00.004-07:002015-10-14T11:59:26.224-07:00Governo Alckmin estuda privatizar dois monotrilhos de SP<div style="text-align: justify;">
13/10/2015 - Folha de São Paulo</div>
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O governo de São Paulo estuda privatizar a operação dos dois monotrilhos da capital. A Folha apurou que a ideia é terminar as obras iniciadas e conceder à iniciativa privada as linhas 15-prata, na zona leste da cidade, e a 17-ouro, na zona sul.</div>
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Entre os modelos em estudo está o pagamento de um valor por passageiro a uma concessionária em troca da operação, como na linha 4-amarela do metrô. Além disso, a empresa também pode ficar responsável por comprar novos trens, por exemplo.</div>
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Na gestão Geraldo Alckmin (PSDB), a privatização é bem vista porque evitaria a contratação de mais funcionários e aliviaria o caixa do Estado.</div>
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A medida é apontada como solução para levantar a verba necessária à conclusão das duas linhas, que tiveram metade dos trajetos prometidos congelados pelo governo —sem definição sobre se, e quando, serão executados.</div>
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A concessão, que já foi anunciada para a linha 5-lilás, também enfraquece o Sindicato dos Metroviários, considerado grevista pela gestão. Funcionários de concessionárias não são representados pela entidade, que é contra as privatizações.</div>
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PROBLEMAS</div>
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A privatização é a mais nova aposta do governo para tentar salvar do fracasso sua opção pelo monotrilho.</div>
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Controverso pelo impacto urbanístico e pela segurança, esse modal ainda é muito pouco usado no mundo como meio de transporte de massa.</div>
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Teve um boom nas décadas de 70 e 80, caiu no ostracismo, mas ressurgiu, há alguns anos, sobretudo em países em desenvolvimento como China e Malásia —e Brasil.</div>
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Em São Paulo, foi adotado sob a justificativa de ter construção mais rápida e barata que um metrô convencional.</div>
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Na prática, porém, esses benefícios não se concretizaram. Quase seis anos se passaram desde o primeiro contrato, e as duas linhas em obras estão longe de ficar prontas.</div>
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Na melhor das hipóteses, em 2018, 17 de 36 estações prometidas estarão abertas e 21,9 km —de 44,4 km anunciados— serão entregues. O atraso em relação à previsão inicial passará de seis anos, no caso da 15-prata, e de quatro anos, no caso da 17-ouro.</div>
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Os custos das duas linhas também estão maiores do que os previstos inicialmente. Na linha 15, por exemplo, o preço apenas das fases em obras já subiu em R$ 300 milhões.</div>
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Outra linha planejada é a 18-bronze, que vai atender a região do ABC Paulista. O contrato foi assinado no ano passado, já prevendo operação privada. Mas não se sabe quando ela sairá do papel.</div>
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Era para ser rápido de implantar e mais barato, mas nenhuma das vantagens foi alcançada afirma Marcos Kiyoto, arquiteto e mestre em planejamento urbano.</div>
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Ele avalia que houve um excesso de confiança nas vantagens da tecnologia. É um sistema bastante peculiar, que não tínhamos domínio técnico no Brasil, e pouco domínio técnico no mundo.</div>
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O otimismo com o monotrilho era tão grande que, na década passada, Estado e prefeitura chegaram a cogitar a construção de 197 km de linhas elevadas, depois abandonadas ou alteradas.</div>
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Para Peter Alouche, especialista em transporte que trabalhou décadas no Metrô, faltou debate. Em artigo na revista Engenharia, ele diz que apresentações feitas pelo Metrô nunca responderam dúvidas que permanecem no consciente técnico coletivo.</div>
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Já Epaminondas Duarte Junior, escalado pelo Metrô para falar sobre o monotrilho, diz que o sistema é eficiente e está em sintonia com vários outros pelo mundo. Estudamos os sistemas do Japão e da Malásia antes de montarmos os projetos, diz.</div>
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Para ele, ainda que não substitua o metrô, cuja demanda é maior, o modal é fundamental para a integração da rede de transporte.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-80443417600421539012015-10-01T06:36:00.003-07:002015-10-01T06:36:21.949-07:00Linha do monotrilho de SP não tinha projeto nem orçamento, diz TCU<div style="text-align: justify;">
01/10/2015 - Folha de SP</div>
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A obra da linha 17-ouro, um dos monotrilhos de São Paulo, não tinha projeto básico e nem orçamento quando foi licitada, o que contraria a lei. É o que constatou auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União), aprovada nesta quarta-feira (30).</div>
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<br /></div>
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Um trecho da obra, de oito quilômetros, deveria ficar pronto para a Copa de 2014. Mas o projeto só estará terminado entre 2016 e 2017. O custo total do projeto de 18 quilômetros, que era de R$ 3 bilhões já passou para R$ 5 bilhões.</div>
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Analisando uma representação do Ministério Público, o TCU apontou que a concorrência para a obra poderia ser realizada num regime especial, em que o projeto final é feito depois da contratação.</div>
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<br /></div>
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Mas, segundo o órgão de controle, isso não permitia que a disputa fosse realizada sem um projeto básico e um orçamento, como determina a lei. O Metrô de São Paulo enviou documentos e planilhas ao TCU para tentar comprovar que tinha um projeto básico e orçamento da linha 17. Mas o tribunal entendeu que "as informações disponibilizadas junto ao edital de licitação, constantes dos autos, não atenderiam às exigências necessárias para sua caracterização como um Projeto Básico adequado. Logo, a Administração não teria condições concretas para aferir os preços praticados (...)".</div>
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<br /></div>
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Em outro trecho, o relatório afirmou que "verifica-se que as planilhas estimativas apresentadas pelo Metrô não atendem à definição de orçamento detalhado, parte integrante do Projeto Básico".</div>
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O relator do processo, ministro José Múcio, considerou contudo que o TCU não pode atuar para identificar e punir possíveis responsáveis pelas irregularidades, tarefas que seriam do Ministério Público e do TCE (Tribunal de Contas do Estado), para onde foram remetidas as conclusões do tribunal.</div>
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Quando for entregue, a linha 17 vai ligar a estação Morumbi ao aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital.</div>
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<br /></div>
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Em nota, o metrô afirmou que prestará todos os esclarecimentos aos TCU. "O relator do TCU reconheceu a limitação de competência do tribunal para análise dos procedimentos licitatórios da Linha 17-ouro, considerando, em seu voto, a representação improcedente", informou a companhia.</div>
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<br /></div>
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MOBILIDADE</div>
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<br /></div>
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Em outro processo, também analisado nesta quarta-feira (30), o TCU encontrou falhas do governo federal na aprovação de projetos financiados com recursos federais no setor de Mobilidade Urbana, entre eles a linha 17-ouro.</div>
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<br /></div>
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De acordo com o trabalho, o governo prevê gastar mais de R$ 100 bilhões no setor nos próximos anos, mas não tem sistemas adequados para verificar a qualidade dos projetos feitos por Estados e municípios, que ficam responsáveis pelas obras.</div>
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<br /></div>
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De acordo com relatório do ministro Augusto Nardes, ao analisar projetos com custos superiores a R$ 1 bilhão em que Estados e municípios pediram recursos federais para realizar obras de transporte público, os técnicos apontaram que o Ministério das Cidades apenas referenda o que as cidades e estados querem, sem analisar se a proposta se adequa às políticas públicas do setor.</div>
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<br /></div>
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"A deficiência das análises fica evidenciada nas notas técnicas integrantes daqueles processos administrativos, uma vez que deixam de explicitar, de forma clara e desenvolvida, os motivos que permitiram o agente público concluir pela efetiva observância dos objetivos da política", informa o documento.</div>
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<br /></div>
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Além disso, o TCU apontou que as políticas públicas de incentivo à compra de carro, com subsídios ao preços dos combustíveis e dos carros particulares, não levaram em conta a priorização ao transporte público, piorando a qualidade do serviço principalmente nas regiões metropolitanas.</div>
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<br /></div>
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"País rico não é o que pobre anda de carro. É o que o rico anda de transporte público", defendeu o relator. </div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-58357141899034892952015-09-20T16:32:00.000-07:002015-09-20T16:32:16.848-07:00Após 6 anos, monotrilhos colecionam falhas, atrasos e estão mais caros<div style="text-align: justify;">
20/09/2015 - O Estado de SP</div>
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Leia: Obras da linha 4 do Metrô serão retomadas somente em 2016, diz secretário - O Estado de SP</div>
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Atraso deixa 31 trens novos do Metrô parados - O Estado de SP</div>
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MP investiga trens parados do metrô - O Estado de SP </div>
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SÃO PAULO - Anunciado há seis anos pelo Metrô de São Paulo como uma solução para garantir a expansão da rede de transporte na região metropolitana, o monotrilho coleciona falhas e atrasos e está mais caro do que o previsto, o que, segundo especialistas, coloca em xeque o modelo implementado de forma pioneira no País. A empresa defende a adoção do sistema e aponta questões pontuais para os problemas.</div>
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Dos 38,6 km de linhas prometidos até 2015, apenas 7,5% foram concluídos. A construção de metade das 36 estações previstas nas linhas 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Morumbi-Congonhas), que já deveriam ter sido entregues, está congelada. E as obras da futura Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo do Campo) não têm mais prazo para começar, mais de um ano após a assinatura do contrato.</div>
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Na Linha 15-Prata, com trecho de 2,9 km em operação, os trens ainda não cumprem regras do edital de licitação, como a velocidade máxima exigida. O Estado exigiu que os trens circulassem a 80 km/h – velocidade que técnicos consideram fundamental para que o intervalo projetado entre as composições fosse cumprido – e, assim, atender à demanda de 48 mil pessoas por hora. Usando um aplicativo de monitoramento de trajetos, a reportagem fez dez testes e constatou que a velocidade máxima era de 67 km/h.</div>
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Com metade da obra travada por atrasos nas desapropriações, o Metrô revê até o número de trens que a linha terá. A compra feita para a linha foi de 54 trens. Mas a companhia admite que não terá lugar para guardar 20 deles, uma vez que não há previsão para a construção do Pátio Ragueb Chohfi, em São Mateus, na zona leste, fora do chamado "trecho prioritário” – parte da obra prometida até 2018.</div>
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Na Linha Prata há ainda a elevação de custo em até 105% em relação à primeira promessa da obra. Ela era orçada em R$ 3,5 bilhões (valores corrigidos pela inflação) em 2010, segundo informações divulgadas pelo governo à época. Mas deve custar cerca de R$ 7,2 bilhões. Para efeito de comparação, a Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia), que terá 15,9 km de metrô convencional, deve custar R$ 9,6 bilhões – e tem o dobro da capacidade de transporte.</div>
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Na Linha 17-Ouro, travada por atrasos nas desapropriações no Morumbi, zona sul, nenhum trem da linha – prometida para a Copa – está em testes.</div>
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Mais incerta de todas, a Linha 18-Bronze teve o atraso oficializado há um mês, quando o Metrô publicou informe postergando o início da obra por um prazo de seis meses a até dois anos. Em agosto de 2014, durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia afirmado que a obra começaria "imediatamente.” Agora, o governo diz que não recebeu recursos esperados da União.</div>
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Perda. Os atrasos fazem especialistas questionarem o modelo. "Na medida em que o monotrilho demora tanto quanto o metrô para ser implementado e os custos por quilômetro se aproximam, esse modelo passa a perder o atrativo. As linhas 15 e 17 estão encaminhadas, seria um prejuízo enorme voltar atrás. Mas a Linha 18, que nem sequer começou, é o caso de reavaliar se é a solução mais adequada. Fizemos uma aposta cara e temos de avaliar se vale a pena”, diz Jaime Waismann, consultor em Engenharia de Transportes e ex-professor da Universidade de São Paulo (USP).</div>
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O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô, Emiliano Stanislau Affonso Neto, defende o modelo. "É uma solução para atender a uma demanda de média capacidade.” Mas faz ressalvas. "O Estado decidiu fazer muitas linhas ao mesmo tempo. Mas manteve o mesmo número de técnicos supervisionando os trabalhos. Eles acharam que compensariam buscando técnicos no mercado (terceirizados). Isso se mostrou um erro.”</div>
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Metrô diz que trens da Linha 17 vão rodar no ano que vem</div>
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Empresa defende modelo de monotrilho; estruturas de seis veículos, de acordo com a companhia, já foram fabricadas</div>
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SÃO PAULO - O Metrô defende o modelo do monotrilho e afirma que não há problemas técnicos na implementação da Linha 15-Prata. Segundo a empresa, os primeiros trens da Linha 17-Ouro vão circular em São Paulo "a partir do fim de 2016”.</div>
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Sobre os problemas apontados pela reportagem, a empresa reconhece que os trens não circulam na velocidade estipulada pelo edital de licitação, 80 km/h, mas a 60 km/h. "A versão do CBTC (sistema de controle do trem) atualmente disponibilizada pela Bombardier (fabricante) limita a velocidade dos trens a 60 km/h no horário comercial (das 7h às 19h).</div>
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Nos demais horários são desenvolvidos os testes para a adoção da versão definitiva do CBTC”, diz nota da empresa, que promete aumentar a velocidade após a mudança. Questionada, a Bombardier não se manifestou.</div>
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Sobre o valor da obra – R$ 7,2 bilhões –, mais do que o dobro do divulgado no início do projeto (R$ 3,6 bilhões em valores corrigidos), a empresa diz que "o valor inicial informado pela reportagem está incompleto, pois não inclui as obras civis das estações, terminais de ônibus, pátio, sistema viário, ciclovia, sistemas de alimentação elétrica, telecomunicações e controle, entre outros”. As informações originais, repassadas pelo governo Alberto Goldman, em 2010, diziam que o valor incluía "17 estações” e "sistemas”.</div>
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Sobre a Linha 17-Ouro, o Metrô diz que "estruturas” de seis trens foram fabricadas. A empresa alega que ainda é preciso desapropriar entre "180 a 200 imóveis” para terminar a construção do traçado prometido originalmente, até o Morumbi, na zona sul. Mas a empresa não estipula datas. "O cronograma está em revisão”, diz a companhia. As desapropriações vão consumir ao menos mais R$ 200 milhões em recursos públicos.</div>
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Nova obra. Já sobre a Linha 18-Bronze, que ligará a capital ao ABC, a empresa programa o início das obras para fevereiro. Ela depende de liberação de cerca de R$ 2,4 bilhões entre financiamentos externos, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).</div>
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MPE investiga ‘má qualidade’ dos projetos</div>
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SÃO PAULO - A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social do Ministério Público Estadual abriu, nessa quarta-feira, 16, dois inquéritos civis para apurar os "atrasos no projeto e sua má qualidade” nos monotrilhos das Linhas 15-Prata e 17-Ouro. O Metrô foi intimado a prestar esclarecimentos.</div>
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As investigações são desdobramentos dos depoimentos de um funcionário do Metrô, que foi ouvido pelo promotor Marcelo Milani por causa de outra investigação relacionada à companhia.</div>
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As informações colhidas motivaram o promotor a abrir inquéritos em separado, segundo informa portaria de instauração de inquérito da Linha 15. Sobre esta linha, entre as suspeitas apontadas pelo promotor, está o fato de que o atraso pode estar relacionado a restrições do projeto "e do respectivo processo licitatório”.</div>
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Já sobre a Linha 17-Ouro, a portaria do inquérito afirma que as empresas responsáveis pela construção dos trens, a MPE, brasileira, e a Scomi, da Malásia, estariam, respectivamente, "em situação pré-falimentar” e "com dificuldades técnicas para entregar o que vendeu ao Metrô”. A reportagem procurou o grupo, e a resposta foi que o cliente – o Metrô – é que responde pela obra. No caso da Linha 17, a empresa também tem prazo de 30 dias para se manifestar.</div>
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<img src="http://educacao.estadao.com.br/blogs/ponto-edu/wp-content/uploads/sites/86/2015/09/raioX_monotrilho_sp.jpg" /></div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-5960592196551293762015-09-01T14:25:00.005-07:002015-09-01T14:25:50.009-07:00Liberação de verba para a Linha 18 depende de garantia estadual<div style="text-align: justify;">
01/09/2015 - Diário do Grande ABC</div>
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O início da construção da Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí), que ligará a rede metroviária da Capital a São Bernardo, passando por São Caetano e Santo André, depende da garantia de verba, cerca de R$ 407 milhões, para desapropriações por parte do governo do Estado. Segundo o Ministério do Planejamento, a resolução desta pendência é o único impasse para a aprovação do financiamento de R$ 1,2 bilhão via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) necessário para as intervenções.</div>
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As informações foram repassadas pelo governo federal ao deputado estadual Alex Manente (PPS) em resposta a requerimento encaminhado pelo parlamentar à União em maio. "A partir de agora temos um dado oficial. Estamos programando uma audiência pública para questionar o que está de fato atrapalhando o andamento desta importante obra para o Grande ABC”, observa Alex.</div>
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Com data ainda a ser definida, a audiência pública terá o intuito de debater o tema. Para a audiência, o popular-socialista sugeriu que sejam convidados o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), o presidente do Metrô paulista, Peter Walker, e o secretário de Transporte de São Paulo, Duarte Nogueira (PSDB), embutindo também os presidentes da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior (PT), e do BNDES, Luciano Coutinho.</div>
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O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem, durante a entrega de novo trecho do Corredor Metropolitano, em Guarulhos, que o início das intervenções se dará assim que houver o repasse de verbas por parte da União. "Temos um pedido de desapropriação que está na Secretaria do Tesouro Nacional e, assim que liberar, daremos início às obras”, garante.</div>
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A assinatura do contrato para a Linha-18 completou um ano em agosto. A expectativa era de que o Consórcio ABC Integrado tivesse começado os trabalhos de desapropriação em agosto. Com 15,7 quilômetros de extensão, a Linha 18-Bronze será o primeiro ramal metroviário expandido para fora de São Paulo. Com 13 estações, a previsão é transportar 314 mil passageiros por dia, com 26 trens à disposição.</div>
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A obra custará R$ 4,26 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União), R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada, além dos R$ 407 milhões para as desapropriações.</div>
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A gestão estadual trabalha com entrega do monotrilho até o fim de 2018, cronograma esse que deve ser alterado caso não haja solução para o impasse.</div>
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Investimento de R$ 99,7 milhões beneficiará 60 mil usuários por dia</div>
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Projetado e construído pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), sob coordenação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o trecho Cecap-Via Galvão do Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo foi entregue ontem pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB). O investimento para a construção foi de R$ 99,7 milhões.</div>
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O trajeto beneficiará 60 mil usuários por dia, oferecendo novas opções para moradores que precisam ir até a Capital. A viagem trará economia de até R$ 4,40 com possibilidade de integrações nas estações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). "Estamos inaugurando esse corredor e 16 paradas. A próxima etapa é de 4,5 quilômetros que vai da Vila Galvão, em Guarulhos, até o Tucuruvi. A partir desse momento as pessoas que utilizarem esse trajeto irão chegar mais rápido ao sistema metroviário de São Paulo”, diz Alckmin.</div>
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operação no trecho começará, gradativamente, a partir de hoje.</div>
Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-21723985003209279502015-08-14T05:27:00.001-07:002015-08-14T05:27:44.793-07:00Divulgado balanço do primeiro dia de operação comercial da Linha 15<div style="color:#000; background-color:#fff; font-family:lucida console, sans-serif;font-size:13px"><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10621">12/08/2015 - Via Trolebus<br></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10618"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10617">O Metrô de São Paulo divulgou um balanço da operação do Monotrilho da Linha 15-Prata no primeiro dia de horário estendido. A nova linha passou a operar das 7h da manhã até as 19h00.</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10616"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10615">Em um levantamento entre às 7h00 e 16h00, foram contabilizados mais de 3.500 passageiros. O número se refere aos usuários que cruzaram a linha de bloqueio das estações Oratório e Vila Prudente da Linha 15 e também os passageiros que vieram da Linha 2-Verde, utilizando a transferência gratuita. O tempo de espera entre a composição foi em média de 4 a 6 minutos.</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10614"><br class=""></div><div id="yui_3_16_0_1_1439554856369_10594" dir="ltr" class="">Os demais trechos da Linha 15-Prata até o bairro de São Mateus devem ser entregues a partir de 2017, segundo projeções do Governo Paulista. A expetativa é que o monotrilho transporte por dia 550 mil usuários, quando completo entre a estação Ipiranga e o Hospital Cidade Tiradentes.</div></div>Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4124283571903942795.post-46796407325180201082015-08-08T07:40:00.001-07:002015-08-08T07:40:13.613-07:00Em SP, falhas encarecem e atrasam obra do monotrilho<div style="color:#000; background-color:#fff; font-family:lucida console, sans-serif;font-size:13px"><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2523">08/08/2015 - Folha de SP</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2518"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2517">Apresentado como uma solução rápida e barata para ligar a Vila Prudente até a Cidade Tiradentes, no extremo leste de São Paulo, o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô virou uma obra demorada e cada vez mais cara do governo Geraldo Alckmin (PSDB).</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2516"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2515">Uma entre outras obras atrasadas do metrô paulistano, esse projeto completo prevê um total de 18 estações, em um trajeto completo de 26,7 km. Mas há exatamente um ano apenas um trecho de 2,9 km, entre as estações Vila Prudente e Oratório, opera –em sistema de testes.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Nesta segunda (10), no mesmo trecho entre as duas únicas estações concluídas, o horário de funcionamento será ampliado (das 7h às 19h), e a tarifa de R$ 3,50 será cobrada.</div><div class=""><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2617">A promessa de entrega da obra já mudou algumas vezes. Inicialmente, antes mesmo do atual edital, falou-se em 2012. A seguir, o prazo foi lançado para o final de 2015.</div><div class=""><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2618">A obra não ficará completa antes do final de 2018 –até lá, a previsão oficial é concluir até nove estações.</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2619"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2620">O governo estima que gastará R$ 7,1 bilhões, mas já há ao menos dez aditivos de preço que vão encarecer a obra.</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2621"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2622">"Vantagens apresentadas, como a agilidade da obra e a interferência menor no viário, por exemplo, já deixaram de existir", afirma o consultor em transporte Flamínio Fichmann. Para ele, um BRT (tipo de corredor de ônibus com maior capacidade) teria sido mais barato e eficaz.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">A reportagem conversou com pessoas ligadas à execução da linha do Metrô, que revelaram uma série de problemas, que vão de falhas tecnológicas a erros de projeto.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Entre eles, um erro no projeto obrigou a deslocar galerias subterrâneas de águas para a construção de estações, caso revelado pela Folha que ampliou os custos.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Mas esse é apenas um dos problemas. A licitação fatiada, com a construção da linha separadamente das estações, atrapalhou o andamento da obra, segundo engenheiros que atuam no monotrilho.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">SÉRIE DE PROBLEMAS</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Também houve atraso na chegada dos trens e problemas com sistemas de energia e softwares. Recentemente, técnicos resolviam falhas em um chip que passa informações dos pneus do trem para a central. Outro ponto problemático foi um sensor da porta, que emitia sinal incorreto.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">A linha foi fechada nesta semana e, neste fim de semana, serão feitos os últimos testes. Usuários rotineiros reclamam da forte trepidação.</div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2514"><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2513">Quem mora próximo da linha afirma que, após um longo período com as obras paradas, os operários passaram a ser vistos com mais intensidade nos últimos três meses.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">"Com esse começa e para só fica pronto em 2020", diz o pintor Marco Antonio Santos, 54, que mora perto da futura estação Camilo Haddad.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Dono de um bar perto da futura estação Vila União, Expedito Alves Coelho, 83, afirma que os sucessivos atrasos vêm causando prejuízo.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">"Com essa obra na [avenida Luiz Ignácio de] Anhaia Mello, as pessoas não conseguem chegar aqui. E eu também não consigo trabalhar todos os dias, porque o barulho é muito alto", declara.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">"Quando inaugurar, vai ser bom para mim. Mas já estou no fim da vida, não sei se vou ver isso não", completou.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Metrô nega erros e diz que estações estão sendo feitas</div><div class=""><br class=""></div><div class="">O Metrô nega que tenha cometido erros no projeto e diz que as vigas estão prontas até a futura estação Iguatemi.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Segundo a companhia, estão em andamento as obras de oito estações, de São Lucas a São Mateus. A previsão é que o trecho até Iguatemi esteja em funcionamento até 2018.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">As obras do trecho até Cidade Tiradentes necessitam de outra medida. "É necessário o alargamento das avenidas Ragueb Chohfi, Estrada do Iguatemi e dos Metalúrgicos, em tratativas com Prefeitura de São Paulo, desapropriações e recursos financeiros", afirmou o Metrô, em nota, sem estipular um prazo.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Um dos entraves é a área de um pátio de manobras, próxima à Ragueb Chohfi.</div><div class=""><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2512">A companhia afirma também que está em andamento o remanejamento da galeria de águas abaixo das futuras estações São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstoi. "O Metrô tem conhecimento da existência da galeria do córrego da Mooca desde o projeto básico do monotrilho", afirma a companhia.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Segundo a nota, durante o desenvolvimento do projeto executivo, verificou-se a necessidade de soluções de engenharia. A opção de menor impacto foi o remanejamento.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">A obra abrange melhorias, segundo o Metrô, como terminais de ônibus, sistema viário e ciclovia. Sobre a trepidação, o Metrô afirma que o monotrilho tem características específicas por utilizar pneus.</div><div class=""><br class=""></div><div class="">OBRAS ATRASADAS DA LINHA 15-PRATA</div><div class=""><br class=""></div><div class="">2010</div><div class=""><br class=""></div><div class="" id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2511">Assinatura do contrato</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Fim de 2015</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Era o prazo para término das obras, que foi adiado para depois de 2018</div><div class=""><br class=""></div><div class="">OUTROS PROBLEMAS DA LINHA:</div><div id="yui_3_16_0_1_1439044762859_2385" class=""><br class=""></div><div class="">Falha</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Houve problemas na rede com os sistemas de energia e softwares</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Veículos</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Trens demoraram para serem entregues</div><div class=""><br class=""></div><div class="">Galeria de águas</div><div class=""><br class=""></div><div dir="ltr" class="">Uma galeria de águas pluviais sob a avenida Anhaia Mello terá de ser desviada para construir algumas das estações</div></div>Marcelo Cardosohttp://www.blogger.com/profile/04569069605620156988noreply@blogger.com2