sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Linha 15 do Metrô vai chegar ao Ipiranga, anuncia Alckmin

30/08/2013 - O Estado de São Paulo

Novo trecho, de 2,2 km de extensão, vai conectar o ramal à linha de trem que atende o ABC e também é integrada à Linha 3 - Vermelha

Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Numa tentativa de impor um agenda positiva na área de transporte público após as denúncias de cartel, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na manhã desta sexta-feira, 30, a expansão da Linha 15 - Prata do Metrô até a Estação Ipiranga da Linha 10 da CPTM. A Linha 15, ainda em obras, tinha traçado original entre a Estação Vila Prudente da Linha 2 - Verde e a futura Estação Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade.

O novo trecho, de 2,2 km de extensão, vai conectar o ramal à linha de trem que atende o ABC e também é integrada à Linha 3 - Vermelha do Metrô. Com essa nova integração do Ipiranga, o Metrô espera desafogar as estações de conexão da zona leste da cidade.

O primeiro trecho da Linha 15, que liga a Vila Prudente ao Parque Oratório, tem promessa de ser concluída até janeiro do ano que vem.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).







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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Monotrilho de SP para julho

15/04/2013 - Revista Ferroviária

Primeiro carro do monotrilho da Linha 15-Prata de São Paulo
Em produção na fábrica da Bombardier em Hortolândia (SP), o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo já está com sete carros na linha de produção. O primeiro carro já está em fase de acabamento e deve ser apresentado no dia 13 de maio.

O primeiro trem, com sete carros e 86 metros de comprimento, deverá ficar pronto em julho e no mesmo mês será levado de caminhão para o pátio Oratório do metrô, onde passará por testes dinâmicos. Os dois primeiros carros da linha foram fabricados pela Bombardier em Kingston, no Canadá, e estão sendo testados em um circuito de via.

Antes de sair da fábrica no interior de São Paulo, o monotrilho passará por uma série de testes estáticos, que avaliarão se todos os componentes do trem estão funcionando perfeitamente. Só depois disso, o trem é liberado para seguir para a linha. A meta da Bombardier é entregar cinco trens até dezembro deste ano.

Para a Bombardier, o maior desafio foi produzir um trem leve e com grande capacidade de passageiros. O monotrilho da Linha 15-Prata pesará 105 toneladas, aproximadamente 15 toneladas por carro, enquanto que cada um dos seis carros do metrô pesa cerca de 30 toneladas. Segundo a empresa canadense, os trens do monotrilho terão a mesma capacidade de transporte de passageiros que o metrô convencional, só que com a metade do peso, o que acaba consumindo menos energia.

A fábrica de Hortolândia conta com 250 pessoas trabalhando na montagem dos trens. Ao todo, a Bombardier tem 400 funcionários no Brasil. Segundo a empresa, o projeto do monotrilho de São Paulo está empregando cerca de mil pessoas.

Depois de todos os trens prontos e em operação, o monotrilho da Linha 15, que é a extensão da Linha 2-Verde, terá capacidade de transportar mil passageiros por trem. Por dia, alinha deve transportar cerca de 500 mil passageiros, segundo projeções do Metrô - 48 mil por hora, em cada sentido. Ao todo, a linha terá 54 trens, cada um com sete carros.

Segundo a Bombardier, esse será o monotrilho de maior capacidade de transporte de passageiros do mundo. Antes do projeto brasileiro, o monotrilho com maior capacidade de transporte de passageiros fabricado pela Bombardier foi o de Las Vegas (EUA), que transporta cerca de 10 mil passageiros por hora em cada sentido.

Na última quinta-feira (11/04), o secretário dos Transportes de São Bernardo do Campo (SP), Oscar José Gameiro Silveira Campos, visitou a fábrica da Bombardier em Hortolândia. A cidade da Grande São Paulo será destino final da Linha 18-Bronze do Metrô de São Paulo, que sairá do Tamanduateí (Linha-2 Verde) e irá até o Paço Municipal. Segundo a fabricante, outras cidades brasileiras também mostraram interesse pelo monotrilho de São Paulo, como Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

Clique aqui e veja a galeria de fotos da fábrica da Bombardier

Fotos: Daniel Betting/RF

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).

Trem piloto do monotrilho passa por testes no Canadá

10/04/2013 - Metrô SP

Testes com o primeiro monotrilho já foram iniciados na fábrica de Kingston, no Canadá

Atualmente, as obras de implantação da Linha 15-Prata do Metrô estão a pleno vapor. Das 14 vigas que pertencem ao corpo da estação, 10 já foram lançadas. A construção da estação Vila Prudente conta com 167 operários que executam as obras de fundação das salas técnicas, mezanino e acessos. As salas técnicas vão abrigar subestação elétrica, transformadores, baterias, equipamentos de sinalização e controle, ar-condicionado, entre outros equipamentos.

Quando concluída, a estação Vila Prudente terá 16 mil m², incluindo o terminal de ônibus integrado. Contará com três acessos, sendo um deles localizado na área do mezanino, fazendo a ligação da estação Vila Prudente, da Linha 2-Verde, com a nova estação do monotrilho. A estação Vila Prudente contará com dois pavimentos: mezanino e plataforma. Para facilitar a locomoção dos usuários, haverá sete elevadores e 19 escadas rolantes.

No trecho de via elevada entre as estações Vila Prudente e Oratório, cerca de 40 operários estão construindo as lajes onde serão instalados os track switches (aparelhos de mudança de via). Juntamente a essa atividade acontece o lançamento das vigas-guia. Das 130 vigas necessárias, 124 já estão lançadas, restando apenas seis para concluir a instalação.

A estação Oratório é o ponto mais avançado em construção na Linha 15-Prata. A obra bruta foi concluída em dezembro e, neste momento, é realizado o acabamento geral da estação. Quando finalizada, serão 5.400 m² de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A estação será totalmente acessível, contará com cinco elevadores e sete escadas rolantes que permitirão o acesso ao mezanino e às plataformas.

Obras avançam rumo à Cidade Tiradentes

Áreas que totalizam 19.860 m² nos bairros de Iguatemi e Cidade Tiradentes, necessárias para a implantação da Linha 15-Prata, estão sendo desapropriadas. O decreto estadual nº 59.052 que declara os terrenos de utilidade pública, assinado pelo governador Geraldo Alckmin, foi publicado pelo Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (9/4).

Ao todo, foram decretados de utilidade pública para fins de desapropriação 49 imóveis, cujos proprietários e inquilinos começarão a ser notificados nas próximas semanas pelo Metrô. Durante o processo, equipes da Coordenadoria de Relacionamento com a Comunidade da Companhia realizarão visitas às casas dos moradores para orientação e esclarecimentos em caso de dúvidas. A comunidade também pode entrar em contato com a Coordenadoria pelos telefones (3371-7519, 3371-7523, 3371-7525), em horário comercial, e no site www.metro.sp.gov.br/fale conosco.

Esse é o quarto decreto de utilidade pública para a implantação da Linha 15. Nos três anteriores (57.837, de 06/03/2012, 57.838, de 06/03/2012 e 58.456, de 15/10/2012), já haviam sido apontados 110 imóveis.

O conceito adotado no sistema monotrilho minimiza a necessidade de desapropriações, pois o corpo central das estações fica localizado no canteiro central das avenidas pelas quais o monotrilho vai passar. Apenas para a construção dos acessos e edificação de salas técnicas e operacionais, que são implantados nas laterais das avenidas, é que são necessárias desapropriações.

Trechos

O primeiro trecho da Linha 15-Prata, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A previsão é que as duas estações entrem em operação (visita controlada) a partir de dezembro de 2013 e a estimativa é que 13.300 passageiros utilizem o novo trecho por dia.

Posteriormente, a Linha 15-Prata seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Neste trecho, 1.380 operários trabalham nas obras de fundações, pilares e capitéis da estrutura do monotrilho. Além disso, já foram lançadas 236 vigas, restando ainda 443 até São Mateus. Este trecho deverá entrar em funcionamento em 2014.

O último trecho ligará São Mateus à Cidade Tiradentes, terá 11,4 km e sete estações: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Quando concluída, em 2016, a Linha 15-Prata atenderá mais de meio milhão de usuários por dia.

Testes com o primeiro monotrilho

Para garantir a realização do projeto com maior rapidez, um trem piloto (com dois carros) foi produzido na matriz da Bombardier (empresa vencedora da licitação para fornecimento dos 54 trens de monotrilho) em Kingston, no Canadá. O primeiro trem já está pronto e começou os testes em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos em na Linha 15-Prata.

A fabricação dos outros trens está sendo feita na unidade da Bombardier em Hortolândia/SP. Atualmente, 250 operários trabalham no quinto carro da linha de produção.

Os trens que circularão na Linha 15-Prata terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para atender a uma demanda de até 40.000 passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de apenas 90 segundos.

Fonte: Metrô de São Paulo

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Metrô SP inicia uso do CBTC na Linha 2

23/08/2013 - Revista Ferroviária

Neste domingo (25/08), o sistema fornecido pela Alstom deve começar a ser utilizado em toda a extensão da Linha 2 do metrô, que liga a Vila Madalena a Vila Prudente. Por enquanto, o sistema deverá funcionar aos domingos e, de acordo com o desempenho apresentado, a operação nesse modo será estendida para os sábados e, posteriormente, para toda a semana.

Segundo a companhia, com o CBTC será possível diminuir o intervalo de circulação entre os trens, ampliando a capacidade de transporte em cerca de 20%. A instalação do CBTC nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha será feita após a conclusão dos testes na Linha 2.

O CBTC é considerado por operadoras como um dos melhores e mais modernos sistemas de controle de trens do mundo e está em operação em linhas de metrôs nas cidades de Nova York, Londres e Paris, entre outras.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

BNDES aprova R$ 800 milhões para o metrô de SP

17/08/2013 - Agência Estado

As obras já estão em curso e esse financiamento irá acelerar o ritmo de expansão delas.

O Banco Nacional  de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou na tarde desta sexta-feira, 16, financiamento de R$ 800 milhões para o governo do Estado de São Paulo que serão investidos na construção da Linha 15 - Prata do metrô, informou o secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi. A liberação ocorreu em reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, e contou com a presença do governador, Geraldo Alckmin, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, além de Calabi.

A linha 15 liga a Vila Prudente à Cidade Tiradentes em monotrilho. De acordo com Calabi, as obras já estão em curso e esse financiamento irá acelerar o ritmo de expansão delas. "Esse financiamento permite uma expansão do ritmo de atividade, mas (a obra) já está em execução. Já tem obras de 11 estações, entre São Lucas e a Jacu Pêssego. A previsão é de termos duas estações (prontas) em janeiro de 2014, e do Oratório até São Mateus em dezembro de 2014 e a conclusão até dezembro de 2016", explicou Calabi na saída da reunião.

De acordo com o secretário, o BNDES deu um total de R$ 922 milhões para essa linha do metrô. "E R$ 800 milhões acabaram de ser aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional em julho deste ano", detalhou.

Fonte: Agência Estado 

domingo, 4 de agosto de 2013

Fábrica de monotrilhos cria cadeia de fornecedores

24/06/2013 - O Globo

Linhas do monotrilho já em construção em São Paulo e Manaus estão abrindo mercado para fabricantes de trens para esse sistema e criando no entorno uma cadeia de fornecedores. Pelo menos três polos regionais estão sendo abertos. Só a Bombardier, empresa canadense de material ferroviário, investiu 15 milhões de euros na fábrica de Hortolândia, no interior de São Paulo, atraindo fornecedores para a região.

"Serão 250 empregos diretos e 500 indiretos, e já estamos gerando fornecedores locais e regionais para os nossos componentes", diz Luis Ramos, diretor global de comunicação da Bombardier.

A fábrica deve produzir os 54 vagões da linha 15 do monotrilho de São Paulo que está sendo construída pelo Projeto Expresso Monotrilho Leste. A linha liga a estação de Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 24,5 quilômetros e 17 estações, atendendo mais de meio milhão de passageiros por dia. O primeiro trecho será concluído em 2013, o segundo em 2014 e a totalidade do empreendimento em 2016.

"Nossa ideia é gerar ao redor da planta uma esteira de fornecedores que passem a fabricar os componentes", explica Ramos. "São dezenas de fornecedores que produzem desde componentes metálicos, sistemas de frenagem, peças de interior, bancos, vidros. Estamos tentando fornecedores instalados no Estado de São Paulo. Neste momento, a Bombardier está chegando próxima de 60% de incorporação nacional nesses carros", afirma. Os outros 40% são importados da China, Índia, Canadá e Espanha, entre outros países. A capacidade instalada de produção da fábrica é de um carro de monotrilho por dia e, segundo o diretor, é uma preparação para futuramente exportar.

Além de abrir mercado para fornecedores, a Bombardier fechou contrato com a Ceva Logistics, uma das líderes mundiais na gestão da cadeia de suprimentos. Serão R$ 12 milhões em três anos. A empresa será responsável pelo gerenciamento de toda a operação logística da Bombardier dentro da unidade industrial. "Nossa experiência como um dos principais provedores de soluções logísticas do mundo nos permite garantir um alto padrão de excelência e agregar valor às operações da Bombardier", afirma Milton Pimenta, diretor da Unidade de Negócio de Logística Industrial da Ceva Logistics no Brasil. "A capacidade que temos de gerenciar cadeias de suprimentos end-to-end (de ponta a ponta) e a alimentação de linhas de produção permitirá que a Bombardier se concentre em seus negócios, com a certeza de que sua operação logística vai funcionar sem preocupações".

Os 24 trens da linha 17 do monotrilho de São Paulo serão fabricados pelo grupo carioca MPE, juntamente com a companhia malaia Scomi. A fábrica, no bairro de Paciência, no Rio de Janeiro, recebeu investimentos de R$ 30 milhões, podendo chegar a R$ 50 milhões, neste caso considerando expansões para atender potenciais projetos de monotrilhos em outras cidades do país.

De acordo com a MPE, os investimentos na fábrica foram feitos com o apoio da Scomi, que fornece a tecnologia e o projeto dos trens do monotrilho. Os trucks (sistemas de rodas) e os sistemas eletrônicos dos veículos serão importados. Apesar da compra de componentes no exterior, o índice de nacionalização deve ficar em torno de 65%.

Voltada para o projeto do monotrilho de Manaus, a MPE fez parceria com a Brassell e a Scomi, constituindo uma outra empresa, a Quark. A nova companhia está investindo R$ 35 milhões na fábrica no Estado do Amazonas, que vai atuar de forma complementar à unidade industrial da MPE, no bairro da Paciência, no Rio. Enquanto a fábrica do Rio de Janeiro atuará com foco na fabricação das caixas de alumínio dos trens, a unidade de Manaus produzirá equipamentos eletroeletrônicos para os trens.

Como está ocorrendo em Hortolândia, com a Bombardier, também a MPE, no Rio, e a Quark, em Manaus, estão formando suas próprias cadeias de fornecedores. Além dos projetos aos quais estão ligadas, as empresas apostam no crescimento do monotrilho em outras capitais e na exportação dos trens. A linha 18 do monotrilho de São Paulo, por exemplo, deverá ser licitada ainda este ano.