terça-feira, 31 de julho de 2012

Estado libera mais R$ 831 mi ao Metrô Leve

29/06/2012 - Diário do Grande ABC

A Assembleia Legislativa aprovou na noite de ontem, por acordo de lideranças, projeto de lei que autoriza o governo do Estado a contrair empréstimo de mais R$ 831 milhões para o Metrô Leve do Grande ABC, que ligará o bairro Alvarenga (São Bernardo) à Estação Tamanduateí (na Capital). 

O aporte, somado aos R$ 445 milhões liberados em fevereiro, totaliza R$ 1.276 bilhão de investimento do Palácio dos Bandeirantes no monotrilho da região. O dinheiro será angariado por meio de financiamento junto à Caixa Econômica Federal. 

A Linha 18-Bronze, como é conhecido o monotrilho que passará por São Bernardo, Santo André e São Caetano, ainda terá recursos do PAC Mobilidade, do governo federal, de R$ 400 milhões. Para chegar aos R$ 4 bilhões previstos na obra, será feita PPP (Parceria Público-Privada), a ser planejada pelo governo estadual. 

"Boa notícia para o Grande ABC: trata-se de um dos maiores investimentos do Estado na área de transporte público", salientou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), por telefone, minutos após a aprovação do projeto no Parlamento paulista. 

"Essa verba mostra que o Grande ABC é prioridade para o Estado. Tive envolvimento pessoal nesse projeto, que a cada etapa deixa de ser sonho para virar realidade", discorreu o deputado Orlando Morando (PSDB), relator da primeira propositura, que autorizou contratação de crédito de R$ 445 milhões. 

O projeto funcional está concluído, faltando os estudos técnicos para viabilizar a obra. Ao todo, 12 empresas e consórcios participam da proposta de modelagem da PPP. Elas têm até dia 16 para entregar suas avaliações. Esse chamamento público é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a companhia responsável pela construção da linha. As intervenções devem ter início no ano que vem e o primeiro trecho, que vai da Estação Tamanduateí até a região central de São Bernardo, deve estar pronto até 2015. 

Mais verba - O projeto aprovado ontem pelos deputados autoriza o Estado a tomar empréstimo total de R$ 7,4 bilhões de instituições financeiras nacionais e internacionais. Além da linha 18-Bronze, foram beneficiadas a Linha 15-Branca (R$ 1,5 bilhão), Programa de Modernização de Hidrovias (R$ 307 milhões), Programa de Investimento Rodoviário (US$ 1,4 bilhão), e a Linha 13-Jade da CPTM, em Guarulhos (500 milhões de euros).

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 29/06/2012

    

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Monotrilho do ABC deve ter integração com a Linha 20 -Rosa do Metrô

26/07/2012 - Via Trólebus 

Segundo estudos do metrô que vieram a publico na semana passada, a Linha 18-Bronze, um monotrilho previsto para funcionar em 2015,  que ligará São Bernardo à estação Tamanduateí da linha 2- Verde do metrô, passando por Santo André e São Caetano, terá conexão também com outro ramal: a futura linha 20-Rosa, entre Lapa e Moema.
 O metrô define o ramal rosa com “a função de interligar os subcentros Lapa, Pinheiros, Faria Lima, Itaim Bibi, Vila Olímpia e Moema com a região de São Judas–Jabaquara e a região industrial do ABC”.
O estudo preliminar custará R$ 3,1 milhões e apresentará alternativas de trajeto e possíveis desapropriações no trecho entre Lapa e Moema – com 12,3 quilômetros e 14 estações. Como adiantamtos aqui no Via Trolebus, a partir de Moema, a ideia é estender o traçado para a linha Azul do metro e seguir até São Bernardo, que terá dois pontos de parada: Taboão-Anchieta e Rudge Ramos.
A conexão com monotrilho será na estação Afonsina, na divisa com Santo André. Serão mais 12 estações, mas o tamanho do percurso não foi estimado. Não há, porém, previsão de quando a licitação do projeto funcional do segmento até São Bernardo será lançada – o que não permite prever custos e prazos.
 Conexão com a estação São Judas
O mapa divulgado com a licitação mostra trajeto diferente do previsto pelo metrô anteriormente. Antes, a linha Rosa faria integração com a linha Azul na Praça da Árvore. Agora se conecta a São Judas. Atualmente com 12 estações, o trecho entre Moema e Rudge Ramos previa oito pontos de parada, sendo só a última no ABC. O mapa atualizado prevê que serão duas as paradas na região, além da conexão com o monotrilho.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Obras do monotrilho e do Metrô causam transtornos em SP

22/07/2012 - G1

Em Pinheiros, dono de restaurante teve prejuízo de R$ 4 mil em dois meses. Primeiro trecho do monotrilho deve ficar pronto em 2014.

As interdições causadas pelas obras de construção do monotrilho ou de expansão do Metrô têm causado transtornos para moradores e comerciantes em São Paulo, como mostrou o SPTV do ultimo dia 18/07.

Na Zona Leste, uma faixa da Avenida Sapopemba será interditada nos dois sentidos entre as ruas Milton da Cruz e Luiz Juliani para as obras do monotrilho a partir desta quarta. O bloqueio deve durar um ano. A Avenida Profesor Luiz Ignácio de Anhaia Mello também está em obras. Em alguns trechos, parte da pista foi interditada há meses. O movimento nas lojas também caiu, já que o cliente não tem onde parar o carro. Alguns donos de estabelecimentos já dispensaram empregados e cogitam até fechar as portas.

A Avenida Roberto Marinho, na Zona Sul, também tem interdição por causa das obras do monotrilho. Ela começou em abril. As faixas que ficam perto do canteiro central foram bloqueadas nos dois sentidos, em boa parte da avenida. O primeiro trecho do monotrilho deve ficar pronto em 2014.

No Largo da Batata, uma das regiões mais movimentadas de Pinheiros, Zona Oeste, as obras afetam pedestres e comerciantes. Laércio Camilo, dono de um restaurante, já teve prejuízo de R$ 4 mil em dois meses por causa das obras na rua. “Eu vendia em torno de 250 refeições diárias. Hoje estou vendendo em torno de 70, 80 refeições”, conta Camilo.

A obra em Pinheiros faz parte de um projeto de revitalização do Largo da Batata. Na Rua Paes Leme, o serviço começou há pouco mais de uma semana. O asfalto terá que ser trocado e, para isso, foi preciso fechar uma parte da rua.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) disse que antes de uma obra começar é feito um estudo para saber qual o impacto no trânsito. A CET disse também que durante a execução de uma obra todas as normas são seguidas.

sábado, 21 de julho de 2012

Metrô estuda estender Monotrilho da Zona Leste para estação Ipiranga da CPTM

21/07/12 - Via Trólebus 

Na semana em que novamente o mapa da rede metroviária prevista para meados do ano de 2035 vem a publico, ficamos sabendo de mais um estudo feito pela Companhia do Metrô. Desta vez uma possível ampliação do Monotrilho denominado “Linha 2 – Verde – Extensão” da Vila Prudente até a estação Ipiranga da CPTM. Atualmente estão em obras o trecho entre a Vila Prudente e São Mateus, e o ramal deve chegar no Hospital Cidade Tiradentes em 2016.
Segundo o mapa, a partir da estação Ipiranga da CPTM, terá uma nova linha metroviária, denominada de Linha 16 –  Ipiranga – Cachoeirinha com 21 estações e 17,2 km de extensão.
Mas, por hora não existe previsão para as obras de nenhuma destas linhas. Vale lembrar que as projeções do Metrô estão em constantes mudanças, e que só se tem total certeza do local exato da linha no momento da sua construção.

Por Renato Lobo

 

Licitações de mais 15 estações do Monotrilho da zona leste saem em Agosto

19/07/12 - Via Trólebus

No próximo mês devem sair edital de licitação de mais 15 paradas da extensão da Linha 2 – Verde, segundo o governador Geraldo Alckmin. De acordo com o governador o grande entreve são as questões ambientais que acabam por atrasarem as obras:
“Essas estações são rápidas de serem construídas. O que é mais difícil é a questão ambiental, mas ela já está resolvida”, contou Alckmin em vistoria da futura estação Oratório. O primeiro trecho do monotrilho, que inclui também um pátio de manobra onde os trens ficarão estacionados, deve ser entregue no segundo semestre do próximo ano.
O segundo trecho, até São Mateus, deverá entrar em funcionamento em 2014. Toda o ramal com 24,5 km e 17 estações, deverá ficar pronta em 2016. A demanda prevista para o trecho é de 550 mil passageiros por dia.
Poluição Visual
Muito questionado sobre o modal de escolha da linha que corre por vias elevadas, o monotrilho já gerou e gera muita polêmica por parte de moradores que temem que os elevados por onde vão correr os trens causem degradação nas avenidas que vão receber a linha. No entanto, Alckmin fez questão de ressaltar que os trilhos instalados entre 12 e 15 metros de altura, não serão um “Minhocão”.
 

São Paulo licitará 15 estações da Linha 2 em agosto

19/07/2012 - O Estado de S.Paulo

Durante visita às obras de extensão da Linha 2-Verde, na zona leste, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem a publicação dos editais de mais 15 paradas para o próximo mês. Hoje, estão em construção as Estações Vila Prudente e Oratório.

"Essas estações são rápidas de serem construídas. O que é mais difícil é a questão ambiental, mas ela já está resolvida", afirmou Alckmin. O primeiro trecho do prolongamento, que inclui também um pátio de manobra onde os trens ficarão estacionados, deve ser entregue no segundo semestre do próximo ano.

Acompanhado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), Alckmin disse que as obras "estão em um bom ritmo". Com investimento de R$ 5,4 bilhões, as obras foram iniciadas em outubro de 2010.

O segundo trecho, até São Mateus, deverá entrar em funcionamento em 2014. Toda a linha, que terá 24,5 km e 17 estações, deverá ficar pronta em 2016. A estimativa é de que o ramal seja usado por cerca de 500 mil passageiros por dia.

Impacto. Alckmin fez questão de ressaltar que os trilhos por onde passarão os trens, instalados entre 12 e 15 metros de altura, não serão um "Minhocão" para a zona leste. O Elevado Costa e Silva é bastante criticado por seu projeto urbanístico ter degradado o centro da capital. Sua demolição vem sendo discutida desde 1993.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Obra de monotrilho tem bom ritmo em SP

19/07/2012 - Webtranspo

Trabalhos na estação Oratório apresentam parte bruta da estrutura finalizada -

O primeiro trecho do prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, por meio de monotrilho, está com uma de suas duas estações em estado avançado de construção, a do Oratório (bem como o pátio que integra a estrutura), a outra parada da linha é a Vila Prudente. Este trecho possui 2,9 quilômetros de extensão e deverá ser entregue no próximo ano.

Os trabalhos da estação e pátio Oratório já possuem a parte bruta da estrutura concluída. A próxima etapa será a finalização das lajes da plataforma e mezanino, para posteriormente serem iniciados o acabamento e instalação de cobertura metálica.
Nesta quarta-feira, 18, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, elogiou o andamento do empreendimento. “As obras estão em um bom ritmo. Nós devemos entregar no ano que vem a estação Vila Prudente, a Oratório e o pátio, que terá cinco quilômetros de vias para poder estacionar todos os trens”, afirmou.

A parada do Oratório começou a ser erguida em outubro de 2010. Quando finalizada, as instalações terão cinco mil metros quadrados de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A nova estação será totalmente acessível, contará com elevadores e escadas rolantes que permitem o acesso do mezanino às plataformas. A estimativa é que mais de nove mil passageiros utilizem diariamente a estação quando inaugurada.

Após esta etapa, a linha seguirá a São Mateus, com extensão de 10,1 quilômetros e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.
O trecho final, São Mateus-Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,5 quilômetros de extensão. No total, serão 24,5 quilômetros, ligando Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 17 estações. A inauguração da segunda etapa da linha está prevista para 2014, sendo que a chegada à Cidade Tiradentes acontecerá em 2016.

Entenda o prolongamento da Linha 2-Verde em monotrilho

18/07/2012 - Governo SP

Linha completa de Vila Prudente até o Hospital Cidade Tiradentes terá 24,5 km de extensão e 17 estações

O primeiro trecho do prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, Vila Prudente-Oratório, com extensão de 2,9 km, encontra-se em implantação e é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do pátio Oratório.

LEIA MAIS:
Obras da estação e pátio Oratório do monotrilho avançam

Posteriormente, seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.

O trecho final, São Mateus-Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,5 km de extensão. No total, serão 24,5 km, ligando Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 17 estações.

A inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 2-Verde, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2016.

Com investimento de R$ 5,4 bilhões, a linha completa de Vila Prudente até o Hospital Cidade Tiradentes terá 24,5 km de extensão e 17 estações. A demanda da extensão em monotrilho da Linha 2-Verde será de pelo menos 500 mil passageiros/dia.

Do Portal do Governo do Estado

Prefeitura e Governo do Estado fazem vistoria conjunta na Estação Oratório do Metrô

18/07/2012 - Prefeitura  SP

Integrantes da Prefeitura e do Governo do Estado vistoriaram as obras de construção da estação Pátio Oratório, que fazem parte da extensão da Linha 2 - Verde, em monotrilho. A Prefeitura já investiu cerca de R$ 1 bilhão na expansão da rede metroviária e a estimativa é que o primeiro trecho entre Vila Prudente e Oratório seja inaugurado em 2013.

Integrantes da Prefeitura e do Governo do Estado vistoriaram nesta quarta-feira (18) as obras de construção da estação Pátio Oratório, que fazem parte da extensão da Linha 2 - Verde, em monotrilho. A Prefeitura de São Paulo já investiu aproximadamente R$ 1 bilhão na expansão da rede metroviária e a estimativa é que o primeiro trecho entre Vila Prudente e Oratório seja inaugurado em 2013.
  
A estação já tem sua parte bruta da estrutura concluída. A próxima etapa será a finalização das lajes da plataforma e mezanino, para posteriormente serem iniciados os trabalhos de acabamento e instalação da cobertura metálica. As obras de construção da Oratório tiveram início em outubro de 2010. Atualmente, 290 operários executam as lajes da plataforma e mezanino. Quando finalizada, serão cinco mil metros quadrados de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A estação Oratório será totalmente acessível, com elevadores e escadas rolantes que permitem o acesso do mezanino às plataformas.
 
A estimativa é que mais de nove mil passageiros por dia utilizarão a estação quando estiver em funcionamento, em 2013. O primeiro trecho do prolongamento da Linha 2 - Verde do Metrô, Vila Prudente - Oratório, com extensão de 2,9 km, estão em implantação e é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do pátio Oratório. Posteriormente, seguirá de Oratório para São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.
 
O trecho final, São Mateus - Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,5 km de extensão. No total, serão 24,5 km, ligando Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 17 estações. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2016.
 
Pátio - As obras de construção do pátio Oratório tiveram início em setembro de 2010. Atualmente, estão sendo realizadas as obras de terraplanagem, a construção de galerias enterradas e as fundações para as vigas-guias do monotrilho.
 
O novo pátio será o primeiro do Metrô específico para o sistema monotrilho. O pátio Oratório, com 5.650 metros de vias e capacidade para estacionar 28 trens, terá uma alça de acesso ao leste logo após a estação Oratório. A área total do pátio é de quase 90 mil metros quadrados e vai abrigar 22 edificações, além de uma máquina de lavar.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Obras do Monotrilho chegam na Av. Sapopemba

13/07/2012 - Via Trólebus

As obras do Monotrilho seguem na Zona Leste de São Paulo. Para dar continuidade às obras o Consórcio Expresso Monotrilho Leste, responsável pela construção do prolongamento da Linha 2 – Verde, solicitou à CET a interdição de duas faixas de rolamento junto ao canteiro central da Avenida Sapopemba, em um trecho de um pouco mais de 1 km, entre a Rua Milton da Cruz e Av. Arq. Vilanova Artigas. A interdição já está valendoe se estenderá pelo período de um ano.
O Monotrilho ligará a Vila Prudente até o Hospital Cidade Tiradentes, com previsão de conclusão em 2016. Mas, já no ano que vem as primeiras estações estarão funcionando, como a própria Vila Prudente e a Oratório.
A previsão do Governo é que 550 mil pessoas devem utilizar a primeira linha de “aerotrem” erguida em São Paulo.
Exposição
Segundo o Metrô, nas proximas semanas o primeiro trem do Monotrilho deve ser exposto ao lado da estação Vila Prudente do Metrô, para o usuário conhecer e se sentir a bordo de um trem do monotrilho.
 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Expansão do metrô prevê nove miniestações

09/07/2012 - Diário do Grande ABC

Como as plataformas da rede são do mesmo tamanho, acessos e catracas podem ser adaptados caso a demanda se mostrar diferente do que foi estimado pelo Metrô.

Das 55 novas estações que o Metrô promete entregar até 2016, nove delas podem ser descritas como "miniestações". São paradas que estão sendo planejadas com uma demanda diária estimada em até 5 mil pessoas. Para comparar, esse é o mesmo número que a estação mais vazia da rede recebe hoje - a Chácara Klabin, da Linha 2-Verde, na zona sul da capital paulista.

Os dados obtidos pelo Estado estão no primeiro lote de informações repassadas por meio da Lei de Acesso à Informação, que desde maio obriga todos os órgãos públicos a fornecer dados a quem solicitar. Essas estações serão todas de monotrilho, nas Linhas 2-Verde (até Cidade Tiradentes, no extremo leste), 17-Ouro (que vai para o Morumbi, na zona sul, passando pelo Aeroporto de Congonhas) e 18-Bronze (que ligará a capital às cidades do ABC Paulista). Na Verde, as "miniestações" são Camilo Haddad, Iguatemi e Jequiriçá. As obras da primeira fase dessa linha, que vai da Estação Vila Prudente até a Estação Oratório, ainda sem as "miniestações", já estão em andamento.

Na Linha 17-Ouro, cujas obras também já começaram, a demanda pequena é esperada nas Estações Vila Cordeiro, Panamby e Estádio do Morumbi. E, na Linha 18-Bronze, que ainda está em fase de planejamento e deve ser objeto de uma Parceria Público-Privada (PPP), as paradas serão a Capitão Casa e a Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, e a Fundação Santo André, em Santo André.

A demanda menor do que a existente no Metrô convencional é uma das explicações do governo para defender o modelo do monotrilho. Os trens são capazes de transportar menos passageiros do que o Metrô (são mil no monotrilho, contra 2 mil no metrô), mas têm construção mais barata e rápida. Segundo o gerente de Planejamento do Metrô, Alberto Epifani, a demanda foi projetada com base na Pesquisa Origem-Destino do Metrô de 2007, dado mais recente. "A cidade é dividida por zonas e, a partir do traçado que definimos, vemos qual será a atração de passageiros para essa rota", afirmou. Mas fatores como o crescimento demográfico e até o preço da passagem podem alterar os cálculos, segundo Epifani.

Outro especialista, o professor de Engenharia de Tráfego Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI), disse que as estações têm de ser planejadas de forma a haver uma "folga" entre a demanda e a capacidade. Como as plataformas da rede são do mesmo tamanho, acessos e catracas podem ser adaptados caso a demanda se mostrar diferente do que foi estimado pelo Metrô. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Diário do Grande ABC 

Expansão da zona leste deve atrair mais usuários ao monotrilho da Linha 2-Verde

09/07/2012 - R7

Ocupação futura pode exigir mudanças nas "miniestações" previstas

A ocupação futura das áreas ao redor do monotrilho da Linha 2-Verde pode exigir mudanças nas "miniestações" previstas pelo Metrô para a região leste da cidade. A avaliação da companhia, segundo o gerente de Planejamento, Alberto Epifani, é de que a existência de terrenos vagos e mais baratos pode fazer a ocupação da área ser alterada - o que deve atrair mais passageiros do que esperado.

Segundo o professor do Departamento de Engenharia de Transportes da USP (Universidade de São Paulo)  Cláudio Barbieri da Cunha,o monotrilho pode ser um fator que atrai mais gente para determinada região, como no caso da zona leste. 

— Mais gente pode morar perto da linha, o que gera mais viagens(...).A linha de Metrô convencional tem um fator de atração maior, a pessoa toma ônibus para chegar até o Metrô.

Confira também
Expansão do metrô prevê miniestações

Kassab diz que vai demolir prédio

Grupo faz protesto contra monotrilho
Um meio de média capacidade como o monotrilho, disse ele, é diferente, pois, em geral, o passageiro não usa outro tipo de transporte de média capacidade.
Epifani diz ainda que "mesmo que o modelo matemático diga que nas condições atuais a estação vai atrair pouca gente", ele não sabe dizer no futuro.
 
— Pode haver uma verticalização, criação de um movimento comercial, o que aumenta a atratividade da estação. Se eu não fizesse a estação, poderia perder esse crescimento que deve acontecer.

sábado, 7 de julho de 2012

Conheça o novo monotrilho que será fabricado pela Bombardier para o Metrô de SP

06/07/2012 - Diário da CPTM

As enormes vantagens da nova tecnologia de Monotrilho de Alta Capacidade INNOVIA 300 são reconhecidas pelos especialistas que propõem a Bombardier para o galardão de melhor fabricante do ano de veículos de passageiros.

Conforme anunciado pela Revista Ferroviária, a escolha da Bombardier levou em consideração o seguinte, “A Bombardier Transportation está investindo fortemente no Brasil em quadro de funcionários, área industrial e tecnologia. Com isso, foi possível trazer para o país produtos/soluções inovadoras e completas como o INNOVIA Monotrilho 300.

O sistema, que será implantado na Linha Expresso Tiradentes, demanda curto prazo de implantação e não requer grande infraestrutura ou obras civis. A extensão da Linha tem 24 km, 17 estações e contará com 54 trens de sete carros. Comparado com os sistemas de Metrô, o INNOVIA Monotrilho 300 demanda a metade do tempo de construção e do investimento.”

Segundo André Guyvarch, Presidente da Bombardier Transportation no Brasil, “Essa nomeação da Bombardier de finalista no Prêmio da Revista Ferroviária nos enche de orgulho, é um sinal do reconhecimento dos nossos esforços por introduzir soluções inovadoras e que acrescentem valor ao desenvolvimento da indústria ferroviária no Brasil.” Guyvarch acrescenta, “ O INNOVIA Monotrilho 300 vai oferecer aos habitantes da zona Leste de São Paulo uma opção moderna e ágil de transporte público que reduzirá para apenas 50 minutos as mais de duas horas gastas atualmente no trajeto entre os bairros da Vila Prudente e Cidade Tiradentes.”

A Mobilidade Inteligente dos Sistemas Totalmente Automatizados INNOVIA 300

A família de sistemas de transporte totalmente automatizados INNOVIA 300, inclui as soluções Monotrilho, Sistema Rápido de Transporte (ART) e Transporte Automático de Passageiros (APM), e oferece a resposta perfeita às necessidades de mobilidade para cidades orientadas para o futuro. Esses sistemas completos de operação automática, sem motorista, são a solução para a emergente mudança no jogo da mobilidade inteligente, transportando centenas de milhares de passageiros aos seus destinos de forma segura, eficiente, confortável e confiável.

Dentre as soluções completas da Bombardier, a mais nova tecnologia é o sistema INNOVIA Monotrilho 300. Sua implementação requer um investimento menor já que não são necessárias grandes infraestruturas ou obras civis, oferece capacidade de transporte até 50.000 passageiros por hora/por direção. Seja transportando visitantes para destinos fora das cidades, ou oferecendo alta capacidade, serviços frequentes para rotas mais densamente usadas das cidades, o INNOVIA Monotrilho 300 garante aos passageiros a experiência da última palavra em modernidade e comodidade em viagem.

INNOVIA Monotrilho 300, equipado com o sistema de operação automática CITYFLO 650, com 24 quilômetros, 17 estações e 54 trens de 7 carros (378 carros) para a Companhia do Metropolitano de São Paulo (CMSP). A nova linha, conhecida de Expresso Monotrilho Leste, funcionará como uma extensão da Linha 2 do Metrô de São Paulo e terá a capacidade máxima de transportar 48.000 passageiros por hora em cada sentido, entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes. Esse trajeto atualmente dura quase duas horas a ser efetuado e o novo sistema INNOVIA Monotrilho reduzirá a viagem para aproximadamente 50 minutos, beneficiando mais de 500.000 usuários diariamente. A Bombardier é membro de um consórcio liderado pela empreiteira brasileira Queiroz Galvão e que inclui também a Construtora OAS.

O sistema INNOVIA Monotrilho 300 está se tornando a escolha de muitos planejadores urbanos e autoridades de trânsito no mundo. A Bombardier está também executando um contrato de fornecimento de um sistema de 3,6 quilômetros para o prestigioso Distrito Financeiro King Abdullah, em Riad, na Arábia Saudita.

Sobre a Bombardier Transportation no Brasil

A Bombardier investe nesse momento significativamente no Brasil, sendo hoje uma das principais empresas da indústria ferroviária nacional. O plano de investimentos iniciado em 2009 prevê triplicar o número de funcionários, até atingir em 2012 um quadro de 600 pessoas, quadruplicar o seu espaço industrial em Hortolândia, onde além de reforma completa de trens passa a dispor de capacidade de fabricação de Monotrilhos, o que será a primeira planta de produção de Monotrilhos da América do Sul, e instalou, ainda em Hortolândia, um centro de engenharia para melhor apoiar o desenvolvimento da ferrovia no país. Também está sendo significativamente ampliado o número de empresas fornecedoras no Brasil. A Bombardier possui escritórios centrais em São Paulo, uma unidade industrial e um centro de engenharia em Hortolândia, Campinas, e opera ainda em dois centros de manutenção de frotas.

Sobre a Bombardier Transportation 
A Bombardier Transportation, líder global em tecnologia ferroviária, oferece o maior portfólio de produtos da indústria ferroviária, fornecendo produtos e serviços inovadores que estabelecem novos padrões em mobilidade sustentável. As tecnologias BOMBARDIER ECO4 – desenvolvidas tomando como base quatro fundamentos, energia, eficiência, economia e ecologia – conservam energia, protegem o meio ambiente e ajudam a melhorar o rendimento total do trem.  A Bombardier Transportation tem sua sede central em Berlín (Alemanha)  e está presente em cerca de 60 países. Conta com uma base instalada de mais de 100.000 veículos ferroviários a circular em todo o mundo.

Sobre a Bombardier

Fabricante líder mundial de soluções inovadoras de transporte, desde aviões regionais e jatos particulares a equipamentos de transporte ferroviário, sistemas e serviços. A Bombardier Inc. é uma corporação global com sede no Canadá, e sua receita no ano fiscal encerrado em 31 de janeiro de 2011 foi de 17.700 milhões de dólares. A companhia negocia suas ações no mercado de valores de Toronto (BBD). As ações da Bombardier são parte integrante dos índices Dow Jones de Sustentabilidade Mundial e da América do Norte.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Estado libera mais R$ 831 mi para VLT do ABC

29/06/2012 - Diário do Grande ABC

A Assembleia Legislativa aprovou na noite de ontem, por acordo de lideranças, projeto de lei que autoriza o governo do Estado a contrair empréstimo de mais R$ 831 milhões para o Metrô Leve do Grande ABC, que ligará o bairro Alvarenga (São Bernardo) à Estação Tamanduateí (na Capital).

O aporte, somado aos R$ 445 milhões liberados em fevereiro, totaliza R$ 1.276 bilhão de investimento do Palácio dos Bandeirantes no monotrilho da região. O dinheiro será angariado por meio de financiamento junto à Caixa Econômica Federal.

A Linha 18-Bronze, como é conhecido o monotrilho que passará por São Bernardo, Santo André e São Caetano, ainda terá recursos do PAC Mobilidade, do governo federal, de R$ 400 milhões. Para chegar aos R$ 4 bilhões previstos na obra, será feita PPP (Parceria Público-Privada), a ser planejada pelo governo estadual.

"Boa notícia para o Grande ABC: trata-se de um dos maiores investimentos do Estado na área de transporte público", salientou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), por telefone, minutos após a aprovação do projeto no Parlamento paulista.

"Essa verba mostra que o Grande ABC é prioridade para o Estado. Tive envolvimento pessoal nesse projeto, que a cada etapa deixa de ser sonho para virar realidade", discorreu o deputado Orlando Morando (PSDB), relator da primeira propositura, que autorizou contratação de crédito de R$ 445 milhões.

O projeto funcional está concluído, faltando os estudos técnicos para viabilizar a obra. Ao todo, 12 empresas e consórcios participam da proposta de modelagem da PPP. Elas têm até dia 16 para entregar suas avaliações. Esse chamamento público é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a companhia responsável pela construção da linha. As intervenções devem ter início no ano que vem e o primeiro trecho, que vai da Estação Tamanduateí até a região central de São Bernardo, deve estar pronto até 2015.

Mais verba - O projeto aprovado ontem pelos deputados autoriza o Estado a tomar empréstimo total de R$ 7,4 bilhões de instituições financeiras nacionais e internacionais. Além da linha 18-Bronze, foram beneficiadas a Linha 15-Branca (R$ 1,5 bilhão), Programa de Modernização de Hidrovias (R$ 307 milhões), Programa de Investimento Rodoviário (US$ 1,4 bilhão), e a Linha 13-Jade da CPTM, em Guarulhos (500 milhões de euros).

Assembleia de SP aprova empréstimos para Metrô e CPTM

29/06/2012 - G1

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na madrugada desta sexta-feira (29)  o projeto de lei 65/2012, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que autoriza o governo do estado a obter cerca de R$ 7 bilhões em empréstimos internacionais em moeda nacional, dólares americanos e euros, para investimentos em transportes, entre os quais, a linha 15- Branca do Metrô (Vila Prudente - Dutra), o trem de Guarulhos e o trem do ABC.

Os empréstimos serão obtidos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco de Desenvolvimentio Interamericano (BID).

As autorizações de empréstimos preveem que serão destinados R$ 1,5 bilhão para a linha 15-Branca, do Metrô, que ligará a estação Vila Prudente à estação Dutra; 500 milhões de euros para implementação da Linha 13 - Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o trem de Guarulhos; R$ 1,2 bilhão para a linha 18 (Tamanduateí- São Bernardo do Campo - Alvarenga); R$ 307 milhões para o programa de modernização de hidrovias, do Departamento Hidroviário; e US$ 1,44 bilhão no programa de investimento rodoviário do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).

domingo, 1 de julho de 2012

Metrô usará árvore para 'esconder' monotrilho

28/06/2012 - O Estado de São Paulo

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) pretende recorrer ao paisagismo para tapar uma parte da polêmica Linha 17-Ouro (o monotrilho do Morumbi). No trecho em que a estrutura passar ao lado do Rio Pinheiros, árvores com copas tão altas quanto as vigas por onde deslizarão os trens serão usadas para "disfarçar" o concreto aparente. Essa é uma das diretrizes arquitetônicas que constam do projeto. Em outras partes, a vegetação deverá ser mais baixa.

As colunas de sustentação do monotrilho serão construídas bem ao lado da ciclovia paralela ao rio. As árvores, por sua vez, deverão ficar no canteiro do outro lado da pista de bicicletas, na margem do Pinheiros. Os croquis do Metrô mostram os galhos e as folhas dessas árvores chegando relativamente perto das vigas, que estarão a quase 15 metros de altura.

Sobre isso, José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), afirmou que é preciso ter cautela, para que não haja interferência no deslocamento dos trens. "Não tem sentido plantar um tipo de espécie que cresça muito, para depois ter de ficar podando." Ele acredita que o Metrô já escolheu os tipos de árvores adequadas.

'Maquiagem'. No projeto, não há especificação de quais espécies serão utilizadas. Mas para a economista Marcia Vairoletti, do Movimento Defenda São Paulo, a estratégia de empregar plantas sob a estrutura do monotrilho é apenas um jeito de "maquiar" o impacto visual e ambiental que ela poderá trazer. "Não adianta tentar camuflar. Com árvores mais ou menos altas, o impacto vai existir sempre."

Ela sustenta que, mesmo com o plantio de árvores, a fauna será afetada, com pássaros sendo afastados da região. "Também haverá poluição, porque monotrilho usa pneu de borracha (que solta fuligem)."

Prédio de 68 apartamentos no caminho do monotrilho

25/06/2012 - Via Trólebus

Um prédio com 68 apartamentos esta no caminho da Linha 17 – Ouro. Cada um dos imóveis deste prédio são avaliados em R$ 490 mil. Trata-se de uma das seis torres do Condomínio Andalus. O prédio deverá ser desapropriado e demolido, o que deverá custar cerca de R$ 33,3 milhões aos cofres públicos.
O prédio recebeu o alvará de execução de nova edificação no dia 14 de novembro de 2009, antes da definição do traçado do monotrilho. Já o Metrô usou essa planta para fazer o projeto do monotrilho, divulgado em 2010, onde apenas uma pequena área de cerca de 13 metros de largura seria desapropriada do terreno do empreendimento. Para não ter de desapropriar o prédio inteiro, a companhia escolheu exatamente onde estava sendo prevista a construção de uma área verde, como um jardim interno ao edifício.
Só que durante o andamento do processo referente ao alvará de execução, houve uma mudança nas plantas fornecidas pela dona do empreendimento, a empresa Cyrela. O que acabou aprovado, sendo diferente daquele usado pelo Metrô para fazer o traçado do ramal ouro. Na nova configuração, a área verde não existe mais e uma das torres ocupa o local. O prédio está quase pronto e a previsão de término, segundo a construtora, é o fim deste ano.
Empresa queria mudanças no traçado do Monotrilho
Agora o Ministério Público Estadual (MPE) quer saber de quem é a responsabilidade por esse prejuízo, já que o estado terá que arcar. Um dos investigados é o setor comandado pelo ex-diretor Hussain Aref Saab, investigado por acumular mais de 125 apartamentos em sete anos, que era responsável por aprovar todos os empreendimentos com mais de 1,5 mil m² na cidade. A Promotoria quer saber por que o órgão aprovou a construção de um prédio onde já estava sendo prevista a passagem do monotrilho.
De acordo com o MPE, uma das hipóteses é que a Cyrela queria forçar uma mudança no traçado do monotrilho. Um croqui desenvolvido pela construtora no primeiro semestre de 2011, em desacordo com parâmetros do edital de construção do monotrilho, mostrava que a desapropriação seria realizada quase que inteiramente sobre o terreno do São Paulo Futebol Clube que fica no outro lado da rua.

Por Renato Lobo