quarta-feira, 17 de agosto de 2011

MPE montará trens para monotrilho

17/08/2011 - Valor Econônico

Em parceria com a malaia Scomi, Abreu Filho, diretor da MPE, planeja produzir 24 trens para atender um contrato firmado com o Metrô de São Paulo

O grupo brasileiro MPE e a malaia Scomi estão apostando na produção, no Brasil, de trens para monotrilhos. Juntas as empresas vão construir uma fábrica no Rio para produzir 24 trens dentro de um contrato de R$ 1,35 bilhão para a linha 17 do metrô de São Paulo, a ser operada por monotrilho. Trata-se de um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.

A MPE vai aproveitar área com 50 mil metros quadrados que tem em distrito industrial da zona oeste do Rio, às margens da Avenida Brasil, principal acesso rodoviário à cidade, para instalar a fábrica. Ali o grupo tem galpões que serão reformados e ampliados. O investimento para instalar a primeira linha de montagem será de R$ 15 milhões, número que poderá aumentar em 66%, chegando a R$ 25 milhões, dependendo da demanda do mercado nacional por monotrilhos. Scomi e MPE estão envolvidos em outro consórcio para implantar monotrilho em Manaus (AM).

A unidade vai produzir as "caixas" de alumínio dos carros dos monotrilhos e também poderá fazer a integração dos demais equipamentos que compõem o trem. Dali o veículo vai sair pronto com um índice de nacionalização que vai começar em 30% e deve chegar a 60%. Mas existe também a possibilidade de terminar a integração industrial dos trens nas cidades onde vão operar.

No contrato para a linha 17 do Metrô de São Paulo, serão produzidos 72 carros. Cada trem é formado por três carros e pode transportar, no total, 400 passageiros, disse Adagir Abreu Filho, diretor da MPE Montagens e Projetos Especiais. No total, a linha 17 prevê transportar 252 mil passageiros por dia a partir de 2015. A assessoria do Metrô informou ontem que os prazos do projeto estão mantidos.

A MPE e a Scomi entraram no projeto do monotrilho da linha 17 no Consórcio Integração, liderado pela Andrade Gutierrez e do qual também participa a CR Almeida. Do valor total do contrato de R$ 1,35 bilhão, R$ 250 milhões referem-se à construção dos trens que terão de ser entregues em 30 meses, disse Abreu Filho. A diferença, de R$ 1,1 bilhão, relaciona-se a obras civis do projeto. Segundo o Metrô, o valor total do investimento na linha 17 será de R$ 3,1 bilhões.

Abreu Filho disse que o contrato com o Consórcio Integração exclui algumas obras e equipamentos, como construção das estações de passageiros e o fornecimento de sistemas de energia e parte das telecomunicações necessárias à operação do monotrilho. Daí que o investimento na linha 17 seja superior ao valor do contrato com o consórcio.

O primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da linha 9 da CPTM está prevista para 2014. O restante da linha deve ser entregue até meados de 2015, segundo o Metrô. O Metrô também irá valer-se do monotrilho nas obras de prolongamento da linha 2, com previsão de entrega em 2013 e investimento de R$ 263,3 milhões. Esse trecho está a cargo das empresas Queiroz Galvão, OAS e Bombardier.

Halan Moreira, representante da Scomi no Brasil, disse que a empresa tem acordo comercial com a MPE que poderá evoluir para joint venture. Segundo ele, a produção dos trens para monotrilhos poderá ser toda concentrada no Rio. Mas existe a possibilidade, dependendo da obtenção de incentivos fiscais, de ter outras duas unidades: em São Paulo, responsável pela montagem dos sistemas de transmissão do motor, caixa de marcha e freios; e em Manaus, que ficaria a cargo de sistemas de informação, como circuitos.

Moreira disse que o investimento de R$ 15 milhões na fábrica do Rio considera a instalação de uma linha de montagem para operar em um turno com capacidade de produzir 60 carros por ano. Se a demanda justificar, poderiam ser investidos mais R$ 10 milhões em outras duas linhas de produção na unidade. O executivo afirmou ainda que as duas fábricas de componentes, em São Paulo e em Manaus, exigiriam outros R$ 10 milhões.

Segundo ele, consórcio formado por CR Almeida, Serveng, Mendes Junior e Scomi, tendo a MPE como parceira, apresentou melhor oferta para construção de um monotrilho em Manaus. O investimento no projeto é estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão. A MPE também tem interesse em desenvolver o monotrilho no Rio de Janeiro.

domingo, 7 de agosto de 2011

Iniciativa privada irá operar o monotrilho da Linha 2

07/08/2011 -

O prolongamento da Linha 2-Verde, que será um monotrilho entre as Estações Vila Prudente e Cidade Tiradentes, vai ser operado por um grupo privado e não pelo Metrô - a exemplo do que ocorre na Linha 4-Amarela. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, informou ontem que pretende aprovar até o mês de outubro a inclusão do projeto como uma Parceria Público Privada (PPP).

Um dos motivos apontados para a opção pela PPP foi acelerar o processo de formação de profissionais, que vão trabalhar com tecnologias diferente das operadas pelo Metrô. "Nossa equipe é das melhores na questão operacional, mas criar um corpo técnico do início, para contratar, formar, demoraria muito. Então, vamos deixar para a iniciativa privada", diz Fernandes.

O grupo vencedor da licitação vai operar já o primeiro trecho do monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório, previsto inicialmente para o segundo semestre de 2013. As empresas também precisarão construir todas as demais estações.
O prolongamento da Linha 2-Verde terá 24,5 km e 17 estações. A segunda fase (até São Mateus) está prevista para o segundo semestre de 2014. Toda a linha, até Cidade Tiradentes, deve ficar pronta apenas em 2016. O projeto total está orçado em R$ 2,4 bilhões.

Monotrilho do Abc terá 2 fases

28/07/2011 - Via Trolebus

Confira as estações da linha 18 - Bronze

Linha 18 - Bronze do Metrô, que ligará a capital as cidades de Santo André, São Caetano e São Bernardo do Campo, terá 20 quilômetros de extensão, 19 estações. Previsto para atender cerca de 400 mil usuários diariamente, as obras estão previstas para o início do próximo ano. O Governo espera para 2014, começar a operação da linha, que têm chances de ser em forma de PPP (Parceria Publico privado).

As construções deve ser em 2 fases. Cinco delas, serão construídas apenas nesta segunda etapa do projeto, quando a linha chegará até o Grande Alvarenga, em São Bernardo do campo. 

Estações da Primeira Fase:

- São Paulo - Tamanduateí
- São Caetano - Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas e Mauá
- São Bernardo - Rudge Ramos, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço Municipal

Estações da Segunda Fase

- São Bernardo - Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Alvarenga.

Primeiro trecho do monotrilho da zona leste ficará pronto em dois anos

07/08/2011 - R7

O primeiro trecho do monotrilho da zona leste, que ligará as estações Vila Prudente e Oratório, deve ficar pronto em 2013. O prazo foi apresentado nesta sexta-feira (5), pelo secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, durante o içamento da primeira viga de concreto armado que fará o suporte da plataforma, na atual estação da Vila Prudente, na zona leste de São Paulo.
 

O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar o funcionamento em 2014, e a chegada a Cidade Tiradentes, deve ser em 2015.

Outras sete vigas semelhantes serão içadas posteriormente visando estruturar a sustentação da plataforma da futura estação, que ficará sobre o terminal de ônibus do Expresso Tiradentes, o antigo Fura-Fila. O trecho terá extensão de 24,5 km, com 17 estações: Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tostoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes.

A opção do Metrô de São Paulo pelo monotrilho na ligação de Vila Prudente à Cidade Tiradentes levou em consideração o tempo menor de implantação do sistema em relação ao metrô normal, além da possibilidade de atender mais passageiros por hora/sentido.

De acordo com o presidente Jurandir Fernandes, a opção pelo monotrilho também vai reduzir desapropriações na região. A extensão da linha, suspensa a uma altura de 12 a 15 metros, vai avançar ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Melo, Sapopemba, Metalúrgicos e estrada do Iguatemi.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

METRÔ APRESENTA MONOTRILHO DA LINHA 2-VERDE PARA COMUNIDADE DA VILA PRUDENTE

03/08/2011 - Metro SP

O presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, apresentou os detalhes das obras de implantação do prolongamento da Linha 2-Verde (monotrilho) até Cidade Tiradentes e esclareceu dúvidas dos moradores de Vila Prudente e região, na noite da terça-feira (02/08). O encontro reuniu cerca de 150 pessoas no auditório do Círculo de Trabalhadores Cristãos.

Ao todo, a linha de monotrilho terá 24,6 km de extensão, ligando a Estação Vila Prudente ao Hospital de Cidade Tiradentes, com 17 estações. O primeiro trecho, entre Vila Prudente e Oratório, está previsto para 2013. A segunda etapa, até São Mateus, deverá ocorrer em 2014, e a conclusão da linha, até Hospital Cidade Tirantes, em 2016.

Entre os principais temas abordados, Avelleda falou sobre o esforço do Governo do Estado para estruturar a rede de transportes sobre trilhos, de alta capacidade, em São Paulo, para atender as necessidades da população. “Com as novas linhas, estamos multiplicando os pontos de conexão, dando opções de trajetos para as pessoas. Isso significa mais rapidez e conforto, pois o que o usuário quer mesmo é tempo e é isso que estamos oferecendo”.

As características do monotrilho, sistema presente em várias metrópoles mundiais, porém inédito no Brasil, foram esmiuçadas pelo presidente do Metrô. Além de ter a mesma qualidade dos serviços das demais linhas (confiabilidade, desempenho, moderno sistema de sinalização, acessibilidade etc), o monotrilho apresenta vantagens: utiliza energia elétrica (não poluente), gera pouco ruído, não cria barreiras físicas na cidade, exige menos desapropriações, entre outros.

“Monotrilho é um sistema de trem sobre pneus e diversos metrôs do mundo o utilizam. E quais são as principais vantagens? O ruído é incomparável. A vibração é outro aspecto, pois os pneus funcionam como um amortecedor, diminuindo a vibração quando da passagem dos trens”, explicou Avelleda, que também falou sobre as estruturas que o compõem (duas vigas apoiadas em um pilar).

O atual estágio das obras também foi destacado na apresentação. Cerca de 60 pilares já foram instalados no trecho entre as estações Vila Prudente e Oratório. “Já temos todo o trecho até Cidade Tiradentes contratado, incluindo o sistema de sinalização, trens e os pátios, além das estações Vila Prudente e Oratório. O primeiro protótipo do trem deverá chegar ao Brasil em novembro”, revelou o presidente do Metrô.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Monotrilho terá 1º trecho pronto um mês antes da Copa, diz Alckmin

01/08/2011 - G1 SP, Por Paulo Toledo Piza

Governador assinou neste sábado o contrato para início das obras. Quando pronta, linha ligará aeroporto ao Estádio do Morumbi.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse na manhã deste sábado (30) que a primeira parte da Linha 17 – Ouro do Metrô deverá ficar pronta até maio de 2014, um mês antes do início da Copa do Mundo. A obra é considerada prioritária entre os projetos de mobilidade urbana relacionados ao mundial de futebol em São Paulo.

Durante evento de assinatura do contrato para a construção do Monotrilho, como também é chamada a Linha 17, ocorrido na Favela de Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, o governador detalhou as fases da obra.

A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú). Ela busca atender a rede hoteleira da região. A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela.

O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1 – Azul do Metrô. “Se tudo correr bem, ele também estará pronto em 2015”, disse Alckmin. O problema no trecho são as desapropriações que devem ocorrer na região.

Segundo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, a obra irá beneficiar principalmente quem mora em Paraisópolis. “Hoje, as pessoas levam uma hora daqui ao Hospital das Clínicas. Quando o Metrô estiver aqui, o percurso levará só 20 minutos.”

Investimentos
Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra.
A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.