sábado, 30 de março de 2013

Luiz Marinho discute ampliação do Metrô

24/03/2013 - Diário do Grande ABC

Segundo Marinho,o objetivo é que a Linha-18 seja adaptada em sua primeira fase para garantir melhor mobilidade urbana aos usuários.

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Após pleitear com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a implantação de mais uma estação na primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que vai ligar a Estação Tamanduateí na Capital, até São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho (PT) reafirmou o pedido ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ontem, durante reunião na Capital.

Com a ampliação, a linha que a princípio terminaria no Paço se estenderá até a estação Djalma Dutra. O novo ponto vai ficar na Avenida Faria Lima, no futuro cruzamento do corredor Leste-Oeste, que será construído e vai fazer a integração do Jardim Irajá até a divisa com Diadema.

Segundo Marinho,o objetivo é que a Linha-18 seja adaptada em sua primeira fase para garantir melhor mobilidade urbana aos usuários. "A agenda foi extremamente positiva. Avançamos na discussão de que neste primeiro momento o projeto não ficasse restrito apenas ao Paço Municipal, mas que se viabilizasse a possibilidade de estendê-lo até Djalma Dutra", explicou o petista.

Jurandir Fernandes relatou que a reivindicação do chefe do Executivo são-bernardense será analisada tecnicamente. "Vamos analisar a questão e definir a viabilidade até o lançamento do edital (para a construção da Linha 18) , no dia 1º de julho", ressaltou Fernandes.

A construção da Linha 18-Bronze será realizada por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal. Ao todo, a linha terá 20 quilômetros, passando por São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo.

Integração tarifária

Durante o encontro com Jurandir Fernandes, Marinho, que também preside o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, discutiu o andamento dos estudos do Expresso ABC e do sistema de integração tarifária da Região Metropolitana.

O detalhamento dos projetos será discutido e abordado em reunião no Consórcio Intermunicipal no dia 6 de maio, que deve contar com a presença de Fernandes.
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sexta-feira, 29 de março de 2013

São Paulo: monotrilho Leste pode operar já em 2013

28/03/2013 - Mobilize-se

A companhia do Metrô de São Paulo anuncia que o primeiro trecho da Linha Prata - 15, construída em monotrilho elevado, deverá ficar pronto ainda em 2013.

Por Gisele Cichinelli - PiniWe

O primeiro trecho do monotrilho da zona Leste da cidade de São Paulo, que ligará o bairro Cidade Tiradentes à estação Vila Prudente da linha 2 – Verde do Metrô, deverá ficar pronto ainda em 2013. Nessa etapa, serão entregues 2,9 km de via, as estações Vila Prudente e Oratório e o Pátio Oratório. A obra faz parte do projeto da Linha 15 – Prata, do monotrilho de São Paulo, que terá extensão total de 24,5 km, 17 estações e dois pátios de estacionamento e manutenção de trens, atendendo 500 mil usuários por dia até o final de 2016.

A implantação do sistema elevado e segregado do viário, sem similar no Brasil, está sob a responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste. Segundo o consórcio, o chamado "efeito Minhocão", com degradação do entorno, não existe devido à elevação de vias e estações a 15 m, com espaçamento de 30 m entre os pilares, o que impede o sombreamento do solo

Impacto na vizinhança

Um dos fatores determinantes para a escolha do modal foi a possibilidade de implementá-lo nos canteiros das avenidas centrais, minimizando o impacto da ocupação do viário. Isso só foi possível em virtude das condições do traçado, que permitia a construção dos pilares e, consequentemente, a elevação da via a alturas que variam de 12 m a 15 m. "Avaliamos todas as opções, incluindo os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Mas esse sistema demandaria a construção de uma canaleta, ocupando uma faixa do viário. Os corredores de ônibus a diesel também foram descartados porque sua capacidade de transporte é metade da do monotrilho, de apenas 250 mil usuários por dia", explica Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente do empreendimento Linha 15 – Prata.

Além de custar em torno de 50% a 60% de uma linha de metrô, outra vantagem do sistema, segundo o Metrô de São Paulo, é a redução no número de desapropriações – um terço do necessário para a construção de linhas enterradas. O grande diferencial do ponto de vista da engenharia, no entanto, é a adaptabilidade ao viário. O monotrilho permite vencer curvas acentuadas de até 45 m de raio, acompanhando o desenho do viário, o que seria impossível com trens convencionais. "A forma como os carros são concebidos e as dimensões entre os seus truques também contribuem para maior adequação, possibilitando, inclusive, vencer rampas com até 6% de inclinação, ante 4% do trem convencional do metrô", observa Meca.

"Efeito Minhocão"

O receio inicial com relação ao impacto visual, à geração de ruídos e ao chamado "efeito Minhocão", com possível sombreamento e degradação do entorno das vias, foi a principal barreira para a aceitação do novo sistema de transporte por parte da população e dos órgãos públicos. De acordo com Meca, os temores são infundados, já que os pneus dos veículos do monotrilho são de borracha e a leveza da estrutura – com espaços vazados entre vigas de concreto, que ficam a 15 m de altura do chão – reduz a sombra no solo.

Como parte das exigências para licenciamento ambiental, o projeto prevê tratamento paisagístico – com plantio de árvores que integrarão o processo de reurbanização das avenidas por onde o monotrilho passará – e a implantação de ciclovia ao longo dos 24,5 km de extensão das vias e de bicicletários com capacidade para 50 bicicletas em cada estação.

sábado, 23 de março de 2013

Obras do Metrô e Monotrilho podem parar devido ao impasse nas desapropriações

17/03/2013 - O Estado de São Paulo

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.


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O governo do Estado de São Paulo afirma que a demora da Prefeitura em fazer desapropriações para obras do Metrô coloca em risco o andamento da construção de duas linhas. Segundo a companhia, se 1.200 famílias não forem retiradas ainda este ano, os trabalhos correm risco de ser interrompidos a partir do segundo semestre.

As linhas em risco são as maiores apostas do Estado para resolver os problemas de mobilidade da cidade: os monotrilhos das Linhas 15-Prata (da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, na zona leste) e 17-Ouro (do Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, na zona sul). Os projetos somam R$ 5,5 bilhões em investimentos.

A vantagem dos monotrilhos é justamente a possibilidade de a construção ser mais rápida e barata, já que as linhas ficam acima do solo, em vias elevadas. No entanto, os projetos que o Metrô fez para as duas linhas contavam com a participação da administração municipal - e convênios firmados na gestão Gilberto Kassab (PSD) transferiam à Prefeitura a responsabilidade de fazer algumas desapropriações para abrir espaço para os trilhos.

No caso da Linha 15-Prata, o Metrô diz ter condições de honrar compromissos públicos de entregar dez estações até o ano que vem, até o distrito Iguatemi. De lá em diante, diz o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a obra só continua se houver desapropriações na Avenida Ragueb Chohfi e nas Estradas Iguatemi e dos Metalúrgicos. Essas vias precisam ser alargadas para receber canteiros centrais, onde o viaduto do monotrilho é erguido. A promessa é a linha chegar a Cidade Tiradentes em 2016.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse, na quinta-feira (14), em visita à região, que buscaria verbas do governo federal para duplicar a Estrada do Iguatemi. "O metrô está longe daqui ainda, mas o dia em que ele chegar a via vai precisar de um canteiro central", afirmou, sem dar prazos.

Já na Linha 17-Ouro, os problemas envolvem as duas pontas do ramal. O projeto foi feito baseado na promessa do prefeito Kassab de construir um túnel ligando a Avenida Jornalista Roberto Marinho (onde já há obras do monotrilho) à Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara. O projeto concluído em dezembro prevê desapropriar 8 mil famílias. "Precisamos que a Prefeitura desaproprie ao menos 1.200 famílias imediatamente", diz Fernandes. Elas estão na faixa de 20 metros de largura que são necessárias para o monotrilho.

No lado oposto, no Morumbi, a Prefeitura precisaria fazer uma continuação da recém-aberta Avenida Hebe Camargo, e um piscinão. Senão, a linha não chega à Avenida Francisco Morato. Questionada sobre as supostas pendências, A Prefeitura afirmou que só se pronunciaria após a publicação desta reportagem.

Não é a primeira vez que divergências de prazos entre Prefeitura e Estado atrasam obras do Metrô. A própria Linha 17 tinha cronograma original de conclusão para 2014, na Copa do Mundo. Mas ela atrasou, entre outros motivos, por demora na emissão de licenças ambientais por parte da Prefeitura, na gestão Kassab.

Moradores

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.

A dona de casa Antônia Moretto L'Abate, de 66 anos, diz que a informação que corre no bairro é a de que as notificações para as desapropriações devem chegar em junho. "Já colocamos um advogado para ver isso. Eles não dizem nem se sairemos nem se não. Só falam que a retirada não está fora de cogitação. Isso é coisa para se falar para o povo?", questiona.

O aposentado José Carlos Ferreira, de 68, é mais prático. "Preciso reformar a casa. Mas não sei se faço ou não a obra porque não sei se fico aqui. E tem mais: o pessoal que mora na favela vai receber apartamentos. Eu não sei se o que eles vão me pagar vai dar para comprar outra casa."

Boa parte das 8.000 famílias na área de desapropriação habita favelas. A promessa é de que sejam construídas moradias populares para elas e só então haveria a saída delas.

sábado, 16 de março de 2013

Haddad suspende trecho da Linha 17

16/03/2013 - Via Trolebus, Caio Lobo

Estivemos hoje na reunião na Câmara dos Vereadores de São Paulo para conhecer como será a ciclovia da Eliseu de Almeida (veja aqui).

Durante a apresentação, o subprefeito do Butantã, Luiz Felippe de Moraes Neto, foi questionado de como será a ciclovia que passará pela Av. Jorge João Saad e, se devido a construção da linha 17 pela avenida, a ciclovia não ficaria em segundo plano.

Ao responder a pergunta, o subprefeito informou que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, mandou suspender o trecho da linha 17-ouro após o Rio Pinheiros. O trecho em questão trata-se da segunda fase da linha que ligará a Estação Morumbi, da CPTM, à linha 4- amarela do Metrô, na estação São Paulo-Morumbi. Este trecho depende da conclusão da Av. Perimetral em Paraisópolis. O ramal é de responsabilidade do governo do Estado, mas algumas pendências dependem da administração municipal.

Ao fim da reunião, questionei o subprefeito sobre esta declaração: "Não sei mais informações, mas está suspenso pelo próprio prefeito. Não sei os motivos também", declarou Luiz Felippe.

Tentaremos contato com o Metrô para avaliar se esta declaração é verdadeira. Uma moradora da região do Morumbi gostou que a obra estava suspensa por ser contra o monotrilho. Será que a população de Paraisópolis também gostou desta notícia?

Por Caio Lobo | Imagem de Sergio Mazzi


Category : Ciclista, Monotrilho

quarta-feira, 13 de março de 2013

Governo paulista apresenta modelagem da Linha 18

13/03/2013 - Revista Ferroviária

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo (STM) realizou na manhã desta terça-feira (12/03) uma audiência pública para apresentar a modelagem da Parceria Público- Privada (PPP) da futura Linha18-Bronze do Metrô de São Paulo, que será um monotrilho.

Com 14,355 quilômetros de extensão, a linha com 12 estações ligará Tamanduateí (Linha-2 Verde) ao Paço Municipal de São Bernardo do Campo, passando por Santo André e São Caetano, na Grande São Paulo. Segundo previsão da STM, os 25 trens que circularão pela linha transportarão 304,5 mil passageiros por dia.

A empresa que vencer a concorrência será responsável por toda a construção da linha, além de obter as licenças necessárias, realizar todas as desapropriações, adquirir os equipamentos e material rodante da linha. A empresa vencedora também deverá operar e manter a linha durante o período de concessão, que é de 24 anos - quatro para construção da linha e 21 para operação.

De um custo total de R$ 3,01 bilhões, o governo dará aporte de R$ 1,67 bilhão, sendo R$ 400 milhões do Orçamento Geral da União e R$ 1,27 bilhão de financiamento do PAC 2.

O edital está previsto para ser lançado na segunda quinzena de abril deste ano. O término da consulta pública ocorrerá em maio e a aprovação final pelo conselho gestor acontecerá em junho, quando também deve ser publicada a ata. A previsão de início das obras é 2014 e a conclusão em quatro anos.

No primeiro chamamento público, realizado em fevereiro do ano passado, para a manifestação de interesse para o desenvolvimento de estudos e modelagem para Linha 18-Bronze, 12 empresas declararam interesse no desenvolvimento dos estudos. No dia 16 de julho de 2012, prazo final para apresentação dos estudos, as empresas Brasell, CMT, Invepar-Queiroz Galvão-Bombardier e Odebrecht apresentaram propostas.

Clique no link abaixo e veja a apresentação do projeto.

sábado, 9 de março de 2013

Obra da Linha 18-Bronze de SP deve sofrer atraso

19/02/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo do Estado promete dar início às obras da Linha 18-Bronze, a primeira ligação metroviária à região do ABC, só em dezembro ou janeiro, informou ontem a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. O prazo é seis meses maior do que o divulgado no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, elaborado em maio passado. O documento previa que as intervenções para a execução do ramal de 14,3 km de extensão, em forma de monotrilho, começassem em junho.

De acordo com a pasta, o número de imóveis a serem desapropriados ainda não foi definido, embora o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), necessário para que o governo obtenha as licenças exigidas para esse tipo de obra, já indicasse que uma área de 203 mil metros quadrados - equivalente a 26 campos de futebol como o do Estádio do Pacaembu - teria de ser utilizada.Com promessa de entrega a partir de 2015, o custo da Linha 18 está avaliado em R$ 3,01 bilhões.

MPE e Scomi inauguram fábrica de monotrilhos no Rio

27/02/2013 - Revista Ferroviária

O grupo MPE, em parceria com a malaia Scomi, inaugura nesta quinta-feira (28/02) sua primeira fábrica de monotrilhos, no Rio de Janeiro. A fábrica tem 50 mil metros quadrados e fica no Distrito Industrial de Palmares, em Paciência, às margens da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro.

A unidade será responsável pela fabricação dos 24 trens de monotrilho para a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao Morumbi. Foram investidos R$ 30 milhões para instalar a primeira linha de montagem e, segundo o grupo, esse investimento poderá chegar a R$ 50 milhões, se houver demanda.

A fábrica de monotrilhos fluminense será a segunda do país e terá capacidade para produzir seis monotrilhos por mês e espaço para estocar 15 carros. O primeiro carro de monotrilho virá da Malásia e todos os demais serão produzidos no Rio.

Cada trem de monotrilho é composto por três carros e cada carro tem capacidade para transportar cerca de 150 pessoas. Os primeiros carros fabricados no Brasil devem ficar prontos ainda em 2013.

Serão gerados mais de 500 empregos diretos entre administradores, engenheiros, técnicos, soldadores, eletricistas, mecânicos e inspetores de qualidade.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Prefeitura de SP descarta construção de monotrilhos

28/02/2013 - Valor Econômico

A construção de monotrilhos pela prefeitura de São Paulo foi descartada hoje pelo secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto. Não faremos investimentos em trilhos", disse. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que a prioridade da administração municipal será conduzir a construção de 70 quilômetros de corredores de ônibus já licitados e outros 80 quilômetros que devem ser licitados até o fim do ano. Tatto informou ainda que os novos corredores de ônibus que serão licitados até o fim do ano não serão construídos e operados via parceria público-privada (PPP), como chegou a anunciar quando assumiu a secretaria no começo do ano.

"Foi abandonado [a proposta de fazer via PPP]. Vamos fazer com dinheiro do governo federal por meio do Programa de Aceleração de Crescimento ", afirmou Tatto. De acordo com ele, a não-utilização do modelo de PPPs foi para acelerar os projetos. "Para não perder tempo. Nem sempre é fácil estruturar as PPPs", disse.

O custo dos corredores, segundo ele, é de R$ 25 a R$ 30 milhões por quilômetro. O início das obras está previsto para 2014 com término até 2016. "A meta é terminar 150 quilômetros de corredores até o fim do mandato do prefeito [de São Paulo], Fernando Haddad (PT). Se não conseguir, ele me mata", brincou Tatto.

A prefeitura pretende ainda diminuir o número de linhas sobrepostas e linhas locais nos corredores para garantir que a velocidades dos ônibus chegue a 25 quilômetros por hora. Em alguns trechos, a velocidade hoje fica em 13 quilômetros por hora, em média. Segundo estimativa de Tatto, 30% das 1,3 mil linhas da cidade registram sobreposição. Do total, 230 linhas utilizam os corredores de ônibus. "Com o sistema mais rápido, atraímos mais pessoas para o transporte público", diz. Hoje são 120 quilômetros de quilômetros de corredores e, segundo a prefeitura, a necessidade seria de 450 quilômetros.

Os corredores preveem segregação à esquerda, com faixas exclusivas, enterramento de fios, embarque nas paradas e controle de horário de veículos. O sistema adotado é do BRT (transporte rápido de ônibus, na sigla em inglês), modelo que nasceu, no Brasil, em Curitiba. Entre os corredores previstos, estão o de avenidas como Aricanduva, Bandeirantes, 23 de Maio, Radial Leste, Celso Garcia, Tancredo Neves e Marechal Tito.

Além disso, a prefeitura prevê o investimento em estações de metrô. É o caso da estação do Jardim Ângela, na região sul da cidade, onde deve ser chegar a a Linha 5-Lilás. "A obra de extensão de três quilômetros do Capão Redondo, também na região sul, até o Jardim Ângela será de responsabilidade do Estado, mas a estação terá investimento nosso", diz o secretário municipal de Transporte de São Paulo. O investimento previsto na estação será de R$ 450 milhões.

Monotrilho da zona sul é engavetado

02/03/2013 -

O projeto, orçado em mais de R$ 3 bilhões, já havia passado por revisão após a saída do então secretário Alexandre Moraes, em 2010.

Outro projeto da gestão Kassab abandonado pela nova administração é o monotrilho da zona sul, que teria 34,6 km e ligaria o Jardim Ângela (zona sul) à Vila Olímpia (zona oeste).

"Não vamos fazer e o governo do Estado também, não", afirma o secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto.

O projeto, orçado em mais de R$ 3 bilhões, já havia passado por revisão após a saída do então secretário Alexandre Moraes, em 2010. O último andamento foi a publicação do relatório de impacto ambiental, em janeiro.

O novo plano é bancar a estação Jardim Ângela, que será o ponto final do metrô na linha 5-lilás, e fazer um terminal de ônibus interligado. Seriam gastos R$ 450 milhões -na primeira estação paga pela prefeitura desde que o Metrô passou ao Estado.

A zona sul, reduto político da família Tatto, ainda terá várias intervenções viárias. Entre elas, reforma no corredor de ônibus da estrada do M'Boi Mirim e um novo corredor, feito em conjunto com a canalização do córrego Ponte Baixa. O projeto foi herdado da gestão Kassab e já está em fase de implantação.

Também devem chegar à estação de metrô Jardim Ângela a extensão da avenida Carlos Caldeira Filho e um novo corredor, a partir da Vila Sônia. Parte das licitações foi concluída na semana passada pela SPObras, a um custo de R$ 676 milhões. "Vamos resolver o problema [de mobilidade] do M'Boi Mirim", diz Tatto, que estima um prazo de dois anos para o fim das obras.

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 7 de março de 2013

Licitação da Linha 18 do Metrô sai até abril

18/02/2013 - Diário do Grande ABC

O Estado lançará até o início de abril a licitação para a primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a Estação Tamanduateí, na Capital, até o Paço de São Bernardo. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, espera que as obras sejam iniciadas até dezembro. A previsão de conclusão é 2015.

No fim do ano, cronograma publicado no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento previa que a construção fosse iniciada em junho deste ano, prazo que não será cumprido em razão dos trâmites burocráticos.

Após o lançamento do edital, o Estado escolherá a proposta vencedora em 90 dias. A assinatura do contrato, no entanto, poderá sofrer outros atrasos se as empresas derrotadas entrarem com recursos na Justiça contestando o resultado do certame. O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal.

Fernandes explica que os esforços da Pasta ficaram concentrados em outra licitação do Metrô, a da Linha 6-Laranja, que ligará a Vila Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, no Centro da Capital. O edital para a concorrência internacional foi lançado no fim de janeiro. "Os entraves da Linha 6 servirão de elementos prontos para a Linha 18. Por exemplo, na Linha 6 discutíamos como ficaria a carga tributária. A presidente Dilma (Rousseff) criou legislação desonerando tributariamente", comenta o secretário.

Outra facilidade apontada pelo titular da Pasta no monotrilho do Grande ABC é o fato de a via ser toda aérea, o que diminui o número de desapropriações necessárias. Para a Linha 6, 406 imóveis foram decretados como de utilidade pública. Para a Linha 18, ainda não foi divulgado o total de propriedades. No entanto, a previsão inicial apontada pelo EIA/Rima é de que sejam removidos 203 mil m² de área, divididos em 17 blocos. Parte dos campi da Fundação Santo André e do Instituto de Engenharia Mauá podem dar lugar ao traçado do Metrô.

DIADEMA - O secretário confirmou que irá solicitar estudos para estender a futura Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) a Diadema. Fernandes afirmou que a possibilidade ainda não havia sido estudada pelo Metrô, e que o pedido para que fosse feita a avaliação partiu do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O único projeto de rede futura que já está sendo feito é o de trazer a futura Linha 20-Rosa até o bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. A primeira fase do itinerário, prevista para 2021, ligará a Estação Cerro Corá, na Lapa, até Moema, na Zona Sul de São Paulo. O complemento deve sair do papel somente em 2025.

Monotrilho deverá receber 340 mil passageiros ao dia

A estimativa inicial é de que a Linha 18-Bronze transporte cerca de 340 mil passageiros por dia no trecho entre a Capital e São Bernardo. O projeto original prevê que as duas fases do empreendimento tenham 18 estações. No entanto, a empresa que executar a obra poderá decidir pela implementação do 19º ponto de parada, na Vila Carioca, em São Paulo. "Pode ser que a estação seja importante, pois, com ela, não será necessário que todos desembarquem no Tamanduateí. Quem quiser ir para o Expresso ABC desce na Carioca, e quem quiser ir para a região da Avenida Paulista, vai até o Tamanduateí", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

As estações terão distância média de 1.156 metros entre si. Cada composição abrigará até 850 passageiros. Todas as paradas terão bicicletários e uma ciclovia ligará os pontos. Cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos deverão ser gerados pelas obras.

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 18/02/2013