quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Monotrilho da Linha 18 – Bronze tem grandes obstaculos físicos pela frente

22/08/2012 - Via Trólebus

Monotrilho
O futuro monotrilho que vai ligar a estação Tamanduateí na Linha 2 – Verde até o bairro do Alvarenga em São Bernardo do Campo terá que vencer alguns desafios físicos. O traçado da linha irá cortar bairros residenciais e desapropriar dois campos de clubes de futebol tradicionais, um deles reformado recentemente por R$ 2 milhões.

De acordo com informações do EIA-Rima (estudo de impacto ambiental) apresentado pelo Metrô para obter o licenciamento ambiental prévio da obra, existem torres de energia como importante interferência na infraestrutura urbana no ABC. Os impactos da obra, que deverá ficar pronta, na primeira fase, em 2015, preocupam moradores de São Bernardo do Campo há um ano, segundo o jornal Folha de São Paulo:

A estação Baeta Neves, por exemplo, está projetada sobre a torre de um condomínio de alto padrão, recém-entregue aos compradores. O estudo inicial errou ao apresentar a área como desocupada, segundo a reportagem

Os moradores da região que temem pelo barulho do futuro trem também não estão totalmente errados, indica o estudo. O texto cita a necessidade de que sejam feitos, pelo governo, constantes programas de monitoramento do barulho do monotrilho. Outros dois problemas são as possíveis desapropriações do Lavínia Esporte Clube e do Triângulo Esporte Clube. A sede do Lavínia acaba de ser reformada. No ano passado, o próprio prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), inaugurou o centro esportivo. A prefeitura investiu mais de R$ 2 milhões na reforma.

No total, estima o estudo de impacto ambiental, vão ser desapropriados 203 mil m². Quase 40% da área é classificada como residencial.

O metrô informou a reportagem que “as informações preliminares não podem ser tomadas como definitivas” e que apenas no projeto executivo é que as desapropriações e a solução para as linhas de transmissão de energia serão totalmente definidas.

Mudanças radicais no EIA-Rima, no entanto, podem exigir um novo processo de licenciamento ambiental.

Toda a linha será construída por meio de uma parceria público-privada. As propostas dos consórcios interessados na obra é que terão peso decisivo no trajeto, desapropriações e locais de estações.

Por Renato Lobo

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