13/02/2012 - Metrô SP
A inauguração do primeiro trecho do sistem, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013
O governador Geraldo Alckmin realizou nesta segunda-feira, 13, a inspeção das obras de construção da estação Oratório e do pátio Oratório, que fazem parte da extensão da Linha 2-Verde, em monotrilho. Na ocasião, o governador anunciou o início das obras do trecho de mais de 4,5 quilômetros que vai desde a estação Oratório até o cruzamento com a Avenida Sapopemba. No último dia 10 de janeiro, o Metrô recebeu a Licença Ambiental de Instalação para a construção de mais essa extensão.
"Nós vamos entregar o ano que vem Oratório: estação e pátio. Aliás duas estações: estação Vila Prudente e a estação Oratório. Depois, 2014, mais oito estações. Chegaremos a São Mateus. Então, já temos aí 10 estações. E ficam mais sete pra 2016", declarou Alckmin após a vistoria.
Estação Oratório
As obras de construção da estação Oratório tiveram início em abril de 2010. Atualmente, 139 operários executam as lajes da plataforma e mezanino. A fase mais adiantada da obra é a estrutura bruta em concreto, que está 75% construída. A próxima fase será o acabamento e a instalação de cobertura metálica.
A estimativa é de que mais de nove mil passageiros por dia utilizem a estação Oratório quando em funcionamento, em 2013. Serão cinco mil m² de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A estação Oratório será totalmente acessível, contará com elevadores e escadas rolantes que permitem o acesso do mezanino às plataformas.
A inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 2-Verde, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2015. "Assim, uma viagem de Cidade Tiradentes até Vila Prudente, que hoje demora duas horas, ou mais de duas horas, vai poder ser feita em menos de 50 minutos", acrescentou o governador.
Pátio de Manutenção e Estacionamento Oratório
Nesta área, atualmente, estão sendo realizadas as obras de terraplanagem, a construção de galerias enterradas e as fundações para as vigas-guia do monotrilho. O novo pátio será o primeiro do Metrô específico para o sistema monotrilho, onde os veículos circularão em via elevada entre 12 e 15 metros de altura.
O Pátio Oratório, com 5.650 metros de vias e capacidade para estacionar 28 trens, terá uma alça de acesso ao leste logo após a estação Oratório. A área total do pátio é de quase 90 mil m² e abrigará 22 edificações, além de uma máquina de lavar trens.
Prolongamento da Linha 2-Verde
O primeiro trecho do prolongamento da Linha 2-Verde do Metrô, Vila Prudente-Oratório, com extensão de 2,9 km, encontra-se em implantação e é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. Posteriormente, seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O trecho final, São Mateus - Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,4 km de extensão. No total, serão 24,5 km, ligando Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, com 17 estações.
A extensão total da Linha 2-Verde é um empreendimento orçado em R$ 4,9 bilhões (incluindo as obras civis, equipamento elétrico e trens). O mesmo local das duas estações Vila Prudente abrigará futuramente uma terceira linha do Metrô, a Linha 15-Branca, entre Vila Prudente e Tiquatira (após Penha), também na zona Leste.
Tecnologia do monotrilho
A opção do Metrô de São Paulo pelo monotrilho para fazer a ligação Vila Prudente-Cidade Tiradentes levou em consideração o tempo menor de implantação deste sistema em relação ao metrô convencional, além da previsão de atendimento pleno da demanda, com capacidade para transportar 48 mil passageiros/hora/sentido. A implantação do monotrilho, privilegiando o canteiro central de avenidas, a uma altura entre 12 e 15 metros, minimiza a necessidade de desapropriações. A extensão da Linha 2-Verde avançará ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi.
Com velocidade semelhante ao metrô convencional (máxima de 80 km/h e média operacional de 36 km/h), o monotrilho também é movido a energia elétrica, não poluente, e com reduzido ruído operacional também por rodar sobre pneus. A tecnologia do monotrilho da extensão da Linha 2-Verde é fornecida pela fabricante canadense Bombardier, que usará sua fábrica no município paulista de Hortolândia para montar (com índice de nacionalização de equipamentos superior a 60%), os 54 trens do sistema, com sete carros cada.
Quando o monotrilho estiver em operação, os moradores da Zona Leste, em São Paulo, vão poder efetuar o percurso entre os bairros Cidade Tiradentes e a Vila Prudente em apenas 50 minutos, trajeto que atualmente leva mais de duas horas para ser percorrido. Assim, a população que trafega nesse percurso economizará diariamente quase três horas para o transporte.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Moradores do Morumbi conseguem perícia no monotrilho
05/02/2012
Existem ainda pendências para o licenciamento.
Moradores do Morumbi travam na Justiça uma briga contra o projeto da Linha 17-Ouro do Metrô (Jabaquara-São Paulo/Morumbi). A pedido da Sociedade dos Amigos da Vila Inah (Saviah), na região do Morumbi, zona sul, o juiz da 3.ª Vara da Fazenda Pública, Luis Manuel Fonseca Pires, nomeou o perito Luiz Paulo Gião de Campos para avaliar o impacto do monotrilho, orçado em R$ 3,2 bilhões.
Para a entidade, a linha degradará o entorno, porque é elevada. A associação defende uma linha subterrânea. 'Por que não fazem metrô pensando 30 anos à frente, e não no momento?', diz Sílvio Teixeira Júnior, presidente da Saviah.
O pedido da perícia é um novo 'capítulo' da ação civil pública movida em 2010 pela associação, que chegou a obter uma liminar suspendendo a obra. Em junho passado, a decisão caiu.
Existem ainda pendências para o licenciamento. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, foram requisitadas ao Metrô no dia 24 'informações complementares' do projeto, 'uma vez que as respostas encaminhadas' em novembro passado 'não atenderam completamente às solicitações'.
'Tanto a associação de moradores quanto o Ministério Público terão oportunidade de avaliar o trabalho pericial', destaca o advogado Leonardo Rangel.
Discorda. Em nota, a estatal informou que a linha atenderá à demanda diária prevista de 252,5 mil pessoas. A linha terá 17,9 quilômetros e 18 estações. Sobre a decisão judicial, o texto diz que o Metrô, 'sempre respeitando posições jurídicas' e 'firme na defesa da legalidade e adequação do modal escolhido, verificará se é caso ou não' de recorrer.
Na semana passada, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse estar 'preocupadíssimo' com a demora para o licenciamento. 'O que me parece, olhando de fora, é que há lobbies. Os moradores mais organizados, de uma forma não explícita, estão, por meio de órgãos, tentando criar dificuldades.'
Fonte: Por Caio do Valle / Jornal da Tarde, estadao.com.br
Existem ainda pendências para o licenciamento.
Moradores do Morumbi travam na Justiça uma briga contra o projeto da Linha 17-Ouro do Metrô (Jabaquara-São Paulo/Morumbi). A pedido da Sociedade dos Amigos da Vila Inah (Saviah), na região do Morumbi, zona sul, o juiz da 3.ª Vara da Fazenda Pública, Luis Manuel Fonseca Pires, nomeou o perito Luiz Paulo Gião de Campos para avaliar o impacto do monotrilho, orçado em R$ 3,2 bilhões.
Para a entidade, a linha degradará o entorno, porque é elevada. A associação defende uma linha subterrânea. 'Por que não fazem metrô pensando 30 anos à frente, e não no momento?', diz Sílvio Teixeira Júnior, presidente da Saviah.
O pedido da perícia é um novo 'capítulo' da ação civil pública movida em 2010 pela associação, que chegou a obter uma liminar suspendendo a obra. Em junho passado, a decisão caiu.
Existem ainda pendências para o licenciamento. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, foram requisitadas ao Metrô no dia 24 'informações complementares' do projeto, 'uma vez que as respostas encaminhadas' em novembro passado 'não atenderam completamente às solicitações'.
'Tanto a associação de moradores quanto o Ministério Público terão oportunidade de avaliar o trabalho pericial', destaca o advogado Leonardo Rangel.
Discorda. Em nota, a estatal informou que a linha atenderá à demanda diária prevista de 252,5 mil pessoas. A linha terá 17,9 quilômetros e 18 estações. Sobre a decisão judicial, o texto diz que o Metrô, 'sempre respeitando posições jurídicas' e 'firme na defesa da legalidade e adequação do modal escolhido, verificará se é caso ou não' de recorrer.
Na semana passada, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse estar 'preocupadíssimo' com a demora para o licenciamento. 'O que me parece, olhando de fora, é que há lobbies. Os moradores mais organizados, de uma forma não explícita, estão, por meio de órgãos, tentando criar dificuldades.'
Fonte: Por Caio do Valle / Jornal da Tarde, estadao.com.br
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Metrô no Grande ABC começa a sair do papel
05/02/2012 - Diário do Grande ABC
A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.
O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).
Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.
Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."
O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."
Próximos passos
Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.
Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.
A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.
A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
Publicado: domingo, 5 de fevereiro de 2012
A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.
O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).
Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.
Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."
O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."
Próximos passos
Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.
Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.
A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.
A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.
O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).
Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.
Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."
O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."
Próximos passos
Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.
Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.
A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.
A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
Publicado: domingo, 5 de fevereiro de 2012
A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015.
O projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará São Bernardo à Capital por meio de monotrilho, começará a ser definido ainda em fevereiro. Nesta semana, a Secretaria de Transportes Metropolitanos publicou no Diário Oficial do Estado chamamento público para que as empresas interessadas no modal se apresentem para desenvolver estudos técnicos sobre a futura linha. A construção e a operação do sistema serão feitas por meio de PPP (Parceria Público-Privada).
Este é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pelo serviço. De acordo com a publicação oficial, os interessados têm até dez dias para se manifestar e quatro meses para concluir o projeto. Nessa etapa, as companhias participantes devem apresentar projeto de engenharia, estimativa de gastos e receitas, aspectos ambientais, análise de riscos e cronogramas, entre outros requisitos.
Para o líder do PSDB na Assembleia Legislativa e integrante efetivo da comissão de Transportes, deputado Orlando Morando, a publicação no Diário Oficial representa a garantia de que o Metrô realmente virá para a região. "Agora, mais do que nunca, acabou o discurso e começou o prático."
O tucano acredita que as obras deverão ser iniciadas em janeiro de 2013. A previsão é de que a primeira fase do projeto, até o Paço Municipal de São Bernardo, fique pronta em 2015. A segunda, que amplia o trajeto até o bairro Alvarenga, no mesmo município, ficaria pronta no ano seguinte. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
Para o secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo, Oscar Silveira Campos, o monotrilho irá auxilar na organização do transporte na cidade. O município será o que abrigará maior trecho do itinerário. "A necessidade de São Bernardo é ter transporte bem estruturado. Hoje está diagnosticado que 90% das linhas passam pela Avenida Faria Lima. Está clara a necessidade de um transporte estrutural."
Próximos passos
Orlando Morando explica que a companhia que apresentar o melhor projeto não necessariamente será a vencedora da licitação. "Se a empresa ‘X' apresentar o melhor projeto e a ‘Y' vencer a licitação, a ‘Y' terá que reembolsar a outra empresa para compensar o investimento aplicado nos estudos técnicos", explica. O modelo de chamamento público é comum em casos de parcerias com a iniciativa privada.
Demanda inicial é estimada em 295 mil passageiros por dia
O governo do Estado estima que a demanda inicial de passageiros por dia seja de 295 mil pessoas na Linha 18-Bronze do Metrô. Para atender a esse contingente, o trecho terá à disposição 20 veículos. Dessa forma, o intervalo entre trens será de 166 segundos.
A estimativa é de que até 2030 a demanda diária aumente para 472 mil passageiros. O número de composições deve dobrar, o que fará com que o intervalo médio caia para 113 segundos.
A linha terá ao todo 20 quilômetros, divididos entre 18 estações em São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo. A conexão com a rede tradicional do Metrô será na Estação Tamanduateí, na Capital. Toda o trajeto será elevado e terá como base os corredores já existentes na região. Ainda não foi fechado o número total de desapropriações ao longo do traçado.
Fonte: Por Fábio Munhoz, Do Diário do Grande ABC
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Governo de SP quer terceirizar monotrilho do ABC
03/02/2012 - O Estado de São Paulo
O governo do Estado abriu ontem processo para terceirizar o desenvolvimento da Linha 18-Bronze, o monotrilho do metrô que vai ligar a capital ao ABC. A iniciativa privada tem dez dias de prazo para responder ao 'chamamento público' e seis meses para apresentar suas propostas. A previsão é de que a primeira etapa da nova linha esteja em operação até 2015.
Esse ramal tem linhas de crédito aprovadas pelo governo federal, via Caixa Econômica Federal. Já em 2015, o novo modal deverá atender uma média de 295,5 mil passageiros por dia. Mas a previsão é de que, em até 15 anos, esse número suba para 472 mil usuários diários. O orçamento estimado para a linha é de R$ 4,1 bilhões. Trata-se da primeira linha do metrô a sair da cidade de São Paulo.
A proposta é que a obra seja dividida em duas fases. Na primeira etapa, os trens vão sair da Estação Tamanduateí - ponto de interligação entre a Linha 2-Verde do Metrô com a Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - e vão seguir por São Caetano do Sul, pela Avenida Guido Aliberti, antes de circular na divisa entre Santo André e São Bernardo do Campo, na Avenida Lauro Gomes. De lá, o monotrilho continuará até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo, pela Avenida Pereira Barreto.
Essa primeira etapa tem 14 quilômetros de extensão, com 12 paradas que serão servidas por 20 trens. A projeção é de o intervalo entre os trens ser de menos de três minutos (168 segundos). Em 2016, quando a segunda etapa estiver concluída (até o bairro Alvarenga), o intervalo deve cair para 113 segundos e a frota, subir para 40 trens.
Ônibus. Pelo texto, publicado no Diário Oficial do Estado, o projeto também deve conter um plano para reorganização do transporte coletivo do ABC. A área é a única da região metropolitana sem um contrato de concessão para as empresas de ônibus intermunicipais - o que existe são empresas que operam em regime de 'permissão precária'. O projeto do monotrilho poderá unir a operação do novo trem e dos ônibus intermunicipais em um único esquema de concessão. A região do ABC é a única área da Grande São Paulo em que a maioria dos habitantes usa carro no lugar de transporte público nas viagens diárias para trabalho e estudo.
O governo do Estado abriu ontem processo para terceirizar o desenvolvimento da Linha 18-Bronze, o monotrilho do metrô que vai ligar a capital ao ABC. A iniciativa privada tem dez dias de prazo para responder ao 'chamamento público' e seis meses para apresentar suas propostas. A previsão é de que a primeira etapa da nova linha esteja em operação até 2015.
Esse ramal tem linhas de crédito aprovadas pelo governo federal, via Caixa Econômica Federal. Já em 2015, o novo modal deverá atender uma média de 295,5 mil passageiros por dia. Mas a previsão é de que, em até 15 anos, esse número suba para 472 mil usuários diários. O orçamento estimado para a linha é de R$ 4,1 bilhões. Trata-se da primeira linha do metrô a sair da cidade de São Paulo.
A proposta é que a obra seja dividida em duas fases. Na primeira etapa, os trens vão sair da Estação Tamanduateí - ponto de interligação entre a Linha 2-Verde do Metrô com a Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - e vão seguir por São Caetano do Sul, pela Avenida Guido Aliberti, antes de circular na divisa entre Santo André e São Bernardo do Campo, na Avenida Lauro Gomes. De lá, o monotrilho continuará até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo, pela Avenida Pereira Barreto.
Essa primeira etapa tem 14 quilômetros de extensão, com 12 paradas que serão servidas por 20 trens. A projeção é de o intervalo entre os trens ser de menos de três minutos (168 segundos). Em 2016, quando a segunda etapa estiver concluída (até o bairro Alvarenga), o intervalo deve cair para 113 segundos e a frota, subir para 40 trens.
Ônibus. Pelo texto, publicado no Diário Oficial do Estado, o projeto também deve conter um plano para reorganização do transporte coletivo do ABC. A área é a única da região metropolitana sem um contrato de concessão para as empresas de ônibus intermunicipais - o que existe são empresas que operam em regime de 'permissão precária'. O projeto do monotrilho poderá unir a operação do novo trem e dos ônibus intermunicipais em um único esquema de concessão. A região do ABC é a única área da Grande São Paulo em que a maioria dos habitantes usa carro no lugar de transporte público nas viagens diárias para trabalho e estudo.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Linha 17-Ouro está um ano atrasada, afirma secretário
01/02/2012 - Revista Ferroviária
A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que irá ligar o aeroporto de Congonhas à região do Morumbi, na zona sul da cidade, está um ano atrasada. A afirmação foi feita pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que criticou mais uma vez a questão do licenciamento ambiental como principal entrave à execução de obras metroferroviárias na capital paulista.
Segundo Fernandes, uma das exigências para a instalação da Linha 17 é o detalhamento de todas as futuras estações – condicionante que não estava prevista na linha no monotrilho da Linha 2-Verde, que foi liberada após um ano e quatro meses de espera. “Isso vai atrasar os projetos básicos, executivos e contratações, e muito nos preocupa”, afirmou.
Itens como a criação de ciclovias ao logo da linha, bicicletários nas estações e sinalização das vias, segundo o secretário, não deveriam estar inclusos nas exigências. “Eu sei que são importantes, mas não entendo por que nós é que temos que construir. Muitas vezes não é a questão ambiental em si, mas os fatores agregados a ela que tomam tempo”, declarou.
O secretário também afirmou que os grupos que fazem oposição ao monotrilho – como a Associação Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), que conseguiu uma liminar contra a obra – acabam usando os condicionantes ambientais para entrar com impedimentos contra a obra. “Virou uma luta política”.
A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, que irá ligar o aeroporto de Congonhas à região do Morumbi, na zona sul da cidade, está um ano atrasada. A afirmação foi feita pelo secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que criticou mais uma vez a questão do licenciamento ambiental como principal entrave à execução de obras metroferroviárias na capital paulista.
Segundo Fernandes, uma das exigências para a instalação da Linha 17 é o detalhamento de todas as futuras estações – condicionante que não estava prevista na linha no monotrilho da Linha 2-Verde, que foi liberada após um ano e quatro meses de espera. “Isso vai atrasar os projetos básicos, executivos e contratações, e muito nos preocupa”, afirmou.
Itens como a criação de ciclovias ao logo da linha, bicicletários nas estações e sinalização das vias, segundo o secretário, não deveriam estar inclusos nas exigências. “Eu sei que são importantes, mas não entendo por que nós é que temos que construir. Muitas vezes não é a questão ambiental em si, mas os fatores agregados a ela que tomam tempo”, declarou.
O secretário também afirmou que os grupos que fazem oposição ao monotrilho – como a Associação Sociedade dos Amigos de Vila Inah (Saviah), que conseguiu uma liminar contra a obra – acabam usando os condicionantes ambientais para entrar com impedimentos contra a obra. “Virou uma luta política”.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Licença para monotrilho da Linha 2 de SP é liberada
13/01/2012 - Folha de São Paulo
Depois de um ano e quatro meses, saiu a licença ambiental de instalação de parte do trecho Oratório - Cidade Tiradentes (zona leste) da linha 2 do Metrô.
A licença prévia para o monotrilho havia sido solicitada pela empresa em setembro de 2010. Faltam ainda a licença de instalação de um segundo trecho, para chegar a São Mateus, previsto para ser assinado em 15 dias, e a licença de operação, sem a qual o Metrô não pode atuar.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que a linha estará pronta em 2014.
Além de exigências ambientais, o Metrô terá de atender também determinações como ciclovia, bicicletário e sinalização com uma série de especificações definidas pelo Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável), um grupo composto por 63 membros, representantes da prefeitura, de diferentes setores (comércio, indústria e outras esferas de governo) e ONGs.
"Para obtermos a licença de operação, vamos ter de cumprir outras 29 exigências. Vamos cumpri-las, mas há o custo econômico [para o Estado] e para a população que precisa do transporte", diz o secretário estadual Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos.
"Da licença para a linha 17, que aguardamos há um ano e meio, não há notícia."
Outro monotrilho, a linha 17- ouro, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao Morumbi e ao Jabaquara, teve sua licença solicitada pelo Metrô em julho de 2010.
Para o secretário Fernandes, algumas exigências não são da alçada do Metrô.
"Somos favoráveis às medidas ambientais e ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e sinalização devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM. Já temos ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho, acidentes."
As obras das linhas 2 e 17 já foram contratadas. Construtoras já começaram seus canteiros de obras, mas aguardam licenças. Para futuras linhas, a Secretaria diz estar se antecipando às dificuldades.
"Para os projetos novos, estamos nos adiantando para ver o que será necessário, antes de contratar obras", diz. "Tanto órgãos de fiscalização quanto solicitantes têm de se aperfeiçoar."
"Somos favoráveis às medidas ambientais e à implantação de ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e a sinalização de 250 metros de cada lado devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM fazer essas obras".
Licenciamento está de acordo com a lei, diz Prefeitura de SP
Os processos de licenciamento ambiental em curso em São Paulo seguem os caminhos previstos em lei, segundo a prefeitura da capital.
Só depois de os pedidos serem apreciados em reuniões do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e de todas as exigências serem discutidas, é que as licenças são emitidas.
Uma ação do Ministério Público, que deu entrada na Justiça no final de 2011, atrasou em pelo menos um mês as decisões sobre o assunto, segundo a secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
A promotoria entende que é ilegal a prefeitura conceder licenças ambientais, papel que caberia ao Estado.
O Tribunal de Justiça concedeu liminar, bloqueando as licenças. Em dezembro, a prefeitura reverteu a decisão.
Sobre as ciclovias e demais exigências, a secretaria do Verde e do Meio Ambiente diz que elas sempre existiram.
No caso da pista para bicicletas, ao contrário de licenciamentos anteriores, ela terá que ser entregue pelo Metrô no mesmo dia em que a obra começar a funcionar.
"Já temos uma ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho... Exige-se do Metrô, mas poderia ser das montadoras, que colocam tantos carros em circulação".
Depois de um ano e quatro meses, saiu a licença ambiental de instalação de parte do trecho Oratório - Cidade Tiradentes (zona leste) da linha 2 do Metrô.
A licença prévia para o monotrilho havia sido solicitada pela empresa em setembro de 2010. Faltam ainda a licença de instalação de um segundo trecho, para chegar a São Mateus, previsto para ser assinado em 15 dias, e a licença de operação, sem a qual o Metrô não pode atuar.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que a linha estará pronta em 2014.
Além de exigências ambientais, o Metrô terá de atender também determinações como ciclovia, bicicletário e sinalização com uma série de especificações definidas pelo Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável), um grupo composto por 63 membros, representantes da prefeitura, de diferentes setores (comércio, indústria e outras esferas de governo) e ONGs.
"Para obtermos a licença de operação, vamos ter de cumprir outras 29 exigências. Vamos cumpri-las, mas há o custo econômico [para o Estado] e para a população que precisa do transporte", diz o secretário estadual Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos.
"Da licença para a linha 17, que aguardamos há um ano e meio, não há notícia."
Outro monotrilho, a linha 17- ouro, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao Morumbi e ao Jabaquara, teve sua licença solicitada pelo Metrô em julho de 2010.
Para o secretário Fernandes, algumas exigências não são da alçada do Metrô.
"Somos favoráveis às medidas ambientais e ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e sinalização devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM. Já temos ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho, acidentes."
As obras das linhas 2 e 17 já foram contratadas. Construtoras já começaram seus canteiros de obras, mas aguardam licenças. Para futuras linhas, a Secretaria diz estar se antecipando às dificuldades.
"Para os projetos novos, estamos nos adiantando para ver o que será necessário, antes de contratar obras", diz. "Tanto órgãos de fiscalização quanto solicitantes têm de se aperfeiçoar."
"Somos favoráveis às medidas ambientais e à implantação de ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e a sinalização de 250 metros de cada lado devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM fazer essas obras".
Licenciamento está de acordo com a lei, diz Prefeitura de SP
Os processos de licenciamento ambiental em curso em São Paulo seguem os caminhos previstos em lei, segundo a prefeitura da capital.
Só depois de os pedidos serem apreciados em reuniões do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e de todas as exigências serem discutidas, é que as licenças são emitidas.
Uma ação do Ministério Público, que deu entrada na Justiça no final de 2011, atrasou em pelo menos um mês as decisões sobre o assunto, segundo a secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
A promotoria entende que é ilegal a prefeitura conceder licenças ambientais, papel que caberia ao Estado.
O Tribunal de Justiça concedeu liminar, bloqueando as licenças. Em dezembro, a prefeitura reverteu a decisão.
Sobre as ciclovias e demais exigências, a secretaria do Verde e do Meio Ambiente diz que elas sempre existiram.
No caso da pista para bicicletas, ao contrário de licenciamentos anteriores, ela terá que ser entregue pelo Metrô no mesmo dia em que a obra começar a funcionar.
"Já temos uma ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho... Exige-se do Metrô, mas poderia ser das montadoras, que colocam tantos carros em circulação".
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, São Paulo Monotrilho: Transporte de alta tecnologia na cidade de São Paulo
21/10/2011 - SPTrans
O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.
Implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, São Paulo Monotrilho: Transporte de alta tecnologia na cidade de São Paulo
O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.
A apresentação, que ocorreu no dia 21/10/2011, às 09h50, contou com a presença de 30 pessoas em média e durou cerca de 10 minutos.
Diversos aspectos levaram à escolha dessa tecnologia para o atendimento de demandas intermediárias entre aquelas que podem ser atendidas por um corredor de ônibus e aquelas que exigem uma linha de metrô, destacando-se:
Capacidade de atender regiões com difícil relevo e alta densidade populacional;
Comparado ao Metrô, sua implantação é bem mais rápida e com um custo 50% inferior;
Sua estrutura leve gera pouco impacto urbano nas regiões atendidas, tanto do ponto de vista físico, quanto estético;
Comparado ao corredor de ônibus, é mais rápido e mais seguro por circular em vias próprias, sem sofrer interferências do fluxo de veículos da cidade; e
Movido a energia elétrica, não polui o ar e é extremamente silencioso. Em caso de problemas na rede elétrica, seus dispositivos de segurança permitem levar os passageiros até a estação mais próxima.
O trecho 1 a ser construído ligará o Jardim Ângela, no sudoeste da cidade, ao Terminal Santo Amaro, seguindo um traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da Estrada do M'Boi Mirim, que será mantido e requalificado.
Perguntado sobre porque o trecho escolhido para o monotrilho é, justamente, o trecho paralelo ao da CPTM, Laiso respondeu: “este é um trecho muito carregado e isso será um meio de ajudar na distribuição da CPTM e, inclusive, do Metrô”.
Texto e fotos: Diana Sampaio
O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.
Implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, São Paulo Monotrilho: Transporte de alta tecnologia na cidade de São Paulo
O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.
A apresentação, que ocorreu no dia 21/10/2011, às 09h50, contou com a presença de 30 pessoas em média e durou cerca de 10 minutos.
Diversos aspectos levaram à escolha dessa tecnologia para o atendimento de demandas intermediárias entre aquelas que podem ser atendidas por um corredor de ônibus e aquelas que exigem uma linha de metrô, destacando-se:
Capacidade de atender regiões com difícil relevo e alta densidade populacional;
Comparado ao Metrô, sua implantação é bem mais rápida e com um custo 50% inferior;
Sua estrutura leve gera pouco impacto urbano nas regiões atendidas, tanto do ponto de vista físico, quanto estético;
Comparado ao corredor de ônibus, é mais rápido e mais seguro por circular em vias próprias, sem sofrer interferências do fluxo de veículos da cidade; e
Movido a energia elétrica, não polui o ar e é extremamente silencioso. Em caso de problemas na rede elétrica, seus dispositivos de segurança permitem levar os passageiros até a estação mais próxima.
O trecho 1 a ser construído ligará o Jardim Ângela, no sudoeste da cidade, ao Terminal Santo Amaro, seguindo um traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da Estrada do M'Boi Mirim, que será mantido e requalificado.
Perguntado sobre porque o trecho escolhido para o monotrilho é, justamente, o trecho paralelo ao da CPTM, Laiso respondeu: “este é um trecho muito carregado e isso será um meio de ajudar na distribuição da CPTM e, inclusive, do Metrô”.
Texto e fotos: Diana Sampaio
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