sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Licença para monotrilho da Linha 2 de SP é liberada

13/01/2012 - Folha de São Paulo

Depois de um ano e quatro meses, saiu a licença ambiental de instalação de parte do trecho Oratório - Cidade Tiradentes (zona leste) da linha 2 do Metrô.

A licença prévia para o monotrilho havia sido solicitada pela empresa em setembro de 2010. Faltam ainda a licença de instalação de um segundo trecho, para chegar a São Mateus, previsto para ser assinado em 15 dias, e a licença de operação, sem a qual o Metrô não pode atuar.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que a linha estará pronta em 2014.

Além de exigências ambientais, o Metrô terá de atender também determinações como ciclovia, bicicletário e sinalização com uma série de especificações definidas pelo Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente de Desenvolvimento Sustentável), um grupo composto por 63 membros, representantes da prefeitura, de diferentes setores (comércio, indústria e outras esferas de governo) e ONGs.

"Para obtermos a licença de operação, vamos ter de cumprir outras 29 exigências. Vamos cumpri-las, mas há o custo econômico [para o Estado] e para a população que precisa do transporte", diz o secretário estadual Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos.

"Da licença para a linha 17, que aguardamos há um ano e meio, não há notícia."

Outro monotrilho, a linha 17- ouro, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao Morumbi e ao Jabaquara, teve sua licença solicitada pelo Metrô em julho de 2010.

Para o secretário Fernandes, algumas exigências não são da alçada do Metrô.

"Somos favoráveis às medidas ambientais e ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e sinalização devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM. Já temos ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho, acidentes."

As obras das linhas 2 e 17 já foram contratadas. Construtoras já começaram seus canteiros de obras, mas aguardam licenças. Para futuras linhas, a Secretaria diz estar se antecipando às dificuldades.

"Para os projetos novos, estamos nos adiantando para ver o que será necessário, antes de contratar obras", diz. "Tanto órgãos de fiscalização quanto solicitantes têm de se aperfeiçoar."

"Somos favoráveis às medidas ambientais e à implantação de ciclovias, mas por que a construção de pistas para bicicletas, local para abrigá-las e a sinalização de 250 metros de cada lado devem ser feitas pelo Metrô? Não é o foco do Metrô nem da CPTM fazer essas obras".

Licenciamento está de acordo com a lei, diz Prefeitura de SP

Os processos de licenciamento ambiental em curso em São Paulo seguem os caminhos previstos em lei, segundo a prefeitura da capital.

Só depois de os pedidos serem apreciados em reuniões do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e de todas as exigências serem discutidas, é que as licenças são emitidas.

Uma ação do Ministério Público, que deu entrada na Justiça no final de 2011, atrasou em pelo menos um mês as decisões sobre o assunto, segundo a secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

A promotoria entende que é ilegal a prefeitura conceder licenças ambientais, papel que caberia ao Estado.

O Tribunal de Justiça concedeu liminar, bloqueando as licenças. Em dezembro, a prefeitura reverteu a decisão.

Sobre as ciclovias e demais exigências, a secretaria do Verde e do Meio Ambiente diz que elas sempre existiram.

No caso da pista para bicicletas, ao contrário de licenciamentos anteriores, ela terá que ser entregue pelo Metrô no mesmo dia em que a obra começar a funcionar.

"Já temos uma ação mitigadora porque o Metrô, ao retirar carros das ruas, reduz poluição, barulho... Exige-se do Metrô, mas poderia ser das montadoras, que colocam tantos carros em circulação".

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, São Paulo Monotrilho: Transporte de alta tecnologia na cidade de São Paulo

21/10/2011 - SPTrans

O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.

Implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, São Paulo Monotrilho: Transporte de alta tecnologia na cidade de São Paulo

O trabalho de Carlos Ivan Nogueira Laiso e Laurindo Junqueira Filho, que trabalham na São Paulo Transporte (SPTrans), fala sobre a implantação de linhas de monotrilho na região do M’Boi Mirim, em São Paulo.

A apresentação, que ocorreu no dia 21/10/2011, às 09h50, contou com a presença de 30 pessoas em média e durou cerca de 10 minutos.

Diversos aspectos levaram à escolha dessa tecnologia para o atendimento de demandas intermediárias entre aquelas que podem ser atendidas por um corredor de ônibus e aquelas que exigem uma linha de metrô, destacando-se:

Capacidade de atender regiões com difícil relevo e alta densidade populacional;
Comparado ao Metrô, sua implantação é bem mais rápida e com um custo 50% inferior;
Sua estrutura leve gera pouco impacto urbano nas regiões atendidas, tanto do ponto de vista físico, quanto estético;

Comparado ao corredor de ônibus, é mais rápido e mais seguro por circular em vias próprias, sem sofrer interferências do fluxo de veículos da cidade; e
Movido a energia elétrica, não polui o ar e é extremamente silencioso. Em caso de problemas na rede elétrica, seus dispositivos de segurança permitem levar os passageiros até a estação mais próxima.

O trecho 1 a ser construído ligará o Jardim Ângela, no sudoeste da cidade, ao Terminal Santo Amaro, seguindo um traçado alternativo ao do atual corredor de ônibus da Estrada do M'Boi Mirim, que será mantido e requalificado.

Perguntado sobre porque o trecho escolhido para o monotrilho é, justamente, o trecho paralelo ao da CPTM, Laiso respondeu: “este é um trecho muito carregado e isso será um meio de ajudar na distribuição da CPTM e, inclusive, do Metrô”.

Texto e fotos:  Diana Sampaio

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Dilma vai anunciar VLT em janeiro, diz Marinho

24/12/2011 - Diário Regional, Fernando Valensoela

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou, durante entrevista coletiva, que Dilma Rousseff fará, oficialmente, o anúncio da construção do VLT no ABC

Segundo o petista, a confirmação ocorrerá na segunda quinzena de janeiro de 2012.
 
“O anúncio da presidenta não poderá ser feito ainda este ano, mas de verá ocorrer na segunda quinzena de janeiro. Fiquei sabendo que o compromisso já está na agenda para 2012”, dis se Marinho, em meio ao balanço de três anos de governo.
 
Apesar de o projeto estar “bem encaminhado”, o local  para o pronunciamento de Dilma ainda não está definido. No que depender de Marinho, o anúncio será feito em São Bernardo. “Não sei se será aqui (em São Bernardo) ou em Brasília. Se for aqui será motivo de muita honra, mas acho que enfrentarei boicote, algumas tentativas para que não seja aqui. Se o governador (Geraldo Alckmin, PSDB) também quiser fazer em São Bernardo será motivo de grande alegria”, disse.
 
O trajeto estabelecido pelo governo do Estado é de 28 km e partirá, inicialmente, do Centro de São Bernardo, passando pelo bairro Bom Pastor, em Santo André. Vai contornar a avenida Guido Aliberti, em São Caetano, até chegar à Estação Tamanduateí da CPTM e do Metrô. Para essa etapa, o custo estimado é de R$ 2,8 bilhões. A segunda fase do projeto prevê gastos adicionais de R$ 1,2 bilhão, em 6 km de trilhos entre o Centro  e o bairro Alvarenga.
 
Demanda antiga - A ligação do VLT à rede de metrôs foi uma das demandas discutidas entre o Consórcio Intermunicipal do ABC e o governo do Estado. Desde o início das atividades da entidade, no início dos anos 1990, o tema é recorrentemente debatido entre os prefeitos. As negociações para a criação do VLT ganharam ainda mais força em 2009, quando São Caetano projetou a construção de linha direta entre a cidade e a estação Tamanduateí. “Graças a Deus, o projeto para a construção do Metrô na região está caminhando bem. Praticamente já está certo”, ressaltou Marinho.
 
Por se tratar de traçado administrado pelo Metrô, o trecho foi batizado de Linha 18 - Bronze. Na primeira etapa, que deverá ser finalizada em 2014, o VLT percorrerá 12 estações no ABC. A segunda fase do projeto, que ligará o Centro de São Bernardo até a região do Alvarenga, abrangerá mais seis estações.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Câmara dá 1º aval a monotrilho do Morumbi

15/12/2011 - O Estado de São Paulo

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, em primeira votação, construção de avenida de 6,1 quilômetros no Morumbi. A obra abre caminho para um monotrilho no meio do bairro da zona sul. Relatório de impacto ambiental da Linha 17-Ouro do Metrô diz que será necessário remover casas de alto padrão em uma área superior a 18 campos de futebol entre a Praça Roberto Gomes Pedrosa, na frente do Estádio do Morumbi, e a Ponte João Dias, na Marginal do Pinheiros.

A inauguração da linha que vai ligar o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi está prevista para 2013. Mais de 3 mil moradores se organizaram em ação civil pública contra a obra, chamada de "novo Minhocão". Eles também reclamam que desapropriações vão afetar área de mais de 120 casas. Por outro lado, Estado e a Prefeitura argumentam que a linha suprirá carência de transporte público para 80 mil moradores de Paraisópolis.

Foram favoráveis ao monotrilho 49 dos 55 vereadores. Na lista dos contrários, Adilson Amadeu (PTB), Aurélio Miguel (PR), Juliana Cardoso (PT) e Antonio Carlos Rodrigues (PR). "A população está sendo enganada. O prefeito diz que é uma nova avenida e leva um Minhocão ao bairro", disparou Miguel, morador do Morumbi. "O morador de Paraisópolis nunca teve transporte público de qualidade", rebateu Cláudio Fonseca (PPS).

Desvalorização. Com 2,4 km, o último trecho da futura avenida vai atravessar a Rua Itapaiuna, que vai de Paraisópolis à Ponte João Dias. A ligação terá duas pistas de três faixas cada. Para o resto da Perimetral, como foi chamada na proposta, a previsão são duas pistas em cada sentido e canteiro central de 2 metros de largura, onde serão erguidos os postes do monotrilho. "Desde que o governo divulgou o trajeto da linha (em junho de 2010) os imóveis vizinhos dos futuros pilares se desvalorizaram mais de 40%. Até as incorporadoras que tinham projetos aprovados na região resolveram congelar as construções com medo que o impacto visual das pilastras afaste compradores", reclama Augusto Finatti, de 41 anos, corretor de imóveis no Morumbi.

Câmara de SP aprova em 1ª votação leis que viabilizam monotrilho

15/12/2011 - G1

Projetos passaram em primeira discussão nesta quarta-feira (14). Textos autorizam Prefeitura de SP a modificar ruas do Morumbi.

Por Roney Domingos - Do G1 SP

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou  na noite desta quarta-feira (14) em primeira votação os projetos de lei 464/2011 e 475/2011, que viabilizam a  implantação do sistema monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô. A obra é prevista no pacote de mobilidade urbana com vistas a preparar a cidade para a Copa do Mundo de 2014. Os textos ainda precisam passar por segunda votação antes de serem sancionados pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), autor das propostas.

O projeto 464 estipula plano de melhoramentos viários no distrito do Morumbi. O projeto 475 determina melhoramentos viários no complexo de Paraisópolis.

Morador na favela de Paraisópolis, o vereador José Rolim (PSDB) defendeu o projeto. "Esse projeto é do Mário Covas. A Prefeitura vai fazer a perimetral e desafogar a Giovanni Gronchi. Não vou aceitar que meia dúzia de gatos pingados venha parar esse projeto", afirmou. Aurélio Miguel (PR), que obstruiu a votação durante toda a tarde, afirmou que é favorável à modernização do bairro, mas prefere a construção de corredores de ônibus ou Metrô à construção do monotrilho.

O primeiro texto prevê a construção de um sistema viário entre o Complexo Paraisópolis e a Estação Estádio Morumbi e uma via de ligação entre a Rua Doutor Flávio Américo Maurano e a Praça Roberto Gomes Pedrosa. Segundo a justificativa, essa intervenção integra um sistema viário de maior abrangência, unindo a Marginal Pinheiros, na altura da Ponte João Dias, até a Avenida Eliseu de Almeida.

O texto do plano de melhoramentos prevê alargamento das ruas Dona Mariquita Julião, Senador Otávio Mangabeira (da Rua Barão de Casabranca até a Engenheiro João Ortiz Monteiro), alargamento da Rua João de Castro Prado (desde a Rua Engenheiro João Ortiz Monteiro até a Praça Alfredo Gomes); e alargamento da Avenida Jules Rimet (desde a Praça Alfredo Gomes até a Praça Roberto Gomes Pedrosa).

O projeto de lei  475 prevê plano de melhoramentos viários no Complexo Paraisópolis, composto de duas vias paralelas, interligadas por acessos de pequena extensão, bolsões de retorno e baias para pontos de ônibus. A via principal contorna o Complexo Paraisópolis e abre espaço, no canteiro central, para o trecho da Linha 17-Ouro do Metrô.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou no final de julho o contrato para início da construção do monotrilho.  A primeira etapa a ser entregue tem 7,7 km de extensão, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú).

Ela busca atender a rede hoteleira da região.  A segunda, prevista para terminar em 2015, passará sobre o Rio Pinheiros, chegará ao Estádio do Morumbi e passará pela favela. O terceiro trecho vai de Congonhas à Linha 1–Azul do Metrô.

Investimentos
Para a construção da linha serão investidos R$ 3,1 bilhões. A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 km de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.

As obras serão executadas pelo Consórcio Monotrilho Integração. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo cassou em 30 de junho a liminar que impedia a finalização do processo licitatório, decisão que permite a assinatura do contrato de execução da obra.

A liminar judicial da 3ª Vara da Fazenda Pública atendia ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ABC: Governo aposta todas suas fichas no Monotrilho

14/12/2011- Via Trólebus

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, contou que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto.

Por Renato Lobo

Com previsão para operação em meados de 2015, a chamada Linha 18 – Bronze do Metrô, na verdade um Monotrilho que ligará o ABCD e a Capital, de 20 quilômetros. A viagem deve durar 35 minutos. A Linha ligará a Estação Tamanduateí, em São Paulo, aos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli, Jardim Bom Pastor, em Santo André; Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis, Alvarenga, em São Bernardo.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, contou que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto. “Estamos aguardando uma manifestação do Governo Federal que deve investir cerca de R$ 400 milhões. Tudo leva a crer que seremos bem-sucedidos nessa aprovação”, disse.

Também integram o fundo um financiamento de R$ 1,2 bilhão do governo paulista junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e a contrapartida do Estado que investirá R$ 1,1 milhão no monotrilho. “Nossa expectativa é chegar em 2013 com os recursos dessa primeira fase garantidos”, disse Fernandes.

Entretanto, outros projetos na área de transportes estão, digamos, em segundo plano. A licitação na área 5, que corresponde aos sete municípios do ABC Paulista, não deve sair antes de 2015, quando a Linha do Monotrilho estará pronta. De acordo com informações do Blog Ponto de Ônibus, do jornalista Adamo Bazani, a idade média da frota do ABC é de 09 anos, bem acima dos 05 anos permitidos nas áreas licitadas como média, e próxima dos 10 anos como idade máxima das outras áreas.

O Blog afirma que existem veículos com até 15 anos de uso. Não bastasse a idade da frota, há o mal estado de conservação dos veículos.

Também nesta semana a EMTU suspendeu por tempo indeterminado a licitação de contratação da empresa que cuidará da rede elétrica de trólebus do corredor São Mateus-Jabaquara.

Fonte: Via Trolebus
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Primeiras vigas do monotrilho são erguidas

12/12/2011 - Via Trólebus

As duas primeiras vigas que servem de trilho para o Monotrilho que esta sendo construído na Zona Leste de São Paulo, foram erguidas na semana passada. O trecho entre a Vila Prudente até a estação Oratório está em obras para receber o modal. As fotos são de Sergio Mazzi, que gentilmente permitiu a publicação em nosso portal: