quarta-feira, 24 de junho de 2015

Monotrilho começa a operar em horário de pico neste mês

23/06/2015 - O Estado de SP

SÃO PAULO - O trecho de 2,9 quilômetros de monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô - entre as Estações Vila Prudente e Oratório - deve começar a operar nos horários de pico até o fim do mês, dois meses após o prazo prometido pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Em março, ele havia dito que o trecho funcionaria por 12 horas a partir de abril.

O monotrilho, que hoje funciona das 9 às 14 horas, passará a operar das 7 às 19 horas. O funcionamento integral (das 4h40 à meia-noite) está previsto para começar em agosto.

De acordo com o Metrô, a ampliação para 12 horas "depende da conclusão de testes de comissionamento (sincronização entre os equipamentos da linha) e ajustes de sinalização e dos trens fornecidos pela Bombardier". Para funcionar no horário comercial, é necessário ter quatro trens habilitados e testados para a operação, mas apenas dois trens podem levar passageiros.

A companhia ainda afirma que houve atraso do consórcio responsável pela obra de instalação do sistema de alimentação elétrica, o que fez o Metrô notificar as empresas pela revisão do cronograma.

Segundo o Expresso Monotrilho Leste, "a Bombardier trabalha para atender às necessidades do Metrô, mesmo considerando as limitações de infraestrutura impostas por outras empresas contratadas pela companhia e que não são de responsabilidade da Bombardier". Também de acordo com o consórcio, a decisão de expandir o horário de funcionamento é de "responsabilidade do Metrô".

A Linha 15-Prata está em testes há nove meses. Ao fim da obra - avaliada em mais de R$ 6 bilhões -, terá 17 estações e 16 quilômetros, entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes, no extremo leste, e fará integração com a Linha 2-Verde do Metrô. Cada composição terá capacidade para transportar 1.002 passageiros, a uma velocidade mínima de 35 km/h. A previsão do governo estadual é de que a instalação dos trilhos de concreto e a construção das estações terminem em 2017.

Vibrações. Em março, o Estado percorreu a Linha 15-Prata. Chamou a atenção a forma como o trem vibra conforme desliza pelos trilhos. Segundo Sérgio Ejzenberg, mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), as composições não devem tremer para que a linha seja liberada para funcionar nos horários de pico.

"A vibração pode ter sido um dos problemas que precisaram ser resolvidos para começar a funcionar no horário de pico. Esse problema pode causar danos sérios tanto para a estrutura quanto para os vagões."

Para o especialista, o comissionamento da Linha 15-Prata demorou muito, e o trajeto entrará em operação comercial "saturado". "São Paulo é carente de metrô. Qualquer estação que seja inaugurada ou a ampliação de trechos e horários de funcionamento acabam atraindo passageiros que estão há décadas esperando."

A população da Vila Prudente aguarda com ansiedade o funcionamento do monotrilho em horário comercial. "Vai mudar a minha rotina, porque vou ganhar uns minutos a mais do dia, sem precisar perder tempo esperando o ônibus", diz a auxiliar administrativa Cláudia Santiago, de 49 anos. Ela acredita que o monotrilho permitirá uma economia de pelo menos 30 minutos em seu tempo de viagem até o trabalho.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Kassab nega corte à Linha 18-Bronze, mas admite alongamento de prazo

25/05/2015 - Diário do Gde ABC

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), garantiu que os repasses financeiros da União para auxiliar na construção da Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí), que ligará São Paulo ao Grande ABC, estão assegurados e não correm risco. Em encontro ontem com o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) e o secretário de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos de Santo André, Paulinho Serra (PSD), em sua residência na Capital, o pessedista negou que o bloqueio de verba do governo federal, de R$ 69,9 bilhões, atinja as obras no setor anunciadas na região, mas admitiu 'alongamento' de prazo. "O que vai acontecer é prolongamento do calendário, não haverá rompimento de compromissos ou intervenções."

Os maiores entraves em INVESTIMENTOS foram programados justamente na Pasta de Cidades, com R$ 17,2 bilhões, e no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de R$ 25,7 bilhões. Apesar do impasse orçamentário, Kassab reiterou, em entrevista ao Diário, que todas as promessas referidas "serão honradas" pelo Planalto. "Tudo aquilo que ficou estabelecido da nossa parte para Santo André, São Bernardo e São Caetano neste sentido continuará mantido, só que haverá alongamento em algumas coisas (áreas). Nós honraremos. E certamente o aporte terá novo cronograma", ponderou, sem estipular período. Há acordo por transferência de R$ 400 milhões, do OGU (Orçamento Geral da União), via PAC, para o modal – a aplicação total é de R$ 4,26 bilhões.

A declaração de Kassab se dá em momento de desconfiança sobre a manutenção dos projetos fixados em parceria com o governo Dilma Rousseff (PT), que adotou a medida de contingenciamento das despesas na tentativa de alcançar meta de superavit primário. Ao comentar o congelamento de montante federal e minimizando o impacto da iniciativa, o ministro mencionou que há cálculo estimado de R$ 800 bilhões de INVESTIMENTO em oito anos, entre quantia proveniente de investimento público e privado, incluindo o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Morando acentuou que as palavras de Kassab são fundamentais para tirar qualquer dúvida quanto ao acordo. Para o tucano, o ministro deixou claro que, no que depender da Pasta dele, vai contribuir no que for necessário para sair a liberação. "Saímos da reunião com a confirmação de que não existirá corte aos projetos de Mobilidade Urbana do Grande ABC. Isso é muito importante para garantir a execução do plano. O que ele ponderou é sobre a protelação do prazo, o que deve adiar o início de obras", frisou.

As intervenções estavam previstas para começar em junho, conforme acerto no passado. Por outro lado, há ainda imbróglio sobre o empréstimo requerido pelo governo do Estado junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), no valor de R$ 1,276 bilhão, que não se concretizou. Em contrapartida, a instituição descarta barreira e afirmou que o pleito ao aporte encontra-se em processo regular de análise. "O Kassab também ficou de verificar essa questão", disse o deputado.

A gestão estadual trabalha com entrega do monotrilho até o fim de 2018. Paulinho citou a reprogramação do repasse ao projeto como sinal de que há compromisso com a realização das obras. "O ministro foi categórico de que as intervenções não correm risco. Essa demonstração nos deixa tranquilos, porque gerou insegurança, como havia no Poupatempo (de serviços, inaugurado em Santo André na semana passada)."

REFORMA DE ESTAÇÕES

Kassab ratificou que o INVESTIMENTO de R$ 590 milhões da Pasta federal para reforma das estações da Linha 10-Turquesa, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), será liberado "assim que o Estado solucionar as pendências" de titularidade, licenciamento e engenharia. "Falta documentação para encaminhar o projeto." Conforme reportagem publicada ontem pelo Diário, burocracia ainda atrasa as intervenções. Proposta deveria ter iniciado em 2014.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Consórcio acelera projeto metroviário da Linha 18 em SP

07/12/2014 - O Estado de S. Paulo

O Consórcio ABC Integrado, que conquistou a concessão da Linha 18 (Bronze) da Rede Metroviária de São Paulo, ainda aguarda o início da vigência do contrato para começar as obras do monotrilho. Mas enquanto a declaração de início do prazo de vigência do contrato não ocorre, o grupo, liderado pela Primav, do grupo CR Almeida, e com participação da Cowan, Encalso e a argentina Benito Roggio, já encaminha processos em várias frentes, visando a acelerar a construção. Com isso, a estimativa é que as obras possam ser iniciadas ainda no primeiro semestre do ano que vem.

O diretor Financeiro da CR Almeida, João Alberto Bernacchio, informou que a companhia já iniciou os trabalhos de elaboração de projeto executivo, além de ter contratado um assessor para as desapropriações necessárias e já estar em negociações para o financiamento. "A rigor, o projeto executivo deveria ser elaborado apenas após a eficácia do contrato, mas a antecipação desse trabalho pode permitir o início das obras dois a três meses após a eficácia, enquanto o contrato prevê um ano", disse.

Conforme Bernacchio, esse é um dos primeiros contratos de concessão em que há uma cláusula de eficácia, que prevê o início da vigência do prazo apenas após uma "etapa preliminar", durante a qual poder concedente e consórcio precisam cumprir determinadas atividades formais. Essa fase tem duração prevista de seis meses, prorrogáveis por mais seis. Como o contrato foi assinado em agosto, a estimativa é de que a vigência será declarada em fevereiro. "Nos antecipamos porque acreditamos que estará tudo certo", disse.

Desde o início, o consórcio afirma que pretende antecipar a conclusão das obras que, segundo o contrato, tem prazo máximo de quatro anos. A antecipação permitiria adiantar o início das operações, e consequentemente as receitas, garantindo maior rentabilidade para a concessionária. O consórcio foi o único a apresentar proposta pelo projeto, uma concessão patrocinada (PPP), exigindo um valor de contraprestação de R$ 315,9 milhões, com um deságio de 0,27% em relação ao valor máximo permitido.

Financiamento

Entre as atividades que o consórcio precisa realizar até fevereiro para obter a eficácia está a apresentação de um plano preliminar de desapropriação e um plano de financiamento detalhado da concessão, indicando as fontes de todos os recursos, próprios e de terceiros, que suportarão os investimentos em obras civis, sistemas e material rodante, assim como demais despesas da fase de implantação da linha.

Em contrapartida, o governo paulista precisa, entre outras atividades, apresentar a estruturação financeira definida do fluxo de aportes, abrangendo os recursos provenientes do Orçamento Geral da União e a aprovação do contrato de financiamento do BNDES.

A Linha 18 tem custo estimado de R$ 4,2 bilhões, dos quais R$ 3,8 bilhões no projeto e outros R$ 406 milhões em desapropriações. Do total, R$ 2,335 bilhões serão custeados pelo Estado de São Paulo e o governo federal contribuirá com cerca de R$ 400 milhões provenientes do PAC 2, para as desapropriações.

O BNDES deverá atuar como financiador, seja do aporte público seja do investidor privado, em um valor global que não deve superar os 70% do custo do projeto. Segundo o diretor da CR Almeida, a Linha 18 está em fase final de enquadramento no banco, o que deve ser concluído ainda este ano. Bernacchio comentou que, além do empréstimo do BNDES, a intenção do consórcio é obter um empréstimo dedicado para o sistema rodante, possivelmente no mercado externo, uma vez que parte dos equipamentos deverá ser importada.

Além disso, o grupo pretende ir a mercado, com uma emissão de debêntures que pode ser feita já em 2015. Ele indicou que a captação poderia somar R$ 400 milhões. "Mas ainda estamos em conversas preliminares, não tem nada definido", salientou. O BTG Pactual atua como assessor financeiro do consórcio.

A Linha 18 terá 14,9 quilômetros de vias e 13 estações, e deve interligar os municípios de São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo ao sistema metroferroviário paulistano por meio de integração na Estação Tamanduateí (Linha 2 - Verde do Metrô e Linha 10 - Turquesa da CPTM).


Deputada solicita extensão da Linha 18 do metrô de SP

21/05/2015 - Assembleia Legislativa do Estado de S. Paulo

Vanessa Damo (PMDB) esteve na manhã de terça-feira, 19/5, com o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, para solicitar a extensão do Metrô para a microrregião de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

No encontro, a parlamentar destacou a importância do sistema metroviário para esses três municípios que possuem população estimada em 620 mil pessoas. "Os usuários ainda são dependentes apenas da Linha 10-Turquesa da CPTM. Pedi ao secretário que seja feito estudo para estender a Linha 18-Bronze, que vai até Santo André, para Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra", afirmou.

A previsão do início das obras da Linha 18-Bronze é agosto de 2016. "O pedido da deputada é importantíssimo para atender a região que é bastante populosa. Vamos verificar a possibilidade", afirmou o secretário Clodoaldo.

Ainda sobre as obras metroviárias, Vanessa solicitou estudo de viabilidade para construir um braço do Monotrilho (Linha 15-Prata) a partir da Estação Jacu-Pêssego chegando até Mauá. "Seriam três estações: Oratório, Paranavaí e Centro de Mauá", explicou a deputada.

O Expresso ABC, trem com menos paradas e com via paralelo à Linha 10-Turquesa, foi outra pauta da reunião. "A população do Grande ABC nos cobra muito sobre esse trem que chegaria na Estação da Luz em até 20 minutos. Acredito que essa obra iria desafogar o fluxo, que é de 400 mil passageiros por dia", completou Vanessa. 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Geraldo Alckmin diz que vai levar monotrilho até Paraisópolis

27/04/2015 - Portal IG

O governador Geraldo Alckmin recebeu, nesta sexta-feira (24), representantes da Paraisópolis no Palácio do Governo. Durante o encontro, ele ratificou o comprimisso de levar o monotrilho até a segunda maior favela de São Paulo.

A reunião entre o governador e o líder do movimento #EuAmoParaisópolis, Gilson Rodrigues, foi para debater questões relacionadas ao atraso do processo de construção da linha 17-Ouro do metrô. A obra deve melhorar o sistema de transporte público na região do Morumbi, onde a comunidade fica localizada.

Outro assunto tratado foi os projetos de urbanização da Paraisópolis, que incluem moradia popular da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e saneamento básico, que estão paralisados.

terça-feira, 31 de março de 2015

Monotrilho deve levar um ano para operar em horário integral

31/03/2015 - O Estado de SP

SÃO PAULO - O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou na manhã desta segunda-feira, 30, que o primeiro trecho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo terá seu horário de funcionamento ampliado para 12 horas diárias ainda em abril. Mas o funcionamento integral da estrutura só ocorrerá em agosto, ou seja, um ano após o governador Geraldo Alckmin (PSDB) entregar a obra. Na época, ele concorria à reeleição.

Com isso, o ramal passará a funcionar das 7h às 19h ainda neste mês. Hoje, o percurso de 2,9 km entre as Estações Vila Prudente e Oratório só ocorre das 9h às 14h. Esse trecho do monotrilho foi aberto ao público no fim de agosto de 2014, mas ainda segue fechado durante a maior parte do dia.

Pelissioni alegou problemas de fornecimento elétrico para justificar a demora de mais de sete meses para a entrega total das duas primeiras estações da Linha 15. Uma das promessas do governo estadual para a construção de monotrilhos era o menor tempo de execução da obra. Mas a construção da Linha 15 começou em 2010.

"Temos duas empresas fazendo serviços para que possamos estender o horário. Primeiro, é a (fabricante de trens canadense) Bombardier, que está  comissionando quatro trens para que a gente possa fazer a operação por 12 horas", disse o secretário. "Isso está sendo concluído nos primeiros dias de abril. E nós temos um problema lá com a questão da energia, que é um contrato (entre) Siemens e MPE. A Siemens oferece equipamentos e a MPE é que faz serviços de ligações de energia. A MPE está com problemas, vocês estão acompanhando a Operação Lava Jato."

Com isso, de acordo com ele, a Siemens está assumindo os serviços da parceira de consórcio. A Siemens foi a empresa que revelou a existência do cartel no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 1998 e 2008 (durante os governos dos tucanos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra). Ela é investigada pelo Ministério Público Estadual e seu ex-presidente no Brasil acabou indiciado pela Polícia Federal.

"Até o fim de abril, queremos colocar ali em operação comercial", disse ainda Pelissioni. Questionado, no entanto, se a operação já será comercial plena, ou seja, das 4h40 à meia-noite, Pelissioni disse que não.

"É o horário de 12 horas, das 7h às 19h. depois, a gente tem um outro plano de expansão para até agosto", afirmou Pelissioni. A Linha 15 terá 26,6 km de extensão, entre a Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste, ao custo de RS 5,5 bilhões.

Linha 4. O governador Alckmin afirmou durante evento de chegada de um tatuzão à área da futura Estação AACD-Servidor, na zona sul, que há multa prevista para o consórcio Ixolux-Corsán-Corviam, responsável pela construção da Linha 4-Amarela, que está com as obras praticamente paradas desde novembro do ano passado. O tucano, porém, não informou qual é o valor da multa.

Na semana retrasada, numa reunião entre o governo, o Banco Mundial (um dos financiadores do empreendimento) e o consórcio, chegou-se à conclusão de que o consórcio ainda tocaria a construção das Estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire. As outras duas estações que faltam ser construídas no ramal (São Paulo-Morumbi e Vila Sônia) necessitarão do lançamento de um novo edital por parte do governo, o que deve ocorrer até junho.

"Tem multa e tem garantia. O que ficou acertado com o Banco Mundial? Duas estações que estão bastante adiantadas (Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire), ela (o consórcio) terminaria. Teria este mês de abril (para recomeçar as obras). Não é para enrolar, é para pegar para valer a obra, pegar rápido e terminar. E nós vamos licitar as outras duas, que é (São Paulo-)Morumbi e Vila Sônia", disse Alckmin, que não informou o valor da multa.

Os dois contratos assinados em 2012 com o Isolux-Corsán-Corviam para a segunda fase da Linha 4 custam R$ 550 milhões. O consórcio alegou que o Metrô deixou de fornecer projetos necessários à continuidade das obras. O Metrô, por sua vez, sempre culpou apenas o consórcio pela redução do ritmo das obras. Agora, a Linha 4-Amarela só deve ficar pronta em 2018, conforme um cronograma apresentado nesta segunda-feira pelo secretário Pelissioni. Quando o ramal começou a ser construído, em 2004, o prazo chegou a ser anunciado para 2010.

Linha 5. No caso da expansão da Linha 5-Lilás, Alckmin promete agora entregá-la em, sua maior parte, em 2017, no trecho que vai da Estação Alto da Boa Vista a Chácara Klabin. Das paradas que estão nesse segmento, apenas a Campo Belo ficará para o ano seguinte, por envolver "grande interferência", segundo Alckmin. A expansão da Linha 5 já chegou a ser prometida para 2015.

terça-feira, 10 de março de 2015

Monotrilho só ficará pronto em 2017

08/03/2015 - Gazeta de Santo Amaro

Nessa semana o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissoni, informou que a linha 17 ouro do Monotrilho, ficará pronta apenas em 2017. Os motivos são as dificuldades nas obras do pátio de manutenção e manobras, que está sendo construído em cima do piscinão da avenida Roberto Marinho. Esta é a terceira vez que o Governo do estado prorroga a entrega do monotrilho, inicialmente prevista para 2014. 

"Temos mais de mil estacas em cima do piscinão para construir o pátio, é uma obra mais complicada", disse o secretário. As obras foram iniciadas em 2011, com a promessa que o monotrilho ficaria pronto para a copa realizada ano passado. Inicialmente o estádio do Morumbi iria sediar jogos do evento, mas a mudança para o Itaquerão contribuiu para a prorrogação da linha que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi, e também às estações da linha azul do Metrô. A expectativa é que quando a linha ficar pronta, em 2017, atenda cerca de 100 mil pessoas por dia e beneficie tanto os moradores do Morumbi, Paraisópolis, quanto os passageiros que usam a linha 5 Lilás da CPTM e passam pela Marginal Pinheiros, todo o corredor da Roberto Marinho e linha Azul do Metrô.

Fonte: Gazeta de Santo Amaro
Publicada em:: 08/03/2015