29/08/2011 - Folha Blumenauense
A presença de conteúdo nacional na fabricação dos monotrilhos que serão instalados em São Paulo e em Manaus pode chegar a R$ 3 bilhões. A cifra representa uma oportunidade para a indústria brasileira ser fornecedora de uma série de componentes que inclui fibras, alumínio, motores elétricos, condutores e softwares, disse o presidente da Associação Brasileira de Monotrilho (Abramon), Halan Moreira, que participou de um seminário na Federação das Indústrias (Fiesc), realizado nesta sexta-feira, dia 26, em Florianópolis.
O monotrilho é um sistema de transporte elevado, projetado para atender cidades que têm demanda de 100 mil a 500 mil passageiros por dia. No Brasil, há uma obra iniciada em São Paulo e outra, também na capital paulista, prevista para começar em 40 dias. Até novembro deve se iniciar a construção da linha para operação do sistema em Manaus. Juntas, as obras das duas cidades somam em torno de R$ 6 bilhões já licitados. Desse total, cerca de 50% serão usados para a produção dos monotrilhos, onde se encontram as oportunidades para a indústria, e o restante será destinado às obras públicas.
As três maiores empresas fabricantes de monotrilho no mundo, sediadas no Canadá, Japão e Malásia, estão se instalando no Brasil para nacionalizar o produto. "Estamos procurando uma cadeia de fornecedores locais. Não faz sentido ter um monotrilho no Brasil e importar peças. O objetivo é que todos os componentes sejam produzidos no país", afirmou o presidente da Abramon.
Durante o encontro, que teve a participação de autoridades e de especialistas em mobilidade urbana, companhias catarinenses, potenciais fornecedoras, participaram de rodadas de negócios para conhecer os produtos que podem ser fornecidos.
Entre as grandes vantagens desse sistema está a segurança. O Japão utiliza desde a década de 60 e tem oito linhas operando sem nenhum incidente até hoje. Após o terremoto, o monotrilho foi o primeiro sistema que voltou a funcionar. A Malásia implantou há oito anos e já transportou mais de 180 milhões de passageiros sem nenhuma fatalidade. O valor da passagem na Malásia é 85 centavos, uma tarifa social que cobre os custos de toda a operação do sistema. A China tem quatro linhas em funcionamento.
O Brasil tem semelhanças com países asiáticos que não planejaram seu crescimento e avançaram rapidamente na última década. Malásia e China, por exemplo, optaram por alternativas que atendessem de forma rápida e efetiva a demanda de locomoção dos passageiros. Para Moreira, a implantação do monotrilho é mais eficiente que a do BRT (Bus Rapid Transit), por exemplo, pelo fato de não competir com os carros, pois os monotrilhos operam em estruturas elevadas e não usam as já saturadas vias.
O especialista disse que o Brasil sempre é comparado com os países europeus. No entanto, é preciso lembrar que a Europa planejou o transporte de suas cidades ainda no final de 1880. "O Brasil não foi pensado e preparado do mesmo jeito", disse Halan.
"Qualquer sistema de transporte funciona quando é integrado a uma rede. Nenhum resolve sozinho. Todos têm sua vocação e espaço. O certo é planejar para escolher a demanda ideal para o corredor certo. Escolher modal de forma errada pode ser três vezes mais caro", finalizou Moreira.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
19/09/11 -Via Trólebus
O trem protótipo produzido pela Bombardier, que deve rodar na extensão da linha 2-Verde inicialmente entre Vila Prudente e Oratório, deve ser testado em março de 2012, na cidade de Kingstom, no Canadá. Em Julho do ano que vêm o primeiro monotrilho da linha de montagem Brasileiro deve ser finalizado na fábrica da empresa em Hortolândia, interior de São Paulo.
De acordo com Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente do Empreendimento Linha 2-Verde no trecho que deve operar em Monotrilho, o protótipo será testado exaustivamente porque trata-se de um sistema novo até para a Bombardier: “Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, afirma.
A extensão da Linha 2, quando completada, terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora/sentido no trajeto Vila Prudente – Cidade Tiradentes, beneficiando 500 mil usuários ao dia.
A implantação do sistema neste trajeto, percorrido por ônibus comum demora em média duas horas, mas com o monotrilho permitirá que os usuários façam o percurso em apenas 50 minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014, quando a linha chegará em São Mateus
O trem protótipo produzido pela Bombardier, que deve rodar na extensão da linha 2-Verde inicialmente entre Vila Prudente e Oratório, deve ser testado em março de 2012, na cidade de Kingstom, no Canadá. Em Julho do ano que vêm o primeiro monotrilho da linha de montagem Brasileiro deve ser finalizado na fábrica da empresa em Hortolândia, interior de São Paulo.
De acordo com Paulo Sérgio Amalfi Meca, gerente do Empreendimento Linha 2-Verde no trecho que deve operar em Monotrilho, o protótipo será testado exaustivamente porque trata-se de um sistema novo até para a Bombardier: “Estamos trabalhando para atender uma capacidade da ordem de 500 mil passageiros por dia, algo nunca realizado até o momento”, afirma.
A extensão da Linha 2, quando completada, terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora/sentido no trajeto Vila Prudente – Cidade Tiradentes, beneficiando 500 mil usuários ao dia.
A implantação do sistema neste trajeto, percorrido por ônibus comum demora em média duas horas, mas com o monotrilho permitirá que os usuários façam o percurso em apenas 50 minutos. O término da fase 1 do projeto está programado para acontecer em 2014, quando a linha chegará em São Mateus
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Monotrilho de SP será o de maior capacidade do mundo
15/09/2011 - R7
O monotrilho da linha 2 – Verde de São Paulo, que ligará a estação Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, será o de maior capacidade do mundo. A afirmação foi feita pelo gerente do empreendimento, Paulo Sérgio Meca, do Metrô, durante a 17ª Semana de Tecnologia Ferroviária na quarta-feira (14).
A linha terá capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora, em cada sentido, e um total de 500 mil pessoas por dia. De acordo com o consultor e mestre em engenharia de transportes Sergio Ejzenberg, a capacidade dos monotrilhos ficam em torno de 30 mil passageiros por hora por sentido.
Apesar de ter capacidade abaixo do metrô e de passar por uma das regiões mais populosas da capital paulista, Meca diz não acreditar que isso será um problema.
- Imagina-se que haverá outras alternativas de malha ferroviária, do próprio Metrô, como a linha Laranja.
Ao todo, serão 24,5 km de linha e a primeira fase, de Vila Prudente a Oratório (onde ficará o centro de operações) deverá estar pronta em 2013. O trecho que vai de Oratório a São Mateus deve estar pronto até o final de 2014. Já a previsão da conclusão para a última etapa, até Cidade Tiradentes, é até o final de 2016.
Os trens usarão tecnologia driverless (trens sem condutores) e estima-se que as estações abriguem, em média, seis passageiros por m². Atualmente, a linha Vermelha abriga 11 pessoas por m².
O primeiro trem do monotrilho, um protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, e servirá de modelo para a construção no Brasil, entrará em fase de testes em março do ano que vem.
Os demais carros serão fabricados em Hortolândia, no interior de São Paulo. De acordo com o diretor comercial da Bombardier, Eduardo Saccaro, empresa responsável pela produção do monotrilho, o primeiro deles deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.
Ainda segundo Saccaro, o custo de construção do monotrilho é, em média, de 40% a 50% mais barata que o metrô.
Apenas para fazer a adequação da fábrica, que já faz a reforma dos trens da linha 1 – Azul, a Bombardier investiu R$ 15 bilhões.
Parceria com o setor privado
Ainda de acordo com Meca, o Metrô avalia a possibilidade de fazer uma parceria público-privada para construção da linha. Segundo ele, o investimento do setor privado seria de R$ 1,8 bilhões.
O custo de construção total da linha, que ligará Vila prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, é de R$ 4,5 bilhões. Desses, R$ 2,7 bilhões já fazem parte dos contratos assinados.
Na parceria com o setor o privado, estaria incluso a construção das 15 estações da linha, além do fornecimento de sistemas elétricos, de sinalização e de controle. Também entrará nesse pacote, a implantação de escadas rolantes.
O protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, será testado em março do ano que vem. O primeiro carro fabricado no Brasil deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.
O monotrilho da linha 2 – Verde de São Paulo, que ligará a estação Vila Prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, será o de maior capacidade do mundo. A afirmação foi feita pelo gerente do empreendimento, Paulo Sérgio Meca, do Metrô, durante a 17ª Semana de Tecnologia Ferroviária na quarta-feira (14).
A linha terá capacidade para transportar 40 mil passageiros por hora, em cada sentido, e um total de 500 mil pessoas por dia. De acordo com o consultor e mestre em engenharia de transportes Sergio Ejzenberg, a capacidade dos monotrilhos ficam em torno de 30 mil passageiros por hora por sentido.
Apesar de ter capacidade abaixo do metrô e de passar por uma das regiões mais populosas da capital paulista, Meca diz não acreditar que isso será um problema.
- Imagina-se que haverá outras alternativas de malha ferroviária, do próprio Metrô, como a linha Laranja.
Ao todo, serão 24,5 km de linha e a primeira fase, de Vila Prudente a Oratório (onde ficará o centro de operações) deverá estar pronta em 2013. O trecho que vai de Oratório a São Mateus deve estar pronto até o final de 2014. Já a previsão da conclusão para a última etapa, até Cidade Tiradentes, é até o final de 2016.
Os trens usarão tecnologia driverless (trens sem condutores) e estima-se que as estações abriguem, em média, seis passageiros por m². Atualmente, a linha Vermelha abriga 11 pessoas por m².
O primeiro trem do monotrilho, um protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, e servirá de modelo para a construção no Brasil, entrará em fase de testes em março do ano que vem.
Os demais carros serão fabricados em Hortolândia, no interior de São Paulo. De acordo com o diretor comercial da Bombardier, Eduardo Saccaro, empresa responsável pela produção do monotrilho, o primeiro deles deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.
Ainda segundo Saccaro, o custo de construção do monotrilho é, em média, de 40% a 50% mais barata que o metrô.
Apenas para fazer a adequação da fábrica, que já faz a reforma dos trens da linha 1 – Azul, a Bombardier investiu R$ 15 bilhões.
Parceria com o setor privado
Ainda de acordo com Meca, o Metrô avalia a possibilidade de fazer uma parceria público-privada para construção da linha. Segundo ele, o investimento do setor privado seria de R$ 1,8 bilhões.
O custo de construção total da linha, que ligará Vila prudente a Cidade Tiradentes, na zona leste da capital, é de R$ 4,5 bilhões. Desses, R$ 2,7 bilhões já fazem parte dos contratos assinados.
Na parceria com o setor o privado, estaria incluso a construção das 15 estações da linha, além do fornecimento de sistemas elétricos, de sinalização e de controle. Também entrará nesse pacote, a implantação de escadas rolantes.
O protótipo que será fabricado em Kingston, no Canadá, será testado em março do ano que vem. O primeiro carro fabricado no Brasil deverá ficar pronto entre junho e julho de 2012.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Notícias da Imprensa
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Construtoras aderem ao monotrilho
05/09/2011 - Brasil Econômico
As licitações de trens monotrilho têm se mostrado um bom filão de negócios para as grandes construtoras do país. Os projetos não são tão vultosos como a construção de metrô, mas demandam mais obras de construção civil que corredores de ônibus ou VLTs (bondes modernos). Isso porque os trens monotrilho correm sobre vigas de concreto suspensas.
Nos contratos fechados até agora no país, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Queiroz Galvão foram as vencedoras e saem na frente no desenvolvimento de conhecimento na área. Segundo as companhias fabricantes dos trens monotrilho, a produção das vigas demanda tecnologias específicas, diferentes da usada na construção de prédios e outras obras de infraestrutura. Além delas, é preciso construir estações elevadas.
Só na linha 17 do metrô de São Paulo, serão 17 dessas estações, que ficarão a cargo da An drade Gutierrez e de suas parceiras nas obras. Todas as linhas de monotrilho em estudo, ou já consideradas pelo governo paulista nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab, somam mais de 100 quilômetros, extensão que supera a atual rede do metrô paulistano.
Não é pouco dinheiro em jogo. Do projeto paulista de extensão da linha 2, por exemplo, orçado em R$ 2,64 bilhões, a Queiroz Galvão e OAS deverão ficar com pouco mais de R$1 bilhão. Outras companhias com interesse neste mercado são Galvão, Odebrecht e Camargo Corrêa.
O andamento dos projetos em São Paulo nos próximos anos será um bom indicador do futuro deste mercado, avaliam executivos como Hilmy Zaini, presidente da Scomi no Brasil. Para ele, caso o modelo faça sucesso na capita paulista, as portas provavelmente se abrirão em outras cidades do país e, em seguida, na América Latina — algo que as construtoras brasileiras que já operam na região poderão aproveitar para ampliar suas receitas e seu portfólio de atuação em países vizinhos.
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Construtoras aderem ao monotrilho
05/09/2011 - Brasil Econômico
As licitações de trens monotrilho têm se mostrado um bom filão de negócios para as grandes construtoras do país. Os projetos não são tão vultosos como a construção de metrô, mas demandam mais obras de construção civil que corredores de ônibus ou VLTs (bondes modernos). Isso porque os trens monotrilho correm sobre vigas de concreto suspensas.
Nos contratos fechados até agora no país, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Queiroz Galvão foram as vencedoras e saem na frente no desenvolvimento de conhecimento na área. Segundo as companhias fabricantes dos trens monotrilho, a produção das vigas demanda tecnologias específicas, diferentes da usada na construção de prédios e outras obras de infraestrutura. Além delas, é preciso construir estações elevadas.
Só na linha 17 do metrô de São Paulo, serão 17 dessas estações, que ficarão a cargo da An drade Gutierrez e de suas parceiras nas obras. Todas as linhas de monotrilho em estudo, ou já consideradas pelo governo paulista nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab, somam mais de 100 quilômetros, extensão que supera a atual rede do metrô paulistano.
Não é pouco dinheiro em jogo. Do projeto paulista de extensão da linha 2, por exemplo, orçado em R$ 2,64 bilhões, a Queiroz Galvão e OAS deverão ficar com pouco mais de R$1 bilhão. Outras companhias com interesse neste mercado são Galvão, Odebrecht e Camargo Corrêa.
O andamento dos projetos em São Paulo nos próximos anos será um bom indicador do futuro deste mercado, avaliam executivos como Hilmy Zaini, presidente da Scomi no Brasil. Para ele, caso o modelo faça sucesso na capita paulista, as portas provavelmente se abrirão em outras cidades do país e, em seguida, na América Latina — algo que as construtoras brasileiras que já operam na região poderão aproveitar para ampliar suas receitas e seu portfólio de atuação em países vizinhos.
SP avalia monotrilho e trem na Raposo Tavares
07/09/2011 - Veja/Agência Estado
O trecho de vinte quilômetros da Rodovia Raposo Tavares que liga São Paulo a Cotia poderá ganhar seis pistas de cada lado (o dobro do número atual), um monotrilho suspenso no canteiro central, trens rápidos e um túnel. O trajeto também poderá ser contemplado com sensores que substituem cabines de pedágio e cobram a tarifa conforme a distância percorrida por cada veículo. Ao custo de 1,5 bilhão de reais, o projeto futurista figura na lista de estudos da Agência Reguladora de Transportes (Artesp). Seu objetivo: resolver um dos gargalos mais problemáticos de São Paulo.
A proposta foi apresentada ao governo do estado pela concessionária CCR, que mantém nove concessões de estradas, entre elas o Rodoanel e os sistemas Castelo Branco-Raposo Tavares e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considerou a ideia viável e a enviou para a análise da Artesp. Só há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho São Paulo-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.
Líderes políticos de Cotia foram informados sobre o plano. Os representantes da CCR destacaram que a proposta inclui a integração da Raposo Tavares com a Marginal do Pinheiros, por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Avenida Eusébio Matoso.
As associações de moradores encomendaram um estudo específico sobre o monotrilho, que não foi muito detalhado pela CCR. A pesquisa será encaminhada à Secretaria de Logística e Transportes, pois considera que a ampliação da estrutura rodoviária precisa ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo.
De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô exige investimentos entre 160 e 380 milhões de reais por quilômetro, o monotrilho tem custo entre 70 e 130 milhões de reais.
Clique e acesse com seu usuário para ter todos os recur
07/09/2011 - Veja/Agência Estado
O trecho de vinte quilômetros da Rodovia Raposo Tavares que liga São Paulo a Cotia poderá ganhar seis pistas de cada lado (o dobro do número atual), um monotrilho suspenso no canteiro central, trens rápidos e um túnel. O trajeto também poderá ser contemplado com sensores que substituem cabines de pedágio e cobram a tarifa conforme a distância percorrida por cada veículo. Ao custo de 1,5 bilhão de reais, o projeto futurista figura na lista de estudos da Agência Reguladora de Transportes (Artesp). Seu objetivo: resolver um dos gargalos mais problemáticos de São Paulo.
A proposta foi apresentada ao governo do estado pela concessionária CCR, que mantém nove concessões de estradas, entre elas o Rodoanel e os sistemas Castelo Branco-Raposo Tavares e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considerou a ideia viável e a enviou para a análise da Artesp. Só há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho São Paulo-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.
Líderes políticos de Cotia foram informados sobre o plano. Os representantes da CCR destacaram que a proposta inclui a integração da Raposo Tavares com a Marginal do Pinheiros, por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Avenida Eusébio Matoso.
As associações de moradores encomendaram um estudo específico sobre o monotrilho, que não foi muito detalhado pela CCR. A pesquisa será encaminhada à Secretaria de Logística e Transportes, pois considera que a ampliação da estrutura rodoviária precisa ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo.
De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô exige investimentos entre 160 e 380 milhões de reais por quilômetro, o monotrilho tem custo entre 70 e 130 milhões de reais.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
MPE montará trens para monotrilho
17/08/2011 - Valor Econônico
Em parceria com a malaia Scomi, Abreu Filho, diretor da MPE, planeja produzir 24 trens para atender um contrato firmado com o Metrô de São Paulo
O grupo brasileiro MPE e a malaia Scomi estão apostando na produção, no Brasil, de trens para monotrilhos. Juntas as empresas vão construir uma fábrica no Rio para produzir 24 trens dentro de um contrato de R$ 1,35 bilhão para a linha 17 do metrô de São Paulo, a ser operada por monotrilho. Trata-se de um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.
A MPE vai aproveitar área com 50 mil metros quadrados que tem em distrito industrial da zona oeste do Rio, às margens da Avenida Brasil, principal acesso rodoviário à cidade, para instalar a fábrica. Ali o grupo tem galpões que serão reformados e ampliados. O investimento para instalar a primeira linha de montagem será de R$ 15 milhões, número que poderá aumentar em 66%, chegando a R$ 25 milhões, dependendo da demanda do mercado nacional por monotrilhos. Scomi e MPE estão envolvidos em outro consórcio para implantar monotrilho em Manaus (AM).
A unidade vai produzir as "caixas" de alumínio dos carros dos monotrilhos e também poderá fazer a integração dos demais equipamentos que compõem o trem. Dali o veículo vai sair pronto com um índice de nacionalização que vai começar em 30% e deve chegar a 60%. Mas existe também a possibilidade de terminar a integração industrial dos trens nas cidades onde vão operar.
No contrato para a linha 17 do Metrô de São Paulo, serão produzidos 72 carros. Cada trem é formado por três carros e pode transportar, no total, 400 passageiros, disse Adagir Abreu Filho, diretor da MPE Montagens e Projetos Especiais. No total, a linha 17 prevê transportar 252 mil passageiros por dia a partir de 2015. A assessoria do Metrô informou ontem que os prazos do projeto estão mantidos.
A MPE e a Scomi entraram no projeto do monotrilho da linha 17 no Consórcio Integração, liderado pela Andrade Gutierrez e do qual também participa a CR Almeida. Do valor total do contrato de R$ 1,35 bilhão, R$ 250 milhões referem-se à construção dos trens que terão de ser entregues em 30 meses, disse Abreu Filho. A diferença, de R$ 1,1 bilhão, relaciona-se a obras civis do projeto. Segundo o Metrô, o valor total do investimento na linha 17 será de R$ 3,1 bilhões.
Abreu Filho disse que o contrato com o Consórcio Integração exclui algumas obras e equipamentos, como construção das estações de passageiros e o fornecimento de sistemas de energia e parte das telecomunicações necessárias à operação do monotrilho. Daí que o investimento na linha 17 seja superior ao valor do contrato com o consórcio.
O primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da linha 9 da CPTM está prevista para 2014. O restante da linha deve ser entregue até meados de 2015, segundo o Metrô. O Metrô também irá valer-se do monotrilho nas obras de prolongamento da linha 2, com previsão de entrega em 2013 e investimento de R$ 263,3 milhões. Esse trecho está a cargo das empresas Queiroz Galvão, OAS e Bombardier.
Halan Moreira, representante da Scomi no Brasil, disse que a empresa tem acordo comercial com a MPE que poderá evoluir para joint venture. Segundo ele, a produção dos trens para monotrilhos poderá ser toda concentrada no Rio. Mas existe a possibilidade, dependendo da obtenção de incentivos fiscais, de ter outras duas unidades: em São Paulo, responsável pela montagem dos sistemas de transmissão do motor, caixa de marcha e freios; e em Manaus, que ficaria a cargo de sistemas de informação, como circuitos.
Moreira disse que o investimento de R$ 15 milhões na fábrica do Rio considera a instalação de uma linha de montagem para operar em um turno com capacidade de produzir 60 carros por ano. Se a demanda justificar, poderiam ser investidos mais R$ 10 milhões em outras duas linhas de produção na unidade. O executivo afirmou ainda que as duas fábricas de componentes, em São Paulo e em Manaus, exigiriam outros R$ 10 milhões.
Segundo ele, consórcio formado por CR Almeida, Serveng, Mendes Junior e Scomi, tendo a MPE como parceira, apresentou melhor oferta para construção de um monotrilho em Manaus. O investimento no projeto é estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão. A MPE também tem interesse em desenvolver o monotrilho no Rio de Janeiro.
Em parceria com a malaia Scomi, Abreu Filho, diretor da MPE, planeja produzir 24 trens para atender um contrato firmado com o Metrô de São Paulo
O grupo brasileiro MPE e a malaia Scomi estão apostando na produção, no Brasil, de trens para monotrilhos. Juntas as empresas vão construir uma fábrica no Rio para produzir 24 trens dentro de um contrato de R$ 1,35 bilhão para a linha 17 do metrô de São Paulo, a ser operada por monotrilho. Trata-se de um sistema de transporte que circula em vias elevadas com os carros movidos a propulsão elétrica sobre pneus de borracha.
A MPE vai aproveitar área com 50 mil metros quadrados que tem em distrito industrial da zona oeste do Rio, às margens da Avenida Brasil, principal acesso rodoviário à cidade, para instalar a fábrica. Ali o grupo tem galpões que serão reformados e ampliados. O investimento para instalar a primeira linha de montagem será de R$ 15 milhões, número que poderá aumentar em 66%, chegando a R$ 25 milhões, dependendo da demanda do mercado nacional por monotrilhos. Scomi e MPE estão envolvidos em outro consórcio para implantar monotrilho em Manaus (AM).
A unidade vai produzir as "caixas" de alumínio dos carros dos monotrilhos e também poderá fazer a integração dos demais equipamentos que compõem o trem. Dali o veículo vai sair pronto com um índice de nacionalização que vai começar em 30% e deve chegar a 60%. Mas existe também a possibilidade de terminar a integração industrial dos trens nas cidades onde vão operar.
No contrato para a linha 17 do Metrô de São Paulo, serão produzidos 72 carros. Cada trem é formado por três carros e pode transportar, no total, 400 passageiros, disse Adagir Abreu Filho, diretor da MPE Montagens e Projetos Especiais. No total, a linha 17 prevê transportar 252 mil passageiros por dia a partir de 2015. A assessoria do Metrô informou ontem que os prazos do projeto estão mantidos.
A MPE e a Scomi entraram no projeto do monotrilho da linha 17 no Consórcio Integração, liderado pela Andrade Gutierrez e do qual também participa a CR Almeida. Do valor total do contrato de R$ 1,35 bilhão, R$ 250 milhões referem-se à construção dos trens que terão de ser entregues em 30 meses, disse Abreu Filho. A diferença, de R$ 1,1 bilhão, relaciona-se a obras civis do projeto. Segundo o Metrô, o valor total do investimento na linha 17 será de R$ 3,1 bilhões.
Abreu Filho disse que o contrato com o Consórcio Integração exclui algumas obras e equipamentos, como construção das estações de passageiros e o fornecimento de sistemas de energia e parte das telecomunicações necessárias à operação do monotrilho. Daí que o investimento na linha 17 seja superior ao valor do contrato com o consórcio.
O primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da linha 9 da CPTM está prevista para 2014. O restante da linha deve ser entregue até meados de 2015, segundo o Metrô. O Metrô também irá valer-se do monotrilho nas obras de prolongamento da linha 2, com previsão de entrega em 2013 e investimento de R$ 263,3 milhões. Esse trecho está a cargo das empresas Queiroz Galvão, OAS e Bombardier.
Halan Moreira, representante da Scomi no Brasil, disse que a empresa tem acordo comercial com a MPE que poderá evoluir para joint venture. Segundo ele, a produção dos trens para monotrilhos poderá ser toda concentrada no Rio. Mas existe a possibilidade, dependendo da obtenção de incentivos fiscais, de ter outras duas unidades: em São Paulo, responsável pela montagem dos sistemas de transmissão do motor, caixa de marcha e freios; e em Manaus, que ficaria a cargo de sistemas de informação, como circuitos.
Moreira disse que o investimento de R$ 15 milhões na fábrica do Rio considera a instalação de uma linha de montagem para operar em um turno com capacidade de produzir 60 carros por ano. Se a demanda justificar, poderiam ser investidos mais R$ 10 milhões em outras duas linhas de produção na unidade. O executivo afirmou ainda que as duas fábricas de componentes, em São Paulo e em Manaus, exigiriam outros R$ 10 milhões.
Segundo ele, consórcio formado por CR Almeida, Serveng, Mendes Junior e Scomi, tendo a MPE como parceira, apresentou melhor oferta para construção de um monotrilho em Manaus. O investimento no projeto é estimado em cerca de R$ 1,5 bilhão. A MPE também tem interesse em desenvolver o monotrilho no Rio de Janeiro.
domingo, 7 de agosto de 2011
Iniciativa privada irá operar o monotrilho da Linha 2
07/08/2011 -
O prolongamento da Linha 2-Verde, que será um monotrilho entre as Estações Vila Prudente e Cidade Tiradentes, vai ser operado por um grupo privado e não pelo Metrô - a exemplo do que ocorre na Linha 4-Amarela. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, informou ontem que pretende aprovar até o mês de outubro a inclusão do projeto como uma Parceria Público Privada (PPP).
Um dos motivos apontados para a opção pela PPP foi acelerar o processo de formação de profissionais, que vão trabalhar com tecnologias diferente das operadas pelo Metrô. "Nossa equipe é das melhores na questão operacional, mas criar um corpo técnico do início, para contratar, formar, demoraria muito. Então, vamos deixar para a iniciativa privada", diz Fernandes.
O grupo vencedor da licitação vai operar já o primeiro trecho do monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório, previsto inicialmente para o segundo semestre de 2013. As empresas também precisarão construir todas as demais estações.
O prolongamento da Linha 2-Verde terá 24,5 km e 17 estações. A segunda fase (até São Mateus) está prevista para o segundo semestre de 2014. Toda a linha, até Cidade Tiradentes, deve ficar pronta apenas em 2016. O projeto total está orçado em R$ 2,4 bilhões.
O prolongamento da Linha 2-Verde, que será um monotrilho entre as Estações Vila Prudente e Cidade Tiradentes, vai ser operado por um grupo privado e não pelo Metrô - a exemplo do que ocorre na Linha 4-Amarela. O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, informou ontem que pretende aprovar até o mês de outubro a inclusão do projeto como uma Parceria Público Privada (PPP).
Um dos motivos apontados para a opção pela PPP foi acelerar o processo de formação de profissionais, que vão trabalhar com tecnologias diferente das operadas pelo Metrô. "Nossa equipe é das melhores na questão operacional, mas criar um corpo técnico do início, para contratar, formar, demoraria muito. Então, vamos deixar para a iniciativa privada", diz Fernandes.
O grupo vencedor da licitação vai operar já o primeiro trecho do monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório, previsto inicialmente para o segundo semestre de 2013. As empresas também precisarão construir todas as demais estações.
O prolongamento da Linha 2-Verde terá 24,5 km e 17 estações. A segunda fase (até São Mateus) está prevista para o segundo semestre de 2014. Toda a linha, até Cidade Tiradentes, deve ficar pronta apenas em 2016. O projeto total está orçado em R$ 2,4 bilhões.
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