22/06/2012 - R7
O Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual recomendaram ao governo de São Paulo que anule a concorrência internacional para a construção da linha 17 – Ouro do Metrô, que será um monotrilho. A obra tem valor estimado de R$ 1,88 bilhões. Os órgãos recomendam ainda que seja realizada uma nova licitação com projeto básico adequado. À Caixa Econômica Federal foi recomendado a suspensão da concessão dos financiamentos pedidos pelo Estado de São Paulo e que não sejam liberados recursos para a obra até que sejam anulados a concorrência internacional e o contrato firmado com a vencedora.
De acordo com os MPF, o projeto básico da obra não foi elaborado, não podendo assim garantir o quanto será gasto. Além disso, o órgão abriu um inquérito para apurar eventuais irregularidades na obra, a qual, segundo o Ministério, "não demonstra, em tese, a capacidade de suprir as necessidades de transportes".
O MPF e o MP-SP também recomendaram que o governo paulista, em hipótese nenhuma, utilize-se do RDC (Regime Diferenciado de Contratações). Essa medida, só é aplicável para obras públicas de mobilidade urbana destinadas à realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014.
Também é recomendado que não se utilize a autorização para a ampliação do limite de endividamento, admitindo-se apenas a readequação do contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal para utilização de limite de contratação que não esteja vinculado à realização da Copa do Mundo 2014.
O Metrô e a secretaria de Transportes têm 30 dias para apresentar a documentação solicitada pelos MPs.
A linha
A primeira fase da linha Ouro, que irá do aeroporto à estação Morumbi da linha 9 - Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), terá 7,7 km de extensão e ficará pronta em 2014, para o início da Copa do Mundo. Esse primeiro trecho vai ter oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.
Já a segunda fase terá cinco estações: Panamby, Paraisópolis, Américo Maurano, estádio Morumbi e São Paulo/Morumbi, onde haverá ligação com a linha 4 - Amarela do Metrô. A terceira e última parte do ramal terá 3,5 km de extensão, ligando a estação Jardim Aeroporto à linha 1 - Azul do Metrô, na estação Jabaquara. As últimas estações serão Jabaquara, Hospital Saboia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista.
Leia também:
Prédio com 68 unidades está no caminho do monotrilho
quinta-feira, 28 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Metrô revê áreas na mira das desapropriações
19/06/2012 - Diário do Grande ABC
O projeto funcional elaborado pelo Metrô prevê a desapropriação de 51 áreas, que somam 200.876 metros quadrados.
Por Fábio Munhoz
O Metrô publicou no fim de semana edital para a contração de empresa de engenharia que fará a elaboração de cadastro individual dos imóveis a serem desapropriados em razão da construção da Linha 18-Bronze. O itinerário será operado por meio de monotrilho e fará a ligação de São Bernardo com a Capital, passando também por Santo André e São Caetano.
O projeto funcional elaborado pelo Metrô prevê a desapropriação de 51 áreas, que somam 200.876 metros quadrados. Agora, a empresa que vencer a licitação irá percorrer todos os imóveis para definir se terão mesmo de ser demolidos. A expectativa é de que esse processo reduza o número total de áreas.
As empresas interessadas na elaboração da lista de imóveis têm até o dia 1º de agosto para se manifestar. A abertura das propostas está prevista para o dia 3 do mesmo mês. Ainda não há previsão de investimentos.
O estudo é o primeiro passo para a construção do monotrilho, já que as desapropriações só podem ser feitas após a emissão de decreto de utilidade pública. Sem o documento, as obras não podem ser iniciadas.
Para tentar evitar as desapropriações dos novos condomínios residenciais na Avenida Aldino Pinotti, em São Bernardo, comissão com cerca de 250 pessoas se reuniu com representantes do Metrô e das secretarias estadual e municipal de transportes. "Fizemos a proposta para que o monotrilho passe pela Avenida Pereira Barreto, mas ainda não tivemos resposta", conta o analista de sistemas André Savoia, 30, um dos integrantes do movimento.
O trajeto da linha será definido após o dia 16 de julho, prazo para que as 12 empresas participantes do chamamento público lançado em fevereiro apresentem os estudos técnicos para a construção. A partir daí já será possível fazer a licitação para definir a empresa que irá executar as obras.
A expectativa do governo do Estado é de que os trabalhos comecem no início do ano que vem e o primeiro trecho, entre o Paço de São Bernardo e a Estação Tamanduateí, na Capital, seja entregue em 2015. O segundo trecho será a extensão da linha até o bairro Alvarenga e deve ficar pronto para 2016. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
A Linha 18-Bronze terá 20 quilômetros, 18 estações e quatro terminais integrados. Todo o trajeto será elevado e terá como base os corredores viários já existentes. O Metrô estima que, em pleno funcionamento, o monotrilho receberá 300 mil usuários por dia útil. As 20 composições terão intervalo médio de 166 segundos.
O projeto funcional elaborado pelo Metrô prevê a desapropriação de 51 áreas, que somam 200.876 metros quadrados.
Por Fábio Munhoz
O Metrô publicou no fim de semana edital para a contração de empresa de engenharia que fará a elaboração de cadastro individual dos imóveis a serem desapropriados em razão da construção da Linha 18-Bronze. O itinerário será operado por meio de monotrilho e fará a ligação de São Bernardo com a Capital, passando também por Santo André e São Caetano.
O projeto funcional elaborado pelo Metrô prevê a desapropriação de 51 áreas, que somam 200.876 metros quadrados. Agora, a empresa que vencer a licitação irá percorrer todos os imóveis para definir se terão mesmo de ser demolidos. A expectativa é de que esse processo reduza o número total de áreas.
As empresas interessadas na elaboração da lista de imóveis têm até o dia 1º de agosto para se manifestar. A abertura das propostas está prevista para o dia 3 do mesmo mês. Ainda não há previsão de investimentos.
O estudo é o primeiro passo para a construção do monotrilho, já que as desapropriações só podem ser feitas após a emissão de decreto de utilidade pública. Sem o documento, as obras não podem ser iniciadas.
Para tentar evitar as desapropriações dos novos condomínios residenciais na Avenida Aldino Pinotti, em São Bernardo, comissão com cerca de 250 pessoas se reuniu com representantes do Metrô e das secretarias estadual e municipal de transportes. "Fizemos a proposta para que o monotrilho passe pela Avenida Pereira Barreto, mas ainda não tivemos resposta", conta o analista de sistemas André Savoia, 30, um dos integrantes do movimento.
O trajeto da linha será definido após o dia 16 de julho, prazo para que as 12 empresas participantes do chamamento público lançado em fevereiro apresentem os estudos técnicos para a construção. A partir daí já será possível fazer a licitação para definir a empresa que irá executar as obras.
A expectativa do governo do Estado é de que os trabalhos comecem no início do ano que vem e o primeiro trecho, entre o Paço de São Bernardo e a Estação Tamanduateí, na Capital, seja entregue em 2015. O segundo trecho será a extensão da linha até o bairro Alvarenga e deve ficar pronto para 2016. O orçamento total previsto é de R$ 4,1 bilhões.
A Linha 18-Bronze terá 20 quilômetros, 18 estações e quatro terminais integrados. Todo o trajeto será elevado e terá como base os corredores viários já existentes. O Metrô estima que, em pleno funcionamento, o monotrilho receberá 300 mil usuários por dia útil. As 20 composições terão intervalo médio de 166 segundos.
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domingo, 17 de junho de 2012
Metrô adia prazo de entrega para estudos da Linha 18
15/06/2012 - Via Trólebus
A Companhia do Metrô prorrogou o prazo para que as 12 empresas interessadas na construção da Linha 18 – Bronze, apresentem estudos técnicos para o monotrilho que vai ligar São Paulo a São Bernardo do Campo. A data que vencia hoje foi adiada para o dia 16.
Ao todo, 12 empresas e consórcios participam da proposta de modelagem da PPP (Parceria Público-Privada). O chamamento público é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pela construção da linha.
Segundo previsões do Governo, as obras devem ter início no ano que vem e o primeiro trecho, que vai da estação Tamanduateí até a região central de São Bernardo, fique pronto até 2015. O trecho seguinte, que vai até o bairro Alvarenga, ficará para o ano de 2016. A estimativa é que a demanda inicial seja de 295 mil passageiros ao dia, que terão à disposição 20 composições. O intervalo previsto entre os trens é de 166 segundos.
São previstos gasto de R$ 4,1 bilhões, cujo parte vem do Governo Federal e parte do Estado. A linha terá 20 quilômetros, divididos entre 18 estações.
Por Renato Lobo
A Companhia do Metrô prorrogou o prazo para que as 12 empresas interessadas na construção da Linha 18 – Bronze, apresentem estudos técnicos para o monotrilho que vai ligar São Paulo a São Bernardo do Campo. A data que vencia hoje foi adiada para o dia 16.
Ao todo, 12 empresas e consórcios participam da proposta de modelagem da PPP (Parceria Público-Privada). O chamamento público é o primeiro passo para a licitação que vai escolher a empresa responsável pela construção da linha.
Segundo previsões do Governo, as obras devem ter início no ano que vem e o primeiro trecho, que vai da estação Tamanduateí até a região central de São Bernardo, fique pronto até 2015. O trecho seguinte, que vai até o bairro Alvarenga, ficará para o ano de 2016. A estimativa é que a demanda inicial seja de 295 mil passageiros ao dia, que terão à disposição 20 composições. O intervalo previsto entre os trens é de 166 segundos.
São previstos gasto de R$ 4,1 bilhões, cujo parte vem do Governo Federal e parte do Estado. A linha terá 20 quilômetros, divididos entre 18 estações.
Por Renato Lobo
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
Licença Ambiental para a segunda fase do monotrilho é liberada
09/06/2012 - Via Trólebus
A segunda fase da extensão da Linha 2 – Verde que vai ser por Monotrilho, acaba de ganhar a licença ambiental, concedida pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente São mais 6 km de extensão de ligação entre a região do Oratório até Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade. A previsão é que esse ramal – prometido inicialmente para 2012 – esteja operando integralmente apenas em 2015, com todas as 17 estações.
Segundo o jornal “O Estado de São Paulo” para liberar o início dos trabalhos, o órgão ambiental fez 39 exigências para o Metrô. Entre elas está a abertura de ciclovias por baixo de todo o trajeto do monotrilho e a construção de calçadas verdes nas principais avenidas por onde passará a obra, como a Professor Luís Inácio de Anhaia Mello e Sapopemba. Além disso, o Metrô terá de investir R$ 5,2 milhões em melhorias no Parque do Carmo, importante área verde dessa região da cidade. Novos parques e áreas de lazer na região de São Mateus também devem ser construídos.
A obra inteira está orçada em cerca de R$ 2,4 bilhões. Após o fim da construção, o Metrô sinalizou a opção de entregar a operação à iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A primeira fase do monotrilho, ligando as Estações Vila Prudente e Oratório, deverá ser entregue em 2013.
A segunda fase da extensão da Linha 2 – Verde que vai ser por Monotrilho, acaba de ganhar a licença ambiental, concedida pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente São mais 6 km de extensão de ligação entre a região do Oratório até Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade. A previsão é que esse ramal – prometido inicialmente para 2012 – esteja operando integralmente apenas em 2015, com todas as 17 estações.
Segundo o jornal “O Estado de São Paulo” para liberar o início dos trabalhos, o órgão ambiental fez 39 exigências para o Metrô. Entre elas está a abertura de ciclovias por baixo de todo o trajeto do monotrilho e a construção de calçadas verdes nas principais avenidas por onde passará a obra, como a Professor Luís Inácio de Anhaia Mello e Sapopemba. Além disso, o Metrô terá de investir R$ 5,2 milhões em melhorias no Parque do Carmo, importante área verde dessa região da cidade. Novos parques e áreas de lazer na região de São Mateus também devem ser construídos.
A obra inteira está orçada em cerca de R$ 2,4 bilhões. Após o fim da construção, o Metrô sinalizou a opção de entregar a operação à iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A primeira fase do monotrilho, ligando as Estações Vila Prudente e Oratório, deverá ser entregue em 2013.
Expresso Tiradentes recebe licença para 2ª fase
08/06/2012 - O Estado de São Paulo
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente concedeu ontem a licença ambiental para o início da segunda fase das obras do monotrilho da Linha 2-Verde. Essa nova etapa, de 6 km de extensão, vai ligar a região do Oratório até Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade. A previsão é que esse ramal - prometido inicialmente para 2012 - esteja operando integralmente apenas em 2015, com todas as 17 estações.
Para liberar o início dos trabalhos, o órgão ambiental fez 39 exigências para o Metrô. Entre elas está a abertura de ciclovias por baixo de todo o trajeto do monotrilho e a construção de calçadas verdes nas principais avenidas por onde passará a obra, como a Professor Luís Inácio de Anhaia Mello e Sapopemba. Além disso, o Metrô terá de investir R$ 5,2 milhões em melhorias no Parque do Carmo, importante área verde dessa região da cidade. Novos parques e áreas de lazer na região de São Mateus também devem ser construídos.
A primeira fase do monotrilho está sendo executada por um consórcio que inclui, além da Bombardier, as construtoras OAS e Queiroz Galvão. No total, a obra inteira está orçada em cerca de R$ 2,4 bilhões. Após o fim da construção, o Metrô sinalizou a opção de entregar a operação à iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A primeira fase do monotrilho, ligando as Estações Vila Prudente e Oratório, deverá ser entregue em 2013.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente concedeu ontem a licença ambiental para o início da segunda fase das obras do monotrilho da Linha 2-Verde. Essa nova etapa, de 6 km de extensão, vai ligar a região do Oratório até Cidade Tiradentes, no extremo leste da cidade. A previsão é que esse ramal - prometido inicialmente para 2012 - esteja operando integralmente apenas em 2015, com todas as 17 estações.
Para liberar o início dos trabalhos, o órgão ambiental fez 39 exigências para o Metrô. Entre elas está a abertura de ciclovias por baixo de todo o trajeto do monotrilho e a construção de calçadas verdes nas principais avenidas por onde passará a obra, como a Professor Luís Inácio de Anhaia Mello e Sapopemba. Além disso, o Metrô terá de investir R$ 5,2 milhões em melhorias no Parque do Carmo, importante área verde dessa região da cidade. Novos parques e áreas de lazer na região de São Mateus também devem ser construídos.
A primeira fase do monotrilho está sendo executada por um consórcio que inclui, além da Bombardier, as construtoras OAS e Queiroz Galvão. No total, a obra inteira está orçada em cerca de R$ 2,4 bilhões. Após o fim da construção, o Metrô sinalizou a opção de entregar a operação à iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A primeira fase do monotrilho, ligando as Estações Vila Prudente e Oratório, deverá ser entregue em 2013.
Debate sobre o monotrilho agita a Alesp
06/06/2012 - Metrô News
Audiência começou às 18h13 com a manifestação dos moradores que em coro reivindicavam já falei, vou repetir, é monotrilho que queremos aqui
por Marcela Fonseca
O assunto tem causado polêmica. A implantação do monotrilho na Zona Sul foi tema de audiência pública realizada na última semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Protestos e manifestações de torcidas contra e a favor marcaram a sessão. De um lado, moradores da comunidade de Paraisópolis defendendo a sua construção. Do outro, moradores de outros bairros e entidades da sociedade civil cobrando que seja expandido o Metrô.
A audiência começou às 18h13 com a manifestação dos moradores que em coro reivindicavam “eu já falei, vou repetir, é o monotrilho que queremos aqui”.
Eles se referiam à região do Morumbi que está em discussão para a construção do trecho 3 da Linha 17-Ouro, que ligará a futura estação São Paulo/Morumbi da Linha 4-Amarela do Metrô à estação Morumbi da CPTM.
Em protesto, os contrários à implantação revidaram com vaias. Em clima de amistoso de futebol, a audiência mostrou o quanto a população está dividida em relação à nova construção. “Estamos aqui para discutir qual o modal mais adequado. Precisamos ir direto ao assunto”, disse o deputado estadual Ricardo Izar (PSD), que solicitou a audiência na Alesp. Izar apontou inconstitucionalidade na construção do monotrilho, alegando que os recursos colocados à disposição foram destinados em consequência da Copa, que será no País em 2014. “Entendo que há aí uma inconstitucionalidade, já que não ficará pronto para a tempo para a Copa”, diz.
Líder comunitário pede monotrilho
Favorável à construção do monotrilho na Linha 17-Ouro, Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis, fez a defesa do sistema. Segundo ele, será útil para os trabalhadores.
“Estamos lutando por esse projeto, que é viável para a região e que vai atender a 500 mil pessoas por dia. Essa é uma solução que abre caminho para o Morumbi. É lá que a população tem dois, três veículos para fugir do rodízio (municipal de carros). Precisamos que rapidamente o monotrilho chegue à nossa região para ajudar 500 mil trabalhadores. Com o monotrilho vamos gastar 15 minutos para chegar à Avenida Paulista”, afirmou.
Horas antes, moradores fizeram manifestação na Praça Roberto Gomes Pedroso, em frente ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, no Morumbi.
Defenda São Paulo é contra a linha
Integrante do Movimento Defenda São Paulo, Márcia Varioletti durante a audiência pública enumerou alguns problemas do projeto do trecho 3, da Linha 17-Ouro. “Esse trecho apresenta falhas de planejamento. Há pouca informação sobre a obra, sua adequação. Usa-se no texto ‘deverá ter’ e não se esclarece os impactos, nem eficiência. Falta definição do traçado”, diz Márcia.
Contra o monotrilho e a favor do Metrô está a advogada Camila Barreto, do ‘Movimento Morumbi contra o monotrilho’. Segundo ela, o monotrilho não suportará a demanda da região. “Na Vila Andrade, até o fim do ano, 18 novos empreendimentos de uma única construtora serão inaugurados. São 1.450 novos apartamentos. Precisamos de Metrô”, defendeu.
O Sindicato dos Metroviários, por sua vez, faz restrições: os novos trens do Metrô não possuem condutor. “É insuficiente para o transporte de massa. Nos opomos principalmente porque querem implantá-lo sem que haja um operador”, diz o diretor do sindicato André Soares.k
Audiência começou às 18h13 com a manifestação dos moradores que em coro reivindicavam já falei, vou repetir, é monotrilho que queremos aqui
por Marcela Fonseca
O assunto tem causado polêmica. A implantação do monotrilho na Zona Sul foi tema de audiência pública realizada na última semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Protestos e manifestações de torcidas contra e a favor marcaram a sessão. De um lado, moradores da comunidade de Paraisópolis defendendo a sua construção. Do outro, moradores de outros bairros e entidades da sociedade civil cobrando que seja expandido o Metrô.
A audiência começou às 18h13 com a manifestação dos moradores que em coro reivindicavam “eu já falei, vou repetir, é o monotrilho que queremos aqui”.
Eles se referiam à região do Morumbi que está em discussão para a construção do trecho 3 da Linha 17-Ouro, que ligará a futura estação São Paulo/Morumbi da Linha 4-Amarela do Metrô à estação Morumbi da CPTM.
Em protesto, os contrários à implantação revidaram com vaias. Em clima de amistoso de futebol, a audiência mostrou o quanto a população está dividida em relação à nova construção. “Estamos aqui para discutir qual o modal mais adequado. Precisamos ir direto ao assunto”, disse o deputado estadual Ricardo Izar (PSD), que solicitou a audiência na Alesp. Izar apontou inconstitucionalidade na construção do monotrilho, alegando que os recursos colocados à disposição foram destinados em consequência da Copa, que será no País em 2014. “Entendo que há aí uma inconstitucionalidade, já que não ficará pronto para a tempo para a Copa”, diz.
Líder comunitário pede monotrilho
Favorável à construção do monotrilho na Linha 17-Ouro, Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis, fez a defesa do sistema. Segundo ele, será útil para os trabalhadores.
“Estamos lutando por esse projeto, que é viável para a região e que vai atender a 500 mil pessoas por dia. Essa é uma solução que abre caminho para o Morumbi. É lá que a população tem dois, três veículos para fugir do rodízio (municipal de carros). Precisamos que rapidamente o monotrilho chegue à nossa região para ajudar 500 mil trabalhadores. Com o monotrilho vamos gastar 15 minutos para chegar à Avenida Paulista”, afirmou.
Horas antes, moradores fizeram manifestação na Praça Roberto Gomes Pedroso, em frente ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, no Morumbi.
Defenda São Paulo é contra a linha
Integrante do Movimento Defenda São Paulo, Márcia Varioletti durante a audiência pública enumerou alguns problemas do projeto do trecho 3, da Linha 17-Ouro. “Esse trecho apresenta falhas de planejamento. Há pouca informação sobre a obra, sua adequação. Usa-se no texto ‘deverá ter’ e não se esclarece os impactos, nem eficiência. Falta definição do traçado”, diz Márcia.
Contra o monotrilho e a favor do Metrô está a advogada Camila Barreto, do ‘Movimento Morumbi contra o monotrilho’. Segundo ela, o monotrilho não suportará a demanda da região. “Na Vila Andrade, até o fim do ano, 18 novos empreendimentos de uma única construtora serão inaugurados. São 1.450 novos apartamentos. Precisamos de Metrô”, defendeu.
O Sindicato dos Metroviários, por sua vez, faz restrições: os novos trens do Metrô não possuem condutor. “É insuficiente para o transporte de massa. Nos opomos principalmente porque querem implantá-lo sem que haja um operador”, diz o diretor do sindicato André Soares.k
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Avenida na zona sul será bloqueada por dois anos para obras da linha 17 do Metrô
04/06/2012 - R7
Interdições na Jornalista Roberto Marinho começam neste segunda
Do R7
Divulgação/CET
Um trecho da avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista, ficará bloqueado pelos próximos dois anos para obras da linha 17 do Metrô/Monotrilho. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), parte das mudanças começa a valer nesta segunda-feira (4), em ambos os sentidos da via, no trajeto entre a avenida Portugal e a rua Princesa Isabel.
Nesta segunda-feira, a partir das 21h, duas faixas de rolamento serão interditadas no sentido marginal Pinheiros.
A CET informa que, durante as obras, os motoristas que trafegarem pela região serão desviados à direita para as outras três faixas de rolamento da via, conforme a imagem acima. Serão feitos os seguintes desvios:
Leia mais notícias de São Paulo
Veja a situação no trânsito de SP agora
- a partir da rua Gabrielle D’Annunzio, sentido Santo Amaro: à direita na rua Barão do Triunfo, à esquerda na rua Álvaro Luiz Roberto de Assunção, à direita na rua Princesa Isabel, à esquerda na rua Doutor Jesuíno Maciel, novamente à esquerda na avenida Portugal para atingir a avenida Jornalista Roberto Marinho.
Confira também
Rodoviárias receberão 614 mil no feriado
- a partir da avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido Washington Luís: à direita na rua Guaraiuva, à esquerda na rua Francisco Velho, à direita na avenida Portugal, à esquerda na rua Joaquim Nabuco, atingindo a avenida Washington Luís.
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Interdições na Jornalista Roberto Marinho começam neste segunda
Do R7
Divulgação/CET
Um trecho da avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista, ficará bloqueado pelos próximos dois anos para obras da linha 17 do Metrô/Monotrilho. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), parte das mudanças começa a valer nesta segunda-feira (4), em ambos os sentidos da via, no trajeto entre a avenida Portugal e a rua Princesa Isabel.
Nesta segunda-feira, a partir das 21h, duas faixas de rolamento serão interditadas no sentido marginal Pinheiros.
A CET informa que, durante as obras, os motoristas que trafegarem pela região serão desviados à direita para as outras três faixas de rolamento da via, conforme a imagem acima. Serão feitos os seguintes desvios:
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Veja a situação no trânsito de SP agora
- a partir da rua Gabrielle D’Annunzio, sentido Santo Amaro: à direita na rua Barão do Triunfo, à esquerda na rua Álvaro Luiz Roberto de Assunção, à direita na rua Princesa Isabel, à esquerda na rua Doutor Jesuíno Maciel, novamente à esquerda na avenida Portugal para atingir a avenida Jornalista Roberto Marinho.
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- a partir da avenida Jornalista Roberto Marinho, sentido Washington Luís: à direita na rua Guaraiuva, à esquerda na rua Francisco Velho, à direita na avenida Portugal, à esquerda na rua Joaquim Nabuco, atingindo a avenida Washington Luís.
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sábado, 2 de junho de 2012
Monotrilho em direção ao ABC
11/05/2012 - Associação Paulista de Empregados em Obras Públicas
A Linha 18 terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de 400 mil usuários na ligação Tamanduateí.
Com projeto de financiamento do Estado de São Paulo, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, o monotrilho Estação Tamanduateí-São Bernardo vai consumir recursos de R$ 4 bilhões: R$ 1,276 bilhão da Caixa Econômica Federal e mais R$ 400 milhões do Orçamento Geral da União. A contrapartida do Estado será de R$ 2,397 bilhões. Trata-se de uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade urbana, iniciativa do Governo federal.
A Linha 18-Bronze ligará importantes polos educacionais, com destaque para o Instituto Mauá de Tecnologia, Uniban, Faculdade de Medicina de Santo André, Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Fundação Santo André e Universidade Municipal de São Caetano do Sul. O trajeto será de 20 quilômetros, que deverão ser percorridos em 35 minutos. Estão previstas 19 estações, nos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli e Jardim Bom Pastor, em Santo André. Passará, ainda, por Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis e Alvarenga, em São Bernardo do Campo. A Linha 18 terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de 400 mil usuários na ligação Tamanduateí.
Em fevereiro, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) iniciou processo de Chamamento Público para interessados da iniciativa privada apresentar manifestação de interesse em realizar estudos de modelagem da linha. O edital foi publicado no dia 2 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado, pela STM e Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas. O projeto está dividido em duas partes, que ainda deverão passar por avaliação.Fases da obra.
A fase 1, com extensão de 14 quilômetros, é composta por 12 estações (Tamanduateí, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça Regina Matielo, Rudge Ramos-Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço Municipal) e pelo Pátio Tamanduateí para manutenção e estacionamento de trens.
O traçado da Linha 18 começa na Estação Tamanduateí, na capital, seguindo em direção ao eixo da Avenida Guido Aliberti, servindo aos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. Na transição da Guido Aliberti para a Avenida Lauro Gomes, a diretriz de traçado passa a atender às cidades de São Bernardo do Campo e Santo André, até a região do Paço Municipal de São Bernardo do Campo. Operação prevista para 2015.
A segunda fase, com extensão de 6 quilômetros, é composta por seis estações (Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarengas) e pelo Pátio Alvarenga para estacionamento de trens. Nessa etapa, o traçado corre por dentro de São Bernardo do Campo, partindo do Paço Municipal e seguindo pelo eixo da Avenida Faria Lima até as proximidades do Terminal Ferrazópolis da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Dali, passando sobre a Via Anchieta, vai buscar o eixo da Avenida Café Filho, em direção à Estação Estrada dos Alvarengas, próximo à FEI. A operação está prevista para 2016.
A Linha 18 terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de 400 mil usuários na ligação Tamanduateí.
Com projeto de financiamento do Estado de São Paulo, elaborado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, o monotrilho Estação Tamanduateí-São Bernardo vai consumir recursos de R$ 4 bilhões: R$ 1,276 bilhão da Caixa Econômica Federal e mais R$ 400 milhões do Orçamento Geral da União. A contrapartida do Estado será de R$ 2,397 bilhões. Trata-se de uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de mobilidade urbana, iniciativa do Governo federal.
A Linha 18-Bronze ligará importantes polos educacionais, com destaque para o Instituto Mauá de Tecnologia, Uniban, Faculdade de Medicina de Santo André, Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Fundação Santo André e Universidade Municipal de São Caetano do Sul. O trajeto será de 20 quilômetros, que deverão ser percorridos em 35 minutos. Estão previstas 19 estações, nos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli e Jardim Bom Pastor, em Santo André. Passará, ainda, por Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis e Alvarenga, em São Bernardo do Campo. A Linha 18 terá mais quatro terminais integrados, com o transporte diário de cerca de 400 mil usuários na ligação Tamanduateí.
Em fevereiro, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) iniciou processo de Chamamento Público para interessados da iniciativa privada apresentar manifestação de interesse em realizar estudos de modelagem da linha. O edital foi publicado no dia 2 de fevereiro, no Diário Oficial do Estado, pela STM e Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas. O projeto está dividido em duas partes, que ainda deverão passar por avaliação.Fases da obra.
A fase 1, com extensão de 14 quilômetros, é composta por 12 estações (Tamanduateí, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Praça Regina Matielo, Rudge Ramos-Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço Municipal) e pelo Pátio Tamanduateí para manutenção e estacionamento de trens.
O traçado da Linha 18 começa na Estação Tamanduateí, na capital, seguindo em direção ao eixo da Avenida Guido Aliberti, servindo aos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. Na transição da Guido Aliberti para a Avenida Lauro Gomes, a diretriz de traçado passa a atender às cidades de São Bernardo do Campo e Santo André, até a região do Paço Municipal de São Bernardo do Campo. Operação prevista para 2015.
A segunda fase, com extensão de 6 quilômetros, é composta por seis estações (Djalma Dutra, Praça Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarengas) e pelo Pátio Alvarenga para estacionamento de trens. Nessa etapa, o traçado corre por dentro de São Bernardo do Campo, partindo do Paço Municipal e seguindo pelo eixo da Avenida Faria Lima até as proximidades do Terminal Ferrazópolis da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). Dali, passando sobre a Via Anchieta, vai buscar o eixo da Avenida Café Filho, em direção à Estação Estrada dos Alvarengas, próximo à FEI. A operação está prevista para 2016.
Peça despenca de obra do monotrilho e acidenta motociclista
23/05/2012 - Folha Vip
A assessoria de imprensa do Metrô, o Consórcio Monotrilho Leste informou que a sapata escapou das mãos de um funcionário da obra durante a desmontagem do escoramento da laje do mezanino da estação Oratório
São Paulo - Na manhã desta segunda-feira, dia 21, por volta das 10h, o motociclista Luis Carlos Ramos Martins, de 27 anos, sofreu fratura no braço ao cair da moto após colidir com uma grande peça metálica que despencou da obra do monotrilho. O acidente ocorreu no sentido centro da avenida Anhaia Mello, altura do número 3291, onde acontece a construção da estação Oratório. Martins foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao pronto socorro do hospital estadual de Vila Alpina, onde recebeu atendimento e foi liberado na sequência.
Segundo uma testemunha do acidente, por pouco o estrago não foi maior. “Escutei o barulho quando o material despencou na faixa de rolagem e em seguida o motociclista caiu. Ainda bem que não acertou a cabeça dele ou o vidro de algum carro”, contou o funcionário de uma loja em frente ao local do acidente. “Também, por sorte, ele caiu para a calçada, senão poderia ter sido atropelado por outro veículo”.
O caso foi encaminhado ao 42º Distrito Policial – Parque São Lucas, onde foi registrado boletim de ocorrência de queda simples, mas o delegado de plantão, Reginaldo Neto, destacou que a perícia técnica foi acionada para averiguar o ocorrido. A peça despencada é uma sapata (foto ao lado). “Apenas com os detalhes da perícia é que conseguiremos saber se houve algum tipo de negligência. Se as questões de segurança no momento eram as exigidas por lei e se há algum culpado. Após essas conclusões daremos andamento no caso”, explicou o delegado.
Através da assessoria de imprensa do Metrô, o Consórcio Monotrilho Leste informou que a sapata escapou das mãos de um funcionário da obra durante a desmontagem do escoramento da laje do mezanino da estação Oratório. De acordo com a nota do Consórcio, "ao bater no solo, a peça ricocheteou, o que fez com que passasse sob a proteção coletiva instalada, em direção a uma das faixas liberadas para o tráfego". Foi ressaltado que, quando notaram o acidente com o motociclista, os funcionários do Consórcio acionaram o socorro imediatamente. O Consórcio ressaltou que prestará todo o suporte e assistência necessários e encontra-se à disposição para colaborar com as autoridades competentes nos processos de investigação. Por fim, reiterou que segue todas as normas de segurança estabelecidas pelos órgãos competentes e que todos os funcionários são devidamente treinados.
Outro caso
Na terça-feira da semana passada, dia 15, aconteceu outro acidente envolvendo dois motociclistas no trecho em obras do monotrilho na avenida Anhaia Mello. Uma das vítimas morreu esmagada pelas rodas traseiras de uma carreta. O motociclista sobrevivente afirmou que ao serem fechados pelo caminhão, tentaram desviar, mas escorregaram na pista que estava com bastante terra proveniente dos trabalhos no canteiro central da avenida.
A assessoria de imprensa do Metrô, o Consórcio Monotrilho Leste informou que a sapata escapou das mãos de um funcionário da obra durante a desmontagem do escoramento da laje do mezanino da estação Oratório
São Paulo - Na manhã desta segunda-feira, dia 21, por volta das 10h, o motociclista Luis Carlos Ramos Martins, de 27 anos, sofreu fratura no braço ao cair da moto após colidir com uma grande peça metálica que despencou da obra do monotrilho. O acidente ocorreu no sentido centro da avenida Anhaia Mello, altura do número 3291, onde acontece a construção da estação Oratório. Martins foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao pronto socorro do hospital estadual de Vila Alpina, onde recebeu atendimento e foi liberado na sequência.
Segundo uma testemunha do acidente, por pouco o estrago não foi maior. “Escutei o barulho quando o material despencou na faixa de rolagem e em seguida o motociclista caiu. Ainda bem que não acertou a cabeça dele ou o vidro de algum carro”, contou o funcionário de uma loja em frente ao local do acidente. “Também, por sorte, ele caiu para a calçada, senão poderia ter sido atropelado por outro veículo”.
O caso foi encaminhado ao 42º Distrito Policial – Parque São Lucas, onde foi registrado boletim de ocorrência de queda simples, mas o delegado de plantão, Reginaldo Neto, destacou que a perícia técnica foi acionada para averiguar o ocorrido. A peça despencada é uma sapata (foto ao lado). “Apenas com os detalhes da perícia é que conseguiremos saber se houve algum tipo de negligência. Se as questões de segurança no momento eram as exigidas por lei e se há algum culpado. Após essas conclusões daremos andamento no caso”, explicou o delegado.
Através da assessoria de imprensa do Metrô, o Consórcio Monotrilho Leste informou que a sapata escapou das mãos de um funcionário da obra durante a desmontagem do escoramento da laje do mezanino da estação Oratório. De acordo com a nota do Consórcio, "ao bater no solo, a peça ricocheteou, o que fez com que passasse sob a proteção coletiva instalada, em direção a uma das faixas liberadas para o tráfego". Foi ressaltado que, quando notaram o acidente com o motociclista, os funcionários do Consórcio acionaram o socorro imediatamente. O Consórcio ressaltou que prestará todo o suporte e assistência necessários e encontra-se à disposição para colaborar com as autoridades competentes nos processos de investigação. Por fim, reiterou que segue todas as normas de segurança estabelecidas pelos órgãos competentes e que todos os funcionários são devidamente treinados.
Outro caso
Na terça-feira da semana passada, dia 15, aconteceu outro acidente envolvendo dois motociclistas no trecho em obras do monotrilho na avenida Anhaia Mello. Uma das vítimas morreu esmagada pelas rodas traseiras de uma carreta. O motociclista sobrevivente afirmou que ao serem fechados pelo caminhão, tentaram desviar, mas escorregaram na pista que estava com bastante terra proveniente dos trabalhos no canteiro central da avenida.
Transportes discutirá monotrilho de Congonhas
28/05/2012 - Agência Câmara
A Comissão de Viação e Transportes promoverá nesta quarta-feira (30) uma mesa-redonda sobre a conveniência, o impacto ambiental, o real alcance aos usuários, a segurança preventiva e a transparência na implantação da linha 17 do metrô – ligação do aeroporto de Congonhas à rede metroviária, em sistema de monotrilhos, em especial o trecho da estação Morumbi.
O debate foi proposto pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Ele questiona a opção pelo sistema de monotrilho, em detrimento do metrô subterrâneo. Um dos prejuízos que ele cita é o impacto ambiental (a destruição de vegetação para dar lugar aos trilhos).
Foram convidados:
- o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes;
- o presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker;
- a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Morumbi (Conseg), Júlia Titz de Rezende;
- a representante do Movimento Defenda São Paulo Marcia Vairoletti;
- a representante da Associação de Bairro Terra Viva Lídia Lu;
- o presidente da Associação de Moradores da Villa Inah e Jardim Leonor (Saviah), Yves Jadoul.
A reunião será realizada no auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A Comissão de Viação e Transportes promoverá nesta quarta-feira (30) uma mesa-redonda sobre a conveniência, o impacto ambiental, o real alcance aos usuários, a segurança preventiva e a transparência na implantação da linha 17 do metrô – ligação do aeroporto de Congonhas à rede metroviária, em sistema de monotrilhos, em especial o trecho da estação Morumbi.
O debate foi proposto pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP). Ele questiona a opção pelo sistema de monotrilho, em detrimento do metrô subterrâneo. Um dos prejuízos que ele cita é o impacto ambiental (a destruição de vegetação para dar lugar aos trilhos).
Foram convidados:
- o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes;
- o presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker;
- a presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Morumbi (Conseg), Júlia Titz de Rezende;
- a representante do Movimento Defenda São Paulo Marcia Vairoletti;
- a representante da Associação de Bairro Terra Viva Lídia Lu;
- o presidente da Associação de Moradores da Villa Inah e Jardim Leonor (Saviah), Yves Jadoul.
A reunião será realizada no auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
31/05/2012
Uma viagem a 18,5 metros de altura, a até 80 km/h. Segundo imagens divulgadas pelo Metrô, o trecho mais elevado do monotrilho da Linha 17-Ouro terá altura de um prédio de seis andares e passará sobre a Ponte do Morumbi, na Marginal do Pinheiros. O trajeto total terá 17,9 quilômetros e ligará o bairro ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul.
Após cruzar o rio e a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a altura dos pilares será reduzida para 14 metros, em média, mas deve voltar a oscilar durante o restante do percurso, especialmente no cruzamento com avenidas e viadutos existentes.
Nas imagens divulgadas pela empresa é possível visualizar, por exemplo, as intervenções previstas na Avenida Jornalista Roberto Marinho. O monotrilho passará por baixo da alça de acesso da Ponte Octavio Frias de Oliveira, a estaiada da Marginal do Pinheiros, e por cima dos viadutos localizados nos cruzamentos com as Avenidas Santo Amaro e Vereador José Diniz.
Toda essa região, que corta os bairros de Campo Belo, Brooklin e Jardim Aeroporto, é palco hoje de lançamentos imobiliários de alto padrão, com apartamentos avaliados em mais de R$ 2 milhões. Com a chegada do monotrilho, os imóveis correm o risco de perder valor.
Segundo Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, quanto mais próxima estiver a estrutura do edifício, pior será o efeito. "Isso deve ocorrer, por exemplo, na chegada ao Aeroporto de Congonhas pela Avenida Washington Luís. Ali, segundo mostram as imagens do Metrô, os pilares não ficarão no canteiro central, mas na lateral da via, bem perto dos prédios."
Fonseca ainda cita outras soluções preocupantes do ponto de vista urbanístico. "São os cruzamentos da nova linha com viadutos já existentes, como a ponte estaiada. Serão muitos componentes juntos."
Obras. Em construção desde o dia 1.º de abril, a Linha 17-Ouro já interdita uma faixa de 400 metros da Avenida Jornalista Roberto Marinho, no sentido Marginal do Pinheiros. Ao longo do trecho, 110 imóveis serão desapropriados para permitir a construção da linha, que terá 18 estações. Na lista há terrenos comerciais e residenciais espalhados pela Avenida Jorge João Saad e pelas Ruas Senador Otávio Mangabeira e Doutor Flávio Américo Maurano, na região do Morumbi, além de áreas localizadas na região do Jabaquara.
Segundo o governo estadual, a primeira fase - com 7,7 km - deve ser entregue em 2014, a tempo de atender os turistas que desembarcarem em São Paulo para a Copa do Mundo. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
Para Kazuo Nakano, arquiteto e urbanista do Instituto Pólis, o impacto paisagístico talvez nem seja o mais grave, mas a funcionalidade do projeto. "O monotrilho é usado hoje em lugares menores, como em aeroportos, não em ambiente metropolitano. Com um grande número de viagens e de passageiros, como o monotrilho vai se comportar? Se já estamos vendo um grande número de problemas nas linhas do metrô e da CPTM, como será com o monotrilho?", questiona. / COLABOROU RODRIGO BRANCATELLI
Adriana Ferraz - O Estado de S. Paulo
Uma viagem a 18,5 metros de altura, a até 80 km/h. Segundo imagens divulgadas pelo Metrô, o trecho mais elevado do monotrilho da Linha 17-Ouro terá altura de um prédio de seis andares e passará sobre a Ponte do Morumbi, na Marginal do Pinheiros. O trajeto total terá 17,9 quilômetros e ligará o bairro ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul.
Após cruzar o rio e a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a altura dos pilares será reduzida para 14 metros, em média, mas deve voltar a oscilar durante o restante do percurso, especialmente no cruzamento com avenidas e viadutos existentes.
Nas imagens divulgadas pela empresa é possível visualizar, por exemplo, as intervenções previstas na Avenida Jornalista Roberto Marinho. O monotrilho passará por baixo da alça de acesso da Ponte Octavio Frias de Oliveira, a estaiada da Marginal do Pinheiros, e por cima dos viadutos localizados nos cruzamentos com as Avenidas Santo Amaro e Vereador José Diniz.
Toda essa região, que corta os bairros de Campo Belo, Brooklin e Jardim Aeroporto, é palco hoje de lançamentos imobiliários de alto padrão, com apartamentos avaliados em mais de R$ 2 milhões. Com a chegada do monotrilho, os imóveis correm o risco de perder valor.
Segundo Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, quanto mais próxima estiver a estrutura do edifício, pior será o efeito. "Isso deve ocorrer, por exemplo, na chegada ao Aeroporto de Congonhas pela Avenida Washington Luís. Ali, segundo mostram as imagens do Metrô, os pilares não ficarão no canteiro central, mas na lateral da via, bem perto dos prédios."
Fonseca ainda cita outras soluções preocupantes do ponto de vista urbanístico. "São os cruzamentos da nova linha com viadutos já existentes, como a ponte estaiada. Serão muitos componentes juntos."
Obras. Em construção desde o dia 1.º de abril, a Linha 17-Ouro já interdita uma faixa de 400 metros da Avenida Jornalista Roberto Marinho, no sentido Marginal do Pinheiros. Ao longo do trecho, 110 imóveis serão desapropriados para permitir a construção da linha, que terá 18 estações. Na lista há terrenos comerciais e residenciais espalhados pela Avenida Jorge João Saad e pelas Ruas Senador Otávio Mangabeira e Doutor Flávio Américo Maurano, na região do Morumbi, além de áreas localizadas na região do Jabaquara.
Segundo o governo estadual, a primeira fase - com 7,7 km - deve ser entregue em 2014, a tempo de atender os turistas que desembarcarem em São Paulo para a Copa do Mundo. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
Para Kazuo Nakano, arquiteto e urbanista do Instituto Pólis, o impacto paisagístico talvez nem seja o mais grave, mas a funcionalidade do projeto. "O monotrilho é usado hoje em lugares menores, como em aeroportos, não em ambiente metropolitano. Com um grande número de viagens e de passageiros, como o monotrilho vai se comportar? Se já estamos vendo um grande número de problemas nas linhas do metrô e da CPTM, como será com o monotrilho?", questiona. / COLABOROU RODRIGO BRANCATELLI
Adriana Ferraz - O Estado de S. Paulo
Morumbi: monotrilho tem protestos contra e a favor
01/06/2012 - O Estado de São Paulo
O clima esquentou ontem à noite na Assembleia Legislativa, zona sul, em uma audiência pública com grupos favoráveis e contrários à Linha 17-Ouro do Metrô - o monotrilho entre Jabaquara e Morumbi. De um lado, moradores de Paraisópolis defendiam a obra por melhorar o transporte coletivo. Do outro, moradores de prédios e casas do entorno sustentavam que o modal escolhido não é apropriado.
O auditório ficou pequeno para tanta gente. Panfletos, faixas, gritos e vaias foram alguns dos recursos usados pelos grupos.
O primeiro a ganhar a palavra no cobiçado microfone foi o gerente de Planejamento do Metrô, Alberto Epifani. O dirigente garantiu que o monotrilho é a melhor opção por causa da baixa demanda. Ele foi interrompido. "Gostaria de falar, bicho. É possível?" Um dos moradores do Morumbi respondeu: "Bicho é o caramba! Bicho é o seu VLT (veículo leve sobre trilhos)."
Pouco depois, foi a vez da economista Marcia Vairoletti, de 61 anos, fazer sua exposição. Integrante do Movimento Defenda São Paulo, ela disse que o monotrilho não é adequado para transportar torcidas para jogos no Estádio do Morumbi. Seu grupo defende uma linha subterrânea.
Um dos últimos questionamentos levantados por Marcia foi a respeito de um empreendimento residencial que está sendo erguido na região. "Como tem uma obra com esse prédio de classe A? O monotrilho vai demolir?", perguntou, enquanto mostrava o slide com a foto do prédio em construção.
Essa declaração foi recebida com indignação pela caravana de Paraisópolis. O líder comunitário Gilson Rodrigues, de 28 anos, disse que o monotrilho fará com se chegue mais rápido a outros bairros. "Não sei quanto tempo vocês do Morumbi, da Vila Andrade e da Vila Sônia demoram para sair da Avenida Giovanni Gronchi. São três, duas horas? Com o monotrilho, vão gastar 15 minutos para ir à Paulista."
O clima esquentou ontem à noite na Assembleia Legislativa, zona sul, em uma audiência pública com grupos favoráveis e contrários à Linha 17-Ouro do Metrô - o monotrilho entre Jabaquara e Morumbi. De um lado, moradores de Paraisópolis defendiam a obra por melhorar o transporte coletivo. Do outro, moradores de prédios e casas do entorno sustentavam que o modal escolhido não é apropriado.
O auditório ficou pequeno para tanta gente. Panfletos, faixas, gritos e vaias foram alguns dos recursos usados pelos grupos.
O primeiro a ganhar a palavra no cobiçado microfone foi o gerente de Planejamento do Metrô, Alberto Epifani. O dirigente garantiu que o monotrilho é a melhor opção por causa da baixa demanda. Ele foi interrompido. "Gostaria de falar, bicho. É possível?" Um dos moradores do Morumbi respondeu: "Bicho é o caramba! Bicho é o seu VLT (veículo leve sobre trilhos)."
Pouco depois, foi a vez da economista Marcia Vairoletti, de 61 anos, fazer sua exposição. Integrante do Movimento Defenda São Paulo, ela disse que o monotrilho não é adequado para transportar torcidas para jogos no Estádio do Morumbi. Seu grupo defende uma linha subterrânea.
Um dos últimos questionamentos levantados por Marcia foi a respeito de um empreendimento residencial que está sendo erguido na região. "Como tem uma obra com esse prédio de classe A? O monotrilho vai demolir?", perguntou, enquanto mostrava o slide com a foto do prédio em construção.
Essa declaração foi recebida com indignação pela caravana de Paraisópolis. O líder comunitário Gilson Rodrigues, de 28 anos, disse que o monotrilho fará com se chegue mais rápido a outros bairros. "Não sei quanto tempo vocês do Morumbi, da Vila Andrade e da Vila Sônia demoram para sair da Avenida Giovanni Gronchi. São três, duas horas? Com o monotrilho, vão gastar 15 minutos para ir à Paulista."
Moradores a favor do monotrilho fazem manifestação no Morumbi
31/05/2012 - G1
Protesto ocorreu de forma pacífica na tarde desta quinta-feira (31). Depois, manifestantes seguiram para audiência pública sobre o tema.
Moradores se reuniram na região do estádio do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (31), em ato a favor da construção do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô. O movimento é em resposta aos protestos de moradores do bairro que são contrários à instalação do monotrilho.
A primeira etapa da obra – que liga o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9 da CPTM (Osasco-Grajaú) – já está em andamento. Outra fase prevê que o monotrilho chegue até a região do Morumbi e passe pela favela de Paraisópolis.
Segundo Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis, o ato tem como objetivo pedir que sejam aceleradas as obras. “Hoje, Paraisópolis está isolada. Uma pessoa que vai até o Centro demora três horas para ir e três horas para voltar. Com o monotrilho, ela chega em 15 minutos até a [avenida] Paulista”, disse.
Após o fim do ato, parte dos integrantes seguiu até a Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, para acompanhar uma audiência pública sobre o tema. A manifestação ocorreu de forma pacífica na Praça Roberto Gomes Pedrosa e não chegou a ocupar as vias públicas. Quatro policiais militares acompanharam o protesto.
Protesto ocorreu de forma pacífica na tarde desta quinta-feira (31). Depois, manifestantes seguiram para audiência pública sobre o tema.
Moradores se reuniram na região do estádio do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (31), em ato a favor da construção do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô. O movimento é em resposta aos protestos de moradores do bairro que são contrários à instalação do monotrilho.
A primeira etapa da obra – que liga o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9 da CPTM (Osasco-Grajaú) – já está em andamento. Outra fase prevê que o monotrilho chegue até a região do Morumbi e passe pela favela de Paraisópolis.
Segundo Gilson Rodrigues, líder comunitário de Paraisópolis, o ato tem como objetivo pedir que sejam aceleradas as obras. “Hoje, Paraisópolis está isolada. Uma pessoa que vai até o Centro demora três horas para ir e três horas para voltar. Com o monotrilho, ela chega em 15 minutos até a [avenida] Paulista”, disse.
Após o fim do ato, parte dos integrantes seguiu até a Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, para acompanhar uma audiência pública sobre o tema. A manifestação ocorreu de forma pacífica na Praça Roberto Gomes Pedrosa e não chegou a ocupar as vias públicas. Quatro policiais militares acompanharam o protesto.
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