Autoridades e sociedade civil debaterão na Câmara os planos de implantação do sistema
Projetos e planos para instalação de monotrilho em regiões de Vila Prudente, Cidade Tiradentes, M´Boi Mirim, Campo Belo (aeroporto de Congonhas), Cachoeirinha, Lapa, Vila Sonia e Celso Garcia, têm sido divulgados pela imprensa nos últimos dois anos. Entretanto, grande parte da população de São Paulo não tem clareza sobre a proposta do poder público envolvendo este sistema de transporte elevado e sobre trilhos.
As dúvidas do cidadão poderão ser esclarecidas na audiência pública que debaterá o tema, marcada para o dia 2 de setembro, às 13 horas, na Câmara Municipal, divulgou ontem (19/8) o portal do Movimento Nossa São Paulo. Para o evento, que está sendo convocado pelas comissões de Política Urbana e de Transporte, foram convidadas a Secretaria Municipal de Transporte, a Secretaria Estadual de Transporte, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
De acordo com os organizadores do debate, a ideia é que os representantes dos governos municipal e estadual apresentem os projetos de monotrilho para a cidade e os respectivos estudos de impactos ambientais, urbanísticos e de vizinhança. As entidades e os cidadãos poderão questionar as propostas e os estudos.
A realização da audiência havia sido aprovada no início de junho, atendendo a um requerimento apresentado pelo vereador Chico Macena (PT) na Comissão de Política Urbana, mas, em função do recesso de julho da Câmara Municipal e de outras atividades que já estavam agendadas pela Casa, o debate acabou sendo marcado agora.
“A discussão sobre a aplicação do monotrilho para a nossa cidade é recheada de dúvidas, ninguém sabe ao certo como vão ser as estações, não tem projeto, as licitações são questionadas na Justiça, a população não é ouvida e muitas perguntas feitas pela sociedade não são respondidas” argumenta o autor do requerimento que viabilizou o debate.
Macena relata que a proposta de fazer uma audiência pública para tentar esclarecer o assunto partiu da própria sociedade organizada. “Fiz o requerimento para que as duas comissões [Política Urbana e Transporte], junto com a sociedade, ouvissem do governo o que a população precisa saber.”
Para ele, a proposta da Prefeitura para o transporte público da população, especialmente da periferia, tem mudado de acordo com o momento. “Uma hora é o VLP [Veículo Leve sobre Pneus], outra hora é o VLT [Veículo Leve sobre Trilhos], depois anunciam a expansão do Metrô. Logo todas estas opções desaparecem e o Executivo apresenta o monotrilho como a melhor solução”, critica.
Metrô ou monotrilho?
Na avaliação do parlamentar da oposição, a capacidade de transporte de pessoas do monotrilho é muito menor do que a necessária para ligar a Cidade Tiradentes até a Vila Prudente ou o Jardim Ângela a Santo Amaro, sugerindo que a melhor opção para as duas linhas já previstas pela administração municipal seja o metrô.
Ele também questiona o impacto ambiental do novo sistema, a tecnologia que será utilizada e o custo por passageiro transportado. “Nós, vereadores, e toda sociedade temos direito de participar deste processo, junto com a Prefeitura, e escolher o que é melhor para a cidade”, pondera.
O presidente da Comissão de Transporte da Câmara, vereador Juscelino Gadelha (PSDB), espera que na audiência o Executivo apresente a proposta de interligação entre os diversos sistemas de transportes existentes na cidade: trem, metrô, corredor de ônibus e monotrilho.
Quanto às linhas específicas de monotrilho previstas para a cidade, o parlamentar que integra a base do prefeito na Casa avalia que “o debate poderá esclarecer o que já está licitado, como estão os projetos e as licenças ambientais já aprovadas”.
As dúvidas do cidadão poderão ser esclarecidas na audiência pública que debaterá o tema, marcada para o dia 2 de setembro, às 13 horas, na Câmara Municipal, divulgou ontem (19/8) o portal do Movimento Nossa São Paulo. Para o evento, que está sendo convocado pelas comissões de Política Urbana e de Transporte, foram convidadas a Secretaria Municipal de Transporte, a Secretaria Estadual de Transporte, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
De acordo com os organizadores do debate, a ideia é que os representantes dos governos municipal e estadual apresentem os projetos de monotrilho para a cidade e os respectivos estudos de impactos ambientais, urbanísticos e de vizinhança. As entidades e os cidadãos poderão questionar as propostas e os estudos.
A realização da audiência havia sido aprovada no início de junho, atendendo a um requerimento apresentado pelo vereador Chico Macena (PT) na Comissão de Política Urbana, mas, em função do recesso de julho da Câmara Municipal e de outras atividades que já estavam agendadas pela Casa, o debate acabou sendo marcado agora.
“A discussão sobre a aplicação do monotrilho para a nossa cidade é recheada de dúvidas, ninguém sabe ao certo como vão ser as estações, não tem projeto, as licitações são questionadas na Justiça, a população não é ouvida e muitas perguntas feitas pela sociedade não são respondidas” argumenta o autor do requerimento que viabilizou o debate.
Macena relata que a proposta de fazer uma audiência pública para tentar esclarecer o assunto partiu da própria sociedade organizada. “Fiz o requerimento para que as duas comissões [Política Urbana e Transporte], junto com a sociedade, ouvissem do governo o que a população precisa saber.”
Para ele, a proposta da Prefeitura para o transporte público da população, especialmente da periferia, tem mudado de acordo com o momento. “Uma hora é o VLP [Veículo Leve sobre Pneus], outra hora é o VLT [Veículo Leve sobre Trilhos], depois anunciam a expansão do Metrô. Logo todas estas opções desaparecem e o Executivo apresenta o monotrilho como a melhor solução”, critica.
Metrô ou monotrilho?
Na avaliação do parlamentar da oposição, a capacidade de transporte de pessoas do monotrilho é muito menor do que a necessária para ligar a Cidade Tiradentes até a Vila Prudente ou o Jardim Ângela a Santo Amaro, sugerindo que a melhor opção para as duas linhas já previstas pela administração municipal seja o metrô.
Ele também questiona o impacto ambiental do novo sistema, a tecnologia que será utilizada e o custo por passageiro transportado. “Nós, vereadores, e toda sociedade temos direito de participar deste processo, junto com a Prefeitura, e escolher o que é melhor para a cidade”, pondera.
O presidente da Comissão de Transporte da Câmara, vereador Juscelino Gadelha (PSDB), espera que na audiência o Executivo apresente a proposta de interligação entre os diversos sistemas de transportes existentes na cidade: trem, metrô, corredor de ônibus e monotrilho.
Quanto às linhas específicas de monotrilho previstas para a cidade, o parlamentar que integra a base do prefeito na Casa avalia que “o debate poderá esclarecer o que já está licitado, como estão os projetos e as licenças ambientais já aprovadas”.
Serviço:Audiência pública sobre os projetos de monotrilho para a cidade de São Paulo
Data: 2 de setembro de 2010
Horário: 13 horas
Local: Auditório Prestes Maia – 1º andar da Câmara Municipal
Comissão de Política Urbana e Comissão de Transporte
Data: 2 de setembro de 2010
Horário: 13 horas
Local: Auditório Prestes Maia – 1º andar da Câmara Municipal
Comissão de Política Urbana e Comissão de Transporte
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